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Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados

Conselho Nacional de Justiça

1º Curso Nacional – Judicialização da Saúde

Enunciado 93 da III Jornada de Direito em Saúde do CNJ:


Perspectivas interinstitucionais sobre filas de espera

Brasília – DF – 07/10/2019

Maria Inez Pordeus Gadelha


Enunciado 93

Nas demandas de usuários do Sistema Único de Saúde –


SUS por acesso a ações e serviços de saúde eletivos previstos
nas políticas públicas, considera-se excessiva a espera do
paciente por tempo superior a 100 (cem) dias para consultas e
exames, e de 180 (cento e oitenta) dias para cirurgias e
tratamentos.
Variáveis
 Condição básica do indivíduo.
 Comorbidades.
 Expertise e tecnologia necessária (leve, leve-dura ou dura).
 Oferta de serviços (RH e porte tecnológico).
 Oferta x Demanda x Necessidade.
 Imperativo do uso.
Não confundir eletivos com isolados, pois:

 Atos isolados não representam atendimento efetivo;


 requerem uma cadeia lógica de raciocínio médico-assistencial;
 a integralidade assistencial se obtém pela integração de serviços
diagnósticos e terapêuticos; e
 demandam maior capacidade instalada de atendimento.
Ações integradas de saúde individual no âmbito
de Redes de Atenção à Saúde.
Mesmo em urgência e emergência, devem ser
disponibilizadas ações e serviços eletivos.
Rede de Atenção às Urgências
Tecnologias de Gestão da Clínica

MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde,


2011.
Listas de Espera
As listas de espera constituem uma tecnologia de gestão
da clínica orientada a racionalizar o acesso a serviços em que
existe desequilíbrio entre oferta e demanda. Essa tecnologia para
funcionar adequadamente implica duas condições essenciais: a
transparência e o ordenamento por riscos do acesso da
população aos serviços de saúde.
O que dificulta se alcançar a gestão virtuosa?
O Sistema de Saúde Brasileiro
Primário
 SUS Secundário
Terciário (alto custo/complexidade)

 Saúde Suplementar
(primário < secundário > terciário / internação < ambulatório)

 Estatal

 Ministérios Militares
PROPORCIONALIDADE

 SUS = 75% do Sistema

Público = 25% Privado = 75%


NÍVEIS DE ATUAÇÃO

100
90
80
70
60
Público
50
Privado
40
30
20
10
0
Primário Secundário Terciário
Percentuais de Estabelecimentos Públicos e não Públicos - Brasil
% NÃO
´TOTAL´ 'PÚBLICO' NÃO PÚBLICO % PÚBLICO
TIPO DE UNIDADE PÚBLICO
99% 1%
01 - POSTO DE SAUDE 9.047 8.977 70
99% 1%
02 - CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA 37.285 36.975 310
18% 82%
04 - POLICLINICA 8.041 1.460 6.581
42% 58%
05 - HOSPITAL GERAL 5.072 2.108 2.964
26% 74%
07 - HOSPITAL ESPECIALIZADO 941 243 698
92% 8%
15 - UNIDADE MISTA 625 574 51
77% 23%
20 - PRONTO SOCORRO GERAL 343 265 78
40% 60%
21 - PRONTO SOCORRO ESPECIALIZADO 75 30 45
1% 99%
22 - CONSULTORIO ISOLADO 163.100 965 162.135
98% 2%
32 - UNIDADE MOVEL FLUVIAL 57 56 1
10% 90%
36 - CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE 50.549 5.090 45.459
6% 94%
39 - UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO) 24.760 1.468 23.292
72% 28%
40 - UNIDADE MOVEL TERRESTRE 986 705 281
93% 7%
42 - UNIDADE MOVEL DE NIVEL PRE-HOSPITALAR NA AREA DE URGENCIA 4.161 3.889 272
60% 40%
43 - FARMACIA 3.467 2.065 1.402
-
100% 0%
50 - UNIDADE DE VIGILANCIA EM SAUDE 2.395 2.395
60 - COOPERATIVA OU EMPRESA DE CESSAO DE TRABALHADORES NA 0% 100%
SAUDE 630 630
95% 5%
61 - CENTRO DE PARTO NORMAL - ISOLADO 19 18 1
9% 91%
62 - HOSPITAL/DIA - ISOLADO 647 55 592
-
100% 0%
67 - LABORATORIO CENTRAL DE SAUDE PUBLICA LACEN 33 33
100% 0%
68 - CENTRAL DE GESTAO EM SAUDE 5.970 5.958 12
46% 54%
69 - CENTRO DE ATENCAO HEMOTERAPIA E OU HEMATOLOGICA 391 179 212
100% 0%
70 - CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL
Fonte: MS – DATASUS – SCNES – 13_03_2019
3.002 2.995 7
-
100% 0%
1.102 1.102
COMPARATIVO DA POPULAÇÃO DEPENDENTE DO SUS
E POPULAÇÃO COM PLANO OU SEGURO DE SAÚDE

75.80%
BRASIL 24.20%

79.00%
Centro Oeste 21.00%

75.10%
Sul 24.90%

64.70%
Sudeste 35.30% SUS Saúde Suplementar

87.80%
Nordeste 12.20%

89.40%
Norte 10.60%

0.00% 10.00% 20.00% 30.00% 40.00% 50.00% 60.00% 70.00% 80.00% 90.00%

Fontes: SIB/ANS/MS - Janeiro/2019 e População - IBGE/DATASUS/EST_TCU_2016


GASTOS FEDERAIS - PRODUÇÃO DE MAC - JANEIRO A DEZEMBRO DE 2018
SIH SIA TOTAL
Tipo Quantida
Valor
Frequência Valor Total Frequência Valor Total Frequência Valor Total de
R$
6.122.220 R$ 6.250.428.567,10 3.077.067.278 R$ 9.519.743.544,43 3.083.189.498 84,42% 44,69%
Público 15.770.172.111,53
R$
754.214 R$ 1.232.278.551,71 243.583.635 R$ 4.733.502.541,09 244.337.849 6,69% 16,91%
Privado 5.965.781.092,80
Filantropi R$
5.063.843 R$ 7.592.645.445,86 319.768.180 R$ 5.957.264.474,99 324.832.023 8,89% 38,40%
co 13.549.909.920,85
R$ R$ R$
11.940.277 3.640.419.093 3.652.359.370 - -
Total 15.075.352.564,67 20.210.510.560,51 35.285.863.125,18

Quantidade Valor
8.89%

6.69%
38.40%
44.69%

16.91%
84.42%

Público Privado Filantropico

Fonte: MS_DATASUS_14_03_2019
Necessidade x Demanda x Oferta

Abrangência x Limites das RAS

RAS x Sistema de Saúde

Acesso à Atenção Primária


Acesso à Atenção Especializada
Telessaúde na Regulação do Acesso Assistencial
OBRIGADA!

maria.gadelha@saúde.gov.br

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