SS - TI em Acumulação Com TPCO

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 3

Trabalhadores Independentes

Base de incidência

Base de incidência contributiva


A base de incidência contributiva mensal, que é o valor sobre o qual é aplicada a taxa contributiva, corresponde a 1/3
do rendimento relevante apurado em cada período declarativo e produz efeitos no próprio mês e nos dois meses
seguintes.

Base de incidência – fixação e alteração


 Inexistência de rendimentos ou se o valor das contribuições devidas, pela aplicação do rendimento relevante
apurado for inferior a 20 € - é fixada a base de incidência que corresponda ao montante das contribuições naquele
valor.
 Trabalhador abrangido pelo regime de contabilidade organizada - a base de incidência mensal corresponde ao
duodécimo do lucro tributável, com o limite mínimo de 658,22 € (1,5 vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais
- IAS), sendo fixada em outubro para produzir efeitos no ano seguinte.
 Acumulação de atividade independente com atividade por conta de outrem e rendimento relevante mensal médio
apurado trimestral ou anualmente como trabalhador independente for igual ou superior a 1.755,24 € (4 vezes o IAS)
– a base de incidência corresponde ao valor que ultrapasse aquele limite.
 Trabalhador independente que vá exercer a respetiva atividade no estrangeiro e que opte por manter o
enquadramento no regime geral dos trabalhadores independentes, caso os rendimentos de trabalho independente
não serem declarados em Portugal – mantém a última base de incidência que lhes foi fixada.
 O limite máximo da base de incidência considerada em cada mês corresponde a 5.265,72 € (12 vezes o Indexante
dos Apoios Sociais - IAS).
 Quando efetuar a declaração trimestral, o trabalhador independente pode optar que lhe seja fixado um rendimento
relevante superior ou inferior até ao limite de 25 % e em intervalos de 5%.
 No início da produção de efeitos do enquadramento ou reinício de atividade e até ser efetuada a primeira
declaração trimestral – é fixada uma base de incidência contributiva que corresponde a um montante de
contribuições de 20 €, exceto se a base de incidência já tiver sido fixada para esse período. 10
 Cônjuge de trabalhador independente - a base de incidência corresponde a 70% do rendimento relevante do
trabalhador independente, com os limites mínimo de 658,22 € (1,5 vezes o IAS) e máximo de 5.265,72 € (12 vezes
o IAS).
 Contudo, pode requerer que lhe seja fixado de um rendimento relevante inferior até 20% daquele que lhe for
aplicado ou superior até ao limite do rendimento relevante do trabalhador independente.

Quais as situações em que o trabalhador independente pode ficar


8.
isento do pagamento de contribuições
O trabalhador independente pode ficar isento do pagamento de contribuir quando:

 Relativamente ao rendimento relevante mensal médio apurado trimestral ou anualmente, consoante os casos, de
montante inferior a 1.755,24 € (4 vezes o IAS), acumule atividade independente com atividade profissional por
conta de outrem, desde que, cumulativamente:
▫ O exercício da atividade independente e a outra atividade sejam prestadas a entidades empregadoras distintas
e que não tenham entre si uma relação de domínio ou de grupo
▫ O exercício de atividade por conta de outrem determine o enquadramento obrigatório noutro regime de
proteção social que cubra a totalidade das eventualidades abrangidas pelo regime dos trabalhadores
independentes
▫ O valor da remuneração média mensal considerada para o outro regime de proteção social, nos 12 meses com
remuneração anteriores à fixação da base de incidência contributiva, seja igual ou superior a 438,81 € (IAS)
 Seja simultaneamente pensionista de invalidez ou de velhice de regimes de proteção social, nacionais ou
estrangeiros e a atividade profissional seja legalmente cumulável com a respetiva pensão
 Seja simultaneamente titular de pensão resultante da verificação de risco profissional e que sofra de incapacidade
para o trabalho igual ou superior a 70%

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial Direção-Geral da Segurança Social


de Segurança Social
Trabalhadores Independentes

 Em janeiro do ano seguinte àquele a que corresponde se tenha verificado a obrigação do pagamento de
contribuições durante o ano anterior, pelo facto de não existirem rendimentos ou porque o valor das contribuições
devidas, pela aplicação do rendimento apurado tiver sido inferior a 20 €, e por esse motivo tenha sido fixada a base
de incidência que corresponda ao montante de contribuições naquele valor, e enquanto se mantiverem as
condições que determinaram a sua aplicação.

9. Como é atribuída a isenção do pagamento das contribuições

A isenção do pagamento de contribuições dos trabalhadores independentes é atribuída:

 Oficiosamente (por iniciativa dos serviços de Segurança Social) se as condições que a determinarem ocorrerem
dentro do sistema de Segurança Social
 Mediante entrega de requerimento da isenção, acompanhado do comprovativo da remuneração mensal, no caso de
o trabalhador independente estar enquadrado noutro sistema de proteção social.

Só deve apresentar requerimento se a Segurança Social não tiver conhecimento direto dos elementos necessários à
atribuição da isenção do pagamento de contribuições.

10. A partir de quando tem direito à isenção

 Quando a isenção é atribuída oficiosamente, tem direito a partir do mês seguinte ao da ocorrência dos factos que a
determinem
 Quando a isenção dependa de requerimento, tem direito a partir do mês seguinte ao da sua apresentação
11
 No caso de ser pensionista, tem direito a partir da data da atribuição da pensão.

11. Quando termina a isenção

 Quando deixarem de se verificar as condições que determinaram a isenção do pagamento de contribuições.


 Quando o trabalhador independente optar pela cessação da isenção. Neste caso, a opção pode ser exercida na
forma e nos momentos temporais previstos para a Declaração Trimestral de rendimentos e produz efeitos no mês
do requerimento.

Nestes casos deve:


 Comunicar à Segurança Social a cessação das condições de isenção3 ou a vontade de a terminar
 Pagar as contribuições a partir do mês seguinte ao da cessação da isenção.

12. Em que situações não existe obrigação de contribuir


Quando:
 Tiver direito à isenção do pagamento de contribuições
 Ocorrer a suspensão do exercício de atividade, devidamente justificada
O trabalhador independente que suspenda temporariamente a sua atividade por conta própria pode requerer à
Segurança Social a suspensão da aplicação deste regime.

3 Se a Segurança Social tiver conhecimento das condições que conduziram à cessação da isenção o trabalhador não tem que fazer a
comunicação referida.

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial Direção-Geral da Segurança Social


de Segurança Social
Trabalhadores Independentes

Se a atividade puder continuar a ser exercida por trabalhador ao seu serviço ou pelo cônjuge do trabalhador
independente que esteja enquadrado no regime mantém-se a obrigação de contribuir.
 For comprovada incapacidade ou indisponibilidade para o trabalho por parentalidade, mesmo que o trabalhador
independente não tenha direito à atribuição ou ao pagamento dos respetivos subsídios
 For comprovada incapacidade temporária para o trabalho por motivo de doença, mesmo que não tenha direito ao
subsídio de doença.

Neste caso não tem que pagar as contribuições a partir do:


▫ 1.º dia de incapacidade para o trabalho se tiver direito ao subsídio de doença e se encontrar numa das
situações em que não é exigido o período de espera (internamento, tuberculose, cirurgia de ambulatório e
doença com início no decurso do período de atribuição do subsídio parental que ultrapasse o termo deste
período)
▫ 11.º dia seguinte ao da verificação da incapacidade.

13. Qual a proteção social garantida aos trabalhadores independentes

12
Ao trabalhador independente é garantida proteção nas seguintes eventualidades:

Eventualidades Prestações

 Subsídio por cessação de atividade (1)


 Subsídio parcial por cessação de atividade (1)
Desemprego
 Subsídio por cessação de atividade profissional (2)

 Subsídio parcial por cessação de atividade profissional (2)

Doença  Subsídio de doença


 Prestações pecuniárias
Doenças profissionais
 Prestações em espécie
 Subsídio por risco clínico durante a gravidez
 Subsídio por interrupção da gravidez
 Subsídio por riscos específicos
 Subsídio parental
 Subsídio parental alargado
 Subsídio por adoção
 Subsídio por adoção em caso de licença alargada
 Subsídio para assistência a filho
 Subsídio para assistência a neto
Parentalidade
 Subsídio para assistência a filho com deficiência ou doença crónica
 Subsídio por necessidade de deslocação a unidade hospitalar
localizada fora da ilha de residência da grávida, para realização de
parto
 Subsídio social por necessidade de deslocação a unidade hospitalar
localizada fora da ilha de residência da grávida, para realização de
parto
 Subsídio específico por internamento hospitalar do recém-nascido
 Subsídio social específico por internamento hospitalar do recém-
nascido

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial Direção-Geral da Segurança Social


de Segurança Social

Você também pode gostar