Aula 1. Nematódeos e Cestódeos de Pequenos Animais

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Regras da disciplina

• Horários

• Formas de avaliação (Provas, participação, trabalho


mutidisciplinar)

• Respeito ao professor e aos colegas (celular, conversas


paralelas...)
Formas de comunicação com o professor

• Pessoalmente

• email: [email protected]

• Representante de sala
Principais helmintos
• HELMINTOS: organismos pluricelulares responsáveis
por muitos problemas em gatos, principalmente
intestinais.

• Classificados em dois Filos:


– Platyhelminthes (vermes de corpo achatados)
• Cestoda (apresentam um aspecto de fita ou
cinto) e Trematoda (apresentam um aspecto
foliáceo).
– Nemathelminthes (vermes cilíndricos).
Principais helmintos
• Apresentam um ou mais hospedeiros (monóxeno ou
heteróxeno)

• Hospedeiros cujo parasita não se reproduz, servindo


apenas de veículo (paratênicos)
Quais são os principais helmintos presentes?

• Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum 


Ancilostomose

• Toxocara cati  Toxocaríase

• Trichuris campanula e Trichuris serrata  Tricuríase

• Dipylidium caninum  Dipilidiose

• Platynosomum fastosum  Platinossomíase.


FILO NEMATODA

• Corpo cilíndrico, não segmentado

• Ausência de ventosas

• Aparelho digestivo completo

• Adultos dióicos (sexos separados)

• Ciclo monoxeno ou heteroxeno


DANOS CAUSADOS À SAÚDE

• Comprometimento na digestão e absorção dos alimentos

• Apatia, hiporexia, emagrecimento

• Pêlos eriçados e sem brilho

• Aumento de volume e dor abdominal

• Vômitos e diarréia (obstrução)

• Anemia
COMO OS ANIMAIS PODEM SE INFECTAR ?

1. Ingestão de ovos (maioria)

– Ingestão de água ou alimento contaminados com ovos

– Larvas de terceiro estágio no ambiente contaminados por fezes

2. Penetração ativa de larvas através da pele (Ancylostoma, Dirofilaria,

Strongyloides)
COMO OS ANIMAIS PODEM SE INFECTAR ?

3. Ingestão de hospedeiros intermediários (pulgas, piolhos, roedores)


contendo larvas dos vermes

4. Passagem de larvas da fêmea para os filhotes via: (Ancylostoma,


Toxocara, Strongyloides)
– Transplacentária

– Leite
CONTROLE E PROFILAXIA

• Tratamento dos animais infectados. O tratamento em geral é repetido

num intervalo de 15 a 21 dias conforme o ciclo biológico de cada

parasita e o grau de infecção de cada animal.

• Medidas de higiene físico que minimizem as possibilidades de

transmissão.

• Isolamento de áreas e ambientes contaminados.


CONTROLE E PROFILAXIA

• Higiene dos canis e solo para evitar manutenção de ovos e larvas em

ciclo de transmissão direta e prevenir infecção de hospedeiros

intermediários e paratênicos.

• Controle populacional de hospedeiros intermediários e paratênicos.

• Controle de cães vadios

• Manutenção dos animais domiciliados, com alimentação baseada em

rações comerciais.
CONTROLE E PROFILAXIA

• Evitar a predação de hospedeiros intermediários ou paratênicos

infectados.

• Recolhimento imediato das fezes no ambiente doméstico e nas ruas.

• Privilegiar a ação da luz solar sobre as excreções (fezes e urina) dos

cães e gatos
ANTI-HELMÍNTICOS

1. PRÓ-BENZIMIDAZÓIS

– Ação – interfere no metabolismo enérgico do parasita levando à

paralisia, inanição e possui efeito ovicida.

– Febantel – cães e gatos (25 mg/kg PO – Dose única)


ANTI-HELMÍNTICOS

2. BENZIMIDAZÓIS

– Ação – exerce bloqueio da polimerização da tubulina, inibição do

transporte de glicose e inibição da fumarato-redutase. Leva à

parasilia e morte por inanição do parasita. Possui efeito ovicida.

– Fenbendazol – cães e gatos (50 mg/kg PO – Dose única para

nematódeos). Em gatos dar acima de duas semanas de idade

– Mebendazol – cães e gatos (22 mg/kg PO – SID durante três dias)


ANTI-HELMÍNTICOS

3. AVERMECTINAS

• Ação – interferência na coordenação neuromuscular do parasita

levando à potencialização do GABA. Produz paralisia flácida do

parasita.

• Ivermectina – cães e gatos (0,2 – 0,4 mg/kg PO / SC – Dose única)

• Selamectina – cães e gatos (6 mg/kg TÓPICO – Dose única)

• Aplicar em animais acima de seis semanas de idade


ANTI-HELMÍNTICOS

4. MILBEMICINAS
– Ação – interferência na coordenação neuromuscular do parasita

levando à potencialização do GABA. Produz paralisia flácida do

parasita.
– Milbemicina Oxima – cães e gatos

– Cães - 0,5 mg/kg PO – Dose única

– Gatos – 2 mg/kg PO – Dose única

– Em animais acima de quatro semanas de idade

– Moxidectin – cães e gatos (0,2 mg/kg SC – Dose única)


ANTI-HELMÍNTICOS
5. SUBSTITUTOS FENÓLICOS
– Ação – interferem no metabolismo energético como
desacopladores da fosforilação oxidativa. Leva à morte por
inanição.
– Nitroscanato – cães (50 mg/kg – Dose única)

6. PIRIMIDINAS
– Ação – interferem na coordenação neuromuscular do parasita
como agonista energético. Provoca no parasita paralisia
espástica.
– Pamoato de Pirantel – cães e gatos (5 mg/kg PO – Dose única)
– Em animais acima de duas semanas de idade
ANTI-HELMÍNTICOS

7. PIPERAZINA

• Ação – interferência na coordenação neuromuscular do parasita

levando à potencialização do GABA. Produz paralisia flácida do

parasita.

• Piperazina – cães e gatos (60 mg/kg PO – Dose única)

• Em animais acima de seis semanas de idade


ANTI-HELMÍNTICOS

8. PIRAZINOISOQUINOLONAS

• Ação – agem sobre o potencial de membrana cãs células musculares

do parasita, promovendo a entrada do íon Ca++ para dentro da célula,

o que resulta na vacuolização e desintegração do seu tegumento.

• Praziquantel – cães e gatos (5 mg/kg PO – Dose única)


ANCILÓSTOMOS
1. Visão geral

– Parasitos nematóides

– Sugadores de sangue no ID de cães e gatos

– Anemia hemorrágica
ANCILÓSTOMOS
2. Etiologia – Fisiopatogia

– Cães: Ancylostoma caninum, A. braziliense e Uncinaria stenocephala

– Gatos: Ancylostoma tubaeforme, A. braziliense e Uncinaria

stenocephala

– Infecção: ingestão de larvas infectantes ou penetração através da pele

– A. braziliense – transmissão via colostro


ANCILÓSTOMOS
3. História

– Neonatos e jovens: doença aguda

– Adultos: anemia crônica por perda de sangue


ANCILÓSTOMOS

4. Sinais clínicos

a. Cães:

– Doença muito aguda, anemia grave, diarréia sanguinolenta,

morte súbta

b. Gatos:

– Geralmente assintomáticos
ANCILÓSTOMOS

5. Diagnóstico

– História clínica

– Flotação fecal: ovos na fezes


ANCILÓSTOMOS

6. Terapêutica

– Tratamento paliativo

– Fembendazol

– Pirantel

– Ivermectina e pirantel

– Praziquantel + pirantel + febantel


ANCILÓSTOMOS

7. Comentários

– A. braziliense – bicho geográfico em humanos Larva Migrans

Cutânea (LMC)

– Tratamento do ambiente: hipocloreto de sódio a 1%


TOXOCARÍASE

1. Visão geral

– Grandes nematódeos ID

– Distensão e Alterações de motilidade e digestão

2. Etiologia

– Cães: Toxocara canis e T. leonina

– Gatos: Toxocara cati e T. leonina


TOXOCARÍASE

3. Sinais clínicos

• Edema pulmonar, tosse, pneumonia, aumento da freqüência

respiratória, corrimento nasal

• Anorexia

• Obstrução da luz intestinal, vômito,diarréia ocasional

• Aumento de volume abdominal

• Convulsões nervosas ??
TOXOCARÍASE

4. Diagnóstico

• Constatação de ovos característicos nas fezes, podendo ser

utilizadas técnicas de exame direto e sedimentação simples.

• Também podem ser visualizadas formas adultas nas fezes e

vômitos.
TOXOCARÍASE

5. Terapêutica

– Suporte paliativo em animais gravemente debilitados;

– Pneumonia – prednisona

– Medicamentos de escolha (adulticidas/ larvicidas) : Fembendazol,

Ivermectina

– Anti-helmínticos adulticidas:

Piperazina,Praziquante+pirantel+febantel
TOXOCARÍASE

6. Comentários

– Ovos de Toxocara são extremamente resistentes

– Potencial zoonótico: larva migrans visceral (LMV) e ocular

(LMO). (órgãos como o fígado, pulmão, cérebro e olho)


TOXOCARÍASE
Dirofilaria immitis

1. Considerações gerais

– Nematódeo parasita do ventrículo direito e artéria pulmonar de cães

e gatos;

– Os gatos são, em geral, resistentes à infecção

– Tem distribuição cosmopolita e é considerada zoonose, provocando

no homem a dirofilariose pulmonar.


Dirofilaria immitis
2. Fisiopatologia

• As fêmeas ovovivíparas liberam na circulação microfilárias que são ingeridas

por mosquitos (Culex, Anopheles e Aedes);

• Larva evolui para o estádio infectante (L3), que é inoculada pelo mosquito

quando do seu repasto sangüíneo em outro animal.

• As larvas assim inoculadas migram pelos tecidos do animal alcançando o VD

e artérias pulmonares, onde adquirem maturidade;

• As microfilárias podem ser transmitidas pela via transplacentária


Dirofilaria immitis
3. Fiosiopatogenia

• Infecção parasitária das artérias pulmonares de cães, causando

doença respiratória (hipertensão pulmonar, embolia, pneumoni

alérgica, granulomas eosinofílicoas), cardíaca (hipertrofia miocárdica

e, ICCD) e renal (nefropatia glomerular)

• Classes 1, 2 e 3

• Síndrome da Veia Cava


Dirofilaria immitis
3. Patogenia

– Classe III – agravamento das lesões observadas na classe II,

manifestando doença grave. Pode estar associada a complicações

após tratamento adulticida.

– A forma clínica mais grave é chamada Síndrome da Veia Cava

Caudal, está relacionada com cerca de 100 parasitas adultos

presentes e pode levar à morte em poucas


Dirofilaria immitis
4. Diagnóstico

• Histórico e origem dos animais

• Testes antigênicos, podem-se pesquisar anticorpos específicos pelo

ELISA e microfilárias circulantes por exame direto de sangue fresco

ou pelas técnicas de Filtração e/ou Modificada de Knott;


Dirofilaria immitis
4. Diagnóstico

• O exame ecodoplercardiográfico pode revelar formas adultas no

interior do ventrículo e átrio direitos, em especial na Síndrome da Veia

Cava Caudal.;

• Exames radiográficos e eletrocardiográfico não são específicos, mas

podem ser muito úteis no tratamento e acompanhamento geral do

animal.
Dirofilaria immitis
5. Tratamento

– Hospitalização para tratamento paliativo das complicações

(repouso, oxigenioterapia, diuréticos e atiinflamatórios);

– Medicamentos de escolha: tiacetarsamida sódica (2,2 mg/kg IV

BID, por dois dias), melasarmida sódica (cães classe I e II – 2,5

mg/kg em duas aplicações SID; classe III – 2,5 mg/kg em dose

única e após 30 dias 2,5 mg/kg em duas aplicações SID).


Dirofilaria immitis
5. Tratamento cães

– Ivermectina (0,006 a 0,012 mg/kg) duas doses com intervalo de

duas semanas ou a milbemicina oxima (0,5 a 1 mg/kg dose única);

– Tratamento preventivo: ivermectina (0,006 mg/kg mensalmente),

milbemicina oxima (0,5 mg/kg mensalmente), selamectina (6 mg/kg

tópico, mensalmente), moxidectin (0,003 mg/kg oral)


Dirofilaria immitis
5. Tratamento gatos

– Tiacetarsamida sódica (2,2 mg/kg IV BID, durante dois dias) ;

– Preventivo: milbemicina oxima (0,5 a 0,99 mg/kg mensalmente),

ivermectina (0,024 mg/kg mensalmente) e selamectina (6 mg/kg

tópico, mensalmente)
Dirofilaria immitis
6. Prevenção

– Combate aos hospedeiros intermediários nos ambientes;

– Borrifação ou através de colares inseticidas e, em animais de áreas

indenes,

– Tratamento preventivo quando de viagens temporárias para áreas

enzoóticas
Spirocerca lupi

1. Visão geral

• Nematódeo parasita do esôfago, estômago e aorta de cães e,

raramente,dos gatos;

• Os adultos vivem dentro de nódulos fibrosos nas paredes do esôfago,

estômago e, mais raramente da aorta


Spirocerca lupi

1. Visão geral

• O ovo do parasita Spirocerca lupi é ingerido pelo, besouro coprófago

(hospedeiro intermediário) e se desenvolve para a fase larvária.

Besouro ingerido pelo cão, a larva se desenvolve no esôfago e

estômago e transforma-se em adulto (até 8 cm de comprimento)


Spirocerca lupi

3. Sinais clínicos

• Obstrução parcial do esôfago, levando à disfagia desconforto gástrico

• Causa vômitos ou regurgitação, aneurisma aórtico (raramente ruptura aórtica),

espondilite cervical, osteossarcoma esofágico, osteoartropatia hipertrófica

pulmonar e migração aberante de adultos para locais incomuns dentro do tórax

(tecido subcutâneo, coração).


Spirocerca lupi
4. Diagnóstico

• Ovos nas fezes através dos métodos tradicionais;

• O conteúdo dos vômitos e regurgitações também pode conter ovos;

• O exame radiográfico pode revelar nódulos nas regiões esofágicas

cervical e torácica.
Spirocerca lupi
5. Terapêutica

– Avermectinas
Cestódeos em
pequenos animais
CARACTERÍSTICAS

• Cestoda (do grego: cesto = fita, cinto)

• Não possuem tudo digestivo, absorção pelo tegumento

• Hermafroditas – cada proglote contém órgãos sexuais

• Fertilização – auto-fertilização ou fecundação cruzada


CARACTERÍSTICAS

• Infectam o ID

• Poucos sinais clínicos

• Prurido perianal
CARACTERÍSTICAS

• Adultos: tubo digestivo, dutos biliares e pancreáticos

• Larvas: tecidos de vertebrados e invertebrados (cistos):

– Cisticerco

– Cisto hidático

– Cenuro
Echinococcus spp.

Eggs of E. granulosus

Adult E. granulosus.
Although E. granulosus occurs only in
the dog, other species of
Echinococcus appear in dogs and cats.
Taenia spp.

Eggs of T. pisiformis
Note: Cats are host to other Taenia spp.

Adult T. pisiformis.
Dipylidium caninum

Egg packet of D. caninum

Comparison of adult D. caninum with a canine roundworm.

Adult D. caninum. Note that the segments are longer than


they are wide. Dried proglottids (segments) are sometimes
brought in for identification by pet owners.
Dipylidum caninum

• Ciclo heteróxeno

• Importante hospedeiro intermediário  pulga do gênero


Ctenocephalides

• Hospedeiro definitivo  gato ou cão.

• Se desenvolve no intestino delgado após a ingestão de pulgas


infectadas com larvas de Dipylidium caninum pelo gato
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

• Cadeias ou segmentos da tênia nas fezes ou presos nos


pêlos perianais
• Prurido perianal (D. caninum) que se manifesta pelo
arrastar do ânus no chão
DIAGNÓSTICO

• Pesquisa de ovos nas fezes:

• Método de sedimentação espontânea (Método de


Hoffmann)
• Quando negativo: repetição de exames pela
irregularidade de eliminação dos ovos.
TERAPÊUTICA

• Paciente tratado em ambulatórios


• Discutir controle de pulgas
• Cães:
– Febendazol
– Prazinquantel
– Praziquantel/ pirantel/febantel

• Gatos:
– Praziquantel
– Praziquantel/pirantel
COMENTÁRIOS

• D. caninum pode ser infectante para crianças


• Cisto hidático: o homem pode adquirir a infecção pela
ingestão de oncosferas da pelagem dos cães ou de
alimentos contaminados com fezes de cães hidatidose
(zoonose). Os cistos hidáticos tem crescimento lento e só
são percebidos alguns anos após a infecção. Há citações
de cistos de até 50 litros de líquido em humanos. A ruptura
pode causar choque anafilático e morte
Controle geral

• Educação sanitária

• Realização de exames parasitológicos de fezes

• Administração periódica de medicamentos anti-helmínticos

• Controle da população de animais

• Restrição dos mesmos em áreas públicas

• Posse responsável de gatos.


Situação problema

• O primeiro animal atendido pelo Dr. Jorge foi um felino macho de 3

anos, da raça persa, com 3 kg. Durante a anamnese, o proprietário

relatou que o animal estava há quatro dias sem se alimentar e já não

conseguia nem mesmo beber água ou outro líquido. O proprietário

relatou ainda que há dois anos não dá nenhum remédio de verme ao

felino, mas que as vacinas estão todas em dia. Ele ainda nega que o

animal saia de sua casa em qualquer horário do dia.


Situação problema

• Após o veterinário realizar o exame clínico (aferição dos parâmetros

vitais: frequência cardíaca e respiratória, temperatura, pulsação e

exame clínico de todos os sistemas: tegumentar, respiratório,

circulatório, digestório e geniturinário), o proprietário informou que há

uma semana ele observou nas fezes do animal um verme parecendo

uma lombriga, mas que o jogou no lixo e não deu muita importância,

pois o felino continuava a comer de maneira satisfatória.


Situação problema

• Por isso, o médico-veterinário solicitou um exame de fezes, no qual

foi observada a presença de ovos de Toxocara sp e Ancylostoma

sp.

Com base nestes dados, você acha que pode haver melhora dos

sinais clínicos apresentados pelo felino?


Resolução da situação problema

• Proprietários têm dificuldades de medicar felinos com medicamento que

precise ser ingerido, por isso acabam negligenciando o uso regular de

antiparasitários. Com isso, o animal pode apresentar sinais clínicos

graves se não for tratado em tempo hábil. Apesar de o animal

apresentar sinais clínicos de falta de apetite, esses dois parasitas

apresentam um controle fácil. O uso de anti-helmínticos e uma

alimentação rica em nutrientes ajuda ao gato a se restabelecer,

havendo melhora do seu quadro clínico.


Resolução da situação problema

Um diagnóstico adequado e rápido pode impedir que os sinais clínicos

apresentados pelo animal sejam muito graves.

Geralmente, o período de incubação do parasita acontece em torno de

15 dias após a infecção. O sintoma que o animal apresentou está

diretamente relacionado à presença de formas adultas de Toxocara sp

e Ancylostoma sp no intestino delgado.


Resolução da situação problema

As formas de eliminação de tais formas evolutivas são: aplicação de

um anti-helmíntico e realização de um tratamento suporte para a perda

de apetite. O exame de fezes solicitado e realizado pelo

médicoveterinário foi importante para saber com precisão o agente

causador, para que assim fosse utilizado o medicamento correto e

adequado.
Resolução da situação problema

Os parasitos podem causar diversos problemas, e os principais

parasitos relacionados a esses sinais clínicos são: Toxocara cati e

Ancylostoma caninum. Os animais se infectam ingerindo alimentos

contaminados no ambiente por Toxocara cati e penetração pela pele

do Ancylostoma caninum.
Resolução da situação problema

Essas infecções são possíveis por causa das inúmeras possibilidades

de formas de transmissão. Principalmente no caso do Toxocara cati,

os ovos, que são formas de resistência, podem se manter viáveis por

um tempo bastante prolongado no ambiente. E uma das formas de

resolver tal situação é desenvolver uma ação educativa junto aos

proprietários de gatos a respeito da utilização de anti-helmínticos e da

correta higienização do ambiente.


Situação problema
• Foram atendidos no Hospital Veterinário da quatro cães SRD (sem raça
definida), com sinais de diarréia, emagrecimento e prurido anal. Em
todos os casos, segundo os proprietários, os animais eliminavam nas
fezes larvas semelhante a sementes de pepino e com presença
demobilidade.
• Caso 1: Fêmea, SRD, 5 anos de idade e peso corporal de 8,3kg.
• Caso 2: Macho, SRD, 4 anos e 5 meses de idade, peso corporal de
20kg.
• Caso 3: Macho, SRD, 10 anos de idade e peso corporal de 19,1kg.
• Caso 4: Macho, SRD, 9 anos e 2 meses, peso corporal de 13,4kg
Situação problema
• Durante a anamnese foi relatado o histórico de infecção por pulgas
e ao exame físico foi detectado a presença de pulgas nos casos 1 e
3 (Figura 1). Após acompanhamento, foi observado na defecação,
fezes com presença de proglotides, diarréicas e às vezes com
rajadas de sangue (Figura 2).
Situação problema
• Qual é a sua suspeita clínica? Como realizar a confirmação?
Elabore um protocolo de tratamento para cada animal.

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