10 - Ferramentas de Corte, Materiais e Ângulos

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FERRAMENTAS DE CORTE

Classificação das ferramentas de


corte
As ferramentas de corte são classificadas em:
monocortantes e policortantes.
As ferramentas monocortantes têm uma aresta de
corte como as ferramentas do torno e da plaina.
As ferramentas policortantes têm várias arestas de
corte. São as fresas, as brocas, os escareadores e as
serras.
Classificação das ferramentas de
corte

No caso de afiação de ferramentas por meio


de rebolos, é preciso especificar o rebolo
adequado ao tipo de material de que foi feita a
ferramenta.
Geralmente, esses materiais são o aço-
carbono, o aço rápido, o metal duro e o
sinterizado especial.
Materiais das ferramentas

•Aço carbono.
Utilizado para ferramentas de corte, tem
teores de carbono que variam entre 0,7 e 1,5%; é
utilizado em ferramentas para usinagem manual ou
em máquinas-ferramenta como, por exemplo, limas,
talhadeiras, raspadores e serras.
_250°C
Aço rápido

•Liga de aço composta por 0,67 a


1,3% C, 5 a 12% Co, 3,75 a 4,5% Cr
, 4 a 9% Mo , 2 a 20% W, 1 a 5% Va
e apropriado tratamento térmico.
•550°C
Metal duro (carboneto metálico)

•Este material apresenta-se em pó,


contendo tungstênio(W), tântalo (Ta),
cobalto (Co) e titânio (Ti).
•1000°C
Cermets (carbonitretos Ti)

•Sinterizados contendo uma estrutura


projetada de partículas núcleo de
carbonitreto de titânio Ti(C,N), uma
segunda fase dura de (Ti,Nb,W)(C,N) e
um ligante de cobalto rico em tungstênio.
•1100ºC
Cerâmica

•O processo de fabricação deste


material também é a sinterização. Ele
possui uma quantidade aproximada de
98% de óxido de alumínio, mas existem
diversos tipos de cerâmicas utilizadas.
•1200°C
Diamante policristalino PCD
•PCD é um compósito de partículas de
diamante sinterizado com um ligante metálico.
•Como uma ferramenta de corte, ele tem boa
resistência ao desgaste, porém falta
estabilidade química em altas temperaturas e
se dissolve facilmente em ferros.
Nitreto cúbico de boro policristalino, CBN

•É um material com excelente


dureza a quente que pode ser usado
em velocidades de corte muito altas.
Apresenta também boa tenacidade e
resistência a choques térmicos.
Coberturas
• A vida útil das ferramentas de METAL DURO aumenta de 2
a 5 vezes.
• Isola a FERRAMENTA do METAL que está sendo usinado,
evitando o acúmulo de cavacos na hélice e a formação de
crateras;
• Reduz o atrito entre a FERRAMENTA e a PEÇA trabalhada
e com os cavacos, reduz o torque do eixo, menos vibração
e melhor acabamento;
• Velocidade de rotação e avanço aumentam de 10 a 50%;
• Reduz ou elimina a necessidade de refrigeração. (com
revestimentos específicos)
Camadas de revestimento em
Ferramentas
Nitreto de Titânio (TiN)
•O nitreto de titânio (tin) é a cobertura dourada brilhante
conhecida como amarela, por sua aparência amarelada, em
temperatura ambiente tem sua dureza em média 2300 HV, e
estabilidade térmica até 550ºc.
•Beneficia a ferramenta em avanço, velocidade e
durabilidade, sendo a mais usada nas ferramentarias.
•Exemplo de aplicação: fresas, brocas, alargadores,
machos, caracóis, ferramentas de injeção de plástico, moldes,
punções, matrizes, componentes mecânicos...
Nitreto de Titânio (TiN)
Carbonitreto de Titânio (TiNC)
•Possui uma dureza média de 2600 HV em temperatura
ambiente. A sua utilização é particularmente vantajosa na
usinagem de ferro fundido, silício-alumínio, certos materiais não
ferrosos e outros materiais abrasivos.
•A vida útil da ferramenta pode ser estendida com a
combinação certa de velocidade de avanço e refrigeração externa.
•Exemplo de aplicação: serras circulares, caracóis e shapers
para corte de engrenagens e insertos para usinagem com
velocidades baixas e médias com refrigeração abundante.
Carbonitreto de Titânio (TiNC)
Revestimento De Nitreto De Titânio
Alumínio (TiAlN - Tinal)
•Tem uma dureza média de 3000 HV em temperatura ambiente. A
principal vantagem é que a dureza se mantém sob extremas
temperaturas de corte, que superam os 700ºc.
•Atrito, acumulo do calor, desgaste e quebra das laterais das facas
de corte são significativamente reduzidas e a vida útil da ferramenta e
o desempenho de corte são aumentados.
•O revestimento é altamente eficaz para usinagem de metais com
alta resistência de corte, tais como aço inoxidável, ferro fundido e
matériais não-ferrosos. Também pode ser usado com alta eficiência
em cortes interrompidos.
Revestimento De Nitreto De Titânio
Alumínio (TiAlN - Tinal)
•Ferramentas de metal duro com revestimento tinal
podem ser usadas com rotação e avanços mais
agressivos e podem ser usadas com refrigeração externa
em determinadas aplicações.
•É a melhor escolha para materiais de difícil corte.
•Exemplo de aplicação: ferramentas de corte de aço
rápido ou metal duro (alargadores, brocas, fresas,
machos, insertos, etc), punções, moldes, matrizes,
estampos, etc.
Revestimento De Nitreto De Titânio
Alumínio (TiAlN - Tinal)
Relação entre tenacidade e dureza de
ferramentas.
Especificação do rebolo
(quanto ao material da ferramenta a afiar)

Aço-Carbono
Rebolo de óxido de
alumínio
Aço Rápido

Rebolo de carboneto
metal duro
de silício
FERRAMENTAS MONOCORTANTES PARA
MÁQUINAS

São ferramentas de aço rápido, metal duro ou


pastilhas são empregadas nas operações de
torneamento, broqueamento ou aplainamento.
As ferramentas monocortantes, para
máquinas, destinam-se a cortar materiais por
desprendimento de cavacos.
Classificam-se segundo a operação a realizar e
podem ser para:
Desbastar;
Tornear internamente;
Roscar;
Perfilar;
Sangrar;
Cortar;
Mandrilar;
Fresar;
Aplainar.
São constituídas de um corpo de aço rápido com
uma das extremidades afiada convenientemente, ou
de um corpo de aço carbono com uma pastilhas de
carboneto metálico.
FERRAMENTAS POLICORTANTES PARA
MÁQUINAS
Ângulos de corte
A usinagem é todo o processo
pelo qual a forma de uma peça é
modificada pela remoção progressiva
de cavacos.
Do ponto de vista da estrutura do material, a
usinagem é basicamente um processo de
cisalhamento, ou seja, ruptura por aplicação de
pressão, que ocorre na estrutura cristalina do metal.
Processo de formação do cavaco
O corte dos materiais é aplicado nas operações de usinagem.
A característica mais importante da cunha é o seu ângulo de
cunha ou ângulo de gume (c).

Ângulo mais agudo, mais facilidade a cunha terá para cortar.


Uma ferramenta com um ângulo muito agudo
terá a resistência de sua aresta cortante diminuída.
Isso pode danificá-la por causa da pressão feita para
executar o corte.
Quando se constrói e se usa uma ferramenta de corte,
deve-se considerar a resistência que o material oferecerá ao
corte.

Formão Talhadeira
Pouca Resistência Alta Resistência
A cunha da ferramenta deve ter um ângulo capaz de
vencer a resistência do material a ser cortado, sem que sua
aresta cortante seja prejudicada.
Não basta que a cunha tenha um ângulo
adequado ao material a ser cortado. Sua posição em
relação à superfície que vai ser cortada também
influencia decisivamente nas condições do corte.

Ângulo de Cunha adequado, porém há


uma grande área de atrito entre o topo
da ferramenta e a superfície da peça.
É necessário criar um ângulo de folga ou ângulo de
incidência (f) que elimina a área de atrito entre o topo da
ferramenta e o material da peça.
Além do ângulo de cunha (c) e do ângulo de folga (f),
existe ainda um outro muito importante relacionado à
posição da cunha. É o ângulo de saída (s) ou ângulo de
ataque.
O ângulo de saída depende de um maior ou menor atrito
da superfície de ataque da ferramenta.

A conseqüência disso é o maior ou o menor


aquecimento da ponta da ferramenta.

O ângulo de saída pode ser positivo, nulo ou negativo.


Os ângulos de cunha, de folga e de saída
foram denominados respectivamente de c, f e s.
Esses ângulos podem ser representados
respectivamente pelas letras gregas β (lê-se
beta), α (lê-se alfa) e γ (lê-se gama).
Principais ângulos das
ferramentas
•Ângulo de folga α
(alfa)
▪ Evitar o atrito entre a peça e
a superfície de folga da
ferramenta;
▪ Se α(alfa) é pequeno, a
cunha não penetra
suficientemente no material e a
ferramenta perde o corte com
facilidade, ocorrendo uma grande
geração de calor;
▪ Se α(alfa) é grande, a cunha
da ferramenta perde resistência,
podendo lascar ou quebrar
Ângulo de cunha β(beta)
•Formado pelas superfícies de folga
e de saída. Para tornear materiais
moles, beta fica entre 40 e 50º; para
materiais tenazes, como aço, fica de
55 a 75º; materiais duros e frágeis,
como ferro fundido e bronze, de 75 a
85º.
Ângulo de saída γ (gama)
•Formado pela superfície de
saída da ferramenta e pelo plano
de referência medido no plano
de medida. Para tornear
materiais moles,
g = 15 a 40º; materiais
tenazes, g = 14º; materiais
duros, g = 0 a 8º.
_Influencia na formação do
cavaco.
Para materiais que oferecem pouca
resistência ao corte, o ângulo de cunha (c) deve ser
mais agudo e o ângulo de saída (s) deve ser maior

Para materiais mais duros a


cunha deve ser mais aberta e o ângulo de
saída (s) deve ser menor.

Para alguns tipos de materiais


plásticos e metálicos com irregularidades
na superfície, adota-se um ângulo de
saída negativo para as operações de
usinagem.
Ângulos das ferramentas de corte
Cavaco

O cavaco é o resultado da retirada do sobremetal da


superfície que está sendo usinada. Pelo aspecto e formato
do cavaco produzido, é possível avaliar se o operador
escolheu a ferramenta com critério técnico correto e se
usou os parâmetros de corte adequados.
A quebra do cavaco é necessária para evitar que
ele, ao não se desprender da peça, prejudique a exatidão
dimensional e o acabamento da superfície usinada. Para
facilitar a quebra do cavaco, é necessário que o avanço e
a profundidade de corte estejam adequados.
Além do formato, quatro tipos básicos de cavacos
podem ser formados de acordo com as características físicas
do material e os parâmetros de corte usados.
Quebra Cavaco
Tipos de cavacos
Todos esses dados sobre os ângulos
representam o que chamamos de geometria
de corte. Para cada operação de corte
existem, já calculados, os valores corretos
para os ângulos da ferramenta a fim de se
obter seu máximo rendimento.
Classes
Classes de
Aplicação
Material de construção segundo ISO
Range de
aplicação
para cada
classe
Codificação
dos insertos
Codificação
dos insertos
Seleção de
inserto e suporte
segundo norma
ISO.
Identificação
do código dos
insertos e
suportes.
Códigos em caixas de insertos

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