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Universidade Licungo

Faculdade de Ciências Agrária


Curso de Licenciatura Em Engenharia
Agronómica
3º Ano, 1º Semestre
Fisiologia das Culturas

Discente:
Crescimento e Desenvolvimento da
Florinda Filipe Jaime
cultura de Soja
Estrutura:
 Introdução;

 Desenvolvimento;

 Conclusão e;

 Referencias Bibliográficas.
Introdução

 Todas as cultivares de soja possuem seu potencial de rendimento máximo, o qual é

geneticamente determinado. Esse potencial genético só pode ser expresso em sua plenitude

sob condições ótimas, as quais, nos ambientes naturais de lavoura, praticamente não existem.

Problemas das mais variadas ordens podem surgir e normalmente surgem durante a safra.

 Conhecendo a planta com a qual trabalha, ele poderá, no menor prazo possível, identificar os

problemas que possam estar para ocorrer, ou que já estejam ocorrendo. Através do uso da

descrição dos estádios de desenvolvimento de soja poderá, também, localizar os problemas no

decorrer do ciclo da cultura e tentar solucioná-los a tempo, antes que seus danos aconteçam ou

se tornem permanentes.
Objectivos:
Objectivos Gerais
 Apresentar uma série de informações, visando a determinação precisa do processo
de crescimento e desenvolvimento de soja.
 Objectivos Específicos

 Conhecer fatos relacionados ao crescimento e à fenologia da cultura.

 Conhecer estádios de desenvolvimento de soja.


Metodologia
 Para a realização desse trabalho utilizou-se a pesquisa exploratória e bibliográfica,
prova que esta apresentado no final do mesmo.
Cultura da soja
 A soja (Glycine max), é amplamente cultivada no mundo, principalmente pela capacidade de

produção de proteína e óleo, e pelo uso dessas matérias-primas nos segmentos de alimentação
humana e animal, bem como no uso industrial. Devido ao seu valor económico, ocorreram
investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação. O seu aprimoramento pode resultar em
uma mudança na estrutura da economia tanto dos produtores como do país em geral (Janeque, et al,
2021; INE, 2018).
 Em Moçambique, a produção de soja é feita, maioritariamente, por pequenos produtores, cujo

crescimento e a comercialização são impulsionados pela indústria avícola nacional na medida em


que o farelo da soja é utilizado como ração para os animais, sendo o custo do frango representado
por 34% somente da soja.
 A soja é uma oleaginosa, pertencente à família Fabaceae, que abrange também plantas como o

feijão, a lentilha e a ervilha. A cultura desse grão é uma das mais importantes para a economia
mundial, devido às suas várias possibilidades de aplicação. Na indústria alimentícia, por exemplo,
ela é usada como matéria-prima na produção de massas, chocolates, óleos, margarinas e maioneses,
além de diversos outros alimentos. Um dos seus componentes é a lecitina, que é usada na produção
de salsichas, sorvetes, barras de cereais, entre outros produtos.
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O elemento atua como um emulsificante, componente que varia entre as texturas plástica e
fluida, dando consistência aos alimentos. A sua aplicação na indústria química varia, podendo
ser utilizada na composição de plásticos, lubrificantes, vernizes, tintas, adesivos, cosméticos e
solventes. O grão também faz parte da produção de biodiesel. Além disso, sua aplicação se
estende à indústria de alimentação animal, sendo o farelo da soja o principal componente de
rações.
Estádios de desenvolvimento de soja
 A caracterização dos estádios de desenvolvimento da planta de soja é essencial para a
descrição dos vários períodos que a lavoura atravessa durante o ciclo da cultura. O uso de
uma linguagem unificada na descrição dos estádios de desenvolvimento agiliza o seu
entendimento porque facilita a comunicação entre os diversos públicos envolvidos com a
cultura de soja. Portanto, a metodologia de descrição dos estádios de desenvolvimento deve
apresentar uma terminologia única, ser objetiva, precisa e universal, ser capaz de descrever
um único indivíduo ou uma lavoura inteira e ser capaz de descrever qualquer cultivar. A
metodologia de descrição dos estádios de desenvolvimento proposta por Fehr & Caviness
(1977) é a mais utilizada no mundo inteiro e apresenta todas essas características.
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 Algumas modificações, adaptadas de Ritchie et al. (1977), foram adicionadas à metodologia
original (Fehr & Caviness, 1977), neste capítulo, para dar maior detalhamento à descrição do
estádio R5.
 O sistema proposto por Fehr e Caviness (1977) divide os estádios de desenvolvimento de soja em
estádios vegetativos e estádios reprodutivos. Os estádios vegetativos são designados pela letra V e
os reprodutivos pela letra R.
 Com exceção dos estádios VE (emergência) e VC (cotilédone), as letras V e R são seguidas de

índices numéricos que identificam estádios específicos, nessas duas fases de desenvolvimento da
planta.

Estádios vegetativos
 Segundo Fehr, & Caviness, (1977) a caracterização dos estádios vegetativos que sucedem ao

estádio VC é feita com base no último nó (superior) da haste com uma folha completamente
desenvolvida. O nó é a parte da haste onde a folha se desenvolve e é usado para a determinação
dos estádios vegetativos porque é permanente, enquanto que a folha é temporária, podendo se
desprender da haste. Os nós cotiledonares são opostos na haste e cada um deles possui (ou
possuía) um cotilédone. Para a determinação dos estádios V1 em diante, os nós cotiledonares não
são considerados, pois não possuem (ou possuíam) folhas verdadeiras.
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Os nós imediatamente acima dos cotiledonares são os nós das folhas unifolioladas e são, também,
opostos na haste e cada um deles, também, possui (ou possuía) uma folha unifoliolada. Nós
opostos ocupam a mesma posição na haste e, por isso, são considerados como um nó apenas.
Todos os nós acima dos unifoliolados são alternados, ocupam diferentes posições na haste e
possuem (ou possuíam) folhas trifolioladas.

 As folhas jovens possuem folíolos que, no início de seu desenvolvimento, se assemelham a

cilindros. Ao se desenvolverem, os folíolos se desenrolam e os bordos se separam até a abertura


completa dos mesmos. Uma folha é considerada completamente desenvolvida quando está
totalmente aberta e os bordos dos folíolos da folha do nó imediatamente acima não mais se
tocam. A folha apical está completamente desenvolvida quando seus folíolos já se encontram
abertos e se assemelham aos das folhas abaixo dela.

 O estádio vegetativo denominado VE representa a emergência dos cotilédones, isto é, uma


plântula recém emergida é considerada em VE. Logo após a emergência, o hipocótilo curvo se
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endireita, pára de crescer, os cotilédones se abrem 24(expondo o epicótilo) e se expandem.


Uma planta pode ser considerada emergida quando encontra-se com os cotilédones acima da
superfície do solo e os mesmos formam um ângulo de 90°, ou maior, com seus respectivos
hipocótilos.

 O estádio vegetativo denominado VC representa o estádio em que os cotilédones se


encontram completamente abertos e expandidos. Uma planta é considerada em VC quando
os bordos de suas folhas unifolioladas não mais se tocam das reservas dos cotilédones para
o suprimento de suas necessidades nutricionais. Até o final do estádio VE, os cotilédones
perdem cerca de 70% de seu peso seco. A perda precoce de um dos cotilédones pouco afeta
o rendimento final da planta, mas a perda de ambos pode reduzir os rendimentos em até 9%.

 A partir do VC, as subdivisões dos estádios vegetativos são numeradas sequencialmente


(V1, V2, V3, V4, V5, V6, ... Vn, onde Vn é o último nó, no topo da planta, com folha
completamente desenvolvida). Assim, uma plântula está em V1 quando as folhas
unifolioladas (opostas, no primeiro nó foliar) estiverem completamente desenvolvidas, isto
é, quando os bordos dos folíolos da primeira folha trifoliolada não mais se tocarem.
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Nesse estádio, a fotossíntese das folhas e a absorção de água e nutrientes pelas raízes da planta em
desenvolvimento já são capazes de sustentá-la.

 De modo semelhante, uma planta atinge o estádio V2 quando a primeira folha trifoliolada estiver
completamente desenvolvida, ou seja, quando os bordos dos folíolos da segunda folha
trifoliolada não mais se tocarem. Nesse estádio, as plantas infectdas pela bactéria
Bradyrhizobium spp. começam a fixar o N do ar. Nos estádios seguintes, a fixação biológica de
nitrogênio (FBN) aumenta gradativamente até atingir seu máximo em R5. Em V2, o crescimento
das raízes laterais na camada superficial do solo é intenso e continuará intenso até V5.

 Na sequência, o estádio V3 se caracteriza pela segunda folha trifoliolada completamente


desenvolvida, o que acontece quando os bordos da terceira folha trifoliolada não mais se tocarem.
E assim, sucessivamente, para V4, V5, V6, ... Vn. Em condições normais, o tempo decorrido
entre um estádio vegetativo e o seguinte varia
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de três a cinco dias, sendo o maior tempo decorrido entre os estádios vegetativos iniciais e o menor
tempo entre os finais. Mesmo perdas drásticas de área foliar durante os estádios vegetativos causam
pequenas reduções no rendimento de grãos (Fehr, & Caviness, 1977).
Estádios reprodutivos

 Os estádios reprodutivos abrangem quatro distintas fases do desenvolvimento reprodutivo da


planta, ou seja, florescimento (R1 e R2), desenvolvimento da vagem (R3 e R4), desenvolvimento
do grão (R5 e R6) e maturação da planta (R7 e R8).

 O início do florescimento é descrito pelo estádio R1 que ocorre com o aparecimento da primeira
flor aberta, em qualquer nó da haste principal. Normalmente, a primeira flor aparece em um dos
nós da porção média da haste. O aparecimento de novas flores abertas se dá, a partir dessa porção
média, para ambas as extremidades da haste principal da planta. É nesse estádio que a taxa de
crescimento vertical das raízes aumenta e se mantém elevada até o final do desenvolvimento das
vagens (R4) e início do desenvolvimento dos grãos (R5). Reduções de área foliar, nesse estádio,
acarretam pequenas reduções no rendimento (Fehr, & Caviness, 1977).
Fehr, & Caviness, (1977).
 O florescimento pleno é representado pelo estádio R2, que se caracteriza pela presença de uma flor

aberta, em um dos dois nós superiores da haste principal da planta, com folha completamente
desenvolvida. Nesse estádio, inicia-se rápida e constante acumulação de matéria seca (MS) e de
nutrientes na planta inteira, que dura até após o início do estádio R6. À princípio, esse acúmulo
acontece nos órgãos vegetativos da planta. A medida que os órgãos reprodutivos iniciam o seu
desenvolvimento a partir do florescimento, o acúmulo de MS e de nutrientes muda gradualmente de
destino e passa a ocorrer nos órgãos reprodutivos. Nesse estádio, os órgãos vegetativos estão
completando o seu desenvolvimento. É, também, nesse estádio que a taxa de FBN aumenta
rapidamente, e se mantém elevada até atingir seu pico, no final do enchimento dos grãos. O início do
desenvolvimento das vagens, ou estádio R3, é caracterizado pela presença de vagens de 5 mm de
comprimento, em um dos quatro nós superiores da haste principal da planta, com uma folha
completamente desenvolvida. Esse estádio é crucial no estabelecimento do número de vagens por
planta, um dos mais importantes componentes do rendimento. Esse componente é sensível às
condições de ambiente, tanto que o abortamento de vagens é conspícuo em condições de estresse. A
compensação do abortamento de vagens é restrita porque os componentes que poderiam compensá-la
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número de grãos por vagem e peso de grão - possuem seus limites máximos geneticamente determinados.
Consequentemente, qualquer estresse drástico durante o R3 pode afetar o rendimento de grãos de forma
irreversível.

 O estádio R4, denominado de estádio de vagem completamente desenvolvida, se caracteriza pela

presença de vagens com 2 cm de comprimento, em um dos quatro nós superiores da haste principal da
planta, com uma folha completamente desenvolvida. Nesse estádio, também crucial para determinação
do rendimento, ocorre intenso crescimento das vagens e o início do desenvolvimento dos grãos.
 Qualquer estresse que aconteça no período compreendido entre R4 e logo após R6 irá reduzir o

rendimento de grãos. Abortamento de vagens, a exemplo do explicado no parágrafo anterior, também


pode ocorrer em R4 (Fehr, & Caviness, 1977).
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 O Início do enchimento dos grãos, ou estádio R5, se caracteriza pela presença de uma vagem com pelo

menos um grão de 3 mm de comprimento, em um dos quatro nós superiores da haste principal da


planta, com uma folha completamente desenvolvida. Nesse estádio, ocorre intenso enchimento dos
grãos e redistribuição de nutrientes e MS para os grãos. É nesse estádio que a planta atinge sua
máxima FBN, que rapidamente decresce no final do mesmo.
 O acúmulo de MS e de nutrientes nas folhas, nos pecíolos e nas hastes também atinge seu máximo e

inicia-se sua translocação para os grãos que continuam a encher, até após o início do estádio R6.
Nessa fase da cultura, a taxa (g/planta/dia) de acúmulo de MS nos grãos e a duração (dias do início ao
final) do enchimento dos grãos são os principais determinantes do rendimento. Estresses durante todo
o estádio R5 e início do R6 diminuem o rendimento. Uma seca nessa fase pode reduzir drasticamente
o rendimento.
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 A disponibilidade de água se torna crucial porque cerca da metade dos nutrientes necessários para o

enchimento de grãos vem da translocação de outras partes da planta, mas a outra metade vem do solo
e da FBN. Para que ocorra a absorção de nutrientes do solo pelas raízes e a FBN, o solo necessita estar
úmido. A necessidade de água pela soja, nesta fase, é de 6 a 8 mm/dia (Fehr, & Caviness, 1977).

 O estádio R6, denominado de estádio de grão verde ou de vagem cheia, é caraterizado pela presença

de uma vagem que contenha grão verde preenchendo totalmente a cavidade da vagem, em um dos
quatro nós superiores da haste principal da planta, com uma folha completamente desenvolvida. Nesse
estádio, a planta já estabilizou seu crescimento em estatura. É durante esse estádio que a planta atinge
o máximo peso total de vagens, ainda com altas taxas de acúmulo de MS e de' nutrientes, tanto na
planta como nos grãos. Essas taxas começam a diminuir, logo após o início do R6, para a planta toda,
e, ao final de R6, para os grãos.
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 O máximo acúmulo de MS e de nutrientes na planta inteira é atingido ao final do R6. O crescimento

das raízes é praticamente nulo ao final do R6. Nesse estádio, inicia-se a queda das folhas senescentes
dos nós inferiores da haste. O amarelecimento e a queda das folhas continuam de forma acelerada até
o R8.

Ilustração da planta de soja em R6


 A maturação fisiológica da planta de soja é atingida no estádio R7 e se caracteriza pelo aparecimento

de uma vagem normal com coloração de vagem madura, em qualquer nó da haste principal da planta.
Os grãos de soja atingem sua maturação fisiológica quando cessa o acúmulo de MS e os grãos e/ou as
vagens perdem sua coloração verde.
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 Nessa condição, os grãos se encontram com cerca de 60% de umidade e já são perfeitamente viáveis

como sementes. A ocorrência de estresses, durante e após esse estádio, como chuvas excessivas e
ataques severos de percevejos, podem afetar o rendimento e, principalmente, a qualidade dos grãos
(ou sementes).
 O último estádio de desenvolvimento de soja é o R8. Denominado de maturação plena, se caracteriza

pela presença de 95 % das vagens apresentando coloração de vagens maduras. Apesar desse estádio
ser, também, denominado de maturação de colheita, após atingir R8, os grãos ainda necessitam de
alguns dias para atingir 15% de umidade ou menos (Fehr, & Caviness, 1977).

Ilustração da planta de soja em R8.


Tipo de crescimento
 Segundo (1974) as cultivares de soja podem apresentar três tipos de crescimento: determinado,

indeterminado e semi-determinado. A grande maioria das cultivares de soja (ex.: BR 16; BRS 66; BRS
137; BRS 154; FT-Abyara; FEPAGRO-RS 10; etc.) apresenta tipo determinado, que é caracterizado
pelos seguintes atributos:
 Após o início do florescimento, a planta cresce pouco e não mais ramifica;

 O florescimento ocorre praticamente ao mesmo tempo, em toda a extensão da planta;

 Desenvolve vagens e grãos no topo e na base da planta, praticamente ao mesmo tempo;

 As folhas do topo da planta são praticamente iguais às demais em tamanho; e

 Apresenta um racemo longo e com muitas vagens no nó terminal.

Apenas algumas poucas cultivares apresentam tipo indeterminado (ex.: FT 2000; OCEPAR 3-Primavera;
FT-Cometa; etc.). O tipo indeterminado é caracterizado pelos seguintes atributos:
• Até o início do florescimento, apenas cerca de metade da estatura final das plantas é atingida, portanto,
após esse estádio, a planta ainda apresenta grande crescimento (produção de nós na haste principal),
podendo dobrar sua estatura até a maturação;
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 O florescimento ocorre de forma escalonada, de baixo para cima na planta. Assim, pode-se ter vagens
bem desenvolvidas na base e, ao mesmo tempo, flores no topo da planta;
 O desenvolvimento das vagens e dos grãos ocorre de baixo para cima. As vagens e os grãos da metade
inferior das plantas são mais adiantados do que os de cima;
 As plantas crescem e se ramificam, mesmo durante o florescimento, a formação das vagens e o
enchimento dos grãos;
 As folhas do topo são menores que as folhas das demais partes da planta; e

 o nó terminal apresenta poucas vagens.

Apesar da diferença de tempo entre o surgimento das vagens basais e o das apicais, todas alcançam a
maturação aproximadamente ao mesmo tempo, pois os grãos das vagens apicais possuem maiores taxas
de crescimento. Existem, ainda, cultivares de soja de tipo de crescimento sem indeterminado, isto é,
apresentam atributos tanto do tipo determinado como do indeterminado.
Conclusão
 A classificação dos estádios de desenvolvimento de soja, proposta por Fehr e Caviness
(1977), identifica precisamente o estádio de desenvolvimento em que se encontra uma
planta ou uma lavoura de soja. A exatidão na identificação dos estádios não só é útil,
mas absolutamente necessária para pesquisadores, agentes das assistências técnicas
pública e privada, extensionistas e produtores, pois facilita as comunicações oral e
escrita, uniformizando a linguagem e eliminando as interpretações subjetivas
porventura existentes entre esses públicos. Assim, é absolutamente necessário que o
agrônomo, que recomenda alguma prática, e o produtor, que irá executá-la, estejam
falando a mesma linguagem. A utilização da classificação dos estádios de
desenvolvimento de soja permite perfeito entendimento, eliminando a possibilidade de
erros de interpretação.
Bibliografia

Fehr, W.R.; Caviness, C.E. (1977). Stages of soybean development. Ames: lowa State

University of Science and Technology,. 11 p. (Special Report 80).

Gazzoni, D.L. (1974). Avaliação do efeito de três níveis de desfolhamento aplicados em

quatro estádios de crescimento de dois cultivares de soja (Glycine max (L.) Merrill} sobre a

população e a qualidade do grão. Porto Alegre: UFRGS, 70p. Tese Mestrado.

Ritchie, S.W.; Hanway, J.J.; Thompson, H.E.; Benson, G.O. (1977). How a soybean plant

develops. Ames: lowa State University of Science and Technology,. 20p. (Special Report,

53).
Obrigado!

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