1.1. Gravidez Pós-Termo
1.1. Gravidez Pós-Termo
1.1. Gravidez Pós-Termo
• Definição:
A (OMS), a (FIGO) definem a gestação pós-
termo como aquela que ultrapassa 42
semanas ou 294 dias calculados a partir do
primeiro dia da última menstruação (DUM).
Incidência
Riscos fetais
Os associados à diminuição da função
placentária, levando a redução do crescimento
fetal, redução do líquido amniótico, risco de
compressão de cordão, passagem de mecônio
e risco de aspiração, podendo acarretar asfixia
e morte perinatal
• Os associados ao funcionamento normal da
placenta, que resultam na continuação do
crescimento fetal, levando à macrossomia
fetal, com risco de trauma de parto, distocia
de ombro e risco de dano neurológico. Em
torno de 3% de todos os fetos com mais de 42
semanas continuam a crescer e podem
exceder 4.500g
Riscos maternos
O principal risco materno na gestação prolongada é o trabalho
de parto prolongado e a cesariana com morbidade e
mortalidade associadas tanto no trabalho de parto
espontâneo como no induzido. A macrossomia fetal pode
resultar em significativa morbidade materna devido ao
trauma no assoalho pélvico, vagina e períneo com risco maior
de hemorragia.
Alternativas à indução formal
Estimulação mamilar
Os ensaios clínicos não evidenciaram redução na incidência
de pós-datismo com a estimulação mamilar
Descolamento de membranas
O descolamento de membranas feito a partir de 38 semanas
está associado a uma redução da duração da gestação além
das 41 e 42 semanas.
Avaliação do bem-estar fetal
• Contagem dos movimentos fetais.
• Cardiotocografia no estressada.
• Perfil biofísico fetal.
• Teste de tolerancia a las contracciones.
INTERRUPCION DA GESTACION.
Os dados obtidos pela história e o exame físico da gestante, o
estabelecimento de uma idade gestacional correta, os exames
ultrassonográficos e os resultados das provas de bem-estar
fetal, junto ao grau de maturidade cervical constituem os
fatores que determinam a necessidade ou não de terminar a
gestação
As opiniões em relação a quando terminar a gestação variam
na literatura, desde os que a recomendam quando o cérvix
está maduro (Índice de Bishop igual ou maior de 8) até os que
esperam o início espontâneo do trabalho de parto, sempre
sem ultrapassar na semana 43 , baixo controle estrito do
estado fetal. Outros propõem, quando o cérvix não é
favorável para uma indução, produzir a maduração do
mesmo, com indução do parto uma vez conseguida esta.
CRESCIMENTO INTRAUTERINO
RESTRITO
É um crescimento fetal abaixo do percentil 10 para a IG.
> Hábitos
– Cigarro.
– Abuso de álcool.
– Uso de drogas ilícitas.
> Drogas
– Drogas teratogênicas têm importante efeito no crescimento
fetal. Os anticoagulantes (Varfarina), a hidantoína e o lítio
estão associados a alterações fetais e ao CIUR.
Doenças maternas
– Má adaptação da circulação materna.
– Doença renal crônica.
– Pré-eclâmpsia e hipertensão crônica.
– Hiperinsulinemia.
– Doença cardiopulmonar crônica.
– Anemia.
– Infecção do trato urinário.
– Doença autoimune.
Fatores fetais
> Anormalidades cromossômicas: identificadas em aproximadamente
15% dos casos de CIUR.
> Patologias: displasias, condrodistrofias, osteogênese imperfeita,
deficiência desulfatase placentária, defeitos de tubo neural.
> Radiação.
> Infecção intrauterina.
> Gestações múltiplas: uma das causas mais frequentes de CIUR.
> Fatores imunológicos.
> Intervalo entre as gestações: períodos inferiores a dois anos
aumentam o CIUR.
> Ordem de nascimento: maior frequência de CIUR em primogênitos de
pacientes jovens e mais velhas.
Fatores uteroplacentário: