Gestao de Stocks Final
Gestao de Stocks Final
Gestao de Stocks Final
Pontos abordados
• Noções
• Tipos
• Controlo de stocks
• Base de dados dos fornecedores
• A encomenda articulada com a gestão de stocks
• Stocks de segurança
• Custos de stocks
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Ponto 1
• Noções
• Objectivo
• Funções
• Vantagens e Desvantagens na constituição do Stock
• Evolução dos Stocks
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Noções
Stocks
4
Noções
Gestão de stocks
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Objectivo
• O objectivo da gestão de stocks envolve a determinação de
três decisões principais:
O que comprar?
Quanto comprar?
Quando comprar?
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Funções
Exemplo do abastecimento de agua:
quando
Gestor decide encomendar
quanto
Utilizador
Fornecedor
Consome de
quando decidido acordo com suas
entrega pelo gestor necessidades
quanto
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Funções
• Os consumos só excepcionalmente são regulares, por
isso o gestor é obrigado a estudar, em função do
consumo, qual o nível ou stock de água mais
conveniente que deve manter no reservatório, ou seja,
que quantidade de água deve mandar fornecer e em
que períodos de tempo de modo há que não haja
desperdício, nem de menos, o que ocasionaria faltas
de água.
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Vantagens na constituição de stocks
• Factores mais relevantes que levam as organizações a
constituir stock:
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Vantagens na constituição de stocks
o A existência de stock pode-se justificar apenas pela legítima
preocupação em fazer face às variações de consumo;
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Desvantagens na constituição de stocks
• Principais inconvenientes na constituição de stocks:
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Ponto 2
• Tipos de stocks
• Classificação de stocks
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Tipos de stocks
• Stock normal: agrupa todos os artigos consumidos
de modo mais ou menos regular. Este divide-se em
stocks activos e stocks de reserva.
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Tipos de stocks
• Stock de segurança (ou de protecção): parte do stock global
destinado a tentar prevenir rupturas de material, provenientes
de:
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Tipos de stocks
• Stock afectado: parte do stock global que se encontra
destinado a fins específicos.
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Classificação de stocks
• No que se refere à sua posição em relação ao processo produtivo, os stocks
podem classificar-se:
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Classificação de stocks
Exemplos de utilização de Outras “Classificações”
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Ponto 3
• Entidades intervenientes
• Controlo de stock
• Tipos de movimentos mais correntemente utilizados
• Analise ABC
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Entidades intervenientes
O Controlo Operacional do Armazém
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Entidades intervenientes
Para uniformizar e simplificar a descrição do sistema de informação de
gestão de stocks cito as entidades intervenientes num processo de aquisição
de um bem, de um modo único e genérico, se bem que na realidade os
nomes possam variar consoante a nomenclatura usada em cada organismo.
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Entidades intervenientes
• Firma – Entidade passível de consulta para fornecimento e
que pode vir a ser Fornecedor.
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Entidades intervenientes
• Com estes intervenientes definidos, as várias fases que integram o
fornecimento, de um bem a um Serviço, podem descrever-se do seguinte
modo:
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Entidades intervenientes
5. A secção de Compras efectua o processo de consulta ao mercado e é
tomada uma decisão de aquisição de um bem a uma dada Firma, a qual é
formalizada por uma Requisição oficial ou Nota de encomenda.
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Entidades intervenientes
Fornecedor
5
6 7
Serviço 4
Economato
de
compra 2 3
Serviço de 1
produção
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Sistema de gestão de stocks
Domínios da Gestão de Stocks
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Gestão Administrativa de stocks
O conhecimento das existências, em quantidade e em valor,
responde a várias necessidades da empresa, servindo para
alimentar a contabilidade, gerir a tesouraria e gerir os
reaprovisionamentos.
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Gestão Administrativa de
stocks
Em termos de gestão dos stocks, o inventário permanente
permite informar as quantidades e os preços unitários,
bem como o valor dos consumos anuais, parâmetros de base
para definir o período económico de encomenda.
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Gestão Administrativa de
stocks
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Gestão Administrativa de
stocks
Assim a Gestão Administrativa de Stocks tem como
objectivos:
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Gestão administrativa de
stocks
“O SEU OBJECTIVO É CONTROLAR AS EXISTÊNCIAS”
o Armazenagem
o Gestão das entradas/saídas
o Inventários
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Controlo de stocks
Armazenagem
o Gestão mono-armazém / mono-localização
• Neste tipo de organização todos os produtos são
armazenados e geridos num único lugar. Este tipo de
organização tem a vantagem de simplificar a gestão do stock
mas implica necessariamente numerosas movimentações de
onde resultam atrasos e custos.
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Controle de stocks
Gestão de entradas e saídas
o Recepção
• Consiste na entrada de um produto em armazém. Para
este tipo de transacção deve-se verificar a
conformidade dos produtos recebidos bem como a
sua qualidade.
o Entrega
• Os artigos solicitados são retirados do stock sob a
forma de nota de encomenda de um cliente (produtos
acabados) ou uma ficha de saída (produtos
fabricados).
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Controlo de stocks
Inventários
Um inventário consiste numa operação de contagem física dos
artigos nas prateleiras do armazém.
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Valorimetria
Método de custeio (os mais utilizados)
• a) Custo específico;
• b) Custo médio ponderado;
• c) FIFO;
• d) LIFO;
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Valorimetria
Custo especifico – as existências são avaliadas pelo seu
custo real ou efectivo.
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Valorimetria
• Custo médio ponderado – as saídas do armazém são
valorizadas ao custo médio das entradas.
• CMP = Q1 x P1 + Q2 x P2
Q1 +Q2
Q – quantidade
P - preço
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Valorimetria
FIFO (First In, First Out)
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Valorimetria
LIFO (Last In, First Out )
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Valorimetria
Exemplo:
Aquisição sucessiva dos seguintes lotes da mesma mercadoria:
Apuramento do CMVMC:
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Valorimetria
O registo destes critérios de valorimetria são feitos em :
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TIPOS DE MOVIMENTOS MAIS
CORRENTEMENTE UTILIZADOS
Os materiais dentro da empresa estão sujeitos aos mais
diversos tipos de movimentos. Destes, os mais utilizados
são os seguintes:
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TIPOS DE MOVIMENTOS MAIS
CORRENTEMENTE UTILIZADOS
• Transferências – movimentos entre armazéns ou entre locais
de armazenagem, que não conduzem ao aumento em termos
globais do inventário
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Analise ABC (lei de
Pareto)
Como não é possível nem aconselhável tratar todos os
artigos da mesma forma, a analise ABC é uma
ferramenta de gestão muito simples, mas com grande
eficácia na classificação correcta dos stocks, criando
três níveis de prioridade distintos na gestão dos
mesmos.
Assim, este método classifica os stocks em três
grandes grupos, A, B ou C, de acordo com a
percentagem dos consumos anuais que cada grupo
representa.
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Analise ABC (lei de
Pareto)
• A separação é feita de acordo com a seguinte metodologia:
Classe A
Este e o grupo de artigos com maior valor de consumo anual, embora seja
representado por um pequeno numero de artigos: 15 a 20% do total de
artigos correspondem a 75 a 80% do valor do consumo anual total.
Classe B
Este e um grupo intermédio: 20 a 25% do total de artigos representam 10 a
15% do valor do consumo anual de todos os artigos.
Classe C
Este grupo de artigos possui o menor valor de consumo anual, embora
represente um elevado numero de referencias: 60 a 65% do numero total
de artigos correspondem a 5 a 10% do valor do consumo anual de todos os
artigos.
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Analise ABC (lei de
Pareto)
• A Curva ABC ou 80-20, é baseada no teorema do economista
Vilfredo Pareto, na Itália, no século XIX, num estudo sobre a
renda e riqueza, ele observou uma pequena parcela da
população, 20%, que concentrava a maior parte da riqueza,
80%.
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Analise ABC (lei de
Pareto)
A gestão de cada grupo deve ser realizada da seguinte forma:
• Classe A
Os artigos devem ser controlados frequentemente de forma a
manter existências baixas e evitar rupturas.
• Classe B
Os artigos devem ser controlados de forma mais automatizada.
• Classe C
Os artigos devem possuir regras de decisão muito simples e
totalmente automatizadas. Os níveis de stock de segurança
podem ser elevados de forma a minimizar os inconvenientes
de eventuais rupturas.
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Analise ABC (lei de
Pareto)
Curva ABC
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Ponto 4
• Base de dados dos fornecedores
• A encomenda articulada com a gestão de stocks
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Base de dados dos
fornecedores
Para encomendar, temos que saber onde. Ou então, quais os
fornecedores em que podemos encomendar um determinado tipo de
produto. Para isso é necessário constituir uma base de dados de
fornecedores. Quais os elementos que consideramos importantes
registar numa base de dados de fornecedores?
• O nome do fornecedor;
• A morada;
• O contacto telefónico;
• O tipo de produto;
• O prazo de entrega;
• O prazo de pagamento;
• O transporte que utiliza;
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Base de dados dos
fornecedores
A Informática e o Aprovisionamento
A utilização da informática no aprovisionamento permite
que a tomada da decisão seja pronta e eficaz, tanto nas
compras, ao tratar dos dados sobre o mercado fornecedor,
variedade de artigos e dos seus preços, etc., como na gestão
dos stocks, na prevenção das rupturas, na vigilância dos
prazos de entrega, etc.
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Base de dados dos
fornecedores
Ficheiro de artigos:
• Nome do artigo
• Nomenclatura
• Formas comerciais do produto
• Propriedades
• Acondicionamento
• Utilização na empresa
• Produtos de substituição
• Fornecedores possíveis
• Encomendas passadas
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Base de dados dos
fornecedores
Ficheiro de fornecedores:
Deve conter:
• Nome do fornecedor
• O seu código
• Números de telefone e de fax
• Nome do empregado a contactar
• Principais produtos que fornece
• Contactos anteriores
• Informações diversas: encomendas realizadas, solidez
financeira, etc.
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Base de dados dos
fornecedores
Para que os ficheiros possam estar actualizados, torna-se
necessário:
• No ficheiro de artigos
- Acrescentar uma nova referência
- Modificar as características que definem um
produto ( a designação, o preço, … )
- Retirar um artigo que deixou de ser
consumido/vendido
- Solicitar ou responder à procura de qualquer
artigo
- Listar todos os artigos triados sob qualquer
critério
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Base de dados dos
fornecedores
• No ficheiro de fornecedores
- Juntar ou suprimir um fornecedor de
determinado artigo
- Introduzir ou alterar o preço do artigo apresentado
por qualquer fornecedor
- Introduzir outras informações relevantes
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As encomendas articuladas com a
gestão de stocks
• A gestão das encomendas aos fornecedores:
Decorre desde o envio da nota de encomenda até ao pagamento ao
fornecedor, de acordo com os seguintes passos:
- Envio da nota de encomenda
- Confirmação da recepção da nota de encomenda
- Anulação eventual da nota de encomenda
- Vigilância do prazo de entrega
- Entrada do artigo em armazém
- Recepção e verificação da factura
- Emissão da ordem de pagamento
Também será conveniente a verificação do volume de negócios do
fornecedor, assim como do seu cumprimento dos prazos de entrega e
ainda da qualidade dos artigos.
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As encomendas articuladas com a
gestão de stocks
• A gestão das encomendas das fábricas:
- Recepção da encomenda
- Saída desta de armazém
- Emissão da nota de saída de armazém
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Ponto 5
• Stocks de segurança
• Custos de stocks (custos de compra, de encomenda, de posse,
de ruptura)
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Stocks de segurança
• O stock de segurança representa o stock adicional às
existências normais que permite minimizar os impactes de
um aumento inesperado da procura por parte dos clientes e
um atraso não previsto no fornecimento dos fornecedores, ou
seja um aumento do seu prazo de entrega. Tem por finalidade
principal evitar uma rotura de stocks.
O stock de segurança é a quantidade de produtos equivalente
ao número de dias de vendas (número de produtos vendidos
por dia em média) a considerar para conseguir satisfazer as
encomendas no caso de falhas ou atrasos por parte dos
fornecedores.
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Stocks de segurança
Existem várias formas de calcular o stock de segurança:
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Stocks de segurança
• Stock de segurança permite a protecção contra:
o procura instável;
o entregas de mercadorias com defeito por parte dos
fornecedores;
o prazos de aprovisionamento que não estejam a ser
cumpridos.
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Custos de stocks
• Todos os stocks incorrem em custos.
• Existem 4 tipos de custos inerentes à gestão económica dos
stocks:
o (CA) Custo de aquisição (custo de compra)- engloba custos de
transporte, inspecção, recepção, etc.
o (CE) Custo de lançamento ou efectivação da encomenda
o (CP) Custo de posse- com a manutenção dos stocks, conservação, etc.
o Custos de ruptura de stocks- quando o armazém não satisfaz a
procura.
• CT = CA + CE + CP
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Custo de compra (Custo de aquisição)
• Custo de compra (CA):
Inclui:
▪ A preparação das requisições;
▪ A selecção de fornecedores;
▪ A negociação;
▪ Os transportes;
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Custo de compra (Custo de
aquisição)
• O custo de compra (CA) é igual ao número de unidades
compradas por ano (N) vezes o preço médio unitário do
artigo em causa (p), o qual resultará de um a média de todos
os preços praticados durante o ano.
CA = N x p
• Exemplo:
Se forem comprados 1000Kg de uma dada matéria prima durante o ano
N e se o preço médio por quilo for, nesse período de tempo, de 80€,
então
CA = N x p
CA = 1000 x 80
CA = 80.000€
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Custo de compra (Custo de aquisição)
• Para minimização deste custo, o gestor de stocks deve procurar satisfazer
três condições de redução de p (uma vez que as urgências do
consumo/produção determina N):
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Custo de encomenda
• Custo de realização da encomenda (CE):
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Custo de encomenda
- Amortizações das instalações e equipamentos do sector das compras;
- Custos indirectos relacionados com a encomenda, como os de aquecimento,
iluminação, telefonem, fax, e-mails, selos, etc, que só aproximadamente e
por cálculos indirectos poderão ser afectados às compras.
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Custo de posse ou custo de
armazenagem
• Custo de Posse (CP)
O custo de posse do stock compreende duas categorias de
despesas: o interesse financeiro dos capitais imobilizados que
se situa entre 10 e 15% e os gastos de armazenagem que
podem atingir 5 a 10% do valor imobilizado.
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Custo de posse ou custo de
armazenagem
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Custo de Ruptura
• Custo de Ruptura
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•
Custo de Ruptura
Estes são os custos associados à falta de um determinado
produto. Estes custos são muito difíceis de calcular e em
muitos casos não passam de estimativas, devendo por isso
ser utilizados com algum cuidado.
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Custo de Ruptura
• No entanto, as consequências podem ser mais graves: perda
de confiança, perda de vendas futuras e prejuízo da reputação
entre outras.
75
CONCLUSÃO
76
Questões básicas da gestão de stocks
77
Questões básicas da gestão de stocks
Quais os produtos a manter em stock?
As organizações devem garantir que os stocks se mantêm nos níveis mais
baixos possíveis permitindo manter os níveis de serviço adequados. Ou
seja:
78
Questões básicas da gestão de stocks
Quando é que devemos encomendar?
Existem basicamente três abordagens para esta questão:
79
Questões básicas da gestão de stocks
Qual é a quantidade a encomendar?
Cada vez que é colocada uma encomenda, existem custos associados:
80
Fim
• Obrigado
81