Módulo 5 - Teorema de Transporte de Reynolds
Módulo 5 - Teorema de Transporte de Reynolds
Módulo 5 - Teorema de Transporte de Reynolds
2
Revisão
3
Revisão
Sistema
• Quantidade de matéria de massa e identidade fixa, que
escolhemos como objeto de estudo.
• Quantidade de matéria que está contida por uma fronteira
através da qual não há fluxo de massa.
• Não existe variação de massa no tempo em um sistema.
4
Revisão
Sistema
• Uma certa massa de ar aspirada por um compressor de ar pode
ser considerada como um sistema.
• Ela apresenta mudança de forma e tamanho quando é
comprimida e sua temperatura pode variar durante o processo
de compressão.
• Entretanto, a massa do sistema que estamos analisando é
constante.
Massa constante
5
Revisão
Volume de Controle
• É uma determinada região delimitada por uma fronteira onde
uma determinada quantidade de matéria é observada.
• No volume de controle pode haver perda de massa com o
tempo.
• Não se sabe o que está acontecendo
dentro do VC.
6
Revisão
Volume de Controle
• O VC pode ser móvel e deformável. (Ex: bexiga esvaziando)
• A maioria dos casos analisados pode ser considerada como
volumes de controle fixos e não deformáveis.
• A matéria contida no VC pode variar ao longo do tempo e,
consequentemente, a quantidade de massa no VC também
pode variar com o tempo.
• O VC é uma entidade geométrica e independe do fluido.
7
Revisão
Superfície de Controle
• É a fronteira (contorno geométrico) de um volume de controle.
8
Revisão
9
Revisão
• Não Permanente
• Quando as propriedades do fluido mudam no decorrer do
escoamento.
10
Revisão
Descrição do problema
• Lagrangeana (sistema)
• Consiste em identificar certas partículas do fluido e a partir daí
observar variações de propriedades ao longo do tempo.
Tipos de Balanços
• Globais
• Abordagem Euleriana.
• O volume de controle delimita uma caixa preta.
• As equações de balanço são aplicadas através da envoltória
do volume de controle.
• O volume de controle pode incluir paredes sólidas, e não
fornece informações sobre o comportamento ponto a ponto
do sistema, apenas valores globais (ou seja, entradas e
saídas).
12
Revisão
Tipos de Balanços
• Diferenciais
• Abordagem Lagrangeana.
• O elemento de volume é infinitesimal; está dentro da caixa
preta.
• Permite ao observador “observar” variações das grandezas no
interior do volume de controle
13
Leis da Dinâmica dos
Fluidos
14
Leis da Dinâmica dos Fluidos
• Conservação da massa
• Conservação da quantidade de movimento (2ª Lei de
Newton)
• Conservação da energia (1ª Lei da Termodinâmica)
15
Leis da Dinâmica dos Fluidos
Conservação da Massa
• Da definição de sistema, as fronteiras não permitem entrada
e/ou saída de massa.
D
ρ dV 0
Dt Sistema
16
Leis da Dinâmica dos Fluidos
D
F Dt u dV
Sistema
17
Leis da Dinâmica dos Fluidos
Conservação da Energia
D
Q W e dV
Dt Sistema
u2
e energia int . gz
2
18
E em um volume de controle?
Como ficam essas equações?
19
Teorema do Transporte de Reynolds
• Este teorema tem como premissa transformar as equações
válidas para um sistema em equações válidas para um
volume de controle. (i.e. converte do sistema Lagrangeano
para o Euleriano)
20
Teorema do Transporte de Reynolds
• Por que a formulação em um volume de controle?
• É extremamente difícil identificar e seguir a mesma massa de
fluido em todos os instantes, como deve ser feito para aplicar a
formulação do sistema.
• O que nos interessa, geralmente, não é o movimento de uma
dada massa de fluido, mas sim o efeito do movimento global
de fluido sobre algum dispositivo ou estrutura
21
Teorema do Transporte de Reynolds
• Usaremos o símbolo N para representar qualquer uma das
propriedades extensivas do sistema, então:
N
N dV dV
Sistema
m Sistema
22
Teorema do Transporte de Reynolds
• Com base nas equações de sistemas e por meio de uma
comparação entre sistema e volume de controle, obtemos
uma relação fundamental:
DN Sistema d
dV n̂u dA
Dt dt A
DN Sistema d
dV nˆu dA
Dt dt VC ou SC
23
Teorema do Transporte de Reynolds
• Interpretação de cada termo do TTR:
24
Teorema do Transporte de Reynolds
• Avaliação do produto vetorial :
25
Teorema do Transporte de Reynolds
• Fluxo de entrada produto escalar negativo.
26
Teorema do Transporte de Reynolds
• Fluxo de saída produto escalar positivo.
27
Teorema do Transporte de Reynolds
29
Teorema do Transporte de Reynolds
DNsis d
Dt
dt v.c
dV n̂ VdA
s.c
31
TTR aplicado à Conservação da Massa
• O primeiro princípio físico ao qual aplicamos a relação entre
as formulações de sistema e volume de controle é o princípio
da conservação de massa.
• A massa de um sistema permanece constante.
• Em linguagem matemática:
Dm
0
Dt Sistema
32
TTR aplicado à Conservação da Massa
• Partindo do Teorema do Transporte de Reynolds:
DN Sistema d
Dt
dt VC
d V nˆ dA
SC
DN Sistema d
Dt
dt VC
d V nˆ dA
SC
DN Sistema
0
Dt
34
TTR aplicado à Conservação da Massa
d
dt VC
d V nˆdA 0
SC
35
TTR aplicado à Conservação da Massa
• Uma expressão muito utilizada para a avaliação da vazão em
massa, , numa seção da superfície de controle que apresenta
área A é:
m ρQ ρAV
m ρVnˆ dA
A
36
TTR aplicado à Conservação da Massa
• O uso da equação para envolve a utilização de valores
representativos das médias da massa específica do fluido,
ρ, e da velocidade do escoamento na seção considerada.
m ρVnˆ dA
A
37
TTR aplicado à Conservação da Massa
• Velocidade média do escoamento em qualquer seção:
ρVnˆdA
V A
A
38
TTR aplicado à Conservação da Massa
CASOS ESPECIAIS
Volume de controle não deformável Volume de controle não
deformável
Saída
d
dt VC
d
SC
V ˆ
n dA 0
0
SC
V nˆdA 0
40
TTR aplicado à Conservação da Massa
Escoamento incompressível (propriedades do fluido são constantes)
d n
ui Ai sai u j A j entra 0
m
dt i 1 j 1
41
TTR aplicado à Conservação da Massa
Escoamento incompressível (propriedades do fluido são constantes)
• Regime permanente;
• Volume de controle não deformável:
u j A j entra
n m
u A
i 1
i i sai
j 1
Q j entra
n m
Q
i 1
i sai
j 1
42
TTR aplicado à Conservação da Massa
Entrada Saída
A1, u1 A2, u2
u1 A1 u2 A2
Q1 Q2
43
Aplicação do Conteúdo
EXERCÍCIO 1:
Considere o escoamento permanente de água em uma junção de tubos conforme mostrado
no diagrama. As áreas das seções são: A 1 = 0,2 m²; A2 = 0,2 m²; A3 = 0,15 m². O fluido
também vaza para fora do tubo através de um orifício no ponto 4, com uma vazão
volumétrica estimada em 0,1 m³/s. As velocidades médias nas seções 1 e 3 são u 1 = 5 m/s
e u3 = 12 m/s. Determine a velocidade do escoamento na seção 2.
44
Aplicação do Conteúdo
EXERCÍCIO 2:
Um reservatório se enche de água por meio de duas entradas unidimensionais. A altura da
água é h. (a) Encontre uma expressão para a variação da altura da água, dh/dt. (b) Calcule
dh/dt para D1 = 25 mm, D2 = 75 mm, u1 = 0,9 m/s, u2 = 0,6 m/s e Ares = 0,18 m²,
considerando a água a 20 ºC. aberto
45
Aplicação do Conteúdo
EXERCÍCIO 3:
Um tanque de volume V = 0,05 m³ contendo ar a p = 800 kPa (absoluta) e T = 15ºC.
Em t = 0, o ar começa a escapar por uma válvula. O ar sai como uma velocidade u
= 300 m/s e massa específica ρ = 6 kg/m³ através de uma área A = 65 mm².
Determine a taxa de variação da massa específica do ar no tanque em t = 0
46
TTR aplicado à Conservação da Massa
Volume de controle Indeformável e Móvel
• Muitas vezes é necessário analisar um problema utilizando um
volume de controle indeformável solidário a um referencial
móvel.
Exemplos: turbinas de avião; chaminés de navios; tanques de
combustível de automóveis em movimento.
47
TTR aplicado à Conservação da Massa
Volume de controle Indeformável e Móvel
• Velocidade do fluido em relação ao volume de controle móvel
(velocidade relativa – W):
V W VVC
Onde:
W: velocidade do fluido vista por um observador solidário ao volume de controle.
VVC: velocidade do volume de controle detectada por um observador solidário a um sistema de coordenadas fixo.
V: velocidade detectada por um observador imóvel solidário ao sistema de coordenadas fixo.
48
TTR aplicado à Conservação da Massa
• Substituindo o vetor velocidade pela velocidade relativa – W,
temos:
DM Sistema d
Dt
dt VC
d W nˆdA
SC
d
dt VC
d W nˆ dA 0
SC
49
Aplicação do Conteúdo
EXERCÍCIO 4:
O avião esboçado na figura a seguir voa a 971 km/h. A área da seção frontal de
alimentação de ar da turbina é igual a 0,8 m² e o ar, neste local, apresenta massa específica
igual a 0,736 kg/m³. Um observador solidário ao solo detecta que a velocidade dos gases
de exaustão é igual a 1050 km/h. A área da seção transversal de exaustão da turbina é
0,585 m² e a massa específica destes gases é 0,515 kg/m³. Estime a vazão em massa de
combustível utilizada nesta turbina.
50
TTR aplicado à Conservação da Massa
Volume de controle Deformável
• A utilização de um volume de controle deformável pode
simplificar, algumas vezes, a solução de um problema.
• Note que o tamanho de um volume de controle deformável
varia e, por isto, a superfície de controle se movimenta.
DM Sistema d
Dt
dt VC
d W nˆ dA 0
SC
51
TTR aplicado à Conservação da Massa
Volume de controle Deformável
• A taxa de variação da massa contida no volume de controle
normalmente não é nula e precisa ser calculada
cuidadosamente porque a fronteira do volume de controle
varia com o tempo.
d
dt VC
d 0
52
TTR aplicado à Conservação da Massa
Volume de controle Deformável
• Já o outro termo da equação precisa ser calculado com a
velocidade do escoamento em relação a superfície de controle,
W.
W nˆdA
SC
53
TTR aplicado à Conservação da Massa
Volume de controle Deformável
• Como o volume de controle é deformável, a velocidade da
superfície de controle não é necessariamente uniforme e
idêntica a velocidade do volume de controle, VVC.
• Assim, para um volume de controle deformável:
V W VSC
Onde:
W: velocidade do fluido vista por um observador solidário ao volume de controle.
VSC: velocidade da superfície de controle detectada por um observador fixo.
V: velocidade detectada por um observador imóvel solidário ao sistema de coordenadas fixo.
54
Aplicação do Conteúdo
EXERCÍCIO 5:
A figura a seguir mostra o esquema de uma seringa utilizada para vacinar bois. A
área da seção transversal do êmbolo é 500 mm². Qual deve ser a velocidade do
êmbolo para que a vazão de líquido na agulha seja igual a 300 cm³/min? Admita
que ocorre um vazamento de líquido entre o êmbolo e a seringa com vazão igual a
10% daquela na agulha.
55
Teorema de Transporte de Reynolds
aplicado à Conservação da
Quantidade de Movimento
56
TTR aplicado à Conservação da Quantidade
de Movimento
P m V
57
TTR aplicado à Conservação da Quantidade
de Movimento
• Partindo do Teorema do Transporte de Reynolds:
DN Sistema d
dV n̂u dA
Dt dt VC SC
DPSistema
Dt
t VC
Vd V V n dA
SC
59
TTR aplicado à Conservação da Quantidade
de Movimento
• Analisando da 2ª Lei de Newton:
FR ma m
DV D mV
Dt Dt
• Resulta em:
DP
FR
Dt
60
TTR aplicado à Conservação da Quantidade
de Movimento
Variação da Fluxos de entrada e
Soma das forças quantidade de saída de quantidade
que atuam sobre o movimento com o de movimento através
sistema tempo no V.C. da S.C.
F Sistema
Vd V V n dA
t VC
SC
61
TTR aplicado à Conservação da Quantidade
de Movimento
• Há dois tipos de força que se combinam para dar lugar a :
• Forças de superficiais ou contato: exigem, para sua aplicação,
o contato físico.
FS Fn Ft Pressão (normais) e viscosas (tangenciais)
62
TTR aplicado à Conservação da Quantidade
de Movimento
• Forças de campo ou mássicas: Um dos corpos gera um campo
e quaisquer corpos que estejam sob sua influência e
apresentam as condições corretas, experimentarão forças de
campo.
F
FC Bd
VC
onde B
m
Forças gravitacionais:
B gk
63
TTR aplicado à Conservação da Quantidade
de Movimento
FR FS Fc
t VC
Vd V V n dA
SC
Fx
t VC
ud u V n dA
SC
• Componentes: Fy
t VC
vd v V n dA
SC
Fz
t VC
wd w V n dA
SC
64
TTR aplicado à Conservação da Quantidade
de Movimento
Escoamento permanente
FR FS Fc
t VC
Vd V V n dA
SC
FR V V n dA
SC
65
TTR aplicado à Conservação da Quantidade
de Movimento
Volume de controle não deformável
Volume de controle não
deformável
Entrada
Saída
Taxa de Taxa de
quantidade de quantidade de
movimento movimento
que sai que entra
VdV ui i Qi sai u j j Q j entra
n m
FR
t VC i 1 j 1
66
TTR aplicado à Conservação da Quantidade
de Movimento
Volume de controle não deformável
Escoamento permanente
n m
FR Vi i Qi sai
V j jQ j entra
i 1 j 1
i 1 j 1
i 1 j 1
i 1 j 1
67
Aplicação do Conteúdo
EXERCÍCIO 6:
Calcule a força exercida no cotovelo redutor devido ao escoamento, para um
escoamento permanente. V2
2
1
θ
V1
68
Aplicação do Conteúdo
EXERCÍCIO 7:
A figura a seguir mostra um jato d’água horizontal inclinado num anteparo estacionário. O
jato é descarregado do bocal com velocidade uniforme igual a 3,0 m/s. O ângulo entre o
escoamento de água, na seção de descarga do anteparo, e a horizontal é θ. Admitindo que
69
Teorema de Transporte de Reynolds
aplicado à Conservação da Energia
70
TTR aplicado à Conservação da Energia
71
TTR aplicado à Conservação da Energia
DN Sistema d
dV n̂u dA
Dt dt VC SC
DESistema
Dt
ed e V n dA
t VC SC
73
TTR aplicado à Conservação da Energia
ESistema edm
m sist
ed
Vol sist
75
TTR aplicado à Conservação da Energia
mV 2
Ec
2
E p mgz
76
TTR aplicado à Conservação da Energia
ESistema Eu Ec E p
V2
eSistema eu gz
2
77
TTR aplicado à Conservação da Energia
Variação da Variação da
Fluxos de entrada e
Energia no Energia com saída de Energia
Sistema o tempo no V.C. através da S.C.
DE
Dt
eu
t VC
V2
2
gz d eu
V2
2
gz V n dA
Sistema SC
O que significa
esse termo?
78
TTR aplicado à Conservação da Energia
dE dQ dW
79
TTR aplicado à Conservação da Energia
Sistema
dW dQ
0 0
dt dt
80
TTR aplicado à Conservação da Energia
81
TTR aplicado à Conservação da Energia
• Trabalho realizado:
82
TTR aplicado à Conservação da Energia
Turbinas
83
TTR aplicado à Conservação da Energia
Bombas
84
TTR aplicado à Conservação da Energia
.
W F .x W F .v
• Então, a potencia transferida em um eixo (W eixo), está relacionada
ao torque que provoca a rotação e a velocidade angular do eixo.
.
Weixo Teixo .
85
TTR aplicado à Conservação da Energia
p
86
TTR aplicado à Conservação da Energia
.
Wtensão,normal Ftensão,normal .V
87
TTR aplicado à Conservação da Energia
.
Wtensão,normal nA.V p nA.V pV nA
.
Wtensão,normal V nA pV nA
SC SC
88
TTR aplicado à Conservação da Energia
Qliq ,e Wliq ,e pV n.dA e. dV e. V n dA
SC VC SC
• Então:
Qliq ,e Wliq ,e
e.dV e. V n dA pV n.dA
VC SC SC
89
TTR aplicado à Conservação da Energia
Qliq ,e Wliq ,e e.dV (e
p
). V n dA
VC SC
• Lembrando que:
V2
e eu gz
2
90
TTR aplicado à Conservação da Energia
Variação da Variação da
Fluxos de entrada e
Energia no Energia com saída de Energia
Sistema o tempo no V.C. através da S.C.
p
dQ dWeixo
dt
dt
eu
t VC
V2
2
gz d eu
V2
2
gz V n dA
SC
91
TTR aplicado à Conservação da Energia
Escoamento permanente
p
dQ dWeixo
dt
dt
eu
t VC
V2
2
gz d eu
V2
2
gz V n dA
SC
p
dQ dWeixo
dt
dt
eu
V2
2
gz V n dA
SC
92
TTR aplicado à Conservação da Energia
CASOS ESPECIAIS
Volume de controle não deformável Volume de controle não
deformável
Entrada
Saída
p
V2
V2 p V2 p
SC eu 2 gz V n dA eu 2 gz Q eu 2 gz Q
sai entra
93
Aplicação do Conteúdo
EXERCÍCIO 8:
A figura a seguir mostra o esquema de uma bomba d’água que apresenta vazão, em regime
permanente, igual a 0,019 m³/s. A pressão na seção (1) da bomba – seção de alimentação da bomba – é
1,24 bar e o diâmetro do tubo de alimentação é igual a 89mm. A seção de descarga apresenta diâmetro
igual a 25mm e a pressão neste local é 4,14 bar. A variação de elevação entre os centros das seções (1)
e (2) é nula e o aumento de energia interna específica da água associada com o aumento de
temperatura do fluido, , é igual a 279 J/kg. Determine a potência necessária para operar a bomba
admitindo que esta opere de modo adiabático.
94
Teorema de Transporte de Reynolds
aplicado à Conservação da Energia
(Equação de Bernoulli)
95
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
• Caso particular da Equação da Conservação de Energia.
• Aplicada à um tubo de corrente.
dQ dWeixo V2 p V2 p
eu
gz
2V2 A2 eu gz 1V1 A1
dt dt 2 2 2 1
97
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
dm
m V A
dt
• E considerando ρ constante:
dQ dWeixo V2 p V2 p
eu gz eu gz
dm dm 2
2 2 1
98
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
• Reorganizando a equação:
p1 V12 p2 V22 dQ dWeixo
gz1 gz 2 eu 1 eu 2
1 2 2 2 dm dm
• Dividindo por g:
p1 V12 p2 V22 1 dQ dWeixo
z1 z 2 eu 1 eu 2
1 2g 2 2g g dm dm
Decréscimo líquido na
Trabalho de um
energia mecânica do
Altura de Altura de Cota eixo por unidade
sistema (transformado
pressão velocidade de peso
em perdas)
99
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
H1 H 2 H eixo H L
Energia
Perdida por
Energia Energia Energia atrito e calor
em 1 em 2 fornecida (+) ou
retirada (-) por
um eixo
100
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
H1 H 2 H eixo H L
• Máquinas hidráulicas
• Bomba: insere energia ao sistema (heixo > 0);
• Turbina: utiliza a energia do sistema (heixo < 0).
.
Weixo
heixo
Q
101
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
102
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
p1 V12 p2 V22
z1 z 2 const
1 2g 2 2g
Equação de Bernoulli
“A energia ao longo de um tubo de corrente é constante”
103
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
z Carga potencial
p
Carga de pressão
v2
Carga cinética
2g
104
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
105
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
106
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
107
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
108
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
• Linha de energia
109
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
1 Plano de Energia
h h h Linha das
pressões
2 3 Sem escoamento
Plano de referência
110
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
1 Plano de Energia
h1 Linha das
h2 h3 pressões
2 3
Plano de referência
H1 = H2 = H3 = CONSTANTE
111
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
V22/2g
V32/2g
1
h1 p2 = h2.
p3 = h3.
2 3
H1 = H2 = H3 = CONSTANTE
112
TTR aplicado à Conservação da Energia –
Equação de Bernoulli
Plano de energia
L
H Hf
Plano de referência
EXERCÍCIO 9:
Em uma tubulação sem máquinas e com perda de energia desconsiderável, por
onde escoa uma vazão de 20 L/s determinar uma equação para a queda de
pressão entre a entrada e a saída?
114
Aplicação do Conteúdo
EXERCÍCIO 10:
Em uma tubulação com eixo horizontal, sem máquinas e com perda de energia
desconsiderável, por onde escoa uma vazão de 20 L/s. Determine a queda de
pressão entre a entrada (D1 = 150 mm) e a saída (D2 = 100 mm)?
115
Aplicação do Conteúdo
EXERCÍCIO 11:
A vazão da bomba d’água indicada na figura a seguir é igual a 0,056 m³/s e o
equipamento transfere 7,46 kW para a água que escoa na bomba. Sabendo que a
diferença entre as cotas das superfícies dos reservatórios indicados na figura é 9,1
m, determine as perdas de carga e de potência no escoamento de água?
116