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Faculdade de Letras – UFJF

DINÂMICAS DE GRUPO PARA SE FAZER NA ESCOLA

Prof.ª Dr.ª Lucilene Hotz Bronzato


Prof.ª Me. Márcia Cristina Valle

Lisboa
Junho/2019
É que não existe ensinar sem aprender e com isto eu
quero dizer mais do que diria se dissesse que o ato de
ensinar exige a existência de quem ensina e de quem
aprende. Quero dizer que ensinar e aprender se vão
dando de tal maneira que quem ensina aprende (...)
(FREIRE, 2001)
OBJETIVO GERAL

 Aliar a reflexão sobre a língua e seu uso à


formação de sujeitos participativos e conscientes
para a construção de uma sociedade mais ética e
solidária. Assim, defender a intrínseca relação entre
autoria docente, protagonismo discente e formação
continuada.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Apontar uma alternativa ao modelo clássico de aula de


Português que desperte o interesse pelo processo de
construção dos conhecimentos linguísticos necessários a uma
formação cidadã.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Apontar uma alternativa ao modelo clássico de aula, que


desperte o interesse pelo processo de construção dos
conhecimentos linguísticos necessários a uma formação cidadã.

 Propiciar a construção de um ambiente favorável ao processo


de ensino e de aprendizagem;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Apontar uma alternativa ao modelo clássico de aula, que


desperte o interesse pelo processo de construção dos
conhecimentos linguísticos necessários a uma formação cidadã.

 Propiciar a construção de um ambiente favorável ao processo


de ensino e de aprendizagem;

 Contribuir para a ampliação do universo linguístico, cultural e


humano dos alunos;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Apontar uma alternativa ao modelo clássico de aula, que


desperte o interesse pelo processo de construção dos
conhecimentos linguísticos necessários a uma formação cidadã.

 Propiciar a construção de um ambiente favorável ao processo


de ensino e de aprendizagem;

 Contribuir para a ampliação do universo linguístico, cultural e


humano dos alunos;

 Divulgar e ensinar o uso da ferramenta “Dinâmicas de grupo”


nas aulas de Português para os professores do Ensino
Fundamental II.
JUSTIFICATIVA

 Baixo desempenho linguístico dos alunos.


JUSTIFICATIVA

Baixo desempenho linguístico dos alunos.


 Pouca vivência de leitura na vida escolar, entre elas a literária.
JUSTIFICATIVA

Baixo desempenho linguístico dos alunos.


 Pouca vivência de leitura na vida escolar, entre elas a literária.
 Agressividade nas relações interpessoais. Ambiente pouco
humanizador, NÃO favorável ao processo de ensino-
aprendizagem.
JUSTIFICATIVA

Baixo desempenho linguístico dos alunos.


 Pouca vivência de leitura na vida escolar, entre elas a literária.
 Agressividade nas relações interpessoais. Ambiente pouco
humanizador, NÃO favorável ao processo de ensino-
aprendizagem.

 Clima das salas de aula marcado pela desmotivação,


desânimo, desinteresse e apatia pelas aulas e pelos
conhecimentos.
JUSTIFICATIVA

Baixo desempenho linguístico dos alunos.


 Pouca vivência de leitura na vida escolar, entre elas a literária.
 Agressividade nas relações interpessoais. Ambiente pouco
humanizador, NÃO favorável ao processo de ensino-
aprendizagem.

 Clima das salas de aula marcado pela desmotivação,


desânimo, desinteresse e apatia pelas aulas e pelos
conhecimentos.
 Falta de autoridade docente e de protagonismo docente e
discente.
HIPÓTESE

DINÂMICAS DE GRUPO PARA SE FAZER NA ESCOLA


poderiam ser grandes aliadas na elaboração de uma nova
arquitetura de trabalho com os quatro eixos da língua, de modo
significativo e interconectado e, ao mesmo tempo, propiciarem
situações reais para os alunos vivenciarem a aprendizagem da
convivência.
PERGUNTA DE PESQUISA

Será que as dinâmicas de grupo, como modelo de aula e


como tecnologia de ensino, amenizariam, ou mesmo,
superariam alguns dos problemas mais graves da sala de aula?
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

BRONZATO (2009); SILVA(2008) ; PEGORINI (2012)


BAKHTIN (2004); PCN (1998)
ANTUNES (2003, 2009, 2014); KOCH E ELIAS (2005, 2014)
MARCUSCHI (2001), MIRANDA (2005)
SOLÉ (1998); COSSON (2014)
TRAVAGLIA (1998); MIRANDA (2006); GERALDI (1984)
NÓVOA (1995, 2007); MACHADO (2004); BRONCKART (2008)

METODOLOGIA

ANTUNES (2014); BALDISSERA (2001)


MORIN ( 2004); PAULO FREIRE (2001); THIOLLENT (1994)
A TECNOLOGIA DA DINÂMICA DE GRUPO NA SALA DE AULA

QUEM
 Locus investigativo: SOU EU
Escola Municipal Santos
Dumont

Juiz de Fora-MG
TEMPOS DINÂMICAS
DE DE GRUPO FAMÍLIAS
PARA SE MODER-
DELICA- FAZER NA NAS
DEZA ESCOLA

6º e 7º anos
Ensino Fundamental II
VIOLÊN-
Ano: 2016 e 2017 CIA
VERBAL
Dinâmica 1: Título: Quem sou eu

Tema: O (re)conhecimento de si e do outro


Objetivo:
 sensibilizar e motivar os educandos para uma
convivência menos agressiva, mais fraterna e respeitosa,
despertando neles o interesse para as aulas de Língua
Portuguesa.

LEITURA: relação texto/imagens, inferências, ampliação do


repertório de letramento;
ORALIDADE: competências linguístico-discursivas (turnos de
fala, escuta ativa);

PRODUÇÃO TEXTUAL: descrição física e psicológica, autobio-


grafia;
REFLEXÃO LINGUÍSTICA: adjetivos, pontuação
Dinâmica 2: Título: Famílias modernas

Tema: Relacionamentos familiares


Objetivo:
 favorecer a reflexão sobre a formação familiar, enfatizando a
família moderna e a importância do respeito às diferenças nas
relações entre seus membros, bem como sobre os problemas e
as alegrias que são inerentes às famílias.
relação texto/imagens, inferências, leitura compartilhada,
construção coletiva dos sentidos do texto.
LEITURA:
competências linguístico-discursivas (turnos de
ORALIDADE: fala, escuta ativa), teatralização, debate;
painel artístico, roteiro teatral;
PRODUÇÃO TEXTUAL: sinais de pontuação (parênteses,
travessão), tempos verbais
REFLEXÃO LINGUÍSTICA:
DINÂMICA 3: Título: “Quer conversar melhor?”
Tema: Violência verbal
Objetivo:
 Refletir com os alunos sobre diferentes formas de violência,
sobretudo a violência verbal e as possibilidades que a língua
oferece para minimizar este problema.
LEITURA: aguçar a responsividade ativa na construção de sentido
do texto; reconhecer pontos de vista e argumentos que
sustentam um artigo de opinião; conhecer e ler haicais.

ORALIDADE: semelhanças e diferenças com a escrita, adequação


da fala às situações de uso da língua; escuta ativa;
turnos de fala.
PRODUÇÃO TEXTUAL: comentários virtuais, enquetes, haicais.
REFLEXÃO LINGUÍSTICA: Recursos de polidez (Eufemismo, fu-
turo do pretérito, pronomes e formas de
tratamento)
DINÂMICA 4: Título: Tempo de delicadeza
Tema: Relacionamentos Interpessoais
Objetivo:

 Sensibilizar os alunos para o fortalecimento das relações


interpessoais, propiciando a reflexão sobre valores
negligenciados pela sociedade, como gentileza e delicadeza.

LEITURA: conhecimentos prévios, inferências, construção


coletiva de sentido do texto, relação texto/imagem;
ORALIDADE: escuta ativa dos alunos, os turnos de fala, uso da
fala em instâncias públicas mais formais;
PRODUÇÃO TEXTUAL: painel, poemas, texto coletivo;

REFLEXÃO LINGUÍSTICA: mecanismos de coesão.


RESULTADOS
A tecnologia das DINÂMICAS DE GRUPO PARA SE FAZER
NA ESCOLA gerou ganhos como:

 Maior interação entre os discentes;


RESULTADOS
A tecnologia das DINÂMICAS DE GRUPO PARA SE FAZER
NA ESCOLA gerou ganhos como:

 Maior interação entre os discentes;

 Experiências situadas de interação social e cognitiva,


minimizando as lacunas existentes entre a escola e as
necessidades do aluno no mundo contemporâneo;
RESULTADOS
A tecnologia das DINÂMICAS DE GRUPO PARA SE FAZER
NA ESCOLA gerou ganhos como:

 Maior interação entre os discentes, propiciada não só pela


disposição das carteiras em círculos, mas também pela
interação constante do grupo;
 Experiências situadas de interação social e cognitiva,
minimizando as lacunas existentes entre a escola e as
necessidades do aluno no mundo contemporâneo;

 Educação para a oralidade;


RESULTADOS
A tecnologia das DINÂMICAS DE GRUPO PARA SE FAZER
NA ESCOLA gerou ganhos como:

 Maior interação entre os discentes, propiciada não só pela


disposição das carteiras em círculos, mas também pela
interação constante do grupo;
 Experiências situadas de interação social e cognitiva,
minimizando as lacunas existentes entre a escola e as
necessidades do aluno no mundo contemporâneo;

 Educação para a oralidade;


RESULTADOS
A tecnologia das DINÂMICAS DE GRUPO PARA SE FAZER
NA ESCOLA gerou ganhos como:

 Maior interação entre os discentes, propiciada não só pela


disposição das carteiras em círculos, mas também pela
interação constante do grupo;
 Experiências situadas de interação social e cognitiva,
minimizando as lacunas existentes entre a escola e as
necessidades do aluno no mundo contemporâneo;

 Educação para a oralidade;


 Ampliação do repertório cultural e linguístico dos discentes;
RESULTADOS
A tecnologia das DINÂMICAS DE GRUPO PARA SE FAZER
NA ESCOLA gerou ganhos como:

 Maior interação entre os discentes, propiciada não só pela


disposição das carteiras em círculos, mas também pela
interação constante do grupo;
 Experiências situadas de interação social e cognitiva,
minimizando as lacunas existentes entre a escola e as
necessidades do aluno no mundo contemporâneo;

 Educação para a oralidade;


 Ampliação do repertório cultural e linguístico dos discentes;

 Um ambiente de sala de aula favorável à construção


do conhecimento;
 Maior motivação dos alunos nas aulas;
 Maior motivação dos alunos nas aulas;

 Vivência dos discentes em práticas sociais da linguagem;


 Maior motivação dos alunos nas aulas;

 Vivência dos alunos em práticas sociais da linguagem;

 Menor fragmentação dos conteúdos ensinados;


 Maior motivação dos alunos nas aulas;

 Vivência dos alunos em práticas sociais da linguagem;

 Menor fragmentação dos conteúdos ensinados;


 Maiores protagonismo, autoria e autoridade de professores
e alunos;
 Maior motivação dos alunos nas aulas;

 Vivência dos alunos em práticas sociais da linguagem;

 Menor fragmentação dos conteúdos ensinados;


 Maiores protagonismo, autoria e autoridade de professores
e alunos;
 Ensino da língua materna na perspectiva da via de mão
dupla, pois “ensinar e aprender se vão dando de tal maneira
que quem ensina aprende” (FREIRE, 2001).

#LulaLivre
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. ​Professores e professauros: reflexões sobre a aula e práticas


pedagógicas diversas. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005.
_________, Irandé, 1937. ​Muito além da gramática: por um ensino sem pedras no
caminho. São Paulo: Parábola, 2007.
_________, Irandé. ​Gramática contextualizada: limpando o “pó das ideias simples”. 1ªed.
São Paulo: Parábola, 2014.
BAGNO, Marcos. ​Preconceito linguístico; o que é, como se faz. 27 ed. São Paulo:
Loyola, 1994.
BAKHTIN, M. ​Os gêneros do discurso. Em: Estética da criação verbal. São Paulo:
Martins Fontes, 1979.
BALDISSERA, Adelina. Pesquisa-ação: uma metodologia do "conhecer" e do "agir".
Sociedade em Debate, Pelotas, 7(2):5-25, Agosto/2001.
​BRASIL, MEC. ​Projeto Pró-Leitura na Formação do Professor - Brasília: MEC/SEF,
1996. 68 p.
BRONZATO, Lucilene Hotz. ​A dinâmica de grupo no ensino da oralidade . In: Revista
Prolíngua, Volume 2, Número 1 – Jan./Jun de 2009.
CANDIDO, Antonio.​O direito à literatura. In: Vários Escritos. Rio de Janeiro: Duas
cidades, 2004.
COLOMER, Teresa. ​Andar entre livros: a leitura literária na escola. 1. ed. São Paulo:
Global, 2007.
COSSON, Rildo. ​Letramento literário: teoria e prática. 2ª ed. São Paulo: Editora
Contexto, 2014.
FREIRE, Paulo. ​Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
______, Paulo. ​Educação Como Prática da Liberdade. ​Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1967.
GERALDI, J. W. ​O texto na sala de aula. Cascavel: Assoeste, 1984.
KLEIMAN, A. ​Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In:
KLEIMAN, A. (Org). Os significados do letramento: uma perspectiva sobre a prática social
da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995, p. 15-61.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. ​Ler e compreender os sentidos do texto.
São Paulo: Contexto, 2006.
MACHADO, Anna Rachel (org.). O Ensino como Trabalho: uma abordagem discursiva.
Londrina: Eduel, 2004.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. ​Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São
Paulo: Cortez; 2001b.
MIRANDA, Neusa Salim. ​Cala a boca não morreu. Revista da ANPOLL- 18. Campinas-SP,
jan/jun.2005 p.159-182. Acesso em 03/12/16
________, Neusa Salim; SANTOS, T.M.B. (colaboradora) ; Del-Gaudio,S.M.A.
(colaboradora). ​Reflexão metalinguística no ensino fundamental. 1a. ed. Belo Horizonte:
CEALE/FAE/UFMG -Coleção Alfabetização e Letramento, 2006. v. 1. 114p.
NÓVOA, A. ​Desafios do professor no mundo contemporâneo. São Paulo.Sinpro, 2007.
Acesso em outubro/2016
MORIN, André. ​Pesquisa-ação integral e sistêmica – uma antropopedagogia renovada.
Trad. Michel Thiollent – Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
NÓVOA, A. ​Desafios do professor no mundo contemporâneo. São Paulo.Sinpro, 2007.
Acesso em outubro/2016.
_______, Antônio. Formação de professores e profissão docente. In:_______. (Coord.)
Os professores e a sua formação. 2.ed. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional,
1995. p.15-33. Acesso em Set/2018.
PEGORINI, Marli. In: http://www.pos.ajes.edu.br/arquivos/referencial_201210161 138
58.pdf. Acesso em janeiro/2017.
RAMALHO, Cybele M. R. ​Psicodrama e dinâmica de grupo. São Paulo: Iglu, 2010. ​
SCHNEUWLY, Bernard. DOLZ, Joaquim e colaboradores. Gêneros orais e escritos na
escola. Trad. Roxane Rojo e Gladís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras,
2004.
SILVA, Jorge Antonio Peixoto da. ​O uso de dinâmicas de grupo em sala de aula: um
instrumento de aprendizagem experiencial esquecido ou ainda incompreendido? Revista
Saber Científico, Porto Velho, v. 1, n. 2, p. 82-89, jul./dez., 2008. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbeped/v95n240/06.pdf Acesso em dezembro de 2016.
SOLÉ, Isabel. ​Estratégias de Leitura. 6.ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998.
TRAVAGLIA, L. C. ​Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no
1º e 2º graus. 6. Ed. São Paulo: Cortez, 1998.
THIOLLENT, M. ​Metodologia da pesquisa-ação​. São Paulo: Cortez, 1994.

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