Aula Alergia Aliment Ar

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DIETOTERA

PIA NA
Alergia
alimentar
Profa Cristhyane Aquino
REAÇÕES ADVERSAS AOS ALIMENTOS

01 02 03
Tóxicas Intolerância HIPERSENSIBI
LIDADE
(ALERGIA)
Alergias Alimentares
FATORES GENÉTICOS

20 a 40% 25 a 35% 40 A 60%


Um dos pais Irmãos Ambos os pais
Etiologia
• Hereditariedade
- Não está claramente definido
- Atopia: Predisposição genética para a produção excessiva de
anticorpos imunoglobulina (Ig) E, em resposta a um alérgeno
- 4 anos de idade => (2 pais que apresentam qualquer tipo de
reação alérgica) => 3 x + chances alergia alimentar
o 1 dos pais alérgicos => 2 x maior de apresentar alergia
alimentar
Etiologia
• Susceptibilidade Genética

Necessário considerar influências ambientais (ambiente externo, materno e


gastrointestinal (GI) e interações entre o hospedeiro e o meio
Etiologia
Exposição a Antígenos

• Exposição precoce a microorganismos, toxinas,


fumaça de cigarro, estresse – exacerbam os sintomas
clínicos da alergia alimentar.
Etiologia
• Dieta Materna e Alimentação Infantil Precoce
o A sensibilização pode ocorrer com a exposição a alérgenos
alimentares por inalação, contato com a pele ou ingestão
o Sensibilzação via aleitamento materno
Etiologia
• Microbiota Gastrintestinal
o Disbiose
o Hipermeabilidade intestinal
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
• Deficiência da Enzima Lactase no Intestino
• Enzima diminui após os 5 anos de idade
• 70% da população mundial - raças
• Variação de indivíduo para indivíduo
• Diferenças entre quantidades ingeridas e
sintomas
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
◦ Diagnóstico:
o Teste de Tolerância à Lactose (TTL)
- 1° coleta = em jejum
- Ingerir a solução de lactose de 50g
- 2° coleta = 30 minutos após a ingestão da solução
- 3° coleta = 60 minutos após a ingestão da solução

* Se a glicemia não aumentar significa que a lactase não foi


digerida
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
◦ Teste de H² Expirado
- Hidrogênio no ar expirado é medido antes e após sobrecarga de
lactose (2g/kg)
* 20 ppm acima da linha de base (jejum)

o Teste genético
- A presença das mutações C/T-13 e G/A-22 018 identifica os
indivíduos intolerantes

o Biópsia intestinal
- Dosagem da enzima lactase nos fragmentos de biópsia intestinal
TERAPIA
NUTRICIONAL
◦ Ressaltar a importância da orientação nutricional personalizada
(variabilidade da intolerância à lactose)
◦ Excluir ou reduzir o leite da alimentação até a remissão dos sintomas
◦ O aparecimento dos sintomas depende de diversos fatores:
- Dose de lactose consumida;
- Grau de adaptação colônia ph, trânsito, motilidade, microbiota);
- Velocidade do esvaziamento gástrico;
- Característica física do alimento (líquido ou sólido)
TERAPIA
NUTRICIONAL
◦ Maioria dos indivíduos pode tolerar até cerca de 12g de lactose (equivalente a
1 copo de leite)
◦ Fracionar as refeições contendo lactose
◦ Leite integral mais bem tolerado em relação ao desnatado
◦ Queijos mais comuns (minas, prato, muçarela, coalho, requeijão) podem ser
tolerados por alguns indivíduos com hipolactasia do tipo adulto, devido ao
reduzido teor de lactose ou a atividade da betagalactosidase
◦ Iogurtes e leite fermentados também podem ser bem tolerados devido a
capacidade de seus microorganismos (Lactobacilus bulgaricus) em hidrolisar
a lactose
TERAPIA
NUTRICIONAL
◦ Recomenda-se fazer a reintrodução gradual da lactose na dieta, levando em
consideração a dose-limite individual
◦ Terapia farmacológica: enzimas industrializadas
◦ Se necessário: considerar a suplementação de cálcio se o consumo de
produtos lácteos não seja garantido

As dietas com reduzido teor de lactose deve atender às necessidades


nutricionais do indivíduo e garantir o estado nutricional adequado
Alergia Alimentar
◦ Ocorre uma falha na supressão da resposta imunológica a uma determinada
proteína, falhando assim o mecanismo de tolerância
◦ Alimentos que apresentam maior risco de desencadear alergia: leite de vaca, ovo,
soja, amendoim, frutos do mar
◦ Tempo de introdução alimentar
Alergia Alimentar
◦ Manifestações Clínicas
- São variadas: dependem das características do indivíduo, tipo de alimento,
mecanismo fisiopatológico envolvido.
Mecanismo mediado por IgE
Reações imediatas (minutos ou horas após a ingestão do alérgeno alimentar)

Resposta respiratória, gastrintestinais e podem acometer o sistema cardiovascular

As reações anafiláticas são graves, potencialmente fatais!


TERAPIA NUTRICIONAL
◦ Dieta de exclusão ou dieta de eliminação
- O manejo nutricional das alergias alimentares se baseia na exclusão ou
eliminação do alérgeno alimentar
- Principal objetivo: retirada das proteínas da dieta, as quais estão
relacionadas aos sintomas clínicos
- Utilizada em pacientes com sintomas persistentes
TERAPIA NUTRICIONAL
◦ Dieta da exclusão => instrumento fundamental no diagnóstico da alergia
alimentar

◦ Objetivos da dieta de exclusão:


- Eliminar da dieta os alimentos relacionados à sintomatologia ou os considerados
muito alergênicos;

- Evitar alimentos industrializados ou os que não são possíveis conhecer suas


composição;
TERAPIA NUTRICIONAL
- Promover oferta energética e de nutrientes suficiente para atender às necessidades
do indivíduo;

- Reintroduzir gradativamente os alimentos excluídos da dieta de acordo com a


resposta clínica
TERAPIA NUTRICIONAL
◦ Utilizar as recomendações da ingestão diária de nutrientes (DRI), de acordo com
idade e gênero

◦ Abordagem multidisciplinar
EXAMES
◦ Sistema CAP
Utilizado para apenas 6 alimentos: leite, ovos, trigo, leite de vaca, amendoim e
soja

Esse exame prende mais alérgenos, melhor para avaliar reações IgE-mediadas

◦ RAST
Sendo substituído pelo sistema Cap

Avalia a sensibilização IgE-mediadas


EXAMES
o Testes cutâneos de hipersensibilidade imediata (raspagem ou punção)
Não pode ser utilizado isoladamente para diagnóstico
É necessário fazer uma anamnes

o Teste de contato
Utilizado para avaliar reações tardias ou não IgE
Sem valor clínico no diagnóstico de alergia alimentar
TESTES CUTÂNEOS
– Avaliam a sensibilização aos
alérgenos. É simples e rápido.
– Limitação pela quantidade reduzida
de extratos padronizados disponíveis
para uso clínico
– Considerados testes positivos os em
que haja formação de pápula com
pelo menos 3 mm de diâmetro médio
CASO CLÍNICO 1
◦ EK masculino, 1ano e 2m
◦ Queixa - Mãe refere que aos 5 meses de idade, apresentou edema de lábios e urticária
após ter recebido uma mamadeira de fórmula polimérica de leite de vaca dada pela babá,
por ocasião da saída da mãe para consulta médica. A babá refere que a criança também
apresentou vômitos e “ficou molinha”, sendo levada ao pronto socorro pela avó, onde
recebeu medicações que os acompanhantes não sabem informar os nomes. Logo após o
episódio, consultou o pediatra que orientou a introdução de alimentos sólidos. Nesta
época (6 meses de idade) foram introduzidos: legumes, gema de ovo, maçã e bolacha
sem leite para compor a alimentação da criança. Os familiares referem que nessa época,
observaram que a criança apresentava episódios de fezes amolecidas e cólicas com choro
intenso, pelo menos 1x/semana. Aos 9 meses, a criança deixou de ganhar peso
CASO CLÍNICO 2
◦ M.A.S, 2a7M, peso atual 10Kg, estatura 78cm, apresenta quadro
de fezes semipastosas , intercaladas com fezes líquidas,
amareladas, sem muco, pús ou sangue, duas ou três evacuações /
dia há 1ano e 4meses, não tem febre e as vezes apresenta vômitos
pós alimentares e dores abdominais , fez tratamento recente com
mebendazol e metronidazol. Alimentação: leite materno exclusivo
até 6 meses, quando iniciou leite ninho com mucilon, suco de
frutas e sopinha.

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