NR 34 Trabalho A Quente

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 130

APRESENTAÇÃO

DO INSTRUTOR
APOSTILA DIGITAL

SENHA:#vertical18tq
RECOMENDAÇÕES PARA UM BOM
TREINAMENTO

• COLOCAR O CELULAR NO SILÊNCIOSO ;


• PRESTAR ATENÇÃO NA AULA;
• NÃO CONVERSAR DURANTE O TREINAMENTO;
• EVITAR DISTRAÇÕES ( CELULAR, SAIR DA SALA, ETC);
LISTA DE
PRESENÇA
• PREENCHER COM LETRA DE FORMA SEM
ABREVIAÇÕES;
• NÃO PODE RASURAR A LISTA DE PRESENÇA;
• COLOCAR SEU CPF CORRETAMENTE;
• NÃO ESQUECER DE ASSINAR NO LOCAL INDICADO.
PRÉ TESTE
FOTO
DA
TURMA !
NR – 34 – TRABALHO A QUENTE
 NR 34;
 Operações de soldagem e Fundamento do Processo;
 Operações de corte a quente;
 Preparação para a Soldagem;
 Acessórios da Máquina de Soldagem;
 Ângulos de Trabalho;
 Ferramentas de Trabalho a Quente;
 Tipos de discos de corte e suas medidas;
 Tipos de eletrodos;
 Equipamentos de Proteção Individual de Trabalho a Quente;
 Regulagem de Máquinas;
 Princípios da Classificação AWS;
 Segurança no Trabalho a Quente;
 Linhas de fusão e posicionamento da tocha;
 Cordões paralelos com adição de material;
 Presença de substâncias inflamáveis;
 Primeiros socorros para queimadura;
 Prevenção e Combate à Incêndio.
34.5 Trabalho a Quente

34.5.1 Para fins desta Norma, considera-se trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem,
esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como aquecimento, centelha
ou chama.
34.5.1.1 As medidas de proteção contemplam as de ordem geral e as específicas, aplicáveis,
respectivamente, a todas as atividades inerentes ao trabalho a quente e aos trabalhos em áreas não
previamente destinadas a esse fim.
Medidas de Ordem Geral

34.5.2 Inspeção Preliminar

34.5.2.1 Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de modo
a assegurar que:
a) o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes
combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes;
b) a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades incompatíveis com o
trabalho a quente;
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado, conforme item 4 do Anexo I.
(alterada pela Portaria MTE n.º 1.897, de 09 de dezembro de 2013)
34.5.3 Proteção contra Incêndio

34.5.3.1 Cabe aos empregadores tomar as seguintes medidas de proteção contra incêndio nos locais
onde se realizam trabalhos a quente:
a) providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndios;
b) instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras, de modo a evitar o
contato com materiais combustíveis ou inflamáveis, bem como interferir em atividades paralelas ou na
circulação de pessoas;
c) manter desimpedido e próximo à área de trabalho sistema de combate a incêndio, especificado
conforme tipo e quantidade de inflamáveis e/ou combustíveis presentes;
d) inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho, a fim de evitar princípios de
incêndio.

34.5.4 Controle de fumos e contaminantes


34.5.4.1 Para o controle de fumos e contaminantes decorrentes dos trabalhos a quente devem ser
implementadas as seguintes medidas:
a) limpar adequadamente a superfície e remover os produtos de limpeza utilizados, antes de realizar
qualquer operação;
b) providenciar renovação de ar a fim de eliminar gases, vapores e fumos empregados e/ou gerados
durante os trabalhos a quente.
34.5.4.2 Sempre que ocorrer mudança nas condições ambientais estabelecidas as atividades devem ser
interrompidas, avaliando-se as condições ambientais e adotando-se as medidas necessárias para
adequar a renovação de ar.

34.5.4.3 Quando a composição do revestimento da peça ou dos gases liberados no processo de


solda/aquecimento não for conhecida, deve ser utilizado equipamento autônomo de proteção
respiratória ou proteção respiratória de adução por linha de ar comprimido, de acordo com o previsto no
Programa de Proteção Respiratória - PPR.

34.5.5 Utilização de gases

34.5.5.1 Nos trabalhos a quente que utilizem gases devem ser adotadas as seguintes medidas:
a) utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo com as informações do fabricante;
b) seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos -
FISPQ;
c) usar reguladores de pressão calibrados e em conformidade com o gás empregado.
34.5.5.2 É proibida a instalação de adaptadores entre o cilindro e o regulador de pressão.

34.5.5.3 No caso de equipamento de oxiacetileno, deve ser utilizado dispositivo contra retrocesso de
chama nas alimentações da mangueira e do maçarico.

34.5.5.4 Quanto ao circuito de gás, devem ser observadas:


a) a inspeção antes do início do trabalho, de modo a assegurar a ausência de vazamentos e o seu perfeito
estado de funcionamento;
b) manutenção com a periodicidade estabelecida no procedimento da empresa, conforme especificações
técnicas do fabricante/fornecedor.

34.5.5.5 Somente é permitido emendar mangueiras por meio do uso de conector, em conformidade com
as especificações técnicas do fornecedor/fabricante.
34.5.5.6 Os cilindros de gás devem ser:
a) mantidos em posição vertical, fixados e distantes de chamas, fontes de centelhamento, calor ou de
produtos inflamáveis;
b) instalados de forma a não se tornar parte de circuito elétrico, mesmo que acidentalmente;
c) transportados na posição vertical, com capacete rosqueado, por meio de equipamentos apropriados,
devidamente fixados, evitando-se colisões;
d) quando inoperantes e/ou vazios, mantidos com as válvulas fechadas e guardados com o protetor de
válvulas (capacete rosqueado).

34.5.5.7 É proibida a instalação de cilindros de gases em ambientes confinados.

34.5.5.8 Sempre que o serviço for interrompido, devem ser fechadas as válvulas dos cilindros, dos
maçaricos e dos distribuidores de gases.

34.5.5.9 Ao término do serviço, as mangueiras de alimentação devem ser desconectadas.

34.5.5.10 Os equipamentos inoperantes e as mangueiras de gases devem ser mantidos fora dos espaços
confinados.
34.5.6 Equipamentos elétricos
34.5.6.1 Os equipamentos elétricos e seus acessórios devem ser aterrados a um ponto seguro de
aterramento e instalados de acordo com as instruções do fabricante.

34.5.6.2 Devem ser utilizados cabos elétricos de bitola adequada às aplicações previstas, e com a
isolação em perfeito estado.

34.5.6.3 Os terminais de saída devem ser mantidos em bom estado, sem partes quebradas ou isolação
trincada, principalmente aquele ligado à peça a ser soldada.

34.5.6.4 Deve ser assegurado que as conexões elétricas estejam bem ajustadas, limpas e secas.

Medidas Específicas
34.5.7 Devem ser empregadas técnicas de APR para:
a) determinar as medidas de controle;
b) definir o raio de abrangência;
c) sinalizar e isolar a área;
d) avaliar a necessidade de vigilância especial contra incêndios (observador) e de sistema de alarme;
e) outras providências, sempre que necessário.
34.5.8 Antes do início dos trabalhos a quente, o local deve ser inspecionado, e o resultado da
inspeção ser registrado na Permissão de Trabalho.

34.5.9 As aberturas e canaletas devem ser fechadas ou protegidas, para evitar projeção de
fagulhas, combustão ou interferência em outras atividades.

34.5.10 Quando definido na APR, o observador deve permanecer no local, em contato


permanente com as frentes de trabalho, até a conclusão do serviço.

34.5.10.1 O observador deve receber treinamento ministrado por trabalhador capacitado em


prevenção e combate a incêndio, com conteúdo programático e carga horária mínima conforme
o item 1 do Anexo I desta Norma.
O QUE É TRABALHO À QUENTE?

É qualquer operação que envolva chamas abertas, produza calor ou


fagulhas que introduz uma fonte potencial de ignição em sua empresa.
Essas operações em trabalhos a quente devem ser monitoradas
cuidadosamente para minimizar a ameaça de incêndio.

16
ATIVIDADES QUE ENVOLVEM O TRABALHO À QUENTE:

 Serviços de Solda;

 Oxi-corte;

 Esmerilhamento;

 E outras operações que tenham produção e ou projeção de faíscas, centelhas


e/ou chama aberta.
FUNDAMENTOS DA SOLDAGEM

Tipos de processos de união


• Por rebite e parafuso
• Colagem • Brasagem
• Soldagem Classificação dos processos de união (Diferenciados pela tipo de ligação)
• Forças macroscópicas ⇨ Rebite e parafusos
• Não há formação de ligações químicas entre as partes a serem unidas.
• A resistência da junta é dada pela resistência ao cisalhamento do parafuso ou rebite mais
as forças de atrito entre as superfícies de contato.
• Forças microscópicas
• Há formação de ligações químicas (ligações metálica ou de Van der Waals) entre as partes
a serem unidas.
• A união é conseguida pela aproximação dos átomos ou moléculas das peças a serem
unidas, podendo utilizar um material intermediário adicional à junta.
TIPOS DE SOLDA:

 Soldagem a arco gasoso com tungstênio (TIG ou GTAW)

Este é o processo mais amplamente usado devido a sua versatilidade e alta


qualidade bem como a aparência estética do acabamento da solda. A capacidade
de soldar em baixa corrente e portanto entrada de pouco calor, mais a capacidade
de adicionar o arame de adição necessária, é ideal para materiais finos e a raiz
corre em um dos lados da soldagem de chapa e tubo, mais grossa.
 SOLDAGEM MIG/ MAG OU GMAW

Este é um processo de soldagem semi automático que pode ser


usado manualmente ou automatizado, envolvendo com eletrodo de
arame sólido como consumível contínuo e um gás protetor rico em
argônio. É empregado pela sua característica de alta produtividade na
soldagem e material fino utilizando um “curto circuito” como técnica de
transferência de metal ou transferência rápida de metal de adição em
“spray” para material mais grosso.
 SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW OU
MMA)

É de operação manual e é o mais antigo dos processos a arco, os


eletrodos MMA são de uso comum devido a sua flexibilidade
adaptando se a uma ampla faixa de materiais a serem soldados. Os
tipos de eletrodos revestidos são produzidos para dar as
características de performance que os tornam adequados para
diferentes aplicações em soldagem.
SOLDAGEM A ARCO DE PLASMA

Processo de soldagem a plasma é um processo de


soldagem a arco que promove a coalescência (união de
partículas menores em maiores) de metais pelo
aquecimento gerado a partir de um arco constrito (jato de
plasma), que é aberto entre um eletrodo não consumível e
a poça de fusão.
Operações de corte a quente
Corte a Quente
• No corte a quente, há dois processos principais: oxicombustível, com
maçarico, e o corte a plasma. O maçarico aquece e tem chama, no
entanto, ao contrário do que pode parecer, não é a chama em si que
faz o corte, mas ela dispara uma reação química que aquece o
material e o funde, realizando a separação.
• Já no corte a plasma, existe o derretimento ou fundição do material
por temperatura do arco, que também é altamente concentrado.
Assim, o corte tem de 2 a 3mm de largura, gerando uma precisão
maior, e o material descartado no plasma é menor do que no
maçarico de oxicombustível.
Por qual tipo de corte optar?
• O primeiro determinante de opção de corte é o material que está
sendo cortado. Há materiais que não podem ser cortados no processo
a quente para não perder ou afetar suas características metalúrgicas.
Depois vem espessura, onde alguns processos apresentam limitações.
E então vem necessidade ou não de ser a frio, acabamento requerido
e até custo da operação.
Corte a quente
São dois os tipos mais comuns: oxicombustível e plasma
• No corte oxicombustível, há um cilindro de oxigênio e um cilindro de um gás
combustível. O operador terá de lidar com fogo, o que pode gerar queimaduras e
outros riscos potenciais. Podem haver vazamentos com potencial explosivo,
metais fundidos caindo no chão ou sobre superfícies que podem ser afetadas
pelo calor ou até ter contato com a pele do operador, gerando queimaduras
graves.
• No entanto, é bem simples de ser usado, existem kits com dois cilindros que
podem ser usados em um carrinho específico e serem levados a qualquer lugar,
não havendo necessidade de uma tomada, por exemplo. Apresenta custos
iniciais relativamente baixos, em geral. Em ferros-velhos e oficinas mecânicas há
um uso bastante acentuado do oxicombustível. Com este processo, consegue-se
cortar espessuras mais grossas, por exemplo, chapas de 1, 2 polegadas e até bem
acima disso, tornando-se bastante comum em caldeirarias de grande porte.
Corte a quente
• Já no plasma, que é um outro tipo de corte a quente, não há utilização de
gás explosivo ou inflamável, sendo usado somente o ar comprimido. Assim,
em casos de vazamentos, os riscos de explosão ou de um possível acidente
são significativamente minimizados. No entanto, no caso do plasma, existe
a necessidade de energia elétrica para ligar o equipamento e também é
preciso a rede de ar comprimido. É um processo muito mais controlável e
preciso, com um corte mais limpo e com melhor acabamento, e não há
aquecimento de grandes áreas, como ocorre com o uso do maçarico. No
plasma, o operador consegue manusear melhor a peça durante o processo,
diferente do que ocorre com o oxicombustível. Ainda, como outra
vantagem do plasma, há possibilidade de cortar qualquer metal condutivo
(cobre, alumínio, ferro fundido, inox, entre outros).
Preparação para a Soldagem
Regra dos 11 m, para Trabalhos a Quente

• A área dentro de um raio de 11 m do local de um


trabalho a quente é uma área crítica que deve ser
mantida livre de quaisquer materiais combustíveis.

30
Regra dos 11 m

1- Proteja pisos combustíveis com areia


molhada, lonas resistentes a incêndio ou placas metálicas.

2- Limpe a área dando atenção especial a depósitos de óleos e resíduos.

3- Cubra quaisquer estoques ou outros materiais combustíveis que não


possam ser removidos. Bloqueie todas as passagens de dutos(dutos são
um caminho fácil para passagem de fagulhas para outras áreas da
empresa).
Regra dos 11 m

4- Cubra ou preencha todas as aberturas em paredes, pisos ou tetos


expostos com materiais incombustíveis ou materiais resistentes a
incêndio

5- Afaste materiais combustíveis localizados dos outros lados das


paredes, quando for feito um trabalho a quente em paredes. Limpe
depósitos e acúmulos de pó dentro e fora de dutos e cabines.
Regra dos 11 m

6- Instale uma cobertura retardante de incêndios


sob o posto de trabalho, quando o trabalho a quente
for feito em altura. Exemplos: trabalhos em
estruturas de edifícios, no teto ou na parte inferior
da cobertura.
Regra dos 11 m

7- Feche todas as portas comuns e portas corta-fogo.


Verifique se não há passagens abertas sob as portas ou
ao longo de seus lados. Fagulhas podem passar sob
portas fechadas e causar ignição de materiais
combustíveis longe do local do trabalho a quente .
Regra dos 11 m

Uma alternativa à Regra dos 11 m é designar uma área


exclusiva para trabalhos a quente. Assume-se que o
equipamento no qual deva ser feito o trabalho possa ser
movido para esta área. Isole a área do restante da
fábrica usando telas ou partições incombustíveis. Não
permita que esta área seja usada para armazenagem
temporária dos materiais.
Acessórios da Máquina de Soldagem
Ângulos de Trabalho

Todas as informações abaixo da linha de referência, indica a solda feita


do lado em que a seta aponta. As informações acima da linha de
referência, indica a solda feita do lado oposto em que a seta aponta.
Ângulos de Trabalho
A linha de seta quebrada é utilizada quando temos um membro
específico da junta a ser chanfrado.
Ângulos de Trabalho
• Sabemos que para as juntas em ângulo existem três possibilidades de
representação, são elas: 1) Juntas em ângulo, soldas em ângulo. 2)
juntas em ângulo, soldas em chanfro. 3) juntas em ângulo, com soldas
em chanfro e em ângulo.
• Saber quais valores serão representados dentro dos parênteses, quais
valores serão representados fora do parêntese. Com base no símbolo
de solda, saber em que lado esses valores serão colocados. Com base
na linha de chamada (seta), saber se o desenho deverá ser feito
abaixo ou acima da linha de referência, tudo isso é fator fundamental
para a correta aplicação da simbologia em questão.
Ângulos de Trabalho
• Para junta em ângulo, solda em ângulo, devemos representar as
seguintes medições:
• I – abertura de raiz;
• II- penetração da raiz;
• III – pernas de solda.
• Atentar aos seguintes detalhes:
• A simbologia sempre deverá trazer a bandeira que representa a solda em
ângulo.
• A abertura de raiz sempre será representada dentro do símbolo de solda.
• A profundidade de penetração da raiz sempre entre parênteses e do lado
esquerdo do símbolo.
• A perna de solda sempre fora do parêntese e do lado esquerdo do símbolo.
• No caso de pernas desiguais, os valores serão indicados entre parênteses, do
lado esquerdo do símbolo.
• Não importa para que lado a seta aponte, os valores de penetração da raiz e
pernas de solda, sempre serão indicados do lado esquerdo.
Ângulos de Trabalho
• Para juntas em ângulo, soldas em chanfro, teremos os seguintes medições:
• I – ângulo do bisel;
• II – Abertura de raiz;
• III – profundidade de preparação do bisel;
• IV – penetração da junta ou dimensão da solda (garganta efetiva).
Ângulos de Trabalho
• Atentar para as seguintes observações:
• A junta é em ângulo, entretanto, a solda é em chanfro. Desse modo, não se coloca a bandeira de
solda em ângulo.
• Como a solda é em chanfro, temos ângulo do bisel. Esse valor virá dentro do desenho do chanfro.
• A abertura de raiz sempre será representada dentro do símbolo de solda, neste caso, o desenho
do chanfro.
• Penetração da solda = dimensão de solda = garganta efetiva.
• A profundidade de penetração deverá ser indicada entre parênteses e do lado esquerdo do
desenho que representa o chanfro.
• A profundidade de preparação do bisel deverá ser indicada fora do parênteses e do lado
esquerdo do desenho que representa o chanfro.
• Nas medições, o reforço não deve ser indicado.
Ângulos de Trabalho
• Para soldas em ângulo e em Chanfro na mesma junta:
• Veja o exemplo abaixo e compare atentamente com as observações feitas para soldas em chanfro
e para as soldas em ângulo. Pois, teremos o uso de todos os símbolos na mesma junta, porém,
representados conforme a direção em que a seta aponta.
Tipos de discos de corte e suas medidas
Tipos de discos de corte e suas medidas

• Discos de corte são acessórios utilizados para diferentes fins pelas ferramentas de corte,
como, por exemplo, Cortadora de Piso (Serra Clipper), Serra Mármore (Maquita), Serra
Circular de 7 e 9 polegadas, Esmerilhadeiras e Cortadora de Metais (Policorte).
• No mercado existem diferentes tipos de discos de corte que são instalados nesses
equipamentos de acordo com qual material será trabalhado. Encontram-se discos de corte
específicos para trabalhos em madeira, pisos (mármores e granitos), cerâmicas, metal ou
plástico.
• Cortam-se peças em forma de barras, placas, chapas, perfis, tubos, entre outros, sempre
utilizados nas etapas iniciais dos processos produtivos, aplicados em um ângulo de 90º
perpendicular à peça a ser cortada durante toda a operação.
• Os discos de corte são da família dos abrasivos rígidos, construídos a partir de grãos
abrasivos, resinas e telas de fibra de vibro aglomerados e podem ser encontrados em
diferentes tipos. Confira abaixo as classificações mais comuns para esses acessórios
Tipos de discos de corte e suas medidas

• Disco de Corte Diamantado Liso


• Este tipo é ideal para cortes precisos e de alta resistência, com competência
para atuar em materiais de diferentes tipos. Existem, entretanto, diferentes
modelos de Discos de Corte Diamantados.
• Os Discos de Corte Diamantados Segmentados possuem “dentes” separados
por cisões, ideais para cortar alvenaria e pedras como granito e mármore. O
modelo Diamantado Contínuo é um anel contínuo, sem cisões, e é indicado
para trabalhos em porcelanato, ardósia, azulejos e pisos cerâmicos.
• Os Discos de Cortes Diamantados realizam o corte por desbaste linear feito
pelas chamadas “bandas de corte”, pequenos grãos de diamante que são
fixados no disco por meio de uma liga metálica.
Tipos de discos de corte e suas medidas
• Tipos de Bandas Contínuas ou Segmentadas
• Os Discos de Corte com Bandas Contínuas são utilizados para cortes em pisos, azulejos, porcelanatos e
mármores. Esse modelo oferece uma superfície plana e contínua que impede que o material cortado
apresente irregularidades, reduzindo também o “lascamento” da superfície do material.
• Os Discos de Corte Segmentados são indicados para materiais brutos que não necessitam de precisão e
qualidade de acabamento como o tijolo, concreto, reboco, refratários e basalto. Esse modelo confere
menos atrito no corte, já que possui “gargantas” que atenuam o contato contínuo com o material,
auxiliando assim a refrigeração da peça.
• Os Discos de Corte Diamantados Segmentados podem ser classificados ainda de acordo com as
categorias abaixo:
• Segmentados para Concreto: para cortes em concreto curado, refratários duros e alvenaria.
• Segmentados para Asfalto: para cortes em asfaltos sobre concreto, concreto verde, refratários
abrasivos e materiais abrasivos.
• Segmentados para Granito e Mármore: para cortes em granito, mármore e pedras naturais.
• Segmentados Multiuso: que servem para diversos cortes em materiais duros, pedras naturais,
concreto e alvenaria.
Tipos de discos de corte e suas medidas

• Discos de Corte Turbo


• Utilizados para cortes em concretos, rebocos, refratários, tijolos,
basalto e outros materiais que não necessitam de um acabamento
perfeito. Esse tipo combina a velocidade, o acabamento e a
estabilidade da banda lisa com a refrigeração da banda segmentada.
Encontram-se também Discos Turbo específicos para trabalhos em
porcelanatos
Tipos de discos de corte e suas medidas

• Corte a Seco ou com Água?


• Encontram-se no mercado Discos de Corte a Seco ou Discos de Corte “com
Água”. A utilização da água tem a finalidade de resfriar o material durante a
operação e também remover a poeira residual. Os chamados Discos de Corte
a Seco utilizam a própria ventilação gerada pela rotação do disco para o
resfriamento.
• Na prática, tanto os Secos quanto os com Água podem ser utilizados com
água ou sem, a diferença portanto está na consequência para a vida útil da
peça. A ausência da utilização da água no processo reduz em
aproximadamente 70% o rendimento do acessório. Por isso, recomenda-se
sempre independentemente do tipo de disco utilizado, a utilização de água
para o resfriamento e limpeza dos resíduos.
Tipos de discos de corte e suas medidas

• Máquinas Estacionárias ou Portáteis


• Os Discos de Corte podem ser utilizados em dois tipos de máquinas, as
Estacionárias e as Portáteis.
• As Portáteis, como o próprio nome já sugere, são as máquinas manuais,
utilizadas com discos de até 230 mm/9” de diâmetro e podem ser elétricas ou
pneumáticas. Esse tipo de máquina exige uma atenção, perícia e segurança do
operador para evitar a flexão e, consequentemente, a quebra do disco.
• Já as Máquinas Estacionárias são aquelas de grande porte, que aceitam discos
de diversos tamanhos e podem realizar trabalhos mais pesados. Dessa forma, é
necessário muita prática e bom senso do operador para evitar acidentes.
Recomenda-se que o operador desse tipo de máquina tenha a qualificação
adequada para o seu manuseio.
Tipos de discos de corte e suas medidas

• Cuidados na Operação dos Equipamentos que Utilizam os Discos de


Corte
• Lembre-se de que o operador deve sempre utilizar os equipamentos
de proteção (EPIs)
Tipos de discos de corte e suas medidas

• Antes de utilizar os discos, preste atenção nas exigências do material a ser cortado. É uma
questão de economia, praticidade e segurança.
• O operador da máquina deve ter a qualificação e experiência necessárias para a realização da
tarefa. Realizar o procedimento sem a devida perícia para o ofício pode ser perigoso.
• Sempre que possível utilize água para refrigerar e limpar os resíduos, dessa forma você
confere maior vida útil ao material. Lembre-se, contudo, de utilizar a água de forma
responsável. A água e sua utilização deve ser consciente no canteiro de obras.
• Utilize somente máquinas que foram revisadas e inspecionadas de forma preventiva. Esse
procedimento é muito importante para a sua segurança.
• A capacidade de rotação do disco utilizado precisa ser sempre superior à rotação executada
pelo equipamento, caso contrário há riscos de rompimentos e acidentes graves.
• Lembre-se: na execução do corte, o disco deve estar, em relação à pele, a um ângulo de 90
graus
Tipos de eletrodos
Tipos de eletrodos
• O processo de utilizar corrente elétrica para unir duas peças metálicas teve
origem no século 19, a primeira patente é datada de 1865. Porém, o uso do
eletrodo surgiu 25 anos depois, em 1890, e o modelo revestido por extrusão
chegou ao mercado somente em 1920. Tudo isso faz parte da história.
• Na prática, os eletrodos revestidos representaram um avanço na qualidade
da soldagem. Embora novos métodos tenham sido desenvolvidos em quase
um século, seu emprego continua em alta, seja na montagem de
equipamentos, manutenção ou reparos.
• Sua versatilidade para soldar chapas de 3 a 40 milímetros o leva para
construções no campo e para a solda por gravidade em estaleiros, por
exemplo.
Tipos de eletrodos
• Funções do revestimento
• Entre elas, proteger o metal de solda; estabilizar o arco; adicionar
elementos de liga ao metal de solda; direcionar o arco elétrico;
controlar a integridade do metal de solda; isolar a alma de aço;
controlar a escória; propiciar certas posições de soldagem e repassar
propriedades mecânicas específicas ao metal de solda.
Tipos de eletrodos
• 1. E6010 e E6011: Ideal para soldas do tipo multipasses
• Eletrodos dos tipos E6010 e E6011 foram projetados para soldar
juntas de aço doce, ou seja, com baixos teores de carbono e de ligas.
Esse, entre os diversos tipos de eletrodos, é indicado para soldas
chamadas de “multipasses”, principalmente nas posições vertical e
sobre cabeça. Sua aplicação é sugerida para tubulações em geral.
Inclusive de gasodutos, minero dutos e oleodutos, para as
construções metálicas, naval, viadutos, pontes, chapas galvanizadas e
tanques, por exemplo. Em todas essas aplicações, apresenta
excelente desempenho. No caso do E6010, seu revestimento produz
baixa escória, que é facilmente removida
Tipos de eletrodos
• 2. E6011: Maior estabilização do arco de solda
• Já o E6011, similar ao primeiro, se diferencia por ter no seu revestimento a adição de compostos de
potássio. Na prática, isso significa maior estabilização do arco e o uso com corrente alternada.
Diferente da solda em corrente contínua, a vantagem é eliminar o sopro magnético.
• 3. E6013: Indicado para metais de pequena espessura
• Esse eletrodo é o mais popular do mercado, o famoso “pau pra toda obra”.
• Possui em seu revestimento um alto percentual de dióxido de titânio, podendo-se trabalhar chapas
finas em todas as posições. As principais indicações de uso são para soldagens simples, tipo metalons,
juntas mal preparadas e ponteamentos. Além disso, pode ser aplicado em caldeiras, serralherias,
equipamentos agrícolas, chapas galvanizadas e tubulações.
• Desenvolvido para um arco de baixa penetração, pode ser empregado em trabalhos em metais finos
sem furar a peça. Seu revestimento possui compostos de potássio que atuam para estabilizar o arco
em corrente alternada.
• Feito em aço carbono com revestimento chamado de rutílico. É indicado para se trabalhar com arco
mais suave, provoca menos respingos e resulta em uma superfície uniforme.
Tipos de eletrodos

• 4. E6014: De baixa penetração, para chapas finas


• De penetração baixa e teor de hidrogênio médio, o E6014 possui características semelhantes às do seu
antecessor, o E6013. Seu revestimento possui dióxido de titânio e o produto pode ser aplicado em
chapas finas, que exigem um trabalho mais minucioso.
• 5. E7018: O mais evoluído entre os de baixo hidrogênio
• Os eletrodos E7018 têm sua utilização baseada principalmente em estruturas metálicas que exijam
grande resistência à ruptura. Por exemplo, edificações, construções navais, vasos de pressão, juntas
específicas de aço com grande resistência, indústria mecânica e para soldagem de campo e
manutenção de equipamentos em geral.
• Com a adição de pó de ferro ao revestimento, o resultado final é um arco de solda mais suave e, por
consequência, com menos respingos. O revestimento obtido dessa composição química tende a
proporcionar mais estabilidade e direção ao arco, além da facilidade de operação em qualquer posição.
A escória também é removida mais facilmente, garantindo assim qualidade e um cordão perfeito
Tipos de eletrodos
• 6. E7024: Com altas taxas de deposição
• Com revestimento bem parecido com o dos eletrodos E6012 e E6013, o tipo E7024 se diferencia por ter na
composição do seu revestimento 50% de pó de ferro, o que resulta em um material bem mais pesado.
• Neste caso, a soldagem está limitada às posições plana e horizontal em ângulo. É tido como de alta produção e
indicado especialmente para aços na construção de perfis e enchimentos em geral, como o de virabrequins, por
exemplo. Com alta velocidade de soldagem, possui ótimo acabamento.
• Suas taxas de deposição são consideradas altas quando submetido a correntes igualmente altas. Tem penetração
baixa e a possibilidade de uso com correntes alternada e contínua (polaridade direta ou inversa).
• 7. E7028: Mais pó de ferro na composição
• Com revestimento mais pesado, resultante do fato de possuir 50% em pó de ferro na composição.
• O E7028 carrega algumas semelhanças a outro membro da sua família, o E7018, especialmente, as melhores
propriedades mecânicas do seu antecessor.
• Sua aplicação, que permite a técnica de arraste, também atende as indústrias de edificações, naval, mecânica e de
materiais que requeiram alta resistência. É considerado adequado para trabalhos somente em posições plana e
horizontal em ângulo e possui alta taxa de deposição. Isso significa que o E7028 é capaz de preencher grandes
seções de forma rápida. Por isso é tido como um eletrodo de alto rendimento. Nele, a transferência de metal se dá
pelo tipo “aerosol”, outro fator que o diferencia do E7018, no qual esse processo se dá de forma “globular”
Tipos de eletrodos
• 8. Ferro fundido: alta resistência e sem fissuras
• O eletrodo de ferro fundido possui alma em níquel puro e permite a soldagem
deste tipo de metal a frio ou com um nível moderado de pré-aquecimento. Isso é
feito quando o metal depositado requer que seja feita usinagem posteriormente.
Excelente para reconstruções, enchimentos, reparos de trincas e junções de ferros
fundidos com bronze. Também pode ser empregado no enchimento de falhas de
fundição e para unir o ferro fundido ao aço.
• No caso de preenchimento, o soldador pode sobrepor diversos passes sem a
necessidade de limpeza. Isso só é possível porque sua escória, muito fluida e leve,
tem a tendência de flutuar sempre em direção ao cordão. Entre os vários tipos de
eletrodos, o de níquel apresenta características como ser altamente resistente e
não estar sujeito a porosidade ou fissuras de qualquer tipo de ferro fundido
cinzento
Tipos de eletrodos
• 9. Alumínio: solução para reparos de peças
• O eletrodo revestido é um importante aliado no processo de conserto de peças de alumínio que não
necessitem de um excelente acabamento. É indicado para reparos de cilindros, de ventiladores,
encaixes, chapas de base, telas e perfis laminados. No processo de fabricação, o natural é utilizar os
processos TIG e MIG para unir as peças de alumínio. Isso, contudo, muitas vezes não é possível na
manutenção. Assim, diante da impossibilidade de utilizar esses processos ou mesmo de contar com
profissionais da soldagem experientes para isso, o eletrodo resolve o problema. Vale lembrar que a
indicação é para peças com mais de 2,5 milímetros de espessura. A indicação é de manter o arco curto e
fazer pequenos cordões, sem movimentos laterais dos eletrodos.
• 10. Inox: resistentes e empregados em vários segmentos
• Os diversos tipos de eletrodos para soldagem de aço inox disponíveis no mercado possuem em geral
características como alta resistência à oxidação, tração, trincas e à ação de substâncias químicas, além
da facilidade de remoção de escórias. Podem ser aplicados por segmentos como reparo em tanques,
tubulações de aço inoxidável para produtos químicos e alimentícios. Também são indicados em reparos
de molas, trilhos de guindastes e para a reconstrução de dentes de engrenagens de aço, por exemplo.
Equipamentos de Proteção Individual de Trabalho a Quente
É EXTREMAMENTE OBRIGATÓRIO O USO DE
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA
EXECUTAR SERVIÇOS DE TRABALHO À QUENTE:
EPIS PARA TRABALHO DE SOLDA:
 Máscara de Solda
 Máscara de carvão ativado (trabalhos com eletrodo revestido)
 Avental de raspa de couro
 Mangote de couro cano longo
 Luva de couro cano longo
 Perneira de couro
EPIS PARA TRABALHO COM LIXADEIRA(DISCO):

 Viseira de acrílico;
 Óculos;
 Capacete;
 Avental de couro;
 Mangote de couro cano longo;
 Luva de couro cano longo;
 Perneira de couro.
EPIS PARA TRABALHO COM OXI-CORTE

 Óculos escuros;
 Capacete com viseira;
 Avental de couro;
 Mangote de couro cano longo;
 Luva de couro cano longo;
 Perneira de couro.
PERIGOS NOS TRABALHOS DE CORTE E
SOLDA

Os riscos que apresentam os trabalhos de solda variam


de acordo com os locais onde estão sendo executados,
ou seja: se o local for destinado para este fim
(processos de produção ou áreas isoladas em oficinas
de manutenção) os riscos serão menores e será bem
mais fácil tomar as medidas preventivas necessárias,
entretanto quando o trabalho é decorrente da
montagem de uma obra ou para execução de reparos
esta tarefa será difícil, pois muitas vezes não é possível
afastar os materiais combustíveis e os líquidos
inflamáveis da zona perigosa.
INCÊNDIOS OU EXPLOSÕES PODEM SER
PROVOCADOS POR:

 Efeito direto das chamas ou dos arcos elétricos

Tanto a chama do maçarico, como o arco elétrico


desprende continuamente energia, tem
temperatura muito elevada e grande quantidade de
calor, capazes de incendiar imediatamente
materiais de fácil combustão e em tempo
relativamente curto os materiais dificilmente
combustíveis.
 POR CONDUÇÃO TÉRMICA

A chama do maçarico ou o arco aquece localmente a


peça até sua temperatura de fusão. O calor absorvido
no ponto de solda pode por condução provocar a
inflamação de materiais combustíveis que estiverem
em um ponto afastado, fora do raio de visibilidade do
soldador.

Se a peça for má condutora, haverá acúmulo de calor


que pode produzir processos de combustão
inesperados.
 FAGULHAS

Projeções de metal incandescente lançados em


torno do ponto de trabalho que podem penetrar
através de frestas, aberturas, buracos e similares e
atingir materiais combustíveis ou líquidos
inflamáveis. No caso de solda a arco elétrico as
pontas dos eletrodos ainda quentes, são mais
perigosas que as fagulhas, pois têm maior
quantidade de calor.
 COMBUSTÍVEL

A sobrecarga nos condutores neutros, assim


como o mau contato, os defeitos no
isolamento dos cabos de solda e do porta
eletrodos, mau contato em tomadas e
emenda de cabos, etc., podem produzir
faíscas e aquecimentos capazes de inflamar
os materiais que estiverem em suas
proximidades.
PRECAUÇÕES:
 Incêndios e explosões

O calor produzido por arcos elétricos e as suas irradiações,


por escórias quentes e por faíscas podem ser causas de
incêndios ou explosões.

Conseqüentemente, toda área de soldagem ou corte deve


ser equipada com sistema adequado de combate a incêndio
e o pessoal de supervisão de área, operação ou
manutenção do equipamento envolvido deve ser treinado no
combate a incêndios.
TODO E QUALQUER TRABALHADOR DEVE SER
FAMILIARIZADO COM AS SEGUINTES MEDIDAS
DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA
INCÊNDIOS:
 Garantir a segurança da área de trabalho:

Sempre que possível, trabalhar em locais especialmente


previstos para soldagem ou corte ao arco elétrico.

 Eliminar possíveis causas de incêndio:

Locais onde se solde ou corte não devem conter líquidos


inflamáveis (gasolina, tintas, solventes, etc), sólidos
combustíveis (papel, materiais de embalagem, madeira, etc)
ou gases inflamáveis (oxigênio, acetileno, hidrogênio, etc).
 Instalar
barreiras contra fogo e contra
respingos:

Quando as operações de soldagem ou


corte não podem ser efetuadas em locais
específicos e especialmente
organizados, instalar biombos metálicos
ou proteções não inflamáveis ou
combustíveis para evitar que o calor, as
fagulhas, os respingos ou as escórias
possam atingir materiais inflamáveis.
 Tomar cuidado com fendas e rachaduras:

Fagulhas, escórias e respingos podem "voar" sobre longas


distâncias. Eles podem provocar incêndios em locais não
visíveis ao soldador. Procurar buracos ou rachaduras no piso,
fendas em torno de tubulações e quaisquer aberturas que
possam conter e ocultar algum material combustível.

 Instalar equipamentos de combate a incêndios:

Extintores apropriados, baldes de areia e outros dispositivos


antiincêndio devem ficar a proximidade imediata da área de
soldagem ou corte.
 Avaliara necessidade de uma vigilância
especial contra incêndios:

Sua especificação depende da quantidade e do tipo dos materiais


combustíveis que possam se encontrar no local de trabalho.
Quando soldam ou cortam, os operadores, podem não se dar
conta da existência de algum incêndio pois além da atenção
exigida pelo próprio trabalho, eles ficam isolados do ambiente
pela sua máscara de soldagem e os seus diversos equipamentos
de proteção individual.
De acordo com as condições do local de trabalho, a presença de
uma pessoa especialmente destinada a tocar um alarme e iniciar
o combate ao incêndio pode ser necessária.
VIGILÂNCIA ANTI-INCÊNDIO

 A vigilância deve ser obrigatória quando na área onde ocorreu o trabalho


à quente houver combustíveis a menos de 15 metros ou houverem
materiais combustíveis em paredes opostas;

 Nestes casos acima descritos deve-se manter a área afetada pelo


trabalho à quente sob vigilância durante o trabalho e 60 minutos após o
término das atividades;

 A vigilância anti-incêndio deve ser efetuada com a presença de


extintores adequados a classe de incêndio;
 Usar um procedimento de "Autorização de uso de
área".

Antes de se iniciar uma operação de soldagem ou


corte num local não especificamente previsto para
esta finalidade, ele deve ser inspecionado por
pessoa habilitada para a devida autorização de uso.

O colaborador que descumprir esta norma de


Segurança pode ser advertido, e dependendo da
gravidade pode causar demissão por justa
causa.
PERMISSÃO DE SERVIÇOS A QUENTE
Local do Trabalho Equipamento Descrição do Serviço
Máquina
Instalação
SOLICITAÇÃO
Data : Assinaturas
Horário Solicitante: Supervisor de Área: Segurança Industrial
Início Término

CHECK LIST DE PRECAUÇÕES REQUERIDAS


GERAL SIM NÃO NÃO HÁ
1 - Equipamento para Serviços a Quente em boas condições ?
2 - Área devidamente sinalizada e isolada ?
3 - Foram posicionados equipamentos de combate a incêndio ?
4 - Estão sendo usados os EPIs necessários para o trabalho ?
5 - O serviço será acompanhado pela Segurança Industrial ?
REQUERIMENTOS EM UM RAIO DE 15 M DO LOCAL
6 - Foram removidos inflamáveis, poeiras e depósitos de óleo ?
7 - Foram interrompidas atividades de risco no local ?
8 - Foram eliminadas atmosferas explosivas no local ?
9 - O piso foi varrido ?
10 - Pisos combustíveis foram molhados ou protegidos ?
11 - Combustíveis sem possibilidade de remoção foram protegidos com
biombos incombustíveis ou placas metálicas ?
12. Foram protegidas aberturas no piso ou em paredes?
13. Foram verificadas tubulações subterrâneas ?
SOLDAS EM EQUIPAMENTOS
14 - O equipamento está bloqueado com raquete, flange cego, etc.?
15 - O equipamento passou por purga ?
16 - O equipamento passou por drenagem ?
17 - O equipamento passou por lavagem ?
18 - O equipamento foi ventilado ?
19 - O equipamento e instalações elétricas foram desenergizadas ?
APÓS O SERVIÇO
20 - Será feita vigilância por 30 minutos, após o término do serviço ?
21 - É necessária vigilância após 30 minutos do término do serviço ?
22 - Foram mantidos os equipamentos de proteção no local ?
OUTRAS PRECAUÇÕES
23 - É necessária Permissão para Trabalhos em Ambientes Confinados ?
24 - Existe ampla ventilação para eliminar fumaça gerada pelo serviço ?
A área de trabalho foi examinada, o check list preenchido e as Assinatura do responsável pela permissão
ações pertinentes para segurança do trabalho a quente foram
observadas.
 Nãosoldar e cortar em recipientes fechados
ou que não tenham sido devidamente
esvaziados e limpos internamente:

Eles podem explodir se tiverem contido algum


material combustível ou criar um ambiente
asfixiante ou tóxico conforme o material que
foi armazenado neles.
82
ANTES DO TRABALHO:
 Avaliar se existem materiais combustíveis na área.
 Verificar se o trabalho pode ser realizado em um lugar mais
seguro.
 Livrar área de materiais combustíveis

 Proteger os materiais combustíveis que não puderem ser


retirados, cobrindo os materiais com lonas ou outras
proteções incombustíveis e maus condutoras de calor;
 Depositar as pontas de eletrodos em recipientes com água
ou areia.
APÓS O TRABALHO:
 Resfriar todos os elementos que sofreram aquecimento (ou acompanhar
seu esfriamento até atingir a temperatura ambiente).

 Realizar inspeção minuciosa nos seguintes pontos:


a) Local onde foi realizado o trabalho.
b) Áreas adjacentes.
c) Os pontos atingidos pela projeção de fagulhas incandescentes.

 Manter inspeção contínua durante pelo menos uma hora após a


conclusão do trabalho (inúmeros incêndios ficaram em estado latente e
só foram percebidos horas depois de finalizadas as operações).
84
É RESPONSABILIDADE DO COLABORADOR:

 Obter permissão do Supervisor antes de começar


qualquer trabalho de corte, solda e similar;
 Em caso de mudança das condições do local para o qual
foi concedida a autorização para a realização dos
serviços ou em caso de transferência das atividades para
outra área, a permissão inicial deverá perder a validade,
sendo necessária uma nova autorização;
 Usar os equipamentos com cuidado e de acordo com os
procedimentos estabelecidos. Devem estar cientes e
conscientes dos riscos inerentes a operação.
TRABALHO À QUENTE EM ALTURA
 Use uma plataforma com rodapé quando estiver trabalhando em altura;
 Proteja os trabahadores de faíscas caindo em áreas abaixo do local do
trabalho á quente;
 Avise aos outros do trabalho á quente e isole com fita zebrada ao redor da
área de trabalho;
 Mantenha a área de trabalho limpa;
 Nunca solde usando arco elétrico quando posicionado num lugar molhado.
 Mantenha extintor de incêndio perto da área de trabalho á quente.
TRABALHO À QUENTE EM ESPAÇOS
CONFINADOS:

 Antes de entrar no espaço confinado verifique os seguintes


tipos de perigos:

 Inflamáveis;
 Combustíveis;
 Fumaças Tóxicas;
 Pisos escorregadios ou molhados;

 Se for necessário, use respiradores e cinto paraquedistas


conectados em uma linha de vida
TRABALHO À QUENTE EM ESPAÇOS
CONFINADOS:

 Monitorar permanentemente as substâncias que podem


causar asfixia, explosão e intoxicação no interior de locais
confinados;

 Proibido o uso de oxigênio para ventilação de local


confinado;

 O local deve ter ventilação exaustora eficaz, que faça a


extração dos contaminantes e ventilação geral;
SE O TRABALHO NO ESPAÇO CONFINADO FOI INTERROMPIDO:

 Desconecte/desligue o equipamento de solda elétrica;

 Remova os eletrodos do equipamento.

 Feche a válvula da tocha;

 Feche o gás do cilindro que deve estar fora do espaço;

 Se possível remova a tocha e mangueiras do espaço


confinado.
TERCEIROS

 Todo terceiro contratado deve cumprir com toda e qualquer regra de segurança,
sendo obrigatório a participação no treinamento de integração, na qual são
expostas a política da empresa e as regras de segurança que eles devem seguir.
 Esse treinamento deve ser realizado sempre antes de o colaborador/terceiro
iniciar suas atividades e deve ser renovado a cada ano.
 O não cumprimento ou negligência das regras de segurança acarretará a
exclusão dos serviços prestados a empresa.
TRABALHO À QUENTE EM FÁBRICAS

 Serviços de corte/solda fora da área de oficina podem


exigir que as operações de fábrica sejam paralisadas;

 Trabalhoà quente em elevadores de caneca requer


aprovação do coordenador das fábricas, caso a correia
e a caneca não sejam removidas.

CUIDADO: Pense e repense antes de realizar


serviços, pois este ambiente é altamente explosivo.
TRABALHO À QUENTE EM FORRO

 Quanto à realização do trabalho à quente em forro é


importante a verificação do tipo de forro, se é de material
combustível a fontes de calor ou não;

 Caso seja em forro PVC ou isopainel deve-se proteger


aberturas que exponham o material combustível a fontes
de calor e proteger o local com material anti incêndio,
observando a obrigatoriedade de um vigilante com
equipamento extintor.
MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DO CILINDRO DE
GÁS COMPRIMIDO

 Nunca aceite cilindros de gás comprimido que foi


transportado na posição horizontal;
 Armazene estes cilindros na posição vertical;

 Mantenha os cilindros amarrados com correntes ou


cabos de aço;
 Armazene os cilindros por grupos e tipos de gases;

 Separe os cilindros cheios dos vazios;


MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DO CILINDRO
DE GÁS COMPRIMIDO

 Mantenha os clindros mais velhos na frente para que


sejam usados primeiros.
 Mantenha a capacete de proteção nos cilindros que
não estão em uso.
 Evite bater ou deixar cair estes cilindros.

 Não mova os cilindros rolando o fundo deles.

 Cilindros vazios devem ser etiquetados “Vazios”.


MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DO CILINDRO
DE GÁS COMPRIMIDO

 Não levante os cilindros pela tampa de cima a não ser


que tenham equipamento apropriado para este fim;
 Assegure-se de que as válvulas, mangueiras,
conectores, e reguladores estejam em boas condições;
 Nunca abra válvulas até que os reguladores estejam
purgados e o dispositivo de pressão do gás esteja
aliviado;
 Quando vazio, feche e devolva o cilindro para o
vendedor;
95
CUIDADOS NA MOVIMENTAÇÃO DE
CILINDROS:

 NUNCA suspender os cilindros fazendo ponto de apoio nos


capacetes protetores das válvulas;
 JAMAIS utilizar cilindros vazios ou cheios como roletes ou
suportes;
 EVITAR quedas ou choques com os cilindros que estão
sendo utilizados;
 EVITAR qualquer contato dos cilindros com cabos ou fios
condutores de eletricidade.
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DE CILINDROS:

 NUNCA tente reparar uma válvula danificada de cilindro;

 NOTIFIQUE imediatamente a unidade fornecedora para


que providencie a troca do cilindro;

 NÃO utilize o gás sem conectar a válvula do cilindro ao


regulador de pressão adequado.
Cuidados no armazenamento de cilindros:

 EVITE deixar os cilindros diretamente sob o sol;


 Os cilindros deverão ser armazenados em locais
adequados e seguros.
BOTIJÕES DE GLP 13 KG

Não é permitido o trabalho utilizando Botijão


P13, exceto para aquecimento de peças “lança-
chama”, sendo proibido a utilização para corte
CURSO BÁSICO DE PREVENÇÃO DE
INCÊNDIOS

PRIMEIROS SOCORROS
FOGO
Definição

Reação química com desprendimento de luz e calor


O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE HAJA
FOGO?
A união de quatro elementos básicos:

- MATERIAL COMBUSTÍVEL
- CALOR
- COMBURENTE
- REAÇÃO QUÍMICA EM CADEIA
TETRAEDRO DO FOGO

FOGO
QUADRADO DO FOGO

REAÇÃO EM CADEIA
SÃO REAÇÕES QUE SE PROCESSAM

OXIGÊNIO
CALOR DURANTE O FOGO PRODUZINDO SUA
PRÓPRIA ENERGIA DE ATIVAÇÃO
(CALOR) ENQUANTO HOUVER
SUPRIMENTO DE
COMBUSTÍVEL(OXIGÊNIO) E MATERIAL
COMBUSTÍVEL PARA QUEIMAR.

COMBUSTÍVEL
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

ABAFAMENTO

1 – RETIRA O OXIGÊNIO DO AR
O AR
O NOSSO AR

1%
21%

78%

NÃO EXISTIRÁ FOGO EM AMBIENTES COM


MENOS DE 13 % DE O2

OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES


MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

RESFRIAMENTO

1 – RETIRA O CALOR
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

RETIRADA DO
MATERIAL
COMBUSTÍVEL

1- RETIRADA DO MATERIAL COMBUSTÍVEL


DO AMBIENTE INCENDIADO
TRANSMISSÃO DE CALOR

CONDUÇÃO

CONVECÇÃO

IRRADIAÇÃO
CONDUÇÃO

É O TIPO DE TRANSMISSÃO DE CALOR QUE TRANSMITE A


TEMPERATURA MOLÉCULA À MOLÉCULA .

EX: UMA COLHER NA ÁGUA FERVENTE...


CONVECÇÃO

A MASSA DE AR QUENTE SOBE E ENCONTRA UMA MASSA DE AR FRIA


E COMO DOIS CORPOS NÃO OCUPAM O MESMO LUGAR NO ESPAÇO,
HÁ A FORMAÇÃO DE UM LOOPING – AR QUENTE E AR FRIO. A
TEMPERATURA DO AR QUENTE PODE ATINGIR O PONTO DE FULGOR
DE ALGUNS MATERIAIS E INICIAR OUTRO INCÊNDIO EM OUTRO LOCAL.

VEJAM O EXEMPLO...
CONVECÇÃO
IRRADIAÇÃO

É A TRANSMISSÃO REALIZADA POR ONDAS


CALORÍFERAS VINDAS DE UMA FONTE DE CALOR.

SOL POR EXEMPLO...


CLASSES DE INCÊNDIO

- CLASSE A

- CLASSE B

- CLASSE C

- CLASSE D
CLASSE A

CARACTERÍSTICAS:

1ª - QUEIMA NA SUPERFÍCIE E EM PROFUNDIDADE

2ª - QUEIMA DEIXANDO RESÍDUOS OU CINZAS

115
EXEMPLOS - CLASSE A

PAPEL BORRACHA

TECIDO MADEIRA

PLÁSTICOS OUTROS
EXEMPLOS - CLASSE B

CARACTERÍSTICAS:

1ª - QUEIMA SOMENTE NA SUPERFÍCIE E NÃO


QUEIMA EM PROFUNDIDADE.
EXEMPLOS - CLASSE B

GASOLINA ACETONA

ÉTER PIXE

ÁLCOOL GÁS DE COZINHA


EXEMPLOS – CLASSE C

CARACTERÍSTICAS:

MATERIAIS ELÉTRICOS ENERGIZADOS


EXEMPLOS - CLASSE D

METAIS PIROFÓRICOS

ESTES METAIS NÃO SÃO ENCONTRADOS EM NOSSA


FÁBRICA . SÃO ENCONTRADOS EM INDÚSTRIAS
AUTOMOBILÍSTICAS POR EXEMPLO.
RASPA DE ZINCO, LIMALHAS DE MAGNÉSIO , ETC...

120
04 TIPOS DE EXTINTORES DA
CTSA

ÁGUA CO2 PQS ESPUMA


EXTINTORES DE INCÊNDIO

CLASSE A: SIM

CLASSE B: NÃO
ÁGUA-10 L RESFRIAMENTO
CLASSE C: NÃO
CLASSE D: NÃO
EXTINTORES DE INCÊNDIO

CLASSE A: NÃO

CLASSE B: SIM ABAFAMENTO E


RESFRIAMENTO
CLASSE C: SIM
CO2 –
06 Kg CLASSE D: NÃO

123
EXTINTORES DE INCÊNDIO

PQS
PÓ QUÍMICO SECO CLASSE A: NÃO

CLASSE B: SIM

CLASSE C: SIM - CR ABAFAMENTO

PQS CLASSE D: NÃO


ABNT
EXTINTORES DE INCÊNDIO

ESPUMA
QUÍMICA
CLASSE A: SIM

CLASSE B: SIM ABAFAMENTO E


RESFRIAMENTO
CLASSE C: NÃO
CLASSE D: NÃO
10 LITROS
TELEFONE DO CORPO
DE BOMBEIROS NO
BRASIL

193
- Plano de Ação de Emergência

- Sistema de Combate a
Incêndio

Cronograma de Treinamento
Brigada 127
NÃO PEGUE UM ATALHO DE INCÊNDIO

Fazer o trabalho com segurança é sua


prioridade;

Sempre avalie o trabalho e implemente


precauções de segurança apropriadas;

Quando em dúvida PERGUNTE!

NÃO COMPROMETA A SUA SEGURANÇA!


“HÁ COISAS QUE NOS
CAUSAM MOMENTOS
DESAGRADÁVEIS, MAS
NOS PROPORCIONAM
UMA VIDA SAUDAVEL:
USE EPI ADEQUADO."
129
LEMBRE-SE:
“O grande motivo para sua
Segurança no Trabalho,
pode ser um BEM
pequeno.”

130

Você também pode gostar