NR 34 Trabalho A Quente
NR 34 Trabalho A Quente
NR 34 Trabalho A Quente
DO INSTRUTOR
APOSTILA DIGITAL
SENHA:#vertical18tq
RECOMENDAÇÕES PARA UM BOM
TREINAMENTO
34.5.1 Para fins desta Norma, considera-se trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem,
esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como aquecimento, centelha
ou chama.
34.5.1.1 As medidas de proteção contemplam as de ordem geral e as específicas, aplicáveis,
respectivamente, a todas as atividades inerentes ao trabalho a quente e aos trabalhos em áreas não
previamente destinadas a esse fim.
Medidas de Ordem Geral
34.5.2.1 Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de modo
a assegurar que:
a) o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes
combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes;
b) a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades incompatíveis com o
trabalho a quente;
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado, conforme item 4 do Anexo I.
(alterada pela Portaria MTE n.º 1.897, de 09 de dezembro de 2013)
34.5.3 Proteção contra Incêndio
34.5.3.1 Cabe aos empregadores tomar as seguintes medidas de proteção contra incêndio nos locais
onde se realizam trabalhos a quente:
a) providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndios;
b) instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras, de modo a evitar o
contato com materiais combustíveis ou inflamáveis, bem como interferir em atividades paralelas ou na
circulação de pessoas;
c) manter desimpedido e próximo à área de trabalho sistema de combate a incêndio, especificado
conforme tipo e quantidade de inflamáveis e/ou combustíveis presentes;
d) inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho, a fim de evitar princípios de
incêndio.
34.5.5.1 Nos trabalhos a quente que utilizem gases devem ser adotadas as seguintes medidas:
a) utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo com as informações do fabricante;
b) seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos -
FISPQ;
c) usar reguladores de pressão calibrados e em conformidade com o gás empregado.
34.5.5.2 É proibida a instalação de adaptadores entre o cilindro e o regulador de pressão.
34.5.5.3 No caso de equipamento de oxiacetileno, deve ser utilizado dispositivo contra retrocesso de
chama nas alimentações da mangueira e do maçarico.
34.5.5.5 Somente é permitido emendar mangueiras por meio do uso de conector, em conformidade com
as especificações técnicas do fornecedor/fabricante.
34.5.5.6 Os cilindros de gás devem ser:
a) mantidos em posição vertical, fixados e distantes de chamas, fontes de centelhamento, calor ou de
produtos inflamáveis;
b) instalados de forma a não se tornar parte de circuito elétrico, mesmo que acidentalmente;
c) transportados na posição vertical, com capacete rosqueado, por meio de equipamentos apropriados,
devidamente fixados, evitando-se colisões;
d) quando inoperantes e/ou vazios, mantidos com as válvulas fechadas e guardados com o protetor de
válvulas (capacete rosqueado).
34.5.5.8 Sempre que o serviço for interrompido, devem ser fechadas as válvulas dos cilindros, dos
maçaricos e dos distribuidores de gases.
34.5.5.10 Os equipamentos inoperantes e as mangueiras de gases devem ser mantidos fora dos espaços
confinados.
34.5.6 Equipamentos elétricos
34.5.6.1 Os equipamentos elétricos e seus acessórios devem ser aterrados a um ponto seguro de
aterramento e instalados de acordo com as instruções do fabricante.
34.5.6.2 Devem ser utilizados cabos elétricos de bitola adequada às aplicações previstas, e com a
isolação em perfeito estado.
34.5.6.3 Os terminais de saída devem ser mantidos em bom estado, sem partes quebradas ou isolação
trincada, principalmente aquele ligado à peça a ser soldada.
34.5.6.4 Deve ser assegurado que as conexões elétricas estejam bem ajustadas, limpas e secas.
Medidas Específicas
34.5.7 Devem ser empregadas técnicas de APR para:
a) determinar as medidas de controle;
b) definir o raio de abrangência;
c) sinalizar e isolar a área;
d) avaliar a necessidade de vigilância especial contra incêndios (observador) e de sistema de alarme;
e) outras providências, sempre que necessário.
34.5.8 Antes do início dos trabalhos a quente, o local deve ser inspecionado, e o resultado da
inspeção ser registrado na Permissão de Trabalho.
34.5.9 As aberturas e canaletas devem ser fechadas ou protegidas, para evitar projeção de
fagulhas, combustão ou interferência em outras atividades.
16
ATIVIDADES QUE ENVOLVEM O TRABALHO À QUENTE:
Serviços de Solda;
Oxi-corte;
Esmerilhamento;
30
Regra dos 11 m
• Discos de corte são acessórios utilizados para diferentes fins pelas ferramentas de corte,
como, por exemplo, Cortadora de Piso (Serra Clipper), Serra Mármore (Maquita), Serra
Circular de 7 e 9 polegadas, Esmerilhadeiras e Cortadora de Metais (Policorte).
• No mercado existem diferentes tipos de discos de corte que são instalados nesses
equipamentos de acordo com qual material será trabalhado. Encontram-se discos de corte
específicos para trabalhos em madeira, pisos (mármores e granitos), cerâmicas, metal ou
plástico.
• Cortam-se peças em forma de barras, placas, chapas, perfis, tubos, entre outros, sempre
utilizados nas etapas iniciais dos processos produtivos, aplicados em um ângulo de 90º
perpendicular à peça a ser cortada durante toda a operação.
• Os discos de corte são da família dos abrasivos rígidos, construídos a partir de grãos
abrasivos, resinas e telas de fibra de vibro aglomerados e podem ser encontrados em
diferentes tipos. Confira abaixo as classificações mais comuns para esses acessórios
Tipos de discos de corte e suas medidas
• Antes de utilizar os discos, preste atenção nas exigências do material a ser cortado. É uma
questão de economia, praticidade e segurança.
• O operador da máquina deve ter a qualificação e experiência necessárias para a realização da
tarefa. Realizar o procedimento sem a devida perícia para o ofício pode ser perigoso.
• Sempre que possível utilize água para refrigerar e limpar os resíduos, dessa forma você
confere maior vida útil ao material. Lembre-se, contudo, de utilizar a água de forma
responsável. A água e sua utilização deve ser consciente no canteiro de obras.
• Utilize somente máquinas que foram revisadas e inspecionadas de forma preventiva. Esse
procedimento é muito importante para a sua segurança.
• A capacidade de rotação do disco utilizado precisa ser sempre superior à rotação executada
pelo equipamento, caso contrário há riscos de rompimentos e acidentes graves.
• Lembre-se: na execução do corte, o disco deve estar, em relação à pele, a um ângulo de 90
graus
Tipos de eletrodos
Tipos de eletrodos
• O processo de utilizar corrente elétrica para unir duas peças metálicas teve
origem no século 19, a primeira patente é datada de 1865. Porém, o uso do
eletrodo surgiu 25 anos depois, em 1890, e o modelo revestido por extrusão
chegou ao mercado somente em 1920. Tudo isso faz parte da história.
• Na prática, os eletrodos revestidos representaram um avanço na qualidade
da soldagem. Embora novos métodos tenham sido desenvolvidos em quase
um século, seu emprego continua em alta, seja na montagem de
equipamentos, manutenção ou reparos.
• Sua versatilidade para soldar chapas de 3 a 40 milímetros o leva para
construções no campo e para a solda por gravidade em estaleiros, por
exemplo.
Tipos de eletrodos
• Funções do revestimento
• Entre elas, proteger o metal de solda; estabilizar o arco; adicionar
elementos de liga ao metal de solda; direcionar o arco elétrico;
controlar a integridade do metal de solda; isolar a alma de aço;
controlar a escória; propiciar certas posições de soldagem e repassar
propriedades mecânicas específicas ao metal de solda.
Tipos de eletrodos
• 1. E6010 e E6011: Ideal para soldas do tipo multipasses
• Eletrodos dos tipos E6010 e E6011 foram projetados para soldar
juntas de aço doce, ou seja, com baixos teores de carbono e de ligas.
Esse, entre os diversos tipos de eletrodos, é indicado para soldas
chamadas de “multipasses”, principalmente nas posições vertical e
sobre cabeça. Sua aplicação é sugerida para tubulações em geral.
Inclusive de gasodutos, minero dutos e oleodutos, para as
construções metálicas, naval, viadutos, pontes, chapas galvanizadas e
tanques, por exemplo. Em todas essas aplicações, apresenta
excelente desempenho. No caso do E6010, seu revestimento produz
baixa escória, que é facilmente removida
Tipos de eletrodos
• 2. E6011: Maior estabilização do arco de solda
• Já o E6011, similar ao primeiro, se diferencia por ter no seu revestimento a adição de compostos de
potássio. Na prática, isso significa maior estabilização do arco e o uso com corrente alternada.
Diferente da solda em corrente contínua, a vantagem é eliminar o sopro magnético.
• 3. E6013: Indicado para metais de pequena espessura
• Esse eletrodo é o mais popular do mercado, o famoso “pau pra toda obra”.
• Possui em seu revestimento um alto percentual de dióxido de titânio, podendo-se trabalhar chapas
finas em todas as posições. As principais indicações de uso são para soldagens simples, tipo metalons,
juntas mal preparadas e ponteamentos. Além disso, pode ser aplicado em caldeiras, serralherias,
equipamentos agrícolas, chapas galvanizadas e tubulações.
• Desenvolvido para um arco de baixa penetração, pode ser empregado em trabalhos em metais finos
sem furar a peça. Seu revestimento possui compostos de potássio que atuam para estabilizar o arco
em corrente alternada.
• Feito em aço carbono com revestimento chamado de rutílico. É indicado para se trabalhar com arco
mais suave, provoca menos respingos e resulta em uma superfície uniforme.
Tipos de eletrodos
Viseira de acrílico;
Óculos;
Capacete;
Avental de couro;
Mangote de couro cano longo;
Luva de couro cano longo;
Perneira de couro.
EPIS PARA TRABALHO COM OXI-CORTE
Óculos escuros;
Capacete com viseira;
Avental de couro;
Mangote de couro cano longo;
Luva de couro cano longo;
Perneira de couro.
PERIGOS NOS TRABALHOS DE CORTE E
SOLDA
Inflamáveis;
Combustíveis;
Fumaças Tóxicas;
Pisos escorregadios ou molhados;
Todo terceiro contratado deve cumprir com toda e qualquer regra de segurança,
sendo obrigatório a participação no treinamento de integração, na qual são
expostas a política da empresa e as regras de segurança que eles devem seguir.
Esse treinamento deve ser realizado sempre antes de o colaborador/terceiro
iniciar suas atividades e deve ser renovado a cada ano.
O não cumprimento ou negligência das regras de segurança acarretará a
exclusão dos serviços prestados a empresa.
TRABALHO À QUENTE EM FÁBRICAS
PRIMEIROS SOCORROS
FOGO
Definição
- MATERIAL COMBUSTÍVEL
- CALOR
- COMBURENTE
- REAÇÃO QUÍMICA EM CADEIA
TETRAEDRO DO FOGO
FOGO
QUADRADO DO FOGO
REAÇÃO EM CADEIA
SÃO REAÇÕES QUE SE PROCESSAM
OXIGÊNIO
CALOR DURANTE O FOGO PRODUZINDO SUA
PRÓPRIA ENERGIA DE ATIVAÇÃO
(CALOR) ENQUANTO HOUVER
SUPRIMENTO DE
COMBUSTÍVEL(OXIGÊNIO) E MATERIAL
COMBUSTÍVEL PARA QUEIMAR.
COMBUSTÍVEL
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
ABAFAMENTO
1 – RETIRA O OXIGÊNIO DO AR
O AR
O NOSSO AR
1%
21%
78%
RESFRIAMENTO
1 – RETIRA O CALOR
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
RETIRADA DO
MATERIAL
COMBUSTÍVEL
CONDUÇÃO
CONVECÇÃO
IRRADIAÇÃO
CONDUÇÃO
VEJAM O EXEMPLO...
CONVECÇÃO
IRRADIAÇÃO
- CLASSE A
- CLASSE B
- CLASSE C
- CLASSE D
CLASSE A
CARACTERÍSTICAS:
115
EXEMPLOS - CLASSE A
PAPEL BORRACHA
TECIDO MADEIRA
PLÁSTICOS OUTROS
EXEMPLOS - CLASSE B
CARACTERÍSTICAS:
GASOLINA ACETONA
ÉTER PIXE
CARACTERÍSTICAS:
METAIS PIROFÓRICOS
120
04 TIPOS DE EXTINTORES DA
CTSA
CLASSE A: SIM
CLASSE B: NÃO
ÁGUA-10 L RESFRIAMENTO
CLASSE C: NÃO
CLASSE D: NÃO
EXTINTORES DE INCÊNDIO
CLASSE A: NÃO
123
EXTINTORES DE INCÊNDIO
PQS
PÓ QUÍMICO SECO CLASSE A: NÃO
CLASSE B: SIM
ESPUMA
QUÍMICA
CLASSE A: SIM
193
- Plano de Ação de Emergência
- Sistema de Combate a
Incêndio
Cronograma de Treinamento
Brigada 127
NÃO PEGUE UM ATALHO DE INCÊNDIO
130