Nr12 - 2016 - Modulo I Prt2

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NR 12 Segurana no Trabalho em

Maquinas e Equipamentos
So Paulo, 15 e 16 de setembro de 2016
FACILITADOR:SIDNEY ESTEVES PEINADO

Antes de iniciarmos

Sala de Treinamento

Celulares

Introduo ao treinamento
Material do curso:

Ser fornecida cpia em pdf do material;

Certificao

Guia do curso
Apresentao do material de referncia:

Mdulo I;

Mdulo II;

Informaes complementares.

LOCAL - PRT -2 - CAPACITAO DE PERITOS


HORA
09:00 - 10:30 hs

15.9.16
ATIVIDADE - MDULO I

16.9.16
ATIVIDADE - MDULO II

introduo legislao/ normas Tcnicas/ corpo


CONCEITOS/ PROJETOS/ CATEGORIZAO
Principal NR 12 (conceitos)

10:30 - 10:45 hs

QUIZ / PERGUNTAS

QUIZ / PERGUNTAS

10:45 - 11:00 hs

BRAKE

BRAKE

11:00 - 12:30 hs

CORPO PRINCIPAL NR 12 CONTINUAO

CONCEITOS PROJETOS/ CATEGORIZAO

12:30 - 13:30 hs

ALMOO

ALMOO

13:30 - 15:30 hs

CORPO PRINCIPAL NR 12 ANEXOS DE


INTERESSE

INTRODUO APRECIAO DE RISCOS

15:30 - 15:45 hs

QUIZ / PERGUNTAS

QUIZ / PERGUNTAS

15:45 - 16:00 hs

BRAKE

BRAKE

16:00 - 17:15 hs

ANEXOS DE INTERESSE - INTRODUO DIA


16.9.16

CASOS DE APLICAO/ INTRODUO A


FORMAO CONTINUADA MODULAR

17:15 - 17:30 hs

QUIZ / PERGUNTAS

QUIZ / PERGUNTAS

HORA

15.9.16
ATIVIDADE - MDULO I

09:00 - 10:30 hs

introduo legislao/ normas Tcnicas/ corpo


Principal NR 12 (conceitos)

10:30 - 10:45 hs

QUIZ / PERGUNTAS

10:45 - 11:00 hs

BRAKE

11:00 - 12:30 hs

CORPO PRINCIPAL NR 12 CONTINUAO

12:30 - 13:30 hs

ALMOO

13:30 - 15:30 hs

CORPO PRINCIPAL NR 12 ANEXOS DE


INTERESSE

15:30 - 15:45 hs

QUIZ / PERGUNTAS

15:45 - 16:00 hs

BRAKE

16:00 - 17:15 hs

ANEXOS DE INTERESSE - INTRODUO DIA


16.9.16

17:15 - 17:30 hs

QUIZ / PERGUNTAS

Econmico: O custo total dos acidentes como um iceberg flutuante

10% que visvel


Custo de recuperao da leso
Responsabilidade legal dos empregadores
Responsabilidade legal de terceiros / pblica
Responsabilidade legal pelo produto

90% que no visvel


Custo de recuperao da leso
Danos materiais e no produto
Danos prediais e na planta
Danos nas ferramentas e nos
equipamentos
Tempo de superviso desviado
Suprimentos de emergncia
Limpeza da planta
Atraso de produo

Multas
Custos legais
Horas extras
Mo de obra substituta
Tempo de investigao
Esforos administrativos
Perda de conhecimento

Fonte das Porcentagens HSE UK

Norma Regulamentadora
3 Encontro de Representantes
Empresariais de
SST Julho/2012

NR - 12

Cenrio
Antes da NT 37/2004 , que
MARCOS LEGAIS REVISO DA NORMA
depois
de revisada passou para NT 16/2005 e
virou anexo VIII da NR 12
NR 12 Defasagem ( de PORTARIA 3214 /1978);
Avano tecnolgico natural;
Desenvolvimento de tecnologia em proteo de
mquinas (conceito da falha segura)
Iniciativas diversos Estados (SP/RS/MG/SC);
Houve Consenso da necessidade da reviso;

3 Encontro de Representantes Empresariais de


SST Julho/2012

MARCOS LEGAIS

NR 12
NRs

FUNDAMENTAO
LEGAL
NR
12 MQUINAS E EQUIPAMENTOS

3 Encontro de Representantes
Empresariais de SST Julho/2012

- Conveno N. 119 (Proteo de Mquinas) da


Organizao Internacional do Trabalho - OIT,
ratificada pelo Brasil em 1994, com fora de lei
ordinria em nosso ordenamento jurdico;

- Diretiva Mquinas UE (Diretiva


2006/42/CE;
- Capitulo 58 da Enciclopdia da SST da OIT;
- Os artigos 184 a 186 (Das Mquinas e
Equipamentos) da CLT

- Convenes Coletivas do Estado de So Paulo


1998 at hoje;

CLT
NR 12 MQUINAS E EQUIPAMENTOS

3 Encontro de Representantes Empresariais de


SST Julho/2012

Obrigao legal para o empregador a Lei 6514 (dez 1977),


seo XI esto os Art. 184 e 185 da CLT, mais
concretamente o Art.184:
As mquinas e os equipamentos devero ser dotados
de dispositivos de partida e parada e outros que se
fizerem necessrios para a preveno de acidentes do
trabalho. Este o texto legal, ainda em vigor,
A manuteno de conceitos genricos foi criando ao longo
de sua aplicao profundas discrepncias de interpretao
quer seja pelos fabricantes, usurios e fiscalizao,
trazendo consigo toda a sorte de conflitos
e resultando muitas vezes na interdio da mquina,
conforme previsto na NR 03.
10

OIT
Em 1994 o Brasil se tornou signatrio da
Conveno n 119 da OIT- sobre Proteo de
Mquinas, por meio do Decreto n1.255 que
adotou integralmente o contedo desta conveno,
a redao da Conveno de 1963, contendo os
mesmos conceitos empregados na NR12.

DECRETO n 1255 : Promulga a Conveno n


119, da Organizao Internacional do
Trabalho, sobre Proteo das Mquinas,
concluda em Genbra, em 25 de junho de
1963.
11

OIT E A
CONSTITUIO FEDERAL
O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso das
atribuies que lhe confere o art. 84, inciso VIII, da
Constituio , e Considerando que a Conveno n
119, sobre Proteo das Mquinas, da Organizao
Internacional do Trabalho, promulgada entrou em
vigor internacional em 21 de abril de 1965;
Considerando que o Governo brasileiro depositou a
Carta de Ratificao do instrumento multilateral em
epgrafe em 16 de abril de 1992, passando o mesmo
a vigorar para o Brasil em 16 de abril de 1993, na
forma do seu art. 19.
12

Norma Regulamentadora NR - 12

O que so Normas
Regulamentadoras?
So Instrumentos legais editados pelo
Ministrio do Trabalho e Emprego, que
norteiam as obrigaes dos
estabelecimentos de qualquer natureza
em relao a sade e segurana do
trabalhador.
13

Norma Regulamentadora NR - 12

Descumprimento das Normas


Regulamentadoras
Poder resultar em notificao, autuao,
interdio ou embargo de ambiente
especifico ou do estabelecimento inteiro e,
tambm, em aes regressivas por parte
do INSS

14

Quem Quem?

EXECUTIVO

LEGISLATIVO

JUDICIRIO

MTE

OIT

MPS

MPT

MS

ABNT

EXECUTIVO
MTE

SIT
DEPTO
EXECUTIVO
AFT
AUDITORES
FISCAIS
LOTADOS
NAS SRTES
E NAS
GRTES

MPS

MS

CNPS/MPS

CNS/MS

CAT

CEREST

FAP

204 CEREST

DSST -CTPP

NORMAS
REGULAMENTA
DORAS

26 Estaduais
NTP

178
Regionais

PPP
REABILITAO
RAT (SAT)

Vigilncia em
Sade do
Trabalhador

Ministrio do Trabalho
CNPBz

23 FRUNS

NR 22 - CPNM

Sub. COMBUSTIVIS

CTPP/MTE

NR 29 - CPNP

NR 06 - CNT

GT - EAD

NR 30 - CPNAq

NR 10 - CPNSEE

GT - Divulgao

Sub. PLATAFORMAS

NR 12 - CNTT

GTT NR Frigorficos

NR 31 - CPNR

NR 13 - CNTT

NR 35 - CNTT

NR 32 - CNTT

NR 18 - CPN

NR 01 - GET

NR 34 - CNTT

NR 20 - CNTT

NR 24 - GTT

OIT 174 - GET

Ministrio da Previdncia
CNPS/MPS
CAT
FAP
NTEP
PPP
Reabilitao
RAT (SAT)
e-Social

Ministrio da Sade
CNS
Comisso
Comisso
Comisso
Comisso
Comisso

Intersetorial de
Intersetorial de
Intersetorial de
Intersetorial de
Intersetorial de

Alimentao e Nutrio (CNS)


Sade da Pessoa com Deficincia (CNS)
Sade do Trabalhador (CNS)
Sade Mental (CNS)
Sade Suplementar (CNS)

Conferncias

Municipais/Estadais/Nacional

ANS

Cmara de Sade Complementar (ANS)


Comit Permanente de Regulao da Ateno Sade (ANS)

LEGISLATIVO
Foco no Trabalhador
Projetos
de Lei

100 SST

2013 - Criao da Frente


Parlamentar sobre SST Pres.
Dep. Vicentinho (PT/SP).
6000 Projetos de Lei esto no
banco de dados da CNI.

1400 Projetos de Lei na rea


trabalhista.
Poucos Pls empresariais

JUDICIARIO
OIT

TRIBUNAISDENUCIASREPRESENT
AES

MPT

ABNT

REGIONAIS
PROCURA
DORES
PERITOS

SEM
ATUAO DE
FISCALIZA
O OU
JURIDICO

JUDICIARIO
Trabalhista
Penal

Previdncia
Ambiental

Dano moral
Dano material
Dano esttico
Resp. Solidria
A. Regressivas
Resp. Penal
Resp. Ambiental

2.970 aes

Civil
Tributria

JUDICIARIO
2008 a 2012 a PGF promoveu o
ajuizamento de 2093 aes em prol
do INSS, representando uma mdia
anual de 418 ajuizamentos. Com
efeito, at julho de 2013 o INSS j
ajuizou aproximadamente 2.970
aes regressivas acidentrias,
gerando uma expectativa de
ressarcimento que se aproxima da
cifra de R$ 590 milhes.

http://www.previdenciatotal.com.br/integra.php?noticia=1342

OIT

Convenes

Recomendaes

Brasil

Ratificaes: 82
Denunciados: 14

MPT
MPT
Programa Nacional de
Acompanhamento de Obras na
Construo Civil Pesada
Promoo do trabalho decente no
setor sucroalcooleiro
Banimento do amianto no Brasil
Adequao das condies de
trabalho nos frigorficos

Programa Nacional de Combate as


Irregularidades na Indstria da
Construo Civil

ABNT
Comisses Tcnicas

NBR 18.801
(Requisitos de gesto SST)

NBR 9.050

(Acessibilidade)

ISO 45.001
(Em estudo)

Norma Regulamentadora NR - 12

O que so
mquinas
e
equipamentos?
27

Norma Regulamentadora NR - 12

Para fins de aplicao da Norma


Regulamentadora NR 12, o
conceito inclui somente mquina
e equipamento de
uso no domstico e movido
por fora no humana.
28

NBR 12100 -1:2013


NBR NM 213-1
MQUINA: conjunto de peas ou de
componentes ligados entre si, em que pelo
menos um deles se move, com os
apropriados
atuadores,
circuitos
de
comando e potncia etc, reunidos de forma
solidria com vista a uma aplicao
definida, tal como a transformao, o
tratamento,
a
deslocao
e
o
acondicionamento de um material.
29

NBR 12100 -1:2013


NBR NM 213-1
Considera-se igualmente como

mquina

um conjunto de mquinas
que, para a obteno de um mesmo
resultado, esto dispostas e so
comandadas de modo a serem solidrias
no seu funcionamento.
30

Norma Regulamentadora NR - 12

Normas Regulamentadoras Origens


> NR 12- 08.06.1978;
Maquinas e Equipamentos
( nfase em Maquinas e equipamentos )

> NR 12- 24.12.2010;


Segurana no Trabalho em Maquinas e
Equipamentos
( nfase Segurana do Trabalhador)

31

Norma Regulamentadora NR 12
NR 12

Normas com foco Social


Convenes Coletivas &
NR 05- NR 07- NR 09

NR 12
SUPORTADA
POR OUTRAS
NORMAS

Normas com foco Tcnico


NR 10- NR 11- NR 13 NR 17- NR 23
NR 33
Normas com foco Temtico
NR 18- NR 22- NR 31 NR 32- NR 34
Normas ABNT ( Referncias )
NBR 14009,14153, 10152,5410, NBRNM 213-1 , 213-2
32

Norma Regulamentadora NR 12

NORMAS TCNICAS ABNT /


EN/ ISO / IEC

33

C: Prensas
Mecnicas

C: Mquinas de
manufatura de Calados

NBR 13930
EN 692

C: Moldagem a Sopro
NBR 13936

EM FASE DE
TRADUO

EN 931
B2: pticoeletrnicos
EN 693

C: Plstico
EN 746

NBR 14154
EN 1037

NBR 13759
EN 418

EN 50205

B1: Reles e
dispositivos de
B2: Parada de Controle de
Segurana
Emergncia

B1: Partida
Inesperada

B
NBR 13853
EN 811

EN 972

NBR NM 213

B2: Contatores
de Segurana

B1: Distncias Seguras


Membros Inferiores

EN 292

EN 415

C: Mquinas de
manufatura Couro

A: Princpios Gerais

NBR NM
273
EN 1088

C: Termoproces

C: Prensas
Hidrulicas

IEC 61496

EN 60204

EN 574

samento
B2:Intertravamento

NBR ISO
12.100

NBR 13536

B1: Reles de
Comando Bimanual

NR 12

A: Apreciao de Risco

C: Cilindros

EN 60204

C: Injetoras

NBR 13852
EN 294

EN 60204-1
B2: Equipamentos

NBR 13862

EN 953
B2: Protees NBR 14152
EN 574

NBR 13854
EN 349

B1: Velocidades

C: Picadores de
Carne

EN 1114
C: Borracha / Plstico

NBR ISO
13855

B2: Bi-manual
NBR 13867

de Massa

B1: Distncias Seguras


Membros Superiores

A: Equipamento Eltrico
de Mquinas

NBR NM 272

C: Transportadores
Contnuos

NBR 13865

EN 1760
B2: Tapetes
/Bordas

NBR 14153
EN 954

B1: Folgas
Mnimas

B1: Controle
NBR 13862

C: Transportadores
Contnuos

34

QUAL O ENFOQUE DA NOVA NR -12


PORTARIA 197 DE 24.12.2010?
Segurana do trabalhador;
Maquinas e Equipamentos Intrinsecamente
seguros;

Conceito de falha segura;


prova de burla.

35

Norma Regulamentadora NR 12

PRINCPIOS GERAIS
12.1. Esta Norma Regulamentadora e seus
anexos definem referncias tcnicas,
princpios fundamentais e medidas de
proteo para garantir a sade e a
integridade fsica dos trabalhadores e
estabelece requisitos mnimos para a
preveno de acidentes e doenas do
trabalho..

36

Norma Regulamentadora NR 12

PRINCPIOS GERAIS
12.1.1. Entende-se como fase de utilizao
construo, transporte, montagem,
instalao, ajuste, operao, limpeza,
manuteno, inspeo, desativao e
desmonte da mquina ou equipamento.

12.2. As disposies desta Norma referem-se a


mquinas e equipamentos novos e usados,
exceto nos itens em que houver meno
especfica quanto sua aplicabilidade.
37

Norma Regulamentadora NR 12

12.134 nas fases de projeto e de utilizao


de mquinas e equipamentos de todos os
tipos,
e
ainda
a
sua
fabricao,
importao, comercializao, exposio e
cesso a qualquer ttulo, em todas as
atividades econmicas, sem prejuzo da
observncia do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras NR aprovadas pela
Portaria no 3.214, de 8 de junho de 1978,
nas normas tcnicas oficiais e, na ausncia
ou
omisso
destas,
nas
normas
internacionais aplicveis.
38

Norma Regulamentadora NR 12

PRINCPIOS GERAIS
12.4. So consideradas medidas de proteo, a
ser adotadas nessa ordem de prioridade:
a)medidas de proteo coletiva (EPC);

b) medidas administrativas ou de
organizao do trabalho (OS,OSS,PO.....);
c) medidas de proteo individual (EPI).
12.5 A concepo das maquinas e
equipamentos devem atender ao principio de
falha segura.>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
39

Norma Regulamentadora NR 12

PRINCPIOS GERAIS
12.5. A concepo de mquinas deve atender
ao >>>>>>>>>>>>>>>princpio da falha
segura (ESTADO DA TCNICA)
Na ocorrncia de situao de falha tcnica e/ou
falha humana, relevante segurana de um
sistema e de pessoas, tal sistema deve entrar em um
estado seguro atravs da atuao imediata de
dispositivos de segurana especficos, projetados
para tal finalidade, de forma a impedir um
descontrole do sistema, e, consequentemente, evitar
a probabilidade da ocorrncia de acidentes com
danos pessoais e/ou materiais.
40

Norma Regulamentadora NR 12

PRINCPIOS GERAIS
Princpio da "Falha Segura
ESTADO DA TCNICA ou ESTADO DA ARTE

Considera que mquinas, equipamentos e


seres humanos so falhos, e, portanto a
necessidade de haver dispositivos de
segurana para garantir que essas
falhas no gerem leses e/ou danos
materiais.
41

Norma Regulamentadora NR 12

A expresso estado da tcnica usada


alternativamente a 'estado da arte'.

No contexto da concesso de patente europeia, o


estado da tcnica (ou estado da arte) integra os
critrios para avaliar inovaes, com vistas
concesso de patentes. "uma inveno
considerada nova se no estiver includa no estado
da tcnica" (ou estado da arte), sendo que o estado
da tcnica constitui-se de tudo o que j era
acessvel ao pblico, antes da data de depsito do
pedido de patente europeia.[2]
42

Norma Regulamentadora NR 12

O QUE O PRINCPIO DE FALHA


SEGURA?
Requer que um sistema entre em estado seguro
quando ocorrer falha de um componente
relevante segurana.
A principal pr-condio para a aplicao desse
princpio a existncia de um estado seguro, em
que o sistema pode ser projetado para entrar
quando ocorrerem falhas.

43

Norma Regulamentadora NR 12

ALTO NIVEL DE CONFIABILIDADE

ONDE SE DEPOSITA TODA SEGURANA EM


DISPOSITIVOS INSTALADOS NAS MAQUINAS E
EQUIPAMENTOS.
BAIXO NIVEL DE CONFIABILIDADE
ONDE SE DEPOSITA TODA SEGURANA DA
MAQUINA E EQUIPAMENTO NA MO DO
TRABALHADOR, E DEPENDE DA VIGILNCIA
DO TRABALHADOR DURANTE O PERIODO
LABORAL
44

Norma Regulamentadora NR 12

Os dispositivos de segurana
de uma mquina ou
equipamento que ofeream
riscos podem falhar?

45

Norma Regulamentadora NR 12

Isto aceitvel?

46

Norma Regulamentadora NR 12

Sim, desde que a mquina ou


equipamento possua sistemas
de segurana projetados para
respeitar o princpio da falha
segura/ESTADO DA ARTE ou
ESTADO DA TCNICA.

47

Norma Regulamentadora NR 12

E como isso possvel?

48

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

ADMR

49

Auto Teste - teste funcional executado


automaticamente pelo prprio dispositivo;
Diversidade - aplicar componentes, dispositivos ou
sistemas de diferentes princpios / tipos / marcas;

Monitoramento - funo intrnseca de projeto do


componente ou realizada por interface de
segurana que garante a funcionalidade
/desempenho da funo de segurana;
Redundncia - aplicao de mais de um
componente, dispositivo ou sistema, a repetio
da mesma tcnica.
50

51

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

INSTALAES E DISPOSITIVOS ELTRICOS


12.14. As instalaes eltricas das maquinas e
equipamentos devem ser projetadas e mantidas de
modo a prevenir, por
meios seguros, os perigos de choque eltrico, incndio,
exploso e outros tipos de acidentes, conforme previsto
na NR10.

52

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

INSTALAES E DISPOSITIVOS ELTRICOS

QUADRO DE ENERGIA DA MQUINA

54

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

DISPOSITIVOS DE PARTIDA,
ACIONAMENTO E PARADA
12.24. Os dispositivos de partida, acionamento e parada
das maquinas devem ser projetados, selecionados e
instalados
de modo que:
a) no se localizem em suas zonas perigosas;
b) possam ser acionados ou desligados em caso de
emergncia por outra pessoa que no seja o operador;
c) impeam acionamento ou desligamento involuntrio pelo
operador ou por qualquer outra forma acidental;
d) no acarretem riscos adicionais; e
e) no possam ser burlados.

55

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

DISPOSITIVOS DE PARTIDA,
ACIONAMENTO E PARADA
12.25. Os comandos de partida ou acionamento
das mquinas devem possuir dispositivos que
impeam seu funcionamento automtico ao
serem energizadas.
.
Boto de
Partida
Boto de
Parada

56

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

DISPOSITIVOS DE PARTIDA,
ACIONAMENTO E PARADA

NBR 14152

12.26. Quando forem utilizados dispositivos de


acionamento do tipo comando bimanual, visando a
manter as mos do operador fora da zona de perigo,
esses devem atender aos seguintes requisitos mnimos
do comando:
a) possuir atuao sncrona, ou seja, um sinal de sada
deve ser gerado somente quando os dois dispositivos de
atuao
do comando -botes- forem atuados com um retardo de
tempo menor ou igual a 0,5 s (1/2 (meio) segundo);
b) estar sob monitoramento automtico por interface de
segurana;

57

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Protetor dos botes

Botes de comando
bimanual de mnimo
esforo

Boto de parada
de emergncia

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

DISPOSITIVOS DE PARTIDA,
ACIONAMENTO E PARADA
12.26. (Comando bimanual: requisitos - cont.)
f) possuir distanciamento e barreiras entre os
dispositivos de atuao de comando para
dificultar a burla do efeito de proteo do
dispositivo de comando bi manual; e
g) tornar possvel o reincio do sinal de sada
somente aps a desativao dos dois dispositivos
de atuao do comando

59

60

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

SISTEMAS DE SEGURANA
12.38. As zonas de perigo das maquinas e equipamentos
devem possuir sistemas de segurana, caracterizados por
protees fixas, protees moveis e dispositivos de
segurana interligados, que garantam proteo a sade e a
integridade fsica dos trabalhadores.

61

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

SISTEMAS DE SEGURANA
12.38. As zonas de perigo das mquinas e
equipamentos
devem
possuir
sistemas
de
segurana, caracterizados por protees fixas,
protees mveis e dispositivos de segurana
interligados, que garantam proteo sade e
integridade fsica dos trabalhadores.
12.38.1. A adoo de sistemas de segurana, em
especial nas zonas de operao que apresentem
perigo, deve considerar as caractersticas tcnicas
da mquina e do processo de trabalho e as
medidas e alternativas tcnicas existentes, de
modo a atingir o nvel necessrio de segurana
previsto nesta Norma.
62

Norma Regulamentadora NR - 12

12.38 Sistemas de segurana


Barreiras Mecnicas

63

Tendo a possibilidade de uma REA perigosa e se


fecharmos esta rea de trabalho ..
Qual a melhor soluo para resolver os problemas
ligados a reas com muitos riscos?

Como devemos proceder?

64

Anexo I da NR 12

ABNT NBR
13852/ 13853/
13854
EN ISO 13857
NORMA DE
BARREIRAS
MECNICAS
EN ISO 14120

65

A importncia do COR e o perigo


Outra questo importante na seleo das

Barreiras a sua cor : 5.10 Viso da Maquina


.. " Malha utilizada deve ser ... cor adequado
para permitir a visualizao . Visualizando
ser reforada se o material utilizado dever
ser mais escura do que a rea observada " .
Alm disso, temos de considerar o que o
verdadeiro perigo, a barreira que a
proteo que no um perigo e temos que
considerar o ponto 7.5: Cor: " perigos podem
ser destacadas pelo uso de cores adequadas
.. Se a Barreira pintado da mesma cor que a
mquina e a parte perigosa. ATENO cor
brilhante contrastando atrada para o perigo
" ...
Como muito fcil de ver as fotos aqui. Com
uma malha amarela seria difcil ver o que est
por trs , mas com uma malha preta , o
movimento e perigoso rob muito mais
visvel .
Outras caractersticas importantes a serem

avaliadas esto de acordo com o tamanho e


peso 5.5.2.1 e 5.2.5 aspectos ergonmicos da
Barreiras , " .. sees removveis de barreiras
devem ter dimenses e peso adequado para
permitir a facilidade de manuseio ... levandose em conta tambm os princpios de
ergonomia .. "
66

12.122 Exceto quando houver


previso em outras Normas
Regulamentadoras (NR 26), devem ser
adotadas as seguintes cores para a
sinalizao de segurana das
mquinas e equipamentos: (Item e
alneas alterados pela Portaria MTPS
n. 211, de 09 de dezembro de 2015)
a) preferencialmente amarelo:
protees fixas e mveis, exceto
quando os movimentos perigosos
estiverem enclausurados na prpria
carenagem ou estrutura da mquina
ou equipamento, ou quando a
proteo for fabricada de material
transparente ou translcido;
b) amarelo: componentes mecnicos de
reteno, gaiolas de escadas e
sistemas de proteo contra quedas;
c) azul: comunicao de paralisao e
bloqueio de segurana para
manuteno.
67

? Como calcular a distncia certa do Perigo


ANEXO I?
O clculo bsico pode ser feito graas ao grfico
includo no ANEXO I DA NR 12 e nas Normas NBR
13852/ NBR 13853 e NBR 13854 Segurana de
mquinas - Distncias de segurana para evitar zonas
de risco de ser atingido por membros superiores,
inferiores e corpo,

68

Parte do corpo

Ilustrao

Abertu
ra

Distncia de
segurana em mm
Ranhura/
fenda

Malha
quadrada

Malha
crcular

Ponta do dedo

Dedo at
articulao com
a mo

Mo

Brao at
articulao com
o ombro

FONTE: ABNT NBR NM ISO 13852

QUADRO II
Alcane sobre as
estruturas de
protees
(em mm)

Altura da
zona de
perigo
(a)

Altura da estrutura de proteo (b)


Distncia horizontal a zona de perigo

FONTE: ABNT NBR NM ISO


13852/13853/13854

Zona de
Perigo

Plano de
Referncia
Proteo/ barreira mecnica

Legenda:
a: altura da zona de perigo;
b: altura da estrutura da proteo;
c: distncia horizontal zona de perigo
FONTE: ABNT NBR NM ISO 13852

Se existe um risco
alto na zona de
perigo:
- A altura h da
zona de perigo
deve ser de no
mnimo 2700mm
ou
- Deve ser utilizada
outras medidas de
segurana

Zona de perigo

h = altura da zona de
perigo

Plano de Referncia

RISCO BAIXO
h > 2500 mm

RISCO
ALTO
h > 2700
mm

OU OUTRAS MEDIDAS DE
SEGURANA

FONTE: ABNT NBR NM ISO 13852

Legenda:
h: altura da zona de
perigo;
Se a zona de perigo
oferece baixo risco,
deve se situar a uma
altura h = ou
superior a 2500 mm,
para que no
necessite protees.

Distncias de segurana com relao a


limitao do movimento
limitao do movimento
1 brao e mo apoiada at a base do dedo
2 Brao apoiado at o pulso
3 Brao apoiado at o cotovelo
4 movimento limitado apenas na rea do
ombro e axila
Legenda:
A rea de movimento
do brao
sr Distncia de
segurana radial
* Dimetro de uma
circularde abertura, o
lado de um abertura
quadrada ou a largura de
uma ranhura em forma
de abertura

FONTE: ABNT NBR NM ISO 13852

Distncia mnima possvel para evitar o esmagamento


de partes do corpo
A distncia adequada
a partir de zonas de perigo
Corpo
> 500 mm

Cabea
> 300 mm

P
> 120 mm

Ponta do P
> 50 mm

Mo, punho
> 100 mm

Dedo
> 25 mm

Partes que criam riscos no devem ser acessveis e /


ou no deve ser tocado em movimento. E se
zonas de perigo e fontes de perigo no podem ser
eliminado atravs de medidas construtivas, como
barreiras mecnicas devem ser aplicadas. A fim de
assegurar a segurana dos homens e para evitar o
risco de membros, as seguintes distncias de
segurana devem ser observadas

brao
> 120 mm

perna
> 180 mm

FONTE: ABNT NBR NM ISO 13854

FONTE: ABNT NBR NM ISO 13853

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

SISTEMAS DE SEGURANA
12.39. Os sistemas de segurana devem ser
selecionados e instalados de modo a atender aos
seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurana conforme previa
anlise de riscos prevista nas normas tcnicas
oficiais vigentes;

b) estar sob a responsabilidade tcnica de


profissional legalmente habilitado>>>>>>>>>>>>>>
c) possuir conformidade tcnica com o sistema de 76
comando a que so integrados;

Vamos entender!!
PROFISSIONAL QUALIFICADO: (NR-12) 12.140. Considera-se trabalhador ou
profissional qualificado aquele que comprovar concluso de curso especifico na
rea de atuao, reconhecido pelo sistema oficial de ensino, compatvel com o curso
a ser ministrado.
PROFISSIONAL LEGALMENTE CAPACITADO: (NR-12) 12.143.1. Ate a data da
vigncia desta Norma, ser considerado capacitado o trabalhador que possuir
comprovao por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdncia Social CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experincia na atividade
e que receba reciclagem conforme o previsto no item 12.144 desta Norma.
PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO: (NR-12)
12.141. Considera-se
profissional legalmente habilitado para a superviso da capacitao aquele que
comprovar concluso de curso especifico na rea de atuao, compatvel com o
curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe.

PROFISSIONAL AUTORIZADOS: (NR-12) 12.143. So considerados autorizados os


trabalhadores qualificados, capacitados ou profissionais legalmente habilitados, com
autorizao dada por meio de documento formal do empregador.
77

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

SISTEMAS DE SEGURANA
d) instalao de modo que no possam
ser neutralizados ou burlados;
e) manterem-se sob vigilncia
automtica, ou seja, monitoramento, de
acordo com a categoria de segurana
requerida, exceto para dispositivos de
segurana exclusivamente mecnicos; e
f) paralisao dos movimentos
perigosos e demais riscos quando
ocorrerem falhas ou situaes anormais
de trabalho

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

SISTEMAS DE SEGURANA
12.40 Os sistemas de segurana, se indicado
pela apreciao de riscos, devem exigir
rearme (reset) manual. (Alterado pela
Portaria MTPS n. 509, de 29 de abril de
2016)
12.40.1 Depois que um comando de parada
tiver sido iniciado pelo sistema de segurana,
a condio de parada deve ser mantida at
que existam condies seguras para o
rearme. (Inserido pela Portaria MTPS n.
509, de 29 de abril de 2016)
79

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

ABNT NBR 14153


Ela Descreve um mtodo simplificado
baseado na NBR ISO
12100/ 2013Segurana de mquinas - Princpios para
apreciao de riscos
(particularmente com
relao simplificao dos elementos de risco)
para a seleo de categorias apropriadas, como
ponto de referncia para o projeto das diversas
partes relacionadas segurana de sistemas
de comando.

Deve ser considerado como parte da Analise

e Apreciao de riscos e Fenmenos


Perigosos dada na NBR ISO 12100 , e no
como um substituto para ela.

Norma Regulamentadora NR 12 NBR 14153 ANEXO BTABELA 2


B

Categoria

S1

P1
S2

F1

F2

P2
P1

Categoria preferencial
para referncia

Possibilidade de evitar o perigo

Freq./tempo de exposio ao perigo

P2

Severidade do ferimento

Ponto de
Partida

Severidade do ferimento
S1: Ferimento leve (geralmente reversvel)
S2: Ferimento srio (geralmente irreversvel),
incluindo morte
Frequncia e/ou tempo de exposio ao perigo
F1: Raro a relativamente frequente e/ou
baixo tempo de exposio
F2: Frequente a contnuo e/ou tempo de exposio longo
Possibilidade de evitar o perigo
P1: Possvel sobre certas condies
P2: Praticamente impossvel

81

EN 954-1

EN ISO 13849-1
EM FASE DE TRADUO

82

83

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Dispositivos de parada de
emergncia
12.56. As maquinas devem ser equipadas
com um ou mais dispositivos de parada de
emergncia, por meio dos quais
possam ser evitadas situaes de perigo
latentes e existentes.
12.56.2 Excetuam-se da obrigao do item
12.56 as mquinas manuais, as mquinas
auto propelidas e aquelas nas quais o
dispositivo de parada de emergncia no
possibilita a reduo do risco. (Alterado pela
Portaria MTPS n. 211, de 09 de dezembro de
2015)

84

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Dispositivos de parada de
emergncia
12.63. A parada de emergncia deve exigir
rearme, ou reset manual, a ser
realizado somente apos a correo do
evento que motivou o acionamento da
parada de emergncia.

85

86

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Meios de acesso permanentes


12.64. As maquinas e equipamentos
devem possuir acessos permanentemente
fixados e seguros a todos os seus pontos
de operao, abastecimento, insero de
matrias-primas e retirada de produtos
trabalhados, preparao, manuteno e
interveno constante.

Legenda:
H: altura barra
superior, entre
1000 mm (mil
milmetros) e 1100
mm (mil e cem
milmetros)
1: plataforma
2 : barra-rodap
3 : barra
intermediaria
4 : barra superior
corrimo

Legenda:
w: largura da escada
h: altura entre degraus
r : projeo entre degraus
g : profundidade livre do degrau
: inclinao da escada - angulo
de lance
l : comprimento da plataforma de
descanso
H: altura da escada
t: profundidade total do degrau
Fonte: EN 14122 Segurana de
Maquinas Meios de aceso
permanentes as maquinas.

87

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Meios de acesso permanentes


12.64.1. Consideram-se meios
de acesso elevadores, rampas,
passarelas, plataformas ou
escadas de degraus.

Legenda:
H: altura barra
superior, entre
1000 mm (mil
milmetros) e 1100
mm (mil e cem
milmetros)
1: plataforma
2 : barra-rodap
3 : barra
intermediaria
4 : barra superior
corrimo

Legenda:
w: largura da escada
h: altura entre degraus
r : projeo entre degraus
g : profundidade livre do degrau
: inclinao da escada - angulo
de lance
l : comprimento da plataforma de
descanso
H: altura da escada
t: profundidade total do degrau
Fonte: EN 14122 Segurana de
Maquinas Meios de aceso
permanentes as maquinas.

88

89

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Componentes Pressurizados
12.77. Devem ser adotadas medidas
adicionais de proteo das mangueiras,
tubulaes e demais componentes
pressurizados sujeitos a eventuais
impactos mecnicos e outros agentes
agressivos, quando houver risco.
12.79. As mangueiras utilizadas nos
sistemas pressurizados devem possuir
indicao da presso mxima de trabalho
admissvel especificada pelo fabricante.
NR13
90

91

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Transportadores de
Materiais
12.85. Os movimentos perigosos dos
transportadores contnuos de materiais
devem ser protegidos, especialmente nos
pontos de esmagamento, agarramento e
aprisionamento formados pelas esteiras,
correias, roletes, acoplamentos, freios,
roldanas, mostradores, volantes, tambores,
engrenagens, cremalheiras, correntes,
guias, alinhadores, regio do
estiramento e contrapeso e outras partes
moveis acessveis durante a operao
normal.

92

93

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Aspectos ergonmicos
12.94. As maquinas e equipamentos
devem ser projetados, construdos e
mantidos com observncia aos os
seguintes
aspectos:
a) atendimento da variabilidade das
caractersticas antropomtricas dos
operadores;
b) respeito as exigncias posturais,
cognitivas, movimentos e esforos fsicos
demandados pelos operadores;
NR 17
94

95

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Riscos adicionais;
12.106. Para fins de aplicao desta
Norma, devem ser considerados os
seguintes riscos adicionais: substncias
perigosas quaisquer, sejam agentes
biolgicos ou agentes qumicos em estado
slido, lquido ou gasoso, que apresentem
riscos sade ou integridade fsica dos
trabalhadores por meio de inalao,
ingesto ou contato com a pele, olhos ou
mucosas;
NR 15

96

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Riscos adicionais;
a) radiaes no ionizantes com potencial de
causar danos sade ou integridade fsica dos
trabalhadores;
b) vibraes;
c) rudo;
d) calor;
e) combustveis, inflamveis, explosivos e
substncias que reagem perigosamente; e
f) superfcies aquecidas acessveis que
apresentem risco de queimaduras causadas pelo
contato com a pele.
97

98

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Manuteno, inspeo,
Preparao, ajustes e reparos
12.111. ....devem ser submetidos
manuteno preventiva e corretiva, na
forma e periodicidade determinada pelo
fabricante....
12.112. As manutenes preventivas e
corretivas devem ser registradas em livro
prprio, ficha ou sistema informatizado....

99

100

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Sinalizao
12.116.1. A sinalizao de segurana
compreende a utilizao de cores,
smbolos, inscries, sinais luminosos
ou sonoros, entre outras formas de
comunicao de mesma eficcia.
12.122 Exceto quando houver previso
em outras Normas Regulamentadoras,
devem ser adotadas as seguintes cores
para a sinalizao de segurana das
mquinas e equipamentos: (Item e
alneas alterados pela Portaria MTPS n.
211, de 09 de dezembro de 2015)
101

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Sinalizao
12.116. As mquinas e equipamentos,
bem como as instalaes em que se
encontram, devem possuir sinalizao de
segurana para advertir os trabalhadores
e terceiros sobre os riscos a que esto
expostos, as instrues de operao e
manuteno e outras informaes
necessrias para garantir a integridade
fsica e a sade dos trabalhadores.

102

103

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Manuais
12.125. As mquinas e equipamentos devem possuir
manual de instrues fornecido pelo fabricante ou
importador, com informaes relativas segurana em
todas as fases de utilizao.
12.126 Quando inexistente ou extraviado, o manual
de mquinas ou equipamentos que apresentem riscos
deve ser reconstitudo pelo empregador ou pessoa por
ele designada, sob a responsabilidade de profissional
qualificado ou legalmente habilitado. (Alterado pela
Portaria MTPS n. 211, de 09 de dezembro de 2015)
12.127. Os manuais devem:
a) ser escritos na lngua portuguesa - Brasil,
com caracteres de tipo e tamanho que
possibilitem a melhor legibilidade possvel,
acompanhado das ilustraes explicativas;
104

105

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Procedimentos de trabalho
e segurana
12.130. Devem ser elaborados
procedimentos de trabalho e segurana
especficos, padronizados, com
descrio detalhada de cada tarefa, a
partir da anlise de risco.
12.132.1. Os servios que envolvam
risco de acidentes de trabalho devem
ser precedidos de ordens de servio
OS - especficas,
106

107

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Projeto, fabricao,
importao, venda, locao,
leilo, cesso a qualquer ttulo,
exposio e utilizao.
12.133. O projeto deve levar em conta a
segurana intrnseca da mquina ou
equipamento durante as fases de construo,
transporte, montagem, instalao, ajuste,
operao, limpeza, manuteno, inspeo,
desativao, desmonte e sucateamento por
meio das referncias tcnicas indicadas
nesta Norma, a serem observadas para garantir
a sade e a integridade fsica dos trabalhadores.

108

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Projeto, fabricao,
importao, venda, locao,
leilo, cesso a qualquer ttulo,
exposio e utilizao.
12.134 proibida a fabricao, importao,
comercializao, leilo, locao, cesso a
qualquer ttulo e exposio de mquinas e
equipamentos que no atendam ao disposto
nesta Norma. (Alterado pela Portaria MTE
n. 857, de 25/06/2015)

109

110

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Capacitao
12.135. A operao, manuteno, inspeo e
demais intervenes em mquinas e
equipamentos devem ser realizadas por
trabalhadores habilitados, qualificados,
capacitados ou autorizados para este fim.
12.136. Os trabalhadores envolvidos na
operao, manuteno, inspeo e demais
intervenes em mquinas e equipamentos
devem receber capacitao providenciada
pelo empregador e compatvel com suas
funes, que aborde os riscos a que esto
expostos e as medidas de proteo existentes
e necessrias, nos termos desta Norma, para
a preveno de acidentes e doenas.

111

112

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Outros requisitos
especficos de segurana
12.148. As ferramentas e materiais
utilizados nas intervenes em
mquinas e equipamentos devem
ser adequados s operaes
realizadas.

113

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Outros requisitos especficos de


segurana
12.152 Para fins de aplicao desta Norma, os
Anexos contemplam obrigaes, disposies
especiais ou excees que se aplicam a um
determinado tipo de mquina ou
equipamento, em carter prioritrio aos
demais requisitos desta Norma, sem prejuzo
ao disposto em Norma Regulamentadora
especfica. (Alterado pela Portaria MTE n. 857,
de 25/06/2015)

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Outros requisitos especficos de


segurana
12.152.1 Nas situaes onde os itens dos
Anexos conflitarem com os itens da parte geral
da Norma, prevalecem os requisitos do anexo.
(Inserido pela Portaria MTPS n. 509, de 29 de
abril de 2016)

116

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Disposies finais
12.153. O empregador deve
manter inventrio atualizado
das mquinas e equipamentos
com identificao por tipo,
capacidade, sistemas de
segurana e localizao em
planta baixa, elaborado por
profissional qualificado ou
legalmente habilitado.

117

CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12

Disposies finais
12.154. Toda a documentao
referida nesta norma, inclusive
o inventrio previsto no item
12.153, deve ficar disponvel
para o SESMT, CIPA ou
Comisso Interna de Preveno
de Acidentes na Minerao
CIPAMIN, sindicatos
representantes da categoria
profissional e fiscalizao do
Ministrio do Trabalho e
Emprego.
118

119

120

Anexo I - NORMA REGULAMENTADORA NR - 12


Distncias de segurana (NBR ISO 13855)
Quando um operador entra numa rea de perigo,
a mquina que est na rea de perigo deve chegar a
uma parada completa, antes que o operador atinja a
partes perigosas da mquina.
Vide NR 12 anexo I;
Exemplo;
Cortinas de luz de segurana;

121

122

Anexo II - NORMA REGULAMENTADORA NR - 12

Contedo programtico;
A capacitao para operao segura de mquinas deve
abranger as etapas terica e prtica, a fim de permitir
habilitao adequada do operador para trabalho
seguro, contendo no mnimo:

123

124

Anexo III- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12

Meios de acesso permanente;

125

III - Meios de acesso permanentes

Os meios de acesso, exceto escada fixa tipo


marinheiro e elevador, devem possuir sistema
de proteo contra quedas (guarda-corpo) com
as seguintes caractersticas:

Dimensionados, construdos e fixados de modo seguro


De material resistente a intempries e corroso
Travesso superior (1,10 a 1,20m) perfil redondo
Travesso intermedirio a 0,70m (70cm)
Rodap de no mnimo 0,20m (20cm)
Havendo risco, preencher o vo entre rodap e travesso
superior

III - Meios de acesso permanentes

comercializar

importar

128

Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12

Prensas e equipamentos similares;


1.1. As prensas so divididas em:
a) mecnicas excntricas de engate por chaveta ou
acoplamento equivalente;
b) mecnicas excntricas com freio ou embreagem;
c) de frico com acionamento por fuso;
d) servoacionadas;
e) hidrulicas;
f) pneumticas;
g) hidropneumticas; e
h) outros tipos no relacionados neste subitem.
129

Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12

1.2. Mquinas e Equipamentos


similares so aquelas com funes e
riscos equivalentes aos das prensas,
englobando:
a) martelos de queda;
b) martelos pneumticos;
c) marteletes;
d) dobradeiras;
e) recalcadoras;
f) guilhotinas, tesouras e cisalhadoras;
g) prensas de compactao e de moldagem;
h) dispositivos hidrulicos e pneumticos;
i) endireitadeiras;
j) prensas enfardadeiras; e
k) outras mquinas similares no relacionadas neste subitem.
130

Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12


2. Sistemas de segurana nas zonas de prensagem.
2.1. Os sistemas de segurana nas zonas de prensagem ou
trabalho aceitveis so:
a) enclausuramento da zona de prensagem, com frestas ou
passagens que no permitem o ingresso dos dedos e mos nas
zonas de perigo, conforme item A, do Anexo I, desta Norma, e
podem ser constitudo de protees fixas ou protees mveis
dotadas de intertravamento, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus
subitens desta Norma;
b) ferramenta fechada, que significa o enclausuramento do par de
ferramentas, com frestas ou passagens que no permitem o
ingresso dos dedos e mos nas zonas de perigo, conforme quadro I,
item A, do Anexo I desta Norma;

131

Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12


c) Cortina de luz;
com redundncia e autoteste, monitorada por interface de
segurana, adequadamente dimensionada e instalada,
conforme item B, do Anexo I, desta Norma e normas tcnicas
oficiais vigentes, conjugada com comando bimanual,
atendidas as disposies dos itens 12.26, 12.27, 12.28 e 12.29
desta Norma.
2.1.1. Havendo possibilidade de acesso a zonas de perigo no
supervisionadas pelas cortinas, devem existir protees fixas
ou mveis dotadas de intertravamento, conforme itens
12.38 a 12.55 e subitens desta Norma.
2.1.2. O nmero de comandos bimanuais deve corresponder
ao nmero de operadores na mquina, conforme item 12.30 e
subitens desta Norma.
132

Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12


3. Proteo da zona de prensagem ou de trabalho.
3.1. As prensas mecnicas excntricas de engate por chaveta ou de sistema de
acoplamento equivalente de ciclo completo de frico com acionamento
por fuso e seus respectivos similares, no podem permitir o ingresso das
mos ou dos dedos dos operadores nas zonas de prensagem, devendo ser
adotados os seguintes sistemas de segurana:
a) enclausuramento com protees fixas e, havendo necessidade de troca
frequente de ferramentas, com protees mveis dotadas de intertravamento
com bloqueio, de modo a permitir a abertura somente aps a parada total dos
movimentos de risco, conforme alnea a, do subitem 2.1, deste Anexo e item
12.46 desta Norma; ou
b) operao somente com ferramentas fechadas, conforme alnea b, do
subitem 2.1 deste Anexo.

133

Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12


4. Sistemas hidrulicos e pneumticos de comando.
4.1.1. A prensa ou similar deve possuir rearme manual,
incorporado vlvula de segurana ou em outro componente do
sistema, de modo a impedir acionamento adicional em caso de
falha.
4.1.2. Nos modelos de vlvulas com monitoramento dinmico
externo por pressostato, micro-switches ou sensores de
proximidade, o monitoramento deve ser realizado por interface de
segurana.

134

Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12

4.3.4. As prensas hidrulicas e similares


devem possuir vlvula ou sistema de reteno
para impedir a queda do martelo em caso de
falha do bloco de segurana ou do sistema
hidrulico.
4.3.5. Quando utilizado sistema hidrulico, a
vlvula ou sistema de reteno deve ficar
localizado o mais prximo possvel do cilindro.

135

Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12


5. Dispositivos de parada de emergncia.

5.1. As prensas e similares devem possuir


dispositivos de parada de emergncia que garantam a
parada segura do movimento da mquina ou
equipamento, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus
subitens desta Norma.
5.2. O sistema de parada de emergncia da prensa
deve ser preparado para interligao com os sistemas
de parada de emergncia de equipamentos perifricos
tais como desbobinadores, endireitadores e
alimentadores, de modo que o acionamento do
dispositivo de parada de emergncia de qualquer um
dos equipamentos provoque a parada imediata de
todos os demais.
136

Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12


9. Proteo das transmisses de fora

9.1 As transmisses de fora, como volantes, polias,


correias e engrenagens devem ser protegidas
conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens desta
Norma.
9.1.1. Nas prensas excntricas mecnicas deve haver
proteo fixa das bielas e das pontas de seus eixos
que resistam aos esforos de solicitao em caso de
ruptura.
9.1.2. O volante vertical e horizontal da prensas de
frico com acionamento por fuso devem ser
protegidos, de modo que no sejam arremessados em
caso de ruptura do fuso.
137

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