Ditadura Brasil 2

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A Ditadura Militar no Brasil

“Dormia a nossa Pátria mãe tão distraída


Sem perceber que era subtraída em
tenebrosas transações.”
CHICO BUARQUE DE HOLLANDA
A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO REGIME
 De 1964 a 1985, o Brasil foi submetido à Ditadura Militar. Os presidentes
deixaram de ser escolhidos pelo povo, por voto direto e secreto. Nesse
período, a presidência foi exercida por generais do Exército, escolhidos em
reuniões secretas do Comando das Forças Armadas.
 Após o golpe, a presidência foi exercida
provisoriamente por Ranieri Mazzilli, presidente
da Câmara dos Deputados.

 Em 9 de abril, o Comando Supremo da Revolução


(junta militar) promulgou o Ato Institucional nº1
(AI-1). Seu principal autor foi o jurista Francisco
Campos, o mesmo da Constituição de 1937.
 O AI-1 fortalecia o Poder Executivo e concedia ao
presidente poderes para suspender direitos
políticos, cassar mandatos e exonerar funcionários
públicos. As garantias constitucionais foram
suspensas por 6 meses.
A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO REGIME
 O Ato Institucional foi um instrumento utilizado em vários momentos pelos
militares para dar forma de lei a seus atos políticos, que não eram
previstos pela Constituição.ditatorial e ilegítimo.

 Assim, continuavam existindo o Congresso e uma constituição, dando ao


Brasil uma aparência democrática, velando a existência de um governo
ditatorial e ilegítimo.

 Em 15 de abril de
1964, o marechal
Humberto Castelo
Branco foi eleito
presidente pelo
Congresso.
CASTELO BRANCO (1964-1967)
 O governo de Castelo Branco foi marcado por uma série de atos de força:
cassou diretos políticos, inclusive do ex-presidente Juscelino Kubitschek,
fechou associações civis, proibiu a realização de greves, mandou tropas
para invadir e fechar a Universidade de Brasília.

 Castelo Branco era líder do grupo da Sorbonne, ligado à Escola Superior de


Guerra (ESG). Foi o idealizador de mecanismos de repressão como o
Serviço Nacional de Informações (SNI).

 Extinguiu a UNE e governou


através de decretos. A política
econômica adotada visava
combater a inflação diminuindo
investimentos. Muitas empresas
faliram o que aumentou as
demissões.
CASTELO BRANCO (1964-1967)
 Foram cassados também João Goulart, Jânio Quadros, Miguel Arraes,
Leonel Brizola, Luis Carlos Prestes, Celso Furtado, Darcy Ribeiro.

 Em 1966, a oposição saiu vitoriosa nas


eleições estaduais em Minas e Rio de
Janeiro. O governo reagiu, editando o
AI-2. O AI-2 colocava fim em todos os
partidos políticos existentes e
autorizava a formação de apenas duas
legendas: a ARENA (Aliança Renovadora
Nacional) e o MDB (Movimento
Democrático Brasileiro).

 A reação popular contra a arbitrariedade foi imediata. Nas ruas, renasceu


o movimento estudantil. Movimentos e passeatas tomaram conta dos
centros urbanos. O governo respondeu as manifestações com violência e
truculência.
O BIPARTIDARISMO

Seus militantes
mais conhecidos
eram Delfim Neto,
Marco Maciel, ACM,
Frederico Campos,
Júlio Campos, Paulo
Maluf...);

A Arena (Aliança Renovadora Nacional) era o partido do governo. Estavam ali


todos os políticos de direita que apoiavam a ditadura. De onde vinham?
Basicamente, da UDN. Mas também ex-membros do PSD, do PSP de Adhemar de
Barros e muitos da velha guarda integralista. Apoiavam o regime militar em tudo
o que ele fazia.
O BIPARTIDARISMO
O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) era
o partido da oposição consentida. A ditadura,
querendo uma imagem de democrática, permitia a
existência de um partido que fizesse uma
oposição leve.

Então seus políticos - muitos eram novos valores


surgidos na década - começaram a fazer uma
oposição importante ao regime, capitaneados pela
figura do deputado paulista Ulisses Guimarães
(1916-1992).
CASTELO BRANCO (1964-1967)
O governo procurava, no setor
econômico, uma forma de conter
a inflação que chegava aos 100%
ao ano.

Assim, lança o PAEG – Plano de Ação Econômica do Governo que visava:


• Abertura para o capital exterior, consolidando uma fórmula tipicamente
exportadora – altas na balança comercial.
• Controle nas linhas de crédito para o setor privado.
• Redução dos gastos públicos.
• Contenção dos salários e criação do FGTS que faz “girar” os
financiamentos no BNH.
A CONSTITUIÇÃO DE 1967
Prevendo a derrota nas eleições para os governos de São Paulo, Minas Gerais e
Rio de Janeiro, o governo baixa o AI-3, em 5 de fevereiro de 1966: as eleições
para governadores e prefeitos de cidades consideradas “de segurança nacional”
passam a ser indiretas.

Em novembro de 1966, Castello Branco fechou o Congresso e iniciou uma nova


onda de cassações de parlamentares.

O AI-4, de 7 de dezembro de 1966, atribuiu poderes constituintes ao


Congresso para que aprovasse o projeto constitucional elaborado pelo ministro
da Justiça, Carlos Medeiros Silva. A Constituição de 1946 sofreu reformas por
meio dos Atos Institucionais 3 e 4, dando origem à Constituição de 1967.

A sexta Constituição do país traduziu a ordem estabelecida pelo Regime Militar


e institucionalizou a ditadura. Incorporou as decisões instituídas pelos atos
institucionais, aumentou o poder do Executivo reduzindo os poderes do
Legislativo. A nova Carta foi votada em 24 de janeiro de 1967 e entrou em
vigor no dia 15 de março.
O TRIUNFO DA LINHA DURA

Foram publicadas as severas Lei de


Imprensa e Lei de Segurança Nacional,
destinadas a facilitar a atuação dos órgãos
de segurança do Estado (aparelhos da
repressão) contra os “inimigos internos”.

No entanto, o Congresso conseguiu


inserir duas ressalvas: proibição de
fechar o Congresso e criou-se a
Imunidade Parlamentar.

Em 1966, teve início o processo de sucessão presidencial que dependia da luta


interna travada nos bastidores militares: de um lado estava a “linha dura” do
regime; de outro, os militares mais moderados, conhecidos como “Sorbonne”.
O TRIUNFO DA LINHA DURA
Na disputa, prevaleceu a candidatura do Gen.
Artur Costa e Silva, um dos líderes do golpe. A
indicação de Costa e Silva não significava
diretamente a vitória da linha dura, mas a
mesma viria em função dos acontecimentos

No mesmo ano, a oposição aos militares começou


a se manifestar com mais força: ocorreram
protestos estudantis em várias partes do país e
foi anunciada a formação da Frente Ampla,
movimento que reunia opositores das mais
variadas correntes políticas, como Carlos
Lacerda, Juscelino Kubitschek e Jango. Sem
conseguir apoio popular e unidade política, a
Frente Ampla acabou desaparecendo.
ARTUR DA COSTA E SILVA
 Costa e Silva iniciou o governo demitindo todos os civis que
compunham o quadro de cargos públicos de confiança, nomeando
militares para os seus lugares.

 Somente dois civis permaneceram no quadro: Delfim Neto


(Ministério da Fazenda) e Hélio Beltrão (Ministério do Planejamento).

 Os dois ministros iniciaram um projeto econômico que visava


retomar o crescimento sem aumentar a inflação.

 As novas medidas incluíam o aumento da linha de crédito bancário


para o setor privado e o controle de preços, por meio do CIP
(Conselho Interministerial de Preços).

 O governo fixou oficialmente os valores dos salários do setor


público e do setor privado.
O MILAGRE ECONÔMICO
A nova política econômica trouxe
resultados positivos, uma vez que
o PIB alcançou índices de
crescimento da ordem de 10 e
11,2% - iniciava-se o “Milagre
econômico brasileiro”.
COSTA E SILVA
Os primeiros tempos do governo Costa e Silva foram marcados por protestos
estudantis em oposição ao acordo MEC-USAID (determinava a privatização
das universidades públicas e dissolução das organizações estudantis) e à Lei
Suplicy (legaliza a perseguição, expulsão e demissão de estudantes e
professores e a intervenção nas universidades). As táticas do comício
relâmpago e das passeatas entusiasmavam os estudantes.

Passeata realizada em 1º de
janeiro de 1968. [Rio de
Janeiro, Brasil] A foto de O Globo
[Jornal Carioca] registra o
momento em que os estudantes
passavam pelo Passeio Público
No dia 28 de março de 1968, estudantes realizaram uma passeata contra o
alto preço e a comida de má qualidade que o restaurante estudantil oferecia.

A polícia Militar chegou atirando e matou o estudante Edson Luis, um jovem


paraense de 16 anos que trabalhava no restaurante e não era militante.

O fato abalou a opinião pública. O corpo foi velado na Assembléia Legislativa, e


ao enterro compareceram 50 mil pessoas.
No cemitério, os estudantes proferiram um juramento: “Neste
luto, a luta começou”.
1968: O ANO QUE
NÃO TERMINOU.
A sociedade indignada promoveu a
Passeata dos Cem Mil, em 21 de
junho de 1968.

Greves em Contagem e Osasco


mobilizaram centenas de operários.

A seqüência de manifestações reprimidas violentamente por todo o país acabou


por despertar a indignação das classes médias no Rio de Janeiro.

O governo decidiu então


ampliar os mecanismos de
repressão de modo a “acabar
com os subversivos”.
1968: O ANO QUE NÃO TERMINOU.
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Geraldo Vandré e
Chico Buarque na música, Hélio Oiticica e Lygia
Clark nas artes plásticas, Glauber Rocha e
Rogério Sganzerla no cinema, Ferreira Gullar
na poesia, Augusto Boal e José Celso Martinez
Corrêa no teatro. Esses foram apenas alguns
dos nomes presentes até hoje na cultura
brasileira que deram “o rosto” ao movimento da
contracultura no país.

Repletos de criatividade, esses vanguardistas driblaram e enfrentaram a


censura para cantar, representar e escrever. O ano de 1968 foi
“emblemático”, passou para o Brasil como o período de maior e melhor
produção de conteúdo artístico, ao mesmo tempo que é lembrado pelo lado
mais obscuro da política nacional.
O DISCURSO DE
MARCIO MOREIRA

Nos dias 02 e 03 de
setembro de 1968, o jovem
deputado Márcio Moreira
Alves, do MDB da Guanabara,
usou a Tribuna do Congresso
para fazer um discurso
inflamado contra a ditadura.
30º CONGRESSO DA UNE
Os estudantes foram definitivamente reprimidos no 30º
Congresso da UNE, marcado para ocorrer em Ibiúna, São
Paulo, em outubro de 1968.
Fazendo marcação serrada contra os estudantes, a polícia
descobriu o local onde se realizaria o Congresso, e, como
resultado, todos os delegados presentes foram presos.

O congresso seria marcado por uma forte disputa entre o ex-deputado


federal José Dirceu, que era ligado ao grupo que defendia a luta armada, e o
estudante Jean Marc Von Der Weid, da AP (Ação Popular). Com a prisão de
todos, a eleição acabou não acontecendo.
1968: O ANO QUE NÃO TERMINOU.
O Procurador Geral da República encaminhou
o discurso aos quartéis. Os oficiais,
indignados, afirmavam que Márcio Moreira
Alves havia praticado um “atentado contra a
ordem democrática”.

O governo solicitou ao Congresso um pedido


para processar Moreira Alves. Entretanto, o
Congresso rejeitou o pedido por 216 votos a
14. Temendo a reação do governo, Márcio
Moreira Alves decidiu exilar-se.

A resposta do governo veio numa sexta-feira


13 de dezembro de 1968, publicando o AI-5.
O GOLPE DENTRO DO GOLPE
O AI-5 foi o principal instrumento de
arbítrio da ditadura militar. Articulou-
se a ideia de “golpe dentro do golpe”.

O governo passou a ter o direito de


suspender o habeas corpus

O general-presidente poderia, sem dar satisfações a ninguém, fechar o


Congresso Nacional, cassar mandatos de parlamentares, demitir juízes,
suspender garantias do Poder Judiciário, legislar por decretos, decretar
estado de sítio, enfim, ter poderes tão vastos como os dos tiranos.

Costa e Silva acabou não tendo tempo de “saborear” os resultados do AI-5 –


um derrame cerebral o tirou do poder.
LUTA ARMADA
A falta de crédito na ação
parlamentar e o endurecimento do
regime faz com que os setores de
esquerda se lancem em ações
armadas.

O PCB – resistência no interior do MDB e dos sindicatos.

O PC do B – iniciou uma campanha de guerrilhas rurais, com escasso apoio


camponês.

Entre 1968 e 1974, a ALN (Aliança Nacional Libertadora); a VAR (Vanguarda


Armada Revolucionária), o MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro) e a
Ação Popular promovem a guerrilha urbana.
LUTA ARMADA
Em setembro de 1969, a ALN e o MR-8 seqüestram o embaixador americano
Charles Elbrick.

Em troca da libertação do embaixador, os militantes divulgam um manifesto


revolucionário na imprensa e libertam 15 prisioneiros políticos, entre eles, Zé
Dirceu.

Em represália, a Junta Militar


aprova o direito à expulsão do
país de todos que fossem
considerados “subversivos”.
OS MECANISMOS DA REPRESSÃO
Para o controle da “ordem social”, o governo Costa e Silva melhora a
eficiência dos mecanismos de repressão.

OBAN (Operação Bandeirante) centro de informações, investigações e de


torturas montado pelo Exército do Brasil em 1969

DOPS – DEOPS (Departamento de Ordem Pública e Social)

DOI-CODI (Destacamento de
Operações de Informações –
Centro de Operações de
Defesa Interna).
CAÇA AOS “SUBVERSIVOS”
GOVERNO MÉDICI (1969-1974): A
MÁQUINA DA REPRESSÃO
Repressão e silenciamento dos
principais líderes da luta armada:
Carlos Mariguella (1969) e Carlos
Lamarca (1971).

O único movimento sobrevivente foi a Guerrilha do


Araguaia, derrotada em 1975.

Mitos documentos sobre a prática da tortura


desapareceram
UFANISMO
Como forma de encobrir o clima de terror, o
governo propaga a propaganda ufanista.

• “Você constrói o Brasil”


• “Ninguém segura este país”
• “Brasil, conte comigo”
• “Brasil, ame-o ou deixe-o”

O auge da campanha publicitária foi


atingido na Copa de 1970: “Pra frente
Brasil”.
EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI
(1969-1974):
O governo criou o INCRA (Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária); o PIS (Plano de
Integração Nacional) e o MOBRAL (Movimento
Brasileiro de Alfabetização).

O contexto econômico se agravava e


começamos a pagar o preço do “Milagre
Econômico”
ERNESTO GEISEL (1974-1979):

Chefe do Gabinete Militar de Castello Branco,


Presidente da Petrobrás no governo Costa e Silva, e
presidente do Superior Tribunal Militar no governo
Médici, Geisel foi eleito indiretamente pelo Colégio
Eleitoral.

A necessidade de mudanças ficou evidenciada nas eleições parlamentares de


1974, quando o MDB praticamente dobrou a sua representação: de 87
Deputados Federais pulou para 165, enquanto a ARENA reduziu de 223 para
199. No Senado, o MDB pulou de 7 para 20 Senadores, enquanto a ARENA
diminuía de 59 para 46.

Para disputar simbolicamente o pleito, o MDB lançou Ulisses Guimarães como


candidato pela oposição.
VLADIMIR HERZOG, O VLADO
A morte do jornalista Vladimir Herzog, nos
porões do DOI-CODI, provocou indignação e fez
com que Geisel apressasse a mudança na imagem
da ditadura.

Jornalista, professor da USP (Universidade de


São Paulo) e teatrólogo, Herzog nasceu em
1937 na cidade de Osijsk, Iugoslávia. Filho e
imigrou com os pais para o Brasil em 1942. A
família saiu da Europa fugindo do nazismo.

Na noite do dia 24 de outubro de 1975, o jornalista


apresentou-se na sede do DOI-Codi em São Paulo, para
prestar esclarecimentos sobre suas ligações com o PCB
(Partido Comunista Brasileiro). No dia seguinte, foi morto
aos 38 anos.
ERNESTO GEISEL (1974-1979)
Lei falcão (1976).

• Lei criada por Armando Falcão, então Ministro da Justiça


• Reduziu a propaganda política à exibição de um retrato dos candidatos na
TV  As decisões no Congresso passaram a

depender apenas de maioria simples.


 Um terço das cadeiras do Senado passaram a

ser concedidas ao “Senadores Biônicos”.


 Previa o aumento do mandato presidencial (de

5 para 6 anos).

Pacote de Abril (1977):


• O presidente fecha o Congresso e passa a
governar por decretos.
• Estabelece-se eleição indireta para os
governadores de estado.
GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)

Diversas entidades promovem debates de cunho social: OAB, CNBB, CEB’s,


UNE, ABIM, etc.

Na classe operária, surgem manifestações


sob a liderança de trabalhadores como
LULA.

Ganha força o processo de abertura


política. A ANISTIA veio em 1979, mas
não beneficiou os condenados por
seqüestros e atentados políticos.

A reforma política implementada pelo Estado permitiu a volta do


pluripartidarismo. A ARENA se transformou em PDS (Partido Democrático
Social); MDB se tornou PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro).
Surgiram o PDT, o PT, o PP e o PTB.
GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)

 A oposição lança o movimento DIRETAS JÁ

 A direita, ligada ao aparelho da repressão, não aceitava a abertura – no Rio


de Janeiro, foi colocada uma bomba na sede da OAB (Ordem dos
Advogados do Brasil) e outra na sala de um vereador do PMDB, que matou
uma pessoa.
• .  Em 30 de abril de 1981, os atos
violentos atingiram o clímax, com o
episódio Riocentro. Durante um show
comemorativo do Dia do Trabalho, com
cerca de 20 mil pessoas, uma bomba foi
encontrada na caixa de força e outra
explodiu em um carro estacionado no
local, matando um sargento do Exército
Guilherme Pereira do Rosário e ferindo
um capitão.
Diretas Já
Ementa Dante de Oliveira – derrotada no Congresso.

O povo toma as ruas das principais cidades do


país, exigindo o direito de votar para presidente.
A REDEMOCRATIZAÇÃO
 Transição democrática: Paulo Maluf (PDS) X Tancredo Neves
(PMDB)

 15 de janeiro de 1985: Tancredo e Sarney são eleitos depois de 21


anos de governos militares.
 Na data da posse, 15 de março, Tancredo é internado – Sarney
assume. Começava a conturbada NOVA REPÚBLICA.
 21 de abril: morre Tancredo.

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