Eletroconvulsoterapia

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ELETROCONVULSOTERAPI

A
Sub-grupo I
- Érika Moura
- Ellen
- Marina
- Maria Onete
- Tábata
 Também conhecida como eletrochoque.

 Procedimento que utiliza uma corrente elétrica para


induzir uma crise convulsiva sob anestesia geral.

O que é a
 Estimulação cerebral não farmacológica

ECT?  Objetivo de produzir alterações no comportamento e


melhoras nos sintomas psiquiátricos.

 Primeiro método de estimulação elétrica do


cérebro, consagrado há mais de 50 anos e vem sendo
aprimorado ao longo do tempo.

 Sua prática ainda é controversa


História
Início em 1930, a partir dos estudos do médico
húngaro Von Meduna;

Na época a administração dos estímulos não


obedecia a critérios base, causando assim
sofrimento ao paciente. 

O tratamento ganhou má fama devido ao mau


uso por líderes de governos dos países da cortina
de ferro ( as capitais dos antigos Estados da
Europa Central e Oriental), como forma de
tortura a presos políticos. O Brasil na década de
60 também fez uso da tortura através deste
instrumento. 
História

 Em 1938 Ciarneti e Bini realizaram


testes em um paciente, figura popular
em Roma. Induziam o mesmo à
convulsões , e um tempo depois este
paciente apresentou grande progresso.

 Nesta época, o paciente recebia os


estímulos ainda acordado;
COMO É FEITO O
TRATAMENTO HOJE
EM DIA?
Preparações
• Antes de receber o tratamento:
• O paciente é preparado, passando por
- avaliação psiquiátrica,
- anestésica e
- exames específicos.
Equipamento ECT
• Moderno: Princípios de corrente constante.

• Alguns aparelho permitem especificar os


paramentos de estimulação
      - Frequência
      - Largura de onda
      - Corrente e Duração
Dosagem:
• Eletrodos no escalpe • Administração de estímulos elétricos
com cargas crescentes até  o momento
• Estimulo elétrico para gerar uma crise da convulsão.
convulsiva
• Após o conhecimento limiar, a dosagem
• Corrente elétrica constante com depende  do posicionamento dos eletrodos
possibilidade de modificar a voltagem        - Posicionamento Bitemporal
     - Breve ( 0,5 a 2,0 milissegundos)        - Posicionamento Bifrontal
     - Ultra breves ( menores que 0,5)
• No máximo 4 estímulos elétricos numa
• A dosagem da carga do estimulo elétrico é sessão
determinada a partir da titulação do limiar
convulsígenio.
Psiquiatra e anestesista
acompanham o paciente durante
O paciente é orientado a estar em toda a duração do tratamento e é
jejum; ofertado o monitoramento
cardíaco, cerebral e de pressão
arterial;

Anestesia é aplicada seguida pelo


relaxante muscular, com a
Eletrodos são colocados e o
finalidade de evitar fraturas, e
estímulo é disparado em
contrações musculares. Pacientes

Durante o
quantidade controlada e
idosos e que sofrem de problemas
acompanhada via monitor.
ósseos recebem maior
monitoramento e observação.

tratamento.... É um procedimento que pode ser


Duração média do estímulo: 30 feito em ambulatório,
minutos. dispensando a necessidade de
internação.

O procedimento é realizado em
O paciente é liberado após o até 3 vezes por semana, de baixo
efeito anestésico passar e o risco, similar ao de uma cirurgia
mesmo ser examinado. simples que necessite de
anestesia.
Após o tratamento...
É comum o paciente não se recordar do
procedimento;

Também podem ocorrer lapsos de memória


durante os meses de tratamento, em seguida
voltando à normalidade;

Também podem ser afetadas a orientação e a


linguagem,

Ainda existem locais no país onde o tratamento


ofertado não segue todas as diretrizes, levando
sofrimento ao paciente.
Para quem é indicada a
ECT?
 É a primeira escolha nos casos em que há necessidade de
melhora rápida.
 É eficaz para pacientes com depressões graves pela
presença de sintomas psicóticos ou catatônicos,
  Paciente com grande risco de suicídio.
 Síndrome Neuroléptica Maligna.
 Indicado quando existe ausência de resposta terapêutica
satisfatória de psicofármacos.
 É seguro para Gestantes.
diminui os riscos de suicídio ou infanticídio e
restabelece rapidamente a relação mãe-lactente
possibilitando a amamentação materna
Efeitos Adversos
• Possíveis déficits cognitivos de leves a graves, mas de caráter reversível sendo afetados: 
• Memória (com mais frequência), orientação e linguagem;
• Estados confusionais;
• Cefaléia;
• Náuseas;
• Breves episódios de hipotensão e hipertensão arterial;
• Bradi e taquiarritmias.
 Pessoas com lesões cerebrais expansivas; 
 Aneurisma cerebrais ou malformação vascular; 
 Doenças coronárias crônica;
Contraindicações  Hipertensão arterial  não controlada;
 Hipertensão intracraniana;
 Glaucoma;
 Deslocamento da retina; 
Quando a ECT  poderá ser considerada de  Acidente vascular recente:
alto risco para o paciente
 Arritmia cardíacas,
 Marcapasso cardíaco
Concluindo.
 Duração do tratamento depende da
- gravidade dos sintomas, 
- da disponibilidade do serviço e 
- dos efeitos colaterais

 Resolução do Conselho Federal de Medicina n°


2.057/2013.

 As técnicas de estimulação cerebral, têm mostrado um


efeito significativo na neurogênese e na modulação da
plasticidade cerebral, mudando o paradigma do foco
bioquímico para o biofísico.
 Ao longo dos anos a ECT tem se mostrado extremamente
eficaz principalmente nos quadros depressivos graves,
constitui um importante e contundente instrumento
terapêutico.
Recomendação de
Filmes

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