Ética, Bioética e Legislação em Saúde

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ÉTICA, BIOÉTICA E LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

TÉCNICO EM RADIOLOGIA

Professora Heloysa Moitinho


Ética: pode ser interpretada como um termo genérico que designa aquilo que é
frequentemente descrito como a "ciência da moralidade", seu significado
derivado do grego, quer dizer 'Morada da Alma', isto é, suscetível de
qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a
determinada sociedade, seja de modo absoluto. – Não fazemos distinção entre
ética e moral, usamos as duas palavras como sinônimos. Mas há distinção.

OQUE É ÉTICA?
PROFESSORA HELOYSA MOITINHO
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Estudo sistemático das dimensões morais, incluindo decisão, visão, conduta e normas morais das ciências da vida e
do cuidado da saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas num contexto interdisciplinar.

BIO ÉTICA
“Parte da ética, ramo da filosofia que
enfoca as questões referentes à vida
humana ( portanto, à saúde).” Sergre
2002

“Ética aplicada que se ocupa do


uso correto das novas tecnologias
da área das ciências médicas e da
solução adequada dos dilemas
morais por elas apresentados.”
Clotet, 1995
• A ÉTICA PROFISSIONAL
É uma reflexão sobre as ações realizadas no

 A ética revela que:


exercício de uma profissão.

 Nossas ações tem efeitos sobre a sociedade


 Cada homem deve ser livre e responsável por suas
atitudes
 A justiça é a principal das virtudes
 Nossos valores têm uma origem histórica
 Cada moral é filha do seu tempo
 Devemos adequar nossas vontades às obrigações
sociais
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
 Está estruturado em 14 capítulos e 41 artigos:
– Capítulo VII: Das responsabilidades
– CAPÍTULO I: DA PROFISSÃO
profissionais;
– CAPÍTULO II: DAS NORMAS – Capítulo VIII: Da remuneração
FUNDAMENTAIS;
profissional;
– CAPÍTULO III: DAS RELAÇÕES COM O – Capítulo IX: Do sigilo profissional;
CLIENTE/PACIENTE;
– Capítulo X: Da pesquisa científiva;
– CAPÍTULO IV: DAS RELAÇÕES COM OS – Capítulo XI: Das entidades com atividades
COLEGAS;
no âmbito da radiologia;
– CAPÍTULO V: DAS RELAÇÕES COM
– Capítulo XII: Dos conselhos nacionais e
OUTROS PROFISSIONAIS;
regionais e da observância e aplicação do
– CAPÍTULO VI: DAS RELAÇÕES COM OS
O código de éticaEMPREGADORES; código
dos profissionais das técnicas radiológicas de ética; no ano de 2011 através da Resolução
foi atualizado
SERVIÇOS
CONTER N° 15 de 12 de dezembro de 2011. – O código–de Capítulo XIII: Dasenuncia
ética profissional penalidades; e
os fundamentos éticos e as
condutas necessárias a boa das profissões do Tecnólogo, –Técnico
Capítulo XIV: Das
e Auxiliar disposições
de radiologia gerais. direitos e deveres
e relaciona
dos profissionais inscritos no sistema CONTER/CRTRs e das pessoas jurídicas correlatas.
DEVEMOS DESTACAR:
• CAPÍTULO II (NORMAS FUNDAMENTAIS):
– Art. 2º - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de
Radiologia, no desempenho de suas atividades
profissionais, deve respeitar integralmente a dignidade da
pessoa Humana destinatária de seus serviços, sem
restrição de raça nacionalidade, partido político, classe
social e religião.
I. ...
2. ...
3. Parágrafo terceiro – Dedicar-se ao aperfeiçoamento e
atualização de seus conhecimentos técnicos científicos e a
sua cultura geral, e assim para a promoção do bem estar
social.
• CAPÍTULO III (DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE/PACIENTE):
– Art. 6º – Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em
Radiologia é expressamente vedado fornecer ao
cliente/paciente, informações diagnósticas verbais ou
escritas sobre procedimentos realizados.

• CAPÍTULO IV (DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS):


Art. 7º - É vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em
Radiologia:
• ...
• Parágrafo quarto – Ser conivente em erros técnicos,
infrações éticas e com o exercício irregular ou ilegal da
profissão.
• CAPÍTULO VII (DAS RELAÇÕES COM OS SERVIÇOS EMPREGADORES)

– Art. 16 – O Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, tem o dever de


apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições em que
trabalhe, quando as julgar indignas do exercício da profissão ou
prejudiciais aos clientes, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos
competentes e ao Conselho Regional de Técnicos em Radiologia de
sua jurisdição.

– Art. 17 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve


recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência
legal.
• CAPÍTULO VIII (DAS RESPONSABILIDADES PROFISSIONAIS)

– Art. 18 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve:


• ...

• Parágrafo segundo
– Reconhecer as possibilidades e limitações no desempenho de suas funções profissionais e só
executar técnicas radiológicas, radioterápicas, nuclear e industrial, mediante requisição ou
solicitação do especialista.

• Parágrafo terceiro
– Assumir civil e penalmente responsabilidades por atos profissionais danosos ao
cliente/paciente a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligencia ou omissão.
• ...
• CAPÍTULO VIII (DAS RESPONSABILIDADES PROFISSIONAIS)
– Art. 19 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, deve observar, rigorosa e permanentemente, as
normas legais de proteção contra as radiações ionizantes no desempenho de suas atividades profissionais,
para resguardar sua saúde, a do cliente, de seus auxiliares e de seus descendentes.

– Art. 20 – Será de responsabilidade do Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, que estiver operando o


equipamento emissor de Radiação a isolação do local, a proteção das pessoas nas áreas irradiadas e a
utilização dos equipamentos de segurança, em conformidade com as normas de proteção Radiológica
vigentes no País.

– Art. 21 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é obrigado a exigir dos serviços em que trabalhe
todo o equipamento indispensável de proteção radiológica, cumprindo determinações legais e adotando o
procedimento descrito no parágrafo único do art. 16 deste Código, podendo, caso persistam, negar-se a
executar exames, procedimentos ou tratamentos na falta dos mesmos.
• CAPÍTULO IX (DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL)
– Art. 25 – Os Serviços profissionais do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, devem ser
remunerados em níveis compatíveis com a dignidade da profissão e sua importância reconhecida na
área profissional a que pertence.
• Parágrafo único – Ao candidatar-se a emprego, deve procurar estipular as suas pretensões
salariais, nunca aceitando ofertas inferiores às estabelecidas na legislação em vigor e nas
negociações feitas pelo órgão de classe.

– Art. 26 – A remuneração do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia será composta de


salários, comissões e produtividade, por qualidade, participações em faturamento de empresas ou
departamentos radiológicos, cursos, aulas, palestras, supervisão, chefia e outras receitas por
serviços efetivamente prestados, sendo terminantemente vedado o recebimento de gratificações
extras de cliente/paciente ou acompanhante.
• CAPÍTULO X (DO SIGILO PROFISSIONAL)
– Art. 27 – Constitui infração ética:
• I – revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do exercício de sua
profissão;
• II – negligenciar na orientação de seus colaboradores quanto ao sigilo profissional;
• III – fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir clientes ou seus retratos em anúncios
profissionais ou na divulgação de assuntos Radiológicos em programas de rádio, televisão ou cinema, e
em artigos entrevistas ou reportagens em jornais, revistas, congressos e/ou simpósios, ou outras
publicações legais, salvo se autorizado pelo cliente/paciente ou responsável.
CAPÍTULO XIV (DAS PENALIDADES)

– Art. 30 – Os preceitos deste Código são de observância obrigatória e sua violação sujeitará o infrator e quem, de
qualquer modo, com ele concorrer para a infração, ainda de forma omissa as seguintes penas:

1. Advertência confidencial
2. Censura Confidencial
3. Censura Publica em publicação oficial;
4. Multa no valor de até 10 anuidades;
5. Suspensão do exercício profissional por 30 dias;
6. Cassação do exercício profissional “ad referendum” do Conselho Nacional

– Parágrafo Único – Salvo nos casos de manifesta gravidade, que exijam aplicação mediata das penalidades mais sérias,
a imposição das penas obedecerá a graduação conforme a reincidência.
HISTÓRICO DA PROFISSÃO DE TÉCNICO EM RADIOLOGIA

 1951 – Fundação da primeira entidade representativa em São Paulo.


 1952 – Criação da Associação dos Técnicos em Radiologia de São Paulo
(ATRESP.
 1953 a 1960 – Várias entidades representativas surgem nos estados brasileiros.
 1974 – O Congresso Nacional recebe o primeiro projeto de regulamentação da
profissão.
 1985 – Anúncio do decreto da regulamentação da profissão. A Lei 7.394 foi
sancionada, no dia 29 de outubro.
 1987 – Eleição dos primeiros membros diretores, com posse no dia 6 de junho,
no auditório Petrônio Portela, na Câmara dos Deputados.
 2005 – Nos 20 anos de regulamentação da profissão, o CONTER organizou o I
Congresso Nacional dos Profissionais das Técnicas Radiológicas para
homenagear seus pioneiros e fomentar o conhecimento para a categoria.
 Conter – Conselho nacional de técnicos em radiologia
 CRTR – Conselho regional de técnicos em radiologia
 CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear
 MCTI – Ministério da ciência, tecnologia e inovação

SISTEMA DE CONSELHO DO TÉCNICO

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