A Aboboda

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ABÓBADA

Disciplina: Português Trabalho realizado por:


Ano letivo:2022/2023 Afonso Correia,Nº2
Professora: Vanessa Guerreiro Bernardo Noronha,Nº3
Avaliação Oral 2ºperíodo Duarte Duarte,Nº7
Março 2023 Francisco Ferreira,Nº8
REPARTIÇÃO DA OBRA
• I. O Cego
• II. Mestre Ouguet
• III. O Auto
• IV. Um Rei Cavaleiro
• V. O Voto Fatal
ALEXANDRE
HERCULANO
• Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo
• poeta: romancista, historiador e ensaísta português, -Alexandre
Herculano nasceu a 28 de março de 1810, em Lisboa, e morreu
a 18 de setembro de 1877, em Santarém.
• A sua obra apresenta uma característica romântico-liberal
• Nascido numa família modesta, estudou Humanidades na
Congregação do Oratório -Em 1831, envolvido numa
conspiração contra o regime miguelista, foi obrigado a exilar-se,
primeiro em Inglaterra e depois em França.
• No exílio, aperfeiçoou o estudo da história,-Em 1832, participou
no desembarque das tropas liberais em Min-delo e na defesa do
Porto, onde foi nomeado segundo-bibliotecário e encarregue de
organizar os arquivos da biblioteca. Entre 1834 e 1835,
publicou importantes artigos. -Em Lisboa, dirigiu a mais
importante revista literária do Ro-mantismo português .
EXTRUTURA EXTERNA
I. O CEGO
• Chegada de D.Jõao I ;
• Auto da adoração dos reis ;
• Afonso Domingues classificado como um mestre arquiteto ;
• Projeto de uma abóboda ;
• Mestre Ouguet arquiteto irlandês ;
• Aboboda desaba ;
II. MESTRE OUGUET

• Espaço - interior da Igreja de Santa Maria


da Vitória
• Tempo - Fim da tarde do dia 6 de janeiro
de 1401.
II. PERSONAGENS
• João 1
• Mestre Ouguet
Relação estabelecida entre estas personagens com outras:
• João l / Mestre Ouguet
• D. João I /Afonso Domingues
• Mestre Ouguet / Afonso Domingues
MANIFESTAÇÕES DE SENTIMENTO
NACIONAL
• O narrador em relação ao rei D. João I - “eleito por uma revolução” ; “o mais
popular, o mais amado e o mais acatado”
• À sua chegada, grita “Viva D. João I de Portugal; morram os castelhanos”. Pág.
24.
• Palavras elogiosas que D. João diz em relação a Afonso Domingues- maior
arquiteto português e responsável por uma obra que “causa assombro” aos
ingleses
SINTESE DO
CAPÍTULO II
• “miseráveis selvagens”
• “maciça abóboda”
RECURSOS EXPRESSIVOS
• Comparação:
• “De repente, toda aquela multidão se agitou,redemoinhou pela igreja e principiou a borbulhar pelo
portal fora, como por bico de funil o líquido deitado de alto.” Pág. 24
• “porque o povo, bem como o tigre,mistura sempre com o rugido de amor o bramido que revela a sua
índole sanguinária”. Pág. 24
• Enumeração:
• “David Ouguet era um irlandês, homem mediano em quase tudo; em idade, em estatura, em capacidade
e em gordura” Pág. 26 ;
• “de Santarém aqui é uma corrida decavalo ; muito mais para quem, em vez de cota de malha, arnês e
braçais, traz vestidos de seda”. Pág. 26
• Metáfora:
• “seria capaz de se empoleirar sobre o cadáver de seu pai para tocar a meta de qualquer desígnio
ambicioso”. Pág. 27
• “Com três lições de frases ocas, dava pano para se empenharem dele dois grandes homens de estado”.
Pág. 27
III. O AUTO
• Localiza-se dentro da Igreja ;
• Onde se começa o processo de contemplação dos reis ;
• Intervenção de seis figuras alegóricas ;
• Cerimónia interrompida por Ouguet ;
• Estado de delírio , proferindo um discurso sem nexo ;
• Frei Lourenço perante esta situação realiza um exorcismo ;
• Houve-se um grande estoiro que assombrou a multidão ;
• D.Jõao manda averiguar a situação e acaba por aperceber-se que a abóbada havia desabado.
PERSONAGENS

• Diabo
• Idolatria
• Fé
• Esperança
• Soberba
• Caridade
• Reis Magos
• Mestre Ouguet
• Frei Lourenço
• D. João I
RELAÇÕES ENTRE PERSONAGENS

• Fé, Esperança e caridade/ Idolatria, Diabo e soberba-Relação de oposição


• Mestre Ouguet/ Afonso Domingues-Relação de ódio
• Mestre Ouguet / Frei Lourenço –Relação de ódio
RECURSOS EXPRESSIVOS
• Enumeração:
• “Enfim, um homem, rompendo por entre a multidão, sem touca na cabeça, cabelos
desgrenhados, boca torcida e coberta de escuma, olhos esgazeados, saltou para dentro da teia”;
“A estas palavras, rei, cavaleiros, frades, povo, tudo se pôs de joelhos. ”
• Metáfora:
• “porque entendera enganar os homens com vaidades de incertos futuros e sustentá-los com
fumo; "Belchior não pôde continuar, com grande dissabor do poeta, que via murchar a coroa de
louros que neste auto esperava obter.”
• Personificação:
• “um segundo grito soou e veio morrer sussurrando pelas naves da igreja quase deserta."; "a lua,
que passava tranquila nos céus, refletia o seu clarão pálido sobre este montão de ruínas”
NARRADOR E SENTIMENTO NACIONAL

• Narrador – Quanto à presença, é heterodiegético (ainda que adote a 1.ª pessoa do plural,
quando assume o seu relato): “Pela mesma porta da sacristia saíram logo as primeiras figuras
do auto, as quais, descendo ao longo da nave, subiram ao cadafalso pelas pranchas de que
fizemos menção”.
• Sentimento Nacional-– Manifestado na realização de um auto integrado nas tradições populares
portuguesas e no facto de D. João I declarar que nada que seja natural é “capaz de pôr espanto
em cavaleiros portugueses”.
IV. UM REI
CAVALEIRO
• Espaço – Sala dos aposentos reais do
mosteiro da batalha
• Tempo – Meio dia do dia 7 de Janeiro
de 1401
PERSONAGENS
• D.João I
• João das Regras
• Martim de Oçem
• Mestre Ouguet
• Frei Lourenço
• Afonso Domingues
Relação entre as personagens :
• D.João I/Afonso Domingues
• D.João I/João das Regras
• João das Regras/Afonso Domingues
MANIFESTAÇÕES SENTIMENTO
NACIONAL
• “E é disso que mais se dói mestre Afonso - interrompeu o prior. - A sua grande canseira é que
ninguém saberá continuar a edificação do mosteiro ou, como ele diz, prosseguir 715 a escritura do
seu livro de pedra, porque ninguém é capaz de entender o pensamento que o dirigiu na conceção
dele.”
• “- Vamos, bom cavaleiro - disse el-rei pondo-se em pé - , não haja entre nós doestos. O arquiteto do
Mosteiro de Santa Maria vale bem o seu fundador! Houve um dia em que nós 795 ambos fomos
pelejadores: eu tornei célebre o meu nome, a consciência mo diz, entre os príncipes do mundo,
porque segui avante por campos de batalha; ela vos dirá, também, que a vossa fama será perpétua,
havendo trocado a espada pela pena com que traçastes o desenho do grande monumento da
independência e da glória desta terra. Rei dos homens do aceso imaginar, não desprezeis o rei dos
melhores cavaleiros, os cavaleiros portugueses! Também 800 vós fostes um deles; e negar-vos-ei a
prosseguir na edificação desta memória, desta tradição de mármore, que há de recordar aos
vindouros a história de nossos feitos? “
MANIFESTAÇÕES SENTIMENTO
NACIONAL
• “Vencestes, senhor rei, vencestes!... A abóbada da casa capitular não ficará por terra. 815 Oh
meu Mosteiro da Batalha, sonho querido de quinze anos de vida entregues a cogitações, a mais
formosa das tuas imagens será realizada, será duradoura, como a pedra em que vou estampá-la!
Senhor rei, as nossas almas entendem-se: as únicas palavras harmoniosas e inteiramente suaves
que tenho ouvido há muitos anos são as que vos saíram da boca: só D. João I compreende
Afonso Domingues; porque só ele compreende a valia destas duas 820 palavras formosíssimas,
palavras de anjos: pátria e glória. A passada injúria, a vossos conselheiros a atribuí sempre, que
não a vós, posto que de vós, que éreis rei, me queixasse; varrê-la-ei da memória, como o
entalhador varre as lascas e a pedra moída pelo cinzel de cima do vulto que entalhou em
gárgula de cimalha rendada “
SÍNTESE DO CAPÍTULO
RECURSOS EXPRESSIVOS

• “Eram estes D.João I, Frei Lourenço Lampreia e o procurador Frei Joane.”


• “(...)edificação desta memória, desta tradição de mármore, “
• “Oh meu Mosteiro da Batalha, sonho querido de quinze anos de vida entregues
a cogitações,(…)”
V. O VOTO FATAL
• Retoma dos acontecimentos do passado
• Promessa de Afonso Domingues
• Compromisso assumido por D.Jõao1
• Conflitos entre os Portugueses e os Castelhanos reatam
• Dia 7 maio, dia de inauguração da Abóbada
• Deslocação do rei D .João I para assistir a este feito arquitetónico
PERSONAGENS

• D. João I
• Martim Vasques
• Frei Lourenço
• Afonso Domingues
• Brites de Almeida
RELAÇÃO ENTRE AS PERSONAGENS

• D. João I / Afonso Domingues-Onde irá existir uma relação de conciliação e


orgulho dado que ambos cumpriram com a sua palavra e com o compromisso
da construção deste edifício.
• Afonso Domingues /Mestre Ouguet –Ambos acabam por reconhecer o mérito
de ambos estabelecendo uma reconciliação
FOCALIZAÇÃO

• Focalização omnisciente – “Tinham chegado àquele sítio a 5 de maio, e no seguinte dia el-rei
partira aforradamente para a Batalha, porque não se esquecera de que os quatro meses que
pedira a Afonso Domingues para alevantar a abóboda eram passados e fora avisado por Frei
Lourenço de que a obra estava acabada, mas que o arquiteto não quisera tirar os simples senão
na presença de el-rei.”
• Focalização externa – “El-rei, o prior e o arquiteto ainda se demoraram um pedaço, falando
acerca da obra e do que cumpria fazer no prosseguimento dela; mas o cego dissera o que quer
que fora, em voz baixa, ao rapaz que o acompanhava, o qual saíra imediatamente, e que só
voltou quando os três acabavam a conversação.”

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