Psicologia Política
Psicologia Política
Psicologia Política
Sócrates
Big Plato
"Aristóteles observa que o homem é um ser que necessita de coisas e dos outros, sendo, por isso,
um ser carente e imperfeito, buscando a comunidade para alcançar a completude. E a partir
disso, ele deduz que o homem é naturalmente político. Além disso, para Aristóteles, quem vive
fora da comunidade organizada (cidade ou Pólis) ou é um ser degradad.
Etimologia de Política
πολιτεία (politeia)
O termo politikos, por sua vez, se originou a partir da palavra polites, que quer dizer “cidadão”, que se originou de polis, traduzido por
“cidade”.
Numa sociedade como a grega, em que a vida pública interessava a todos os cidadãos, os politikos eram aqueles que se dedicavam ao
governo da polis ("a cidade” ou “o Estado"), colocando o bem comum acima de seus interesses individuais.
Para os gregos: idiṓtēs: indivíduo particular (em oposição a homem do Estado), cidadão plebeu, ignorante, sem educação
Significado de política
1.arte ou ciência de governar.
4.arte de guiar ou influenciar o modo de governo pela organização de um partido, influência da opinião pública, aliciação de
eleitores etc.
7.FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE
habilidade no relacionar-se com os outros, tendo em vista a obtenção de resultados desejados.
Oxford Languages
Origem da Psicologia
Psycho+Logía
psycho: para referir à alma
Logía: logos(estudo)
Wilhelm Wundt
Sua visão ficou conhecido como estruturalismo que era um método que
buscava entender a estrutura cognitiva através de blocos, estruturas de
pensamento e investigar como eles interagiam.
Conceitos
Glauco
Anel de Giges,conceito
“Harmonia entre as partes
da cidade”
Tipos de alma
Artesãos e comerciantes
Guerreiros
Sábios
Jacques-Louis David
Timocracia
Oligarquia
Tirania Democracia
Psicologia do Tirano
Aqui irei adotar perspectiva da psicologia social crítica, que é representada no Brasil pela
Abrapso. Nessa perspectiva a psicologia pode ser definida como a disciplina que estuda o
sujeito em sua relação com o mundo.
Martín-Baró (2005), o método dialético inserido na Psicologia Social indica que, ao estudar os
problemas, parte-se do pressuposto de que indivíduo e sociedade não apenas interagem como
algo constituído separadamente, mas que se constroem mutuamente e, por consequência, ao se
negarem se afirmam como tais.
Para Bobbio (1992) por exemplo, em seu Dicionário de Política, nos mostra como
historicamente o conceito de política esteve “estreitamente ligado ao de poder”, mais
especificamente ao de poder político.
Concepção de Lane (1986): essa atividade humana implica ações encadeadas, junto com
outros indivíduos, para a satisfação de uma necessidade comum. Para haver este
encadeamento é necessária a comunicação (linguagem) assim como um plano de ação
(pensamento), que por sua vez decorre de atividades anteriormente desenvolvidas (p. 16).
Psicologia Política
Abucedo (1996): Se falamos de psicologia política, nos deparamos com uma disciplina que
assume que a psicologia não é algo completamente alheio e à margem da política, que a
própria psicologia contém teorias políticas. Se, em vez disso, nos referimos a uma
psicologia da política, estamos ante uma abordagem totalmente diferente. Neste último
caso, a psicologia e a política seriam duas entidades absolutamente diferenciadas. A
finalidade dessa disciplina, a psicologia da política, consistiria na aplicação do
conhecimento psicológico ao estudo dos fenômenos políticos. Esse conhecimento
psicológico seria gerado a partir de instâncias científicas que se consideram
axiologicamente assépticas e neutras.
A psicologia da política estaria identificada, portanto, com uma abordagem acrítica de
psicologia, que supõe a possibilidade da neutralidade científica, de um conhecimento
psicológico objetivo e isento de valores. Mais do que isso, essa perspectiva defende uma
postura neutra por parte do cientista
Um dos grandes problemas na psicologia da política é que promove uma redução da
política à psicologia, através da psicologização dos fenômenos políticos e da
desconsideração das condições sociais e históricas em que eles ocorrem.
Kelman (1979): se definimos o problema como um problema psicológico próprio de um
determinado grupo de pessoas, então o mais provável é desenvolver políticas que incluam
estratégias de mudança dessas pessoas e não políticas que modifiquem a estrutura social
que possibilita a existência desses problemas (p. 102).
Psicologia política no Brasil
- Figuras importantes da psicologia política no Brasil
Victor Britto
Um dos pioneiros da psicologia política no Brasil é Victor Britto que por primeira vez
utiliza o termo Psychologia Política em sua obra Gaspar Martins e Júlio de Castilhos.
Oliveira Vianna
Outro personagem importante para psicologia política no Brasil é José Francisco Oliveira
Vianna que foi consultor de Getúlio Vargas e logo depois ministro do tribunal de contas.
Vianna publicou diversos livros como Evolução do povo brasileiro (1923) e Problemas de
Política Objetiva (1930).Ele dedicou bastante o estudo do povo-massa nas suas obras
Pequenos estudos de psicologia social (1921) e Instituições políticas brasileiras (1949).
Psicologia política no Brasil
- Figuras importantes da psicologia política no Brasil
Sílvia Lane, Leoncio Canino e Salvador Sandoval
Importantes figuras também para psicologia política no Brasil são Sílvia Lane, Leôncio
Canino e Salvador Sandoval que aturaram e consolidaram formas de pensar diferente e
fazer psicologia política no país,assim formando diferentes escolas na psicopolitica.
Psicologia política no Brasil
A psicologia política também foi compreendida como uma ciência de governo por José
Francisco de Oliveira Vianna. Ele deu á psicologia social um sentido político, na tentativa
de interpretar o cidadão brasileiro dentro da cultura e da organização política.
Psicologia política no Brasil
Ditadura Militar
Silvia Lane atuou de forma fundamental na psicologia política social e foi co-fundadora da
ABRAPSO ( Associação Brasileira de Psicologia) .
Outro elemento que contribuiu consideravelmente para o desenvolvimento inicial da psicologia
política brasileira foi a parceria entre grupos de pesquisas coordenadas por Salvador Sandoval
(NUPMOS) e Leôncio Camino (Grupo de pesquisa em comportamento político – GPCP).
Suas colaborações contribuíram para que a psicologia política fosse sempre eixo de trabalhos nos
encontros da ABRAPSO.
No Brasil, atualmente com os acontecimentos políticos recentes, como corrupção, fake news e
embate entre conservadorismo e liberalismo, abrem campo extenso de trabalho, possibilitando
novos questionamentos e discussões sobre psicologia política social no país.
Psicologia Política na América Latina e no Brasil
Fundamentado nas teorias behavioristas, Lasswell entendia “a ação humana como resposta
a um estímulo externo” assim analisou o comportamento do público, ao receber
mensagens, através dos meios de comunicação em massa.Harold Dwight Lasswell foi um
sociólogo, cientista político e teórico da comunicação estadunidense. É considerado um
dos fundadores da psicologia política. Ele foi um estudante de PHD na Universidade de
Chicago, e professor de direito na Universidade de Yale.
Para Martín-Baró a ideologia é como os pressupostos "da vida cotidiana em cada grupo
social, supostos triviais ou essenciais para os interesses do grupo dominante.Ignacio
Martín-Baró, “el rojo”, ou apenas Nacho para a família e amigos, foi um psicólogo social,
padre jesuíta, adepto da Teologia da Libertação, e convertido em mártir da luta popular de
El Salvador numa chacina ordenada pelo exército salvadorenho.
Psicologia Social
Psicologia das multidões ou psicologia das massas é um ramo da psicologia social cujo
objetivo é estudar as características do comportamento de indivíduos dentro de multidões.
De acordo com sua teoria, em uma multidão, o senso de universalidade de comportamento
e o enfraquecimento de responsabilidade individual influenciam fortemente o
comportamento coletivo emergente à medida que o número de pessoas no grupo cresce.
Por isso, este campo abrange não apenas o estudo do comportamento individual de
membros em uma multidão, mas também o comportamento da multidão como uma
entidade única. O contribuidor da teoria da multidão, Gustave Le Bon (1841-1931),
sugeriu que a atividade da multidão subjugou a vontade e poluiu o pensamento racional, o
que resultou em impulsos e emoções incontroláveis. Ele sugeriu em seus trabalhos
Psychology of Socialism (1896) e Political Psychology and Social Defense (1910) que no
estado incontrolável de uma multidão as pessoas eram mais vulneráveis à submissão e
liderança, e sugeriu que abraçar o nacionalismo remediaria isso.
SUBJETIVIDADE
https://www.dicionarioetimologico.com.br/politico/
https://ecosdetuntum.blogspot.com/2020/02/o-anel-de-giges.html
https://www.significados.com.br/mito-da-caverna/#:~:text=Para%20Platão%2C%20a%20caverna%20simbolizava,ignorância%20e%20ao%20senso%20comum
https://etimologia.com.br/psicologia/
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2013000300011
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=Pn02DwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT4&dq=origem+da+pol%C3%ADtica&ots=Af-xNey2fA&sig=jIOPB6
5B5JZeIVDs99I
https://languages.oup.com/google-dictionary-pt/
https://www.youtube.com/watch?v=x9CBmF8yznE
https://www.youtube.com/watch?v=gyo5IN7cp8M
Fim