Slides A Teoria Psicanalítica de Freud

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A TEORIA PSICANALÍTICA

CLÁSSICA DE SIGMUND
FREUD
Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO
Disciplina: Psicologia da Personalidade
Professor: José da Rocha
Introdução e contexto

A tarefa da psicologia era descobrir os elementos básicos da consciência e determinar


como eles formavam compostos.

Objeção de Freud: comparou a mente a um iceberg: consciente – a menor parte que


aparecia acima da água e o inconsciente – os impulsos, as paixões, as ideias e os
sentimentos reprimidos, forças que exerciam um controle imperioso sobre os pensamentos
e as ações do indivíduo.

Freud explorou o inconsciente pelo método da associação livre e desenvolveu a primeira


teoria abrangente da personalidade.
A estrutura da Personalidade

O comportamento é quase sempre o produto de uma interação entre os sistemas do Id, Ego
e Superego.

Id
• É a matriz da qual se originam o ego e o superego.

• Não tolera aumentos de energia, que são experienciados como estados de tensão
desconfortáveis – princípio do prazer.

• Para evitar a dor e obter o prazer: utiliza as ações reflexas que são reações inatas e
automáticas; e o processo primário que envolve uma reação psicológica que tenta
descarregar a tensão, formando a imagem de um objeto que vai remover a tensão. Ex.: o
sonho noturno.
Ego
A pessoa faminta não pode comer as imagens mentais da comida. Aí o ego passa a existir
porque as necessidades do organismo requerem transações apropriadas com o mundo
objetivo da realidade.

Obedece ao princípio da realidade e opera por meio do processo secundário.


O ego tem controle sobre todas as funções cognitivas e intelectuais, funções essas a serviço
do processo secundário.

É o executivo da personalidade porque ele controla o acesso à ação, seleciona as


características do ambiente às quais irá responder e decide que instintos serão satisfeitos e
de que maneira.
O superego
É o representante interno dos valores tradicionais e dos ideais da sociedade. Tudo o que os
pais dizem ser impróprio e, por isso, castigam a criança por fazer, tende a ser incorporado à
sua consciência. Tudo o que os pais aprovam (recompensam) tender a ser incorporado ao
seu ideal.
Essa incorporação: introjeção – o autocontrole substitui o controle parental.

Funções:
1. Inibir os impulsos do id (sexual e agressiva)
2. Persuadir o ego a substituir objetivos realistas por objetivos moralistas.
3. Buscar a perfeição

Id: biológico
Ego: psicológico
Superego: social
A dinâmica da personalidade

Freud considerava o organismo humano como um sistema complexo de energia. A energia


psíquica pode ser transformada em energia fisiológica e vice-versa. O ponto de contato é o id
e seus instintos.

Instinto
É uma representação psicológica (desejo-motivo) inata de uma fonte somática interna de
excitação (necessidade). Ex.: fome e sexo.

Aspectos:
A fonte – uma condição corporal ou uma necessidade.
A meta – é a remoção da excitação corporal.
O objeto – todas as atividades que intervêm entre o aparecimento do desejo e sua realização.
O ímpeto – é a sua força, determinada pela intensidade da necessidade
Número e tipos de instintos

O instintos de vida servem ao propósito da sobrevivência individual e da propagação


racial. (fome, sede e sexo). Libido.

O instinto sexual tem origem nas zonas erógenas. Na infância, os instintos sexuais são
relativamente independentes uns dos outros, mas, após a puberdade tendem a se fundir e a
servir à meta da reprodução.

Os instintos de morte. Baseia-se no princípio de constância – todos os processos vivos


tendem a retornar à estabilidade do mundo inorgânico.
A agressividade é a autodestruição voltada para fora, contra objetos substitutos.
A distribuição e a utilização da energia psíquica

A dinâmica da personalidade consiste na maneira pela qual a energia psíquica é distribuída e


utilizada pelo id, ego e superego.

O investimento de energia em uma ação ou imagem que vai gratificar um instinto é chamado
de escolha objetal ou catexia objetal.

O desvio da energia do id para os processos que constituem o ego faz-se por meio da
identificação: a fim de satisfazer a necessidade, a pessoa tem de aprender a comparar o que
está em sua mente ao seu equivalente no mundo externo, por meio do processo secundário.
Gradualmente, o ego mais eficiente obtém um monopólio virtual sobre a reserva de energia
psíquica.
Parte da energia é usada para leva a um nível superior de desenvolvimento vários
processos psicológicos. (perceber, lembrar, julgar, discriminar, abstrair, generalizar e
raciocinar) e parte da energia tem de ser usada pelo ego para impedir o id de agir
impulsiva e irracionalmente: anticatexias. (defesas).

A energia do ego pode ser deslocada para criar novas catexias objetais. (interesses,
atitudes e preferencias derivadas)

Como executivo da personalidade, usa a energia para efetuar uma integração entre os três
sistemas.

O mecanismo de identificação (comparação) explica a energização do superego. Entre as


primeiras catexias objetais do bebê estão as dos pais. Ensinam o código moral e os ideais e
valores tradicionais da sociedade.

Quem mantém o controle sobre a energia?


A dinâmica da personalidade é em grande extensão governada pela necessidade de
gratificar as próprias necessidades por meio de transações com objetos no mundo externo.
Sentir medo é a reação costumeira do individuo às ameaças externas de dor e destruição
com as quais não está preparado para lidar.

Ansiedade de realidade – medo de perigos reais no mundo externo.


Ansiedade neurótica – medo de que os instintos escapem ao controle e levem a pessoa a
tomar alguma atitude pela qual ela será punida.
Ansiedade moral – medo da consciência ou realista.

A função da ansiedade é alertar a pessoa em relação a um perigo iminente. Quando o ego


não consegue lidar com a ansiedade por métodos racionais, ele recorre ao mecanismos de
defesa.
O desenvolvimento da personalidade

A personalidade já está bem formada pelo final do quinto ano de vida e que o
desenvolvimento subsequente é praticamente só a elaboração dessa estrutura básica.

Desenvolve em resposta aos processos de crescimento fisiológico, frustrações, conflitos e


ameaças. As tensões força a pessoa a aprender novos métodos de reduzir essas tensões.

Dois métodos: identificação (imitação) – alguém assume as características de outra pessoa e


torna-as uma parte integrante de sua personalidade. Recuperar um objeto que foi perdido. A
criança se identifica com as proibições dos pais a fim de evitar o castigo.
Deslocamento – quando uma escolha de objeto original de um instinto se torna inacessível
por barreiras externas ou internas, uma nova catexia se forma, a menos que ocorra uma
forte repressão. O deslocamento encontrará um objeto que traga certo alívio para a tensão
encurralada.

Um deslocamento que produz uma realização cultural superior: sublimação.

A direção tomada por um deslocamento é determinada por dois fatores: a semelhança do


objeto substituto com o original e as sanções e as proibições impostas pela sociedade.
Mecanismos de defesa
Características: negam, falsificam ou distorcem a realidade e operam inconscientemente.

Repressão: consciência, pré-consciência e inconsciência. O material do inconsciente estaria


em estado de repressão.

Projeção: a ansiedade neurótica ou moral é convertida em um medo objetivo.

Formação reativa: substituir, na consciência, um impulso ou sentimento ansiogênico pelo


seu oposto.

Fixação e regressão: dar um passo seguinte desperta muita ansiedade. Ou uma pessoa que
encontra experiências traumáticas recua para um estágio anterior.
Estágios de desenvolvimento

Fálico Período de Latência Genital


Anal
Treino higiênico
Adulto (11/12 anos
Oral

Sexualidade infantil (5 anos)

Fálico: auto-erotismo, complexo de édipo, ansiedade de castração=inveja do pênis.

Genital: escolhas objetais, atração sexual, socialização, atividades grupais, planejamento


vocacional e preparação para casar e criar uma família começa a manifestar. Essas catexias
tornam-se estabilizadas devido ao deslocamento, sublimações e identificações.

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