Aula 1 - Conceitos e Características Das Comunidades
Aula 1 - Conceitos e Características Das Comunidades
Aula 1 - Conceitos e Características Das Comunidades
CONTEXTO TEÓRICO
● DEFINIÇÕES E CONCEITOS
CONTEXTO PRÁTICO
(Reuniões/
Grêmios)
?
(Assembleias/
Taxocenoses
Luz
Rochosidade
ÁGUA
VISÃO ATUAL DA NATUREZA
DAS COMUNIDADES
NX
Mosaico de vegetação
Cocalzinho de Goiás – GO
Foto: Lenza E.
VISÃO ATUAL DA NATUREZA DAS COMUNIDADES
PADRÕES, PROCESSOS E ESCALAS
Clima Fogo
Competidores
Polinizadores
Dispersores
Herbívoros
2. Composição de espécies
● Patrimônio de espécies (quais espécies?)
3. Riqueza de espécies
● Número de espécies de uma comunidade (quantas espécies?)
● Alguns autores usam o termo “densidade de espécies”
Como os recursos disponíveis e seu
uso pelas espécies determinam a
riqueza local?
Riqueza de espécies
3. Riqueza de
espécies
Modelos teóricos
que explicam a
riqueza de espécies
com base na
variação da
disponibilidade local
de recursos e uso
destes recursos
(nichos ecológicos)
pelas espécies
Críticas:
1. Dependência entre unidades
amostrais e da ordem das unidades
amostrais esta.
2. Comunidade não são discretas Fonte: Gurevitch et al. 2002
(Schilling & Batista 2008)
Características descritivas das comunidades
Características descritivas das comunidades
Características descritivas das comunidades
3. Riqueza de espécies (técnicas de rarefação)
d) Curva de Rarefação: Procedimento estatístico, para comparação da riqueza
entre comunidades amostradas com diferentes esforços amostrais
- Estima o número de espécies em relação ou número ou tamanho das unidades
amostrais (parcelas ou indivíduos) com base em aleatorizações
O mesmo esforço de coleta em termos de
unidades amostrais, garante o mesmo
esforço em termos de número de
indivíduos?
Características descritivas das comunidades
3. Riqueza de espécies
Curva de rarefação (Sobs Mao Tau) para as três fitofisionomias de Cerrado amostradas
na transição Cerrado-Amazônia, Ribeirão Cascalheira-MT. CO= Cerradão; CD=
Cerrado Denso e CT= Cerrado Típico. Em cinza, intervalo de confiança (95%)
Curva de rarefação (extrapolação)
Nº de inivíduos
600
500 Cocalzinho de Goiás-GO
400
300
abundantes e muitas
espécies são mais raras 3.50
Dados log transformados
3.00
Log do nº de inivíduos
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
0.00
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71
Sequência das espécies
4. Diversidade (curva de
abundância relativa)
● Três principais modelos ou
padrões de curvas.
a. Serie geométrica C
b. Lognormal
c. Vara quebrada (“broken-
stick”)
b
● Cada modelo tem uma distribuição
a
estatística implicita e suposições
(ainda não confirmadas) sobre o modo
como as espécies dividem os recursos
na comunidade
a)Pré-empção de nicho
b)Diferentes fator afetando o uso do
recurso por cada espécie
c)Uso ao acaso dos recursos pelas
diferentes espécies (MacArthur 1960)
Arvores de BCI
Fonte: Stevens, 2009
As curva de abundância
relativa omitem
informações sobre a
composição de espécies
Quais são as três principais escalas para
determinação da riqueza/diversidade de
espécies?
Características descritivas das comunidades
A A A B A A H H H K K K
C B C A B A H H H L L L
F B E A G A H H H M M M
D F B A G B H H H N N N
C B E C A E I I J O O O
G E D F F D J J J P P P
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Métodos de Amostragem das comunidades
● Estabelecimento das unidades amostrais
Espaçadas
Métodos de Amostragem das comunidades
● Tipos de unidades amostrais
100m
10m
MEDIDAS E COMPARAÇÕES
ENTRE COMUNIDADES
Índices de diversidade de espécies
Índices de diversidade de espécies
- Shannon (H’): considera que todas as espécies foram amostradas. Mais sensível
às mudanças no número de espécies raras.
- Simpson (L): Mais sensível às mudanças no número de espécies comuns
Normalmente os dois índices são transformados para que seus valores variem entre 1
(um) e o número máximo de espécies, quando todas elas tem a mesma densidade:
-Transformação exponencial para Shannon: eH’
-Inverso para Simpson: 1/L
ÍNDICE DE SHANNON
e 0,586 = 1,797
e1,388 = 4,007
ÍNDICE DE SIMPSON
Comunidade A
L = Σ (p12+p22+p32+p42)
L = 0,852+0,052+0,052+0,052
L = 0,7225+0,0025+0,025+0,025
L = 0,73
D= 1/L = 1,32
Comunidade B
L = Σ (p12+p22+p32+p42)
L = 0,252+0,252+0,252+0,252
L = 0,0625+0,0625+0,0625+0,0625
L = 0,25
D= 1/L = 4
Perfil de diversidade Diagrama de Whitaker ou de dominância
Shannon Simpson
TOTAL 93 112
B 8 0
C 8 2
D 5 2
E 4 2
F 4 5
G 1 8
H 0 18
I 0 19
J 0 20
Bibliografia para discussão: Teoria de Nicho X Teoria Neutra
Ricklefs
- Estudos de Whittaker
e de Curtis
Há ainda as
terófitas que se
mantem em banco
de sementes
durante períodos
desfavoráveis
Características descritivas das comunidades
1. Fisionomias das comunidades vegetais
- Diagramas da estrutura vertical