EAE31 ParabolasII
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Parábolas II
Domésticas e
Familiares
Setembro/2022
*O que é Parábola?
11
E disse: Um certo homem tinha dois filhos.
12
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda
que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
13
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma
terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.
14
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e
começou a padecer necessidades.
15
E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os
seus campos a apascentar porcos.
16
E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e
ninguém lhe dava nada.
17
E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância
de pão, e eu aqui pereço de fome!
18
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o
céu e perante ti.
19
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus
trabalhadores.
*O Filho Pródigo
20
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu
pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço,
e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não
sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e
ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, e trazei o bezerro cevado, e
matai-o; e comamos e alegremo-nos, porque este meu filho estava morto e
reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.
25
E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de
casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe
que era aquilo. E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro
cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou e não queria
entrar. E, saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai:
Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento,
e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos.
30
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as
meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. 31 E ele lhe disse: Filho, tu sempre
estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas. 32 Mas era justo alegrarmo-
nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu;
tinha-se perdido e foi achado.
*Qual aprendizado eu tiro para
minha vida?
Continua...
*O credor incompassivo
29
Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo:
Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. 30 Ele, porém, não quis; antes,
foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. 31 Vendo, pois, os seus
conservos o que acontecia, contristaram-se muito e foram declarar ao seu
senhor tudo o que se passara.
32
Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado,
perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. 33 Não devias tu,
igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive
misericórdia de ti?
34
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse
tudo o que devia. 35 Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração
não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
*Qual aprendizado eu tiro para
minha vida?