Aula Nodulos de Tireoide

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Dra Beatriz Ribeiro

• Professora Substituta da
Nódulos de Tireoide Disciplina de Endocrinologia e
Metabologia do HC - FMB -
Unesp
• Mestre pela Unesp
• Título de Especialista pela SBEM
PASSOS PARA AVALIAÇÃO DE NÓDULOS TIREOIDIANOS

1. HISTÓRIA CLÍNICA

2. EXAME FÍSICO

3. EXAMES
COMPLEMENTARES
NÓDULOS TIREOIDIANOS

1. HISTÓRIA CLÍNICA
Avaliação Clínica – Sinais e Sintomas

▪ Maioria assintomático – pequenos, posteriores, consistência normal

Globus/ Sensação Dor Disfagia Dispneia


de corpo estranho

Disfonia/rouquidão
>3 cm Próximo à > LTE Extensão
traqueia posterior

▪ EF com inspeção e palpação: massas de consistência firme, fixas, “emaranhado”,


crescimento rápido – avaliação imediata
DIAGNÓSTICO

História Clínica  No geral, frustra.

Achados Clínicos Sugestivos de Carcinoma Tiroidiano


Alta Suspeita
Antecedente familiar para ca medular ou NEM
RT prévia de cabeça ou pescoço
Crescimento rápido
Nódulo firme ou endurecido, aderido
Paralisia de cordas vocais
Linfadenopatia satélite

Moderada Suspeita
Idade < 20 anos ou > 70 anos
Sexo masculino
Nódulo > 4cm ou parcialmente cístico
Presença de sintomas compressivos
Endocrinology: Adult and Pediatric - DeGroot
Endocrinologia Clinica – Vilar
Endocrinologia e Diabetews - Bandeira
PREVALÊNCIA:
NÓDULOS
TIROIDIANOS

IDOSOS
MULHERES
DEFICIÊNCIA DE IODO
ANTECEDENTE DE CMT
EXPOSIÇÃO A RADIAÇÃO
NÓDULOS TIREOIDIANOS

2. EXAME FÍSICO
Exame Físico

Tamanho, consistência,
mobilidade, sensibilidade,
presença de adenopatia cervical

• Região anterior do pescoço, posterior e


profundamente ao músculo esternotireoideo e
músculo esterno-hioideo.

• 2 lobos (direito e esquerdo) situados em posição


anterolateral em relação a laringe e a traqueia e
tem em média o tamanho de uma polpa digital,
cada um.

• Estes lobos são unidos na linha média pelo istmo.


Exame Físico
SEMIOLOGIA DA
GLÂNDULA
TIREOIDE

● INSPEÇÃO
Exame Físico
SEMIOLOGIA DA
GLÂNDULA TIREOIDE

● PALPAÇÃO
https://youtu.be/TVopqSqxOqc
NÓDULOS TIREOIDIANOS

3. EXAMES
COMPLEMENTARES
NÓDULOS TIREOIDIANOS
3. EXAMES
COMPLEMENTARES
 

• US (sensibilidade 95%), FT (maioria Ca tireoide eutireoideos)

• Cintilografia: pouco especifico (maioria hipocaptante) 


Principal indicação: nódulo + TSH supresso (adenoma tóxico ou BMNT)

• PAAF: melhor método para diferenciar lesões benignas e malignas da tireoide


NÓDULOS TIREOIDIANOS

DOSAR TSH

TSH NORMAL OU ALTO:


TSH BAIXO =
AVALIAR NECESSIDADE
DE PAAF CINTILOGRAFIA
EXAMES LABORATORIAIS

• Excluir nódulo hiperfuncionante (<5% de todos os nódulos)


TSH • Suprimido – T4L + T3 total ou livre + cintilografia
• Elevado – T4L + auto-anticorpos

• NÃO recomendado incialmente


Tireoglobulina • Níveis muito elevados podem predizer malignidade
• Muito inespecífico

• Sem recomendações relacionadas à dosagem


Calcitonina • Baixa especificidade, baixo custo-benefício
• >100pg/ml (29,2pmol/L) – S 60% ; E 100%
NÓDULOS TIREOIDIANOS
● ULTRASSOM
Ultrassonografia de tireoide:

● Tireoide : até 20 cm3


○ Para mulheres : até 12-15 cm3

● Hipercóica: material colóide 


● Hipoecóica: predomina conteúdo celular
AVALIAR AS CARACTERÍSTICAS PELO ULTRASSOM
US: Características associadas a benignidade

○ Nódulo completamente cístico


○ Nódulo espongiforme:
Agregação de múltiplos componentes microcísticos correspondendo a mais de 50% do volume
do nódulo

○ Calcificações grosseiras
○ Halo fino
○ Fluxo periférico ao doppler
US: Características associadas a malignidade
○ Nódulo hipoecogênico
○ Vascularização central aumentada
○ Margens irregulares e infiltrativas
○ Microcalcificações
○ Ausência de halo
○ Formato: “altura maior que largura” (transversal)
○ Linfadenopatia cervical: linfondos redondos, sólidos com ausência de estria
hiperecóica ou císticos
Cooper et al. Thyroid, Volume 19, number 11, 2009
US Tireoide - Classificação
Características ultrassonográficas
▪ Diferentes classificações e recomendações por grupos profissionais diversos

Correlacionar padrões a risco estimado de Câncer:

 ATA, 2016
 ACR – TIRADS (5 características avaliadas), 2017

SEMELHANTES CARACTERÍSTICAS SÃO VALORIZADAS


Punção Aspirativa por Agulha Fina

QUANDO
INDICAR PAAF?
ATA, 2016

Suspeita muito Suspeita


Benigna Suspeita Baixa Alta Suspeita
Baixa Intermediaria

nódulo sólido ou misto com


nódulo nodulo iso ou
hipoecóico, sólido, componente sólido hipoecogenico
espongiforme ou hiperecoico,
com margem lisa e e presença de, pelo menos, uma
parcialmente parcialmente
regular, sem característica suspeita: margens
cístico e sem cístico, sem
calcificações, sem irregulares (microlobuladas,
nódulo cístico calcificações, nem calcificação ou
extensão espiculadas, infiltrativa),
extensão extensão
extratireoidiana, microcalcificações, forma mais
extratireoidiana, extratireoidiana,
forma mais larga do alta do que larga, calcificação
forma mais larga forma mais larga
que alta periférica ou extensão
do que alta do que alta
extratireoidiana
ATA, 2016
Composição Egogenicidade Forma Margens Focos Ecogênicos
(escolher 1) (escolher 1) (escolher 1) (escolher 1) (escolher todas que
se aplicam)
Cístico ou Anecóico 0 ponto Mais largo Finas 0 ponto
quase 0 ponto que alto 0 ponto Sem ou com
completamente Hiperecóico/ 1 ponto Indefinidas 1 ponto artefatos em 0 ponto
cístico isoecóico Mais alto cauda de cometa
que largo 3 Lobuladas/
Espongiforme 0 ponto Hipoecóioco 1 ponto pontos Irregulares 2 Macrocalcificações 1 ponto
pontos
Sólido cístico 1 ponto Muito 2 Extensão Calcificações
pontos extra tireoidiana 3 periféricas ou 1 ponto
Sólido ou hipoecóicos pontos em halo
quase 2
pontos Focos ecogênicos
completamente puntiformes 3
sólido pontos

ACR – Somar os pontos de cada coluna para determinar o TI-RADS


TIRADS
2017 0 pontos 2 pontos 3 pontos 4-6 pontos ≥7 pontos

TR1 TR2 TR3 TR4 TR5

Benigno Não suspeito Leve suspeita Moderada Alta suspeita

Não realizar Não realizar ≥1,5 cm segue 1,0 cm segue ≥0,5 cm segue
PAAF PAAF ≥2,5 cm PAAF ≥ 1,5 cm PAAF ≥1,0 cm PAAF

Sistema de pontuação ACR TI-RADS (Adaptado de Tessler FN et al, 2017)


Classificação Citológica - BETHESDA
BETHESDA
CATEGORIA RISCO MALIGNIDADE CONDUTA

1 5-10% REPETIR PAAF EM 3-6 MESES


2 0-3% CONTROLE CLÍNICO E ULTRASONOGRAFICO
PAAF SE CRESCIMENTO

3 10-30% REPETIR A PAAF 3- 6 MESES


TESTES MOLECULARES
4 25-40% TESTES MOLECULARES
LOBECTOMIA
5 50-75% CIRURGIA
LOBECTOMIA OU TIROIDECTOMIA TOTAL (A
DEPENDER)
6 93-99% CIRURGIA
TIROIDECTOMIA TOTAL
Muito obrigada

Contato: [email protected]

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