Anamnese e Exame Físico Da Criança 2020

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Anamnese e

exame físico da
criança
Prafª Juliana de Oliveira Marcatto
Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde
Pública
Disciplina da Enfermagem da Criança e do adolescente
Roteiro da aula

Avaliação
Anamnese Sinais vitais
antropométrica

Avaliação do Caderneta da
Exame físico
desenvolvimento criança
Anamnese:
Identificação e História clínica

• Importância do primeiro contato com a família;


• Gerar um ambiente de escuta: ouvir para escutar e não para responder;
• Valorizar as palavras e, simultaneamente, honrar o silêncio;
• Demonstrar interesse e respeito no ato de acolher a história;
• Detalhamento e acolhimento sem julgamento;
• Registro apropriado
• Comunicação clara e acessível
IDENTIFICAÇÃO
HISTÓRIA CLÍNICA

• Queixa principal
• História da doença/sitiação atual
• História patológica pregressa
• História da gestação, parto e puerpério
• História familiar
• História social
• História alimentar
• História do desenvolvimento
• Histórico de vacinações
Roteiros de
consulta de
seguimento
• Importância de ambiente adequado;
• Equipamento apropriado para
avaliação de crianças, de acordo com
Verificação o grupo etário;

dos sinais • Qualidade do toque e tom de voz;


• Favorecimento de avaliação em
vitais condições basais;
• Inclusão e participação da família
• Frequência respiratória;
• Padrão respiratório (ritmo);
• Identificação de sinais de esforço

Padrão predominantemente abdominal em


recém-nascidos e lactentes
Avaliação da respiração
• Frequência cardíaca;
• Ritmo cardíaco;
• Identificação de fonese das bulhas
cardíacas

Avaliação da
frequência cardíaca
• Temperatura periférica;
• Temperatura central não invasiva;
• Temperatura invasiva (esofágica)

Temperatura Normotermia: 36,5 – 37ºc


hipotermia: < 36,4ºc
Subfebril: 37ºc a 37,7ºc
Febre: ≥37,8ºc
Avaliação da pressão Atenção:
arterial cuidado com o tamanho do manguito que
deve perfazer 2/3 do membro aferido
É um consenso a capacidade
neuroanatômica e
neuroendócrina da criança de
sentir dor. Portanto, constitui
compromisso ético a adoção de
medidas de avaliação e
Dor tratamento da dor neste grupo
etário.

Este parâmetro deve ser aferido


na mesma freqüência dos sinais
vitais.
Avaliação
Aspectos importantes para avaliação
antropométrica
antropométrica:

• Equipamentos adequados e
calibrados;

• Equipe capacitada;

• Registros adequados.
Handbook, Interpractice
PERÍMETRO CEFÁLICO

• Fita métrica adequada;


• Posicionamento do recém-nascido;
• Posicionamento da fita e do
profissional que realiza o
procedimento;

A fita deve deixar uma leve marca na


testa que deve desaparecer quase
instantaneamente.

Handbook, Interpractice
Peso
• A balança deve apresentar a função
tara;
• Deve ficar sobre uma superfície plana
e não ser manipulada (posição fixa);
• Deve ser calibrada periodicamente.
• Deve ter registro no IMETRO.

O RN deve ser manipulado minimamente com


cuidados que favoreçam a organização
neuropsicomotora e controle térmico.
Handbook, Interpractice
COMPRIMENTO
• Deve ter espectro de medição de 35
a 110 cm;
• Deve ter uma cabeceira fixa e um
cursor inferior móvel;
• Deve ser de material que permita
desinfecção com sanitizante
padronizado por instituições
hospitalares
O RN deve estar sem adornos, preferencialmente
sem fralda, as pernas esticadas até a extensão
possível, uma pessoa deve ficar ao lado do
equipamento e a outra estabilizando a cabeça

Handbook, Interpractice
Exame físico

• Exame físico sumário em sala de


parto;
• Inspeção
• Percussão
• Exame físico durante a • Palpação
puericultura e seguimento; • Ausculta
• Forma
Crânio • Simetria
• Fontanelas: tamanho, tensão e formato
• Suturas ósseas
• Couro cabeludo
• Hematomas e sangramentos
• Simetria
• Semblante e expressão
Facie • Implantação dos olhos e orelhas
• Identificação de sinais de mal
formação
Tórax
• Simetria
• Expansibilidade
• Sinais de esforço respiratório: BAN,
TIC, TSD, retrações esternal e sub
diafragmárica, balanço tóraco
abdominal
• Padrão respiratório: Bradpnéia,
taquipneia, apneia/pausa
respiratório
• Ausculta pulmonar: MVF, Sibilos,
creptações, estridor.
• Ausculta cardíaca: identificação de
sopro
Abdome
• Ausculta do peristaltismo;
• Palpação abdominal: avaliação da
presença de visceromegalias e
massas.
• Identificação de dor à palpação
superficial e profunda.
• Aspecto do coto ou cicatriz umbilical
• Aspecto de incisões e cicatrizes
cirúrgicas
• Presença de hérnias
Divisão do Abdome
em Quadrantes

• Hipocôndrios D/E
• Flancos D/E
• Região inguinal ou fossa ilíaca D/E
• Epigástrio
• Mesogástrio
• Hipogástrio
Avaliação Clínica

• Globoso
• Plano
• Escavado
• Tenso
• Normotenso
Defeitos de parede abdominal
Típica ou atípica
Presença de dermatites
Presença de monilíase
Fimose / testículos

Genitália Sinéquias
Presença de secreções
Perfuração anal
Eliminações
Coloração
Perfusão
Temperatura
Extremidades Lesões/hematomas
Petéquias
Pés e mãos
Reflexos Primários do Recém Nascido

 Sucção e procura: Está presente desde o nascimento e sua ausência pode


significar lesão neurológica.

 Reflexo de Moro: Abertura das mãos, extensão e abdução das extremidades


superiores, seguido do “abraço” e choro.
Abertura de mãos → 28s
Extensão e abdução → 32s
Abraço → 37s
Desaparece → 6 meses
 Preensão palmar: Presente a partir
de 28 semanas. Pode-se elevar um
RN de 37 semanas. Desaparece com
aproximadamente 2 meses quando
tem início a preensão voluntária

 Preensão plantar: É um reflexo


flexor e pode persistir até o 10°
mês.

 Babinsk: Dorsiflexão e abertura dos


dedos do pé
Resposta Tônico Cervical Assimétrica
(RTCA): Postura de esgrimista. Aparece
a partir de 32 semanas e desaparece
entre 6 e 7 meses de idade.

Marcha e placing: Desencadeado a partir de


37 semanas. O placing é desencadeado
estimulando-se o dorso do pé contra a
borda da superfície de apoio → o RN flete
os MMII
• Reforçar com a família a importância do seguimento e das consultas de
puericultura;

Avaliação do • Importância dos cuidados na primeira infância;


• Papel da família do processo de desenvolvimento;
desenvolvimento • Importância da criança sentir-se amada e aceita;
O amor precisa parar de
ser discurso e passar a ser
prático.

Precisamos fazer a
transposição da empatia
para a compaixão.

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