ApresentaçãoIVA1 (1) 1
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IVA
13% 6%
Artigo nº 9 e nº 53
Exemplo:
Compra de uma viatura elétrica a uma empresa de medicina, abrangida pelo
artigo 9º. A fatura tem de conter IVA?
Segundo o número 32) do artigo 9º “As transmissões de bens afetos
exclusivamente a uma atividade isenta, quando não tenham sido objeto do direito
à dedução e bem assim as transmissões de bens cuja aquisição ou afetação
tenha sido feita com exclusão do direito à dedução nos termos do n.º 1 do artigo
21.º”.
Logo temos dois resultados:
1. Se a empresa suportou IVA na altura da aquisição da viatura, aquando a venda
da mesma fica isenta de liquidação do mesmo;
2. Se por ventura a empresa comprou a viatura a um particular, não tendo
deduzido IVA, fica obrigada a liquidá-lo aquando a venda.
Artigo nº 9 e nº 53
Artigo 9.º
Isenção de IVA para determinadas atividades
O sujeito passivo pode estar igualmente isento de imposto, não pelo volume de
faturação obtido, mas devido à natureza da atividade prestada. Assim indica
outra exceção ao regime normal do IVA expressa, neste caso, no artigo 9º do
CIVA.
Artigo nº 9 e nº 53
Os sujeitos passivos abrangidos pelo artigo 9.º não liquidam o IVA das
suas operações nem o deduzem mediante as aquisições que fazem.
Entre as profissões liberais e atividades isentas de imposto estão
algumas como:
Médicos
Odontologistas
Psicólogos
Parteiros
Enfermeiros
Outras profissões paramédicas
Prestação de serviços ligada à segurança e assistência social
(incluindo IPSS)
Prestação de serviços na área do ensino e formação profissional
Actores, chefes de orquestra, músicos e outros artistas, bem
como desportistas e artistas tauromáquicos que prestem
serviços a promotores.
Artigo nº 9 e nº 53
Artº 53
Beneficiam da isenção do imposto os sujeitos passivos que, não possuindo nem
sendo obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos do IRS ou IRC,
nem praticando operações de importação, exportação ou atividades conexas,
nem exercendo atividade que consista na transmissão dos bens ou prestação
dos serviços mencionados no anexo E do presente Código, não tenham atingido,
no ano civil anterior, um volume de negócios superior a 12 500 €
Artigo nº 9 e nº 53
O artigo 53 , por outras palavras ,aplica-se a quem cumulativamente cumprir com todos os seguinte
requisitos :
• os sujeitos passivos que apenas estejam obrigados a possuir um regime simplificado
• Ex.lo trabalhadores independentes/Cat B
• Ex.lo sujeito passivo de IRC que não exerce actividade comercial ,industrial ou agrícola não estando
assim obrigado a ter contabilidade organizada _ associação sem fins lucrativos
Sujeito passivo que exerce regularmente actividade sujeita a regime simplificado mas que em
determinado período passa a exercer simultâneamente uma outra actividade acessória ligada ao
sector da sucata
Estes sujeitos vão deixar de beneficiar de isenção de IVA , passando a estar enquadrados no regime
geral . Deste modo, começam a pagar impostos assim que entregar a declaração , e tem no máximo 15
dias ,a partir desta transação de importação/início de actividade ligada ao sector de
desperdícios ,para entregarem declaração de alteração
Artigo nº 9 e nº 53
Nestas situações ,a declaração terá de ser entregue até 30/01 do ano seguinte , produzindo efeitos na data
de 01/fevereiro (do ano de entrega da declaração ), portanto ainda há um mês de isenção correspondente
ao mês de entrega de declaração , ou seja o mês de Janeiro
Por sua vez a retenção na fonte terá um efeito mais imediato, isto é, não se iniciará no ano seguinte ,mas no
mês seguinte á alteração da circunstância que levou á mudança de regime
Artigo nº 9 e nº 53
O ACTO ISOLADO
Uma pessoa que pratique um acto isolado de comércio não pode utilizar a isenção
prevista no n.º 1 do art. 53.º do Código do IVA, pois este refere-se ao exercício de
uma actividade de natureza empresarial ou profissional, logo, continuada . Assim
sendo, o acto isolado está sempre sujeito a IVA (beneficiando apenas das isenções
previstas no art. 9.º do Código do IVA)
Artigo nº 9 e nº 53
Volume de Negócios:
Este é um conceito importante e complexo , pois depende da variável relacionada com o tipo de
atividade e da variável relacionada com o tempo .
1.º Exemplo:
Sujeito passivo que exerce atividade de enfermagem e de formação
Neste caso o contribuinte irá permanecer no regime de isenção de IVA ,no próximo ano , pois só
é tida em conta a atividade de formador , para o cálculo de volume de negócios para
enquadramento no regime de isenção vs regime geral , uma vez que a atividade de enfermagem
já está isenta de liquidar IVA ,nas operações activas , segundo o artigo 9º
Artigo nº 9 e nº 53
2.ºExemplo:
Neste caso o contribuinte irá permanecer no regime de isenção de IVA , no próximo ano ,pois só
é tida em conta a actividade de contabilista , para o cálculo de volume de negócios para
enquadramento no regime de isenção vs regime geral , uma vez que a actividade de explicador já
está isenta de liquidar IVA nas operações activas ,segundo o artigo 9. º
Artigo nº 9 e nº 53
Variável relacionada com o tempo
Exemplo :
Início de atividade
Nestes caso pode acontecer que o primeiro ano de atividade não corresponda exatamente a um
ano civil completo.
Imaginemos um sujeito passivo que inicia atividade no mês de Maio .
Nesta caso, o período previsto de atividade será não de 12 meses , mas sim de 8 meses .
Artigo nº 9 e nº 53
Assumindo que o volume de negócios relativo a um ano civil ( VnAC ) não deverá ser superior a 12 500 € ,para se
conseguir manter o regime de isenção de IVA .
Podemos calcular o volume negócios previsto (Vn P) em 8 meses (Nm) , da seguinte forma:
Uma vez que o seu volume de negócios ultrapassou os 8 332 € , a resposta será obviamente que não. Ele
terá ,assim de entregar declaração de alteração até ao dia 31 de Janeiro com o risco de incorrer em coima se
ultrapassar este prazo .
Artigo nº 9 e nº 53
Os sujeitos passivos enquadrados no regime de isenção do art. 53.º do Código do IVA não estão
obrigados à liquidação de imposto nas suas operações activas. Contudo, também não podem
exercer o direito à dedução do imposto suportado nas operações passivas (aquisições de bens e
serviços). Trata-se de uma isenção vulgarmente denominada de incompleta
Artigo nº 9 e nº 53
Vimos, em alguns exemplos anteriores , casos onde o sujeito passivo passa do regime de isenção
para o regime geral , mas o contrário também pode acontecer , isto é , passar do regime geral de
IVA para o regime de isenção de IVA .
Isto é possível , sempre que se reúna os requisitos já anteriormente mencionados ( slides 7 e 8 )
Nestas situações ,a declaração terá de ser entregue até 30/01 do ano seguinte , produzindo efeitos
logo na data de 01/01 do ano de entrega da declaração .
Há também situações em que o sujeito tem direito a estar enquadrado no regime de isenção mas
que opta pelo regime geral ,pois prevê elevados investimentos em bens tributáveis .
Aqui , fica imposta logo a obrigação de permanecer 5 anos no regime geral , logo esta decisão terá
de exigir um bom planeamento financeiro
OUTROS REGIMES
Regime da Margem de Lucro: pode usufruir deste regime especial, quem tiver atividade
relacionada com:
Agências de viagens e organização de circuitos turísticos (Decreto-Lei n.º
221/85, de 3 de julho);
Transmissões de bens em segunda mão (Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de
outubro);
Venda direta ou em leilão de objetos de arte ou de coleção e antiguidades
(Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de outubro).
Outros artigos
Autoliquidação de IVA:
os sujeitos passivos de IVA e território nacional têm de auto liquidar o imposto quando
adquirem bens ou serviços nas seguintes áreas:
Construção civil (Artigo 2.º n.º 1 alínea j do CIVA);
Desperdícios, resíduos e sucatas (Artigo 2.º n.º 1 alínea i do CIVA);
Emissões de gases com efeito de estufa (Artigo 2.º n.º 1 alínea l
do CIVA);
Aquisição de bens em Estados membros (Artigo 8º do RITI);
Transmissão de bens imóveis (Decreto-Lei n.º 21/2007, de 29 de janeiro);
Ouro para investimento (Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de Setembro).
EXIGIBILIDADE DE CAIXA
Exigibilidade de Caixa:
usufruir da exigibilidade da liquidação do IVA significa processar a cobrança do imposto
de valor acrescentado na emissão do recibo e não na emissão da fatura (Decreto‐Lei n.º
204/97, de 9 de agosto; Decreto-Lei n.º 418/99, de 21 de outubro; Lei n.º 15/2009, de 1 de
abril; Decreto-Lei nº 71/2013, de 30 de maio; Ofício-Circulado nº 30150/2013, de 30 de
agosto). Para beneficiar deste regime terá de cumprir alguns requisitos:
Volume de negócios do ano anterior inferior ou igual a 500 mil
euros;
Não exercer atividade isenta ou regime especial de isenção;
Processar IVA há mais de 12 meses;
Ter situação tributária regularizada.
Artigo nº 9 e nº 53
OBRIGADA
Artigo nº 9 e nº 53