Análise Do Discurso - AULA - LIA
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DE DISCURSO FRANCESA
INTRODUÇÃO
OS PERCURSOS DA ANALISE DO
DISCURSO:
A – análise da superfície textual;
B – determinar as relações do texto com as
formações ideológicas: passagem do objeto
discursivo para processo discursivo
Pêcheux (1975) – processo discursivo
consiste nas relações de substituição:
paráfrases, sinonímias, etc, que funcionam
entre elementos linguísticos de uma
formação discursiva (FD)
Etapas AD
Processo de análise do discurso
DISPOSITIVOS ANALÍTICOS
processo de dessuperficialização do corpus de análise,
objetivando-se encontrar os mecanismos de produção
de sentido dos sujeitos.
PARÁFRASE
Diz respeito a matriz de sentido da
linguagem em suas diversas manifestações,
tratam-se de discursos já estabelecidos
presentes na fala do entrevistado, em que
seus elementos se repetem.
É um mecanismo de fechamento, de
delimitação das fronteiras em busca da
preservação de sua identidade.
POLISSEMIA
Contrapõe-se à paráfrase, sendo definida pelo
deslocamento, que provoca uma ruptura e
experimenta um sentido novo no dito cotidiano.
Quando o enunciado passa a ter vários
sentidos, causando um equívoco, o diferente.
o fato de nem sempre essa ruptura ocorrer está
relacionado ao modo como os sujeitos
enunciadores são afetados pela língua, se
inscrevem na história e afetam e são afetados
pelo jogo entre paráfrase e polissemia.
Discurso Polissêmico
Se o real da língua não fosse sujeito à falha e o real
da história não fosse passível de ruptura, não
haveria transformação, não haveria movimento
possível, nem dos sujeitos, nem dos sentidos. É
porque a língua é sujeita ao equívoco e a
ideologia é um ritual com falhas que o sujeito, ao
significar, se significa. Por isso, dizemos que a
incompletude é a condição da linguagem: nem os
sujeitos, nem os sentidos, logo, nem o discurso, já
estão prontos e acabados (ORLANDI, 2001)
INTERDISCURSO
O sujeito elabora o seu dizer remetendo-o a
outros discursos, em fazer uso de outros
discursos de acordo com sua aproximação com
os mesmos, demarcando também como se
posiciona ideologicamente. Constitui-se como a
“memória do dizer”.
É através dessa memória que os sentidos se
constroem, dando a impressão de que a pessoa
sabe do que está falando e de que esse dizer
possui origem exclusiva em seu pensar.
METÁFORA
É definida como um fato semântico produzido por
uma substituição contextual, pelos deslizamentos de
sentidos; é a tomada de uma palavra pela outra
através de um mecanismo de transferência.