Escalas Usadas em UTI
Escalas Usadas em UTI
Escalas Usadas em UTI
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
GRAVE
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
A Escala de Coma de Glasgow, foi criada por
Jenett, B. e Teasdale, G. publicado em 1981
pela FA Davis, Filadélfia, no livro
Management of Head Injuries.
È uma escala neurológica que mostra uma
forma confiável e objetiva de avaliar o estado
de consciência de um paciente, de modo
inicial ou na avaliação contínua.
Também utilizada no prognóstico do
paciente.
A aplicabilidade é limitada em crianças,
especialmente abaixo dos 36 meses.
Não indicada a pacientes sedados.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Abertura Ocular Melhor Resposta Melhor Resposta
Motora Verbal
Espontânea Obedece a Orientado
4 comandos 6 5
Flexão em Nenhum
descerebração 1
Total de pontos
( Extensão 3-15
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
1
Ansioso, agitado ou relaxado
2
Cooperativo, orientado e tranqüilo
3
Responde apenas com ordens verbais
NÍVEL DE INCONSCIÊNCIA
4
Dormindo, com resposta tátil
5
Só responde a estímulo doloroso
6
Resposta ausente a qualquer tipo de estímulo
APACHE II
Uso:
Comparar eficácia de novas drogas
Comparar o desempenho de UTIs diferentes
Talvez estabelecer prognóstico no paciente individual
A) Variáveis +
Fisiológicas +3 +2 +1 0 +1 +2 +3 +4
4
Temperatura
> 41 39-40,9 38,5-38,9 36-38,4 34-35,9 32-33,9 30-31,9 < 29,9
retal (C)
Pressão arterial
>160 139-159 110-129 70-109 50-69 < 40
média mmHg
Frequência >
140-179 110-139 70-109 55-69 40-54 < 39
cardíaca bpm 180
Frequência
> 50 35-49 25-34 12-24 10-11 6-9 <5
respiratória
Oxigenação A-
aDO2
b) FiO2< 0,5
>70 61-70 55-60 < 55
PaO2
pH Arterial > 7,7 7,6-7,69 7,5-7,59 7,33-7,49 7,25-7,32 7,15-7,24 < 7,15
Potássio sérico
>7 6-6,9 5,5-5,9 3,5-5,4 3-3,4 2,5-2,9 < 2,5
(mEq/L)
Creatinina
> 3,5 2-3,4 1,5-1,9 0,6-1,4 < 0,6
sérica (mg/dL)
Hematócrito
> 60 50-50,9 46-49,9 30-45,9 20-29,9 < 20
(%)
Número de
> 40 20-39,9 15-19,9 3-14,9 1-2,9 <1
leucócitos
Escala de
Glasgow
T. do escore
fisiol.agudo
Bicarbonato
> 52 41-51,9 32-40,9 22-31,9 18-21,9 15-17,9 < 15
sérico(mEq/L)
APACHE II
B) PONTOS
PARA A
IDADE
Pontos 0 2 3 5 6
idade
< 44 45-54 55-64 65-74 > 75
(anos)
C) PONTOS PARA DOENÇA CRÔNICA
Fígado: Cirrose comprovada por biópsia, hipertensão portal documentada; episódios passados de
hemorragia gastrintestinal atribuídos à hipertensão portal; episódios anteriores de insuficiência
hepatíca, encefalopatia ou coma
Imunocomprometido: Paciente tem recebido terapia que suprime a resistência à infecção, isto é,
imunossupressores, quimioterapia, radioterapia, corticóides cronicamente ou recente em altas
doses; doença que é suficientemente avançada para suprimir a resistência à infecção, isto é,
leucemia, linfoma, AIDS
ESCORE APACHE II = A + B + C
Escore (pontos) Risco de mortalidade
0-4 aproximadamente 4 %
5-9 aproximadamente 8%
10-14 aproximadamente 15%
15-19 aproximadamente 25%
20-24 aproximadamente 40%
25-29 aproximadamente 55%
30-34 aproximadamente 75%
> 34 aproximadamente 85%
Equipe Reduzida:
Determina uma queda da eficácia e qualidade
da assistência de enfermagem.
THERAPEUTIC INTERVENTIONS SCORING SYSTEM
TISS
A partir da década de 70, vários sistemas foram
desenvolvidos para a graduação da gravidade das doenças de
pacientes de UTI.
O TISS tem se destacado como um sistema que classifica a
gravidade do paciente, quantificando as intervenções
terapêuticas de procedimentos médicos e de enfermagem
utilizados.
É baseado na premissa de que, independente do diagnóstico,
quanto mais procedimentos o paciente recebe, maior a
gravidade da doença e, conseqüentemente, maior tempo
despendido pela enfermagem para tal atendimento.
Foi criado em 1974, sofreu adaptações em 1983, revisado em
1996, quando passou a apresentar 28 itens de avaliação que
resultaram na versão TISS 28.
Nessa versão, após estudo com o registro de múltiplos
momentos de observações das atividades de enfermagem na
UTI, concluiu-se que um ponto TISS 28 equivale a um
consumo de 10,6 minutos do tempo de um profissional de
enfermagem no cuidado direto. No Brasil, foi traduzido e
validado em 2000.
THERAPEUTIC INTERVENTIONS SCORING SYSTEM
TISS 28
O TISS 28 é composto de sete grandes
categorias:
Atividades básicas
Suporte ventilatório
Suporte cardiovascular
Suporte renal
Suporte neurológico
Suporte metabólico
Intervenções específicas.
ATIVIDADE BÁSICA
Monitorização padrão, SSVV, registro e
cálculo regular do balanço hídrico.
Laboratório
Troca de curativo(rotina/frequente)