Sondas Cateteres Drenos

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Sondas, cateteres e

drenos

Semiologia e Semiotécnica II

Prof Giselle
Sondas?
Cateteres?
Drenos?
Sonda

 Instrumento tubular que não possuem luz interna e


que são introduzidos no corpo, com a finalidade
diagnóstica ou terapêutica.

 definida como um tubo que se introduz em canal do


organismo, natural ou não para reconhecer-lhe o
estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria.
Cateter
 Todo instrumento tubular que possa ser
inserido no corpo para drenagem ou
introdução de liquido.
 são tubos de diversos materiais e calibres
inseridos no organismo, tendo como função a
infusão de líquidos ou a sua retirada.
Drenos
 São usados em diversos contextos para
possibilitar o “escapamento” de líquido de
uma cavidade corporal específica.
 São tubos ou materiais colocados no interior
de uma ferida ou cavidade, visando permitir a
saída de fluído ou ar.
Objetivos drenos
 Permite a saída de ar e secreções,
 Evita infecções profundas nas incisões,
 São introduzidos quando existe ou se espera
coleção anormal de secreção.

 A origem palavra dreno- lingua inglesa-


drain – esgoto/ abertura escoamento de agua.
Efeito do acumulo de liquido
 Meio de cultura,

 Aumenta a pressão local, interferindo no


fluxo,
 Comprime áreas adjacentes,

 Causa irritação e necrose tecidual ( bile, pus,


suco pancreático, urina).
Escolha: realizada pelo
médico
 Avalia o tipo do liquido a ser drenado,
 Cavidade a ser inserido o dreno,
 Tempo de duração do dreno.

 LOCALIZAÇÃO
 Regiões vacularizadas
 Feridas infectadas
 Regiões com grande dissecção do tecido superficial
Tipos de secreção
 Serosa
 Sanguinolenta/ hemática
 purulenta
 Serosanguinolenta
 Piosanguinalenta
 Seropurulenta/ pioserosa
 Biliosa
 Fecalóide
Classificação quanto ao
material
 BORRACHA
 Podem ser tubulares, rígidos ou laminares. Os
primeiros drenam por gravitação, e os outros dois,
por capilaridade.
 Vantagens sobre os de polietileno,mais macios e
maleáveis, reduzindo a chance de lesão de
estruturas intra-abdominais, como vasos e alças,
devido à erosão de contato.
 Desvantagem: por terem uma superfície mais
irregular, são mais sujeitos à colonização bacteriana
e infecção peridreno.
 POLIETILENO
 São confeccionados de material plástico
pouco irritante, às vezes radiopaco. São
rígidos e geralmente apresentam várias
fenestrações, permitindo a saída de líquidos
por gravitação ou sucção.
 SILICONE
 Tubos de material praticamente inerte,
radiopaco, menos rígido do que o polietileno
e menos sujeito a contaminação bacteriana
do que o látex.
 TEFLON
 Utilizado em alguns tipos de cateteres
venosos, é menos antigênico que os
materiais já citados, reduzindo a incidência
de flebite e permitindo maior tempo de
permanência do cateter na veia.
 VIALON
 Composto de poliuretano utilizado na
composição de cateteres intravenosos com
menor poder antigênico e trombogênico,
permitindo maior tempo de permanência no
interior dos vasos, sem induzir a
tromboflebite.
CLASSIFICACÃO QUANTO A FORMA DE
ACÃO

 CAPILARIDADE
 A saída de secreções se dá através da
superfície externa do dreno. Não há
passagem de líquidos pela sua luz.
 EX: penrose
Laminar -Penrose – sistema
de drenagem simples
Usados para estabelecer uma comunicação entre
uma cavidade corporal e a superfície da pele.
 Pode-se colocar um curativo com gaze ou uma
bolsa de ostomia sobre o dreno.
 Complicação: retração para cavidade peritoneal.
 Pode ficar sob o curativo oclusivo
 Utiliza-se um grampo ou alfinete p evitar a
movimentação ou tração do dreno.
 O reposicionamento do dreno é responsabilidade
médica.
 GRAVITACÃO – sistema fechado
 Utiliza-se cateteres de grosso calibre,
colocados dentro da cavidade e conectados
a bolsas coletoras ou borrachas de látex.
 São realizados por coletores de sistema
fechado, devendo ser disponibilizados
sempre na altura inferior a inserção do dreno.
 Ex: CVD, CVA
Sistema fechado
 Deve estar permeável
 Avaliar a drenagem pelo tubo e ao redor
 Diminuição súbita da drenagem indica
obstrução
 Quando conectado a sucção ao pressão
deverá ser constante e prescrita pelo médico.
SUCCÃO

 Um dreno de polietileno, com múltiplas fenestrações


, é conectado, em sua extremidade externa, a um
reservatório contendo um orifício para saída de ar.
Ao se retirar o ar desse reservatório, cria-se o
vácuo, fazendo-se a aspiração ativa do conteúdo
dentro da ferida, até que a presença do líquido no
reservatório iguale as pressões, perdendo-se o
vácuo. Ao se esvaziar o líquido coletado dentro do
reservatório, realiza-se nova retirada do ar e há
retorno da pressão negativa, com aspiração ativa
no interior da ferida. Deve permanecer na altura da
lesão.
 EX: Port-Vac
Sitema de sucção
 Hemovac/Jackson- Pratt- exercem pressão baixa constante.

 Devem estar comprimidos corretamente para realizar a sucção.

 Conhecidos como auto-sucção.

 Usado para drenagem de líquido seroso ou sanguinolento, de


locais de dissecção ou da área de anastomoses intraperitoneais

 Objetivo: facilitar a coaptção dos tecidos adjacentes e impedir o


acúmulo de soro e a formação de hematoma

 Complicação: erosão do dreno em órgãos ou vasos


circunvizinhos e a ruptura do cateter ao ser retirado
CLASSIFICACÃO QUANTO À
ESTRUTURA BÁSICA

 LAMINARES
 O mais conhecido é o dreno de Penrose,
apresentado em três diferentes larguras:1-P,
2-M e 3-G. O primeiro geralmente é utilizado
na drenagem de pequenas lojas, e o último,
quando existe previsão de extravasamento
de grandes quantidades de secreção.
 TUBULARES
 É a forma da maioria dos drenos e cateteres,
drenando por gravitação e podendo ser de
vários materiais, como polietileno, silicone ou
látex.Apresentados nos tamanhos de
numero pares – maior nº maior calibre.
 Lamino-tubular

 Às vezes, podem-se combinar as vantagens


dos drenos tubulares e laminares, pela
inserção de um dreno tubular dentro da luz
de um dreno laminar.
CLASSIFICACÃO QUANTO AO
CALIBRE
 Os tubos têm seu calibre correspondente à numeração em
French (Fr), de forma crescente, e os cateteres, principalmente
para uso intravenoso, têm sua medida em Gauge (G) de forma
decrescente.
 Medidas de tubos em French (Fr).
 6Fr 8Fr 10Fr 12Fr 14Fr 16Fr 18Fr 20Fr 22Fr 24Fr
 6mm 8mm 10mm 12mm 14mm 16mm 18mm 20mm 22mm
24mm

 Medidas de tubos em Gauge(G)


 10G (3,4mm) - 12G (2,8mm) 14G (2,1mm) 16G (1,7mm) 18G
(1,3mm) 20G (1,1mm) 22G (0,8mm) 24G(0,7mm).
Localização dos drenos
 Interior de feridas operatórias
 Interior deiscencia operatória
 Interior feridas infectadas
 Interior abscesso
 Interior de órgãos ocos

 Vão realizar comunicação entre órgãos


internos e ambiente.
nefrostomia

 gastrostomia
Fixação do dreno
 Linhas de sutura
 Alfinetes ou grampos de fixação
Importante
 Drenos atuam como corpo estranho: forma
um tecido de granulação a sua volta, que
auxilia na diminuição do risco de saída
precoce do dreno- devendo permanecer
entre 7 a 10 dias.
 A saída precoce poderá causar
extravasamento de secreção caustica nos
tecidos internos e externos.
Importante
 O debito da drenagem dependerá do local da
inserção.

 Atenção
 Diminuição da drenagem por dias/ semanas -

Pode indicar a retirada do dreno ou obstrução


do lumem!!!
Observações importantes
 Local inserção do dreno
 Tipo de dreno
 Tipo de drenagem
 Tipo e volume do liquido da drenagem
 Permeabilidade do dreno
 Tração do dreno- prescrição médica.
Anotação de enfermagem
 Localização e tipo de dreno ( kher, tubular, netalton, Penrose,
Torax),
 Anotar debito ( volume, cor, consistencia, caracteristicas, se há
oscilação),
 Anotar trocas de colotor ( horario, debito e caracteristicas),
 Anotar aspecoto da inserção ( hiperemia, lesão, ressecamento,
prurido, integridade, presença de exudato, algia, condições
gerias da pele),
 Anotar o curativo de inserção ( sehouver) aclusivo, aberto, limpo,
seco, compressivo,
 Anotar queixas referidas pelo cliente com relação ao dreno.
 Caso execute a mobilização do dreno descreva quanto ( cm) e
qual item da prescrição médica
Exemplo de anotação
 9:00H –Mantem dreno tipo laminar em QSD
com débito sanguinolento em bolsa coletora,
desprezado 50 ml e trocado bolsa
coletora.Realizado tração do dreno de 2 cm,
de acordo com prescrição médica ( item 9) e
proteção da pele peridreno com a pasta
“Stomahesive” Enf Giselle - COREN-SP-
111111.
Exemplo de anotação
 22:00 H – Permanece com dreno tubular em
região torácica anterior- local de
mastectomia, com secçreção sanguinelenta
em dreno de sucção, com sistema
fechado,desprezado debito de 30
ml.Realizadao curativo com solução salina a
0.9% em inserção do dreno, apresentado
discreta hiperemia local, protegido a inserção
do dreno com gaze e ocluido com filme
transparente. Enf Giselle –COREN-SP- 1111
Sondas/ Cateteres

 São usadas em diversos contextos para


possibilitar a retirada de líquido de uma das
cavidades corporais e instilar líquido ou
soluções de nutrientes.
Cateteres Nasogástricos
 Tubo curto introduzido pela narina ou boca
para alcançar estômago.

 Utilização :
-Descompressão do estomago
-Remoção do conteudo gastrico e
-Alimentação
Controle de sangramento – varizes sofagianas.
 Sonda de Levin- possui uma luz única,
manufaturada com plástico ou borracha, com
aberturas localizadas próxima à ponta; as
marcas circulares contidas em pontos
específicos da sonda servem como guia para
sua inserção.
 Sonda gástrica simples(Salem) - É uma
sonda naso-gástrica radiopaca de plástico
claro, dotada de duas luzes, usada para
descomprimir o estômago e mantê-lo vazio
Sonda de Sengstaken-
Blakemore
 - é uma sonda utilizada especificamente para
o tratamento de sangramentos de varizes
esofagianas, possuindo três luzes com dois
balões, sendo uma luz para insuflar o balão
gástrico e outra para o balão esofageano.A
terceira luz – lavagem gastrica
Nasojejunais
 Sonda longa, introdizida pela narina,
passada atraves do esofago e estomago,
para dentro do trato instestinal.

 Indicações:
-Administração de nutrição enteral,
-Administração de medicações e
descompressão do int.delgado
 Sonda de Dobhoff – Sonda utilizada com
freqüência para alimentação enteral, sendo
que como característica possui uma ponta
pesada e flexível.
Sondas de Descompressão
Sonda de Miller-Abbott - é de duas luzes,
sendo uma para introdução de mercúrio ou
ar no balão do final da sonda e a outra para
aspiração. 3 m comprimento.( 16 Fr)
 Sonda de Cantor: possui 3 comprimento,
com uma luz de 18 Fr. È maior que as outras
sondas longas e possui 4 /5 ml de mercurio
na bolsa existente na extremidade do tubo.
Cateteres Urinários-
 Indicações:
-medida precisa do débito urinário,
- alívio de retenções urinárias e
- irrigação da bexiga- Luz Tríplice
TIPOS
 CVD- Foley
 CVD -Irrigação – 3 vias Foley -

 CVA/ uretral – nelaton


 Sonda Foley- látex- macia, flexível e barata
 Pode causar reação local,
 Propensa a colonização.

 Sonda Silicone – melhor elasticidade,


semelhante ao látex
 Mínima toxicidade
 menor propensão a colonização
 CVA- PVC- poletileno - uretral
 Plástica,barata ,atóxica
 Mais rígido- facilita a introdução
 Pela temperatura corporal torna-se mais
flexível moldando ao formato da uretra.
Cateteres urinários
 Duplo J
Pig-tail
cistostomia
Nefrostomia

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