A logoterapia defende que o ser humano é motivado pela busca de sentido e propósito na vida. Segundo Viktor Frankl, três pilares sustentam a visão de homem desta terapia: liberdade da vontade, vontade de sentido e sentido da vida. A logoterapia visa ajudar as pessoas a encontrarem sentidos para suas vidas que lhes deem motivação para enfrentar os sofrimentos da existência.
A logoterapia defende que o ser humano é motivado pela busca de sentido e propósito na vida. Segundo Viktor Frankl, três pilares sustentam a visão de homem desta terapia: liberdade da vontade, vontade de sentido e sentido da vida. A logoterapia visa ajudar as pessoas a encontrarem sentidos para suas vidas que lhes deem motivação para enfrentar os sofrimentos da existência.
A logoterapia defende que o ser humano é motivado pela busca de sentido e propósito na vida. Segundo Viktor Frankl, três pilares sustentam a visão de homem desta terapia: liberdade da vontade, vontade de sentido e sentido da vida. A logoterapia visa ajudar as pessoas a encontrarem sentidos para suas vidas que lhes deem motivação para enfrentar os sofrimentos da existência.
A logoterapia defende que o ser humano é motivado pela busca de sentido e propósito na vida. Segundo Viktor Frankl, três pilares sustentam a visão de homem desta terapia: liberdade da vontade, vontade de sentido e sentido da vida. A logoterapia visa ajudar as pessoas a encontrarem sentidos para suas vidas que lhes deem motivação para enfrentar os sofrimentos da existência.
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Logoterapia
Viktor Frankl (1905/97)
"O conceito de homem da logoterapia está baseado em três pilares, a liberdade da vontade, a vontade de sentido, e o sentido da vida" (Frankl) • Na logoterapia, o ser humano é concebido como um ser livre, capaz de tomar consciência desta liberdade, e de agir responsavelmente, motivado pelo que considera os sentidos de sua vida. • Quando o sentido de vida não está presente na vida da pessoa, esta pode experienciar um vazio existencial. • Um exemplo apontado por Frankl: o que deprime as pessoas não é o desemprego em si (comum na sociedade atual), mas a sensação de falta de sentido decorrente disto. • A logoterapia visa ampliar a capacidade da pessoa de perceber todas as possibilidades existentes de sentido em sua vida, escolhendo para realizar aquelas que considera mais significativas • Para a Logoterapia, a busca de sentido na vida da pessoa é a principal força motivadora no ser humano. • A Logoterapia é considerada e desenhada como terapia centrada no sentido. Vê o homem como um ser orientado para o sentido". • Utiliza o método fenomenológico. • Considera que de fato o que impulsiona o homem não é nem a vontade de poder (como aponta Adler), nem a vontade de prazer (como em Freud), mas sim o que Frankl chama de vontade de sentido. • o homem só se torna homem e só é completamente ele mesmo quando fica absorvido pela dedicação a uma tarefa, quando se esquece de si mesmo a serviço de uma causa, ou no amor a uma pessoa. • A logoterapia se caracteriza pela exploração da experiência imediata com base na motivação humana para a liberdade e para o encontro do sentido de vida. • Ela inaugura também um novo campo, o qual Frankl define como uma psicoterapia orientada para o espírito. • Distingue a dimensão espiritual da experiência religiosa. • Considera a resiliência como um fator determinante na identificação e enfrentamento do sofrimento inerente à vida humana e partícipe do seu sentido. • O sentido não é moldado pela mente, mas a mente pelo sentido. Em vez de criar um sentido, a mente tem de submeter-se a ele.
• Universal no seu valor e individual no seu
conteúdo, o sentido da vida é encontrado mediante uma investigação do paciente e do terapeuta. •Para Frankl, nenhum homem inventa o sentido da vida: cada um é cercado e impelido pelo sentido da própria vida. O sentido não pode ser dado ou criado, mas deve ser encontrado. •"E nessa busca o homem é orientado pela consciência. Em uma palavra, a consciência é o órgão do sentido, é a capacidade de descobrir o sentido único e irreprodutível que se esconde em cada situação" (Frankl). • O sofrimento é inerente ao ser humano, mas o sofrimento e doença não se equivalem. O homem pode sofrer sem estar doente, e estar doente sem sofrer. • A decisão consiste em "entregar-se" passivamente ou "assumir ativamente" a luta por algo ou alguém – dignos dessa dor e sofrimento. • A capacidade de uma pessoa para superar o sofrimento depende da intensidade de sua realização interna de sentido. • Para Frankl, não se deve buscar a felicidade, pois ela surgirá espontaneamente. • Um dos elementos centrais no sistema terapêutico é a atitude positiva e ativa do logoterapeuta. • O logoterapeuta intervém pessoalmente na conversação e inclusive apresenta uma oposição saudável, quando é necessária: diz ‘não’ ao neurótico obsessivo: ‘Não, não vais fazer isto que te dá medo; pode estar seguro de que não vai acontecer!’ • Frankl criticou o determinismo da psicanálise e da psiquiatria. • Quando o homem perde o sentido da vida e cai em um vazio existencial, no sofrimento e na frustração existencial, pode desenvolver uma sintomatologia neurótica denominada noogênica. • Frankl parte da ideia de uma dinâmica existencial necessária à vida humana, que envolve a tensão que se estabelece entre o homem e o sentido, entre o ser e o dever-ser. E nessa tensão está a liberdade de escolha entre uma ou outra possibilidade. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração Por Viktor E. Frankl • Diferenças com relação ao humanismo: crítica que Frankl faz quanto à utilização do termo auto- realização, que enfatiza demasiadamente a possibilidade de a pessoa se realizar em si mesma. Para a logoterapia, esta realização só ocorre após o sentido de vida ser concretizado, o que é possível quando o indivíduo sai de si, ao encontro de alguém ou de algo que está no mundo. • Por isto, Frankl fala em autotranscendência, como pré-requisito para a realização. • "A finalidade do que chamamos de logoterapia é incluir o logos na psicoterapia; a finalidade do que denominamos análise existencial é incluir a existência na psicoterapia“ (Frankl). • O logos introduz na psicoterapia uma reflexão sobre o sentido e os valores, sobre a liberdade e a responsabilidade que não são comuns ou centrais na atuação psicoterapêutica. • O indivíduo deve ir além de si mesmo para realizar os sentidos - a auto-transcendência. • Ao combater círculos viciosos derivados de excessiva introspecção - ou em termos logoterapêuticos, de hiper-reflexão e hiper- atenção - que teriam um papel determinante na gênese de muitos distúrbios neuróticos, teria que ser menos introspectiva, menos voltada para um auto-centramento. Referências
• Frankl, Viktor E. Em busca de sentido: um
psicólogo no campo de concentração. • Moreira, N., Holanda, A. Logoterapia e sofrimento. Psico-USF, v. 15, n. 3, p. 345-356, set./dez. 2010. • Modo de vida atual pode levar a neuroses e ao vazio existencial: sintomas seriam atitude provisória, postura fatalista, pensamento coletivista e fanatismo. NEUROSE COLETIVA, algo que acomete muitas pessoas.