Aula 2

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Aula 2

Paciente Crítico

Professora: Grazielly Alós


Atribuições do Técnico em Enfermagem no CTI/UTI

Equipe de UTI

Coordenador especialista em Medicina Intensiva


As chefias de enfermagem e de fisioterapia também devem ser especialistas em terapia
intensiva
Equipe multiprofissional, legalmente habilitada, a qual deve ser dimensionada,
quantitativa e qualitativamente, de acordo com o perfil assistencial, a demanda da
unidade e legislação vigente, contendo, para atuação exclusiva na unidade.

Técnicos de enfermagem: no mínimo um para cada dois leitos em cada turno,


além de um técnico de enfermagem por UTI para serviços de apoio assistencial
em cada turno;
Atribuições do Técnico em Enfermagem no CTI/UTI

Equipe de UTI

Técnico de Enfermagem

Prestar assistência segura, humanizada e individualizada aos


clientes;
Preparar os clientes para consultas e exames, fornecendo
as orientações necessárias;
Checar SV e condições gerais dos clientes;
Preparar e administrar medicações segundo prescrição e
via adequada;
Atribuições do Técnico em Enfermagem no CTI/UTI

Equipe de UTI

Técnico de Enfermagem

Técnico de Enfermagem
Executar a limpeza, desinfecção e esterilização de materiais e equipamentos;
Avaliação da qualidade dos instrumentos e equipamentos;
Preparação do corpo pós morte;
Cuidados de Higiene e Conforto;
Transporte;
Verificar e zelar pelo posicionamento de drenos, cânulas e vias de acesso no
cliente;
Registro dos cuidados realizados.
Introdução ao atendimento em Unidade de Terapia
Intensiva.

Admissão na UTI

A admissão em UTI pode se dar através de:

-Via emergência
- Transferência do andar
- Bloco cirúrgico (prévio e pós)
Procedimentos na admissão

- Estabilização do Paciente
- Monitorização
-Avaliação do estado geral (equipe de enfermagem)
-Avaliação do nível de consciência;
Avaliação do Grau de Dependência;
- Coleta de exames
- Glicemia capilar
- Isolamento ( sempre que o paciente tiver procedência externa
deve ficar em isolamento de contato até saírem os resultados dos
culturais)
- Colher swab anal e nasal ( varia de instituição)
Procedimentos na admissão

- Checar encaminhamento de clínica de origem;


-Identificar os pertences e providenciar local seguro para
mante-lôs;
- Informação aos familiares
- Verificar nova prescrição
-Fazer todos os registros em folha de UTI
-Verificar acessos, validade de equipos e etc
- Promover conforto
-Conferencia de medicações e prescrição de cuidados.
Procedimentos de alta da UTI

- Destino? UTI semi? Andar?


- Verificar papéis (exames e prontuário)
- Observar pendências
- Não mandar nada vencido
- Informar familiares
- Recolher os pertences da paciente e prepará-la para a mudança;
-Providenciar a maca com suporte de soros ou cadeira de rodas, e
outros acessórios necessários;
-Transferir a paciente coberta, proporcionando privacidade e
conforto; - Registrar no prontuário a transferência e a assistência
prestada, através da anotação de enfermagem;
- Passar o plantão para o técnico de enfermagem do setor que a
receberá.
Procedimentos de alta da UTI

- Destino? UTI semi? Andar?


- Verificar papéis (exames e prontuário)
- Observar pendências
- Não mandar nada vencido
- Informar familiares
- Recolher os pertences da paciente e prepará-la para a mudança;
-Providenciar a maca com suporte de soros ou cadeira de rodas, e
outros acessórios necessários;
-Transferir a paciente coberta, proporcionando privacidade e
conforto; - Registrar no prontuário a transferência e a assistência
prestada, através da anotação de enfermagem;
Passar o plantão para o técnico de enfermagem do setor que a
receberá.
Revisão de Siglas

Ás 10 horas admitido a esta unidade, proveniente do Centro Cirúrgico, em


1ºPOI de revascularização do miocárdio, acompanhado pelo médico,
equipe de enfermagem, sob aos cuidados do Dr José, encontra-se sedado,
responsivo a estimulos dolorosos e verbais, mantendo TOTde número 9,0
em VM, AVC em veia subclávia direita, recebendo SF 0,9% e ATB
conforme prescrição médica. Com curativo oclusivo em região torácica,
sem sinais de sujidade ou sangramento externo. SVD com débito de 100ml
de aspecto amarelo citrino. Instalado monitorização multiparâmetros.
Ás 10:20 Realizado CSV, HGT, higiene intima (evacuação ausente),
massagem de conforto, troca de roupas de cama, mudança de decúbito,
rodízio de oximetria.

Segue em observação da enfermagem.


Revisão de Siglas

5º DIH com HD: Esclerose amiotrófica. Encontra-se


consciente, parcialmente orientada, interagindo com meio,
TQT em VM, com AVC em subclávia D em uso de NORA 20
ml/h por BI, hidratação 30 gts/min. Afebril, taquicardia,
FR: 18, PA: 78/46. Diurese por SVD sistema fechado ,
débito de 100 ml, de cor amarela. Apresenta distensão
abdominal , tórax assimétrico, edema generalizado com
cacifo, úlcera de pressão na região sacra. Queixa-se de
dispneia. Realizado troca de curativo da úlcera de pressão.
Revisão de Siglas

Paciente X evolui com PCR, ritmo (assistolia, FV) às


22h, realizado 5 ciclos de reanimação, administração
de 10amp de adrenalina, 2amp amiodarona, 1amp
succinilcolina OU administrado choque. Paciente
apresentou retorno da circulação espontânea, sendo
acoplado a VM modo PC, fiO² 80%, PEEP 6, FR 14irpm,
procedimento sem intercorrências.
Mantendo PAM invasiva de 6.
Revisão de Siglas

Paciente x, 10 anos acompanhado da mae.


POI de valvuloplastia, sedado.
Mantendo TOT em VM, AVC em SCD recebendo em BI
nora a 20ml/h, dopa a 5ml/h, fentanil a 3ml/h e
midazolan a 6 ml/h, SNG aberta em frasco.
Dreno de tórax em aspiração. FO em região do esterno
limpa e seca. Fios de marcapasso desligados. SVD em
bolsa coletora. Realizado BH (+200)
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Professora: Grazielly Alós


MONITORIZAÇÃO

FREQUENCIA CARDIACA

Frequência cardíaca ou ritmo cardíaco é o


número de vezes que o coração bate por minuto.
MONITORIZAÇÃO

OXIMETRIA
A oximetria de pulso é um método não invasivo de monitorar continuamente a saturação
de oxigênio da hemoglobina (SpO2 ou SaO2).
Embora a oximetria de pulso não substitua a medição da gasometria arterial, ela
constitui um instrumento efetivo para monitorar alterações sutis ou súbitas na
saturação de oxigênio.
Uma sonda ou sensor é preso na ponta do dedo, fronte, lobo da orelha ou crista nasal. O
sensor detecta as alterações nos níveis de saturação do oxigênio ao monitorar os sinais
luminosos gerados pelo oxímetro e refletidos pelo sangue pulsátil por meio do tecido
para a sonda.
Os valores normais da SaO2 são de 95 a 100%. Os valores inferiores a 85% indicam que
os tecidos não estão recebendo oxigênio suficiente, e o paciente precisa de avaliação
adicional.
Os valores da SaO2 obtidos na oximetria de pulso não são confiáveis na parada cardíaca
e no choque, quando foram usados corantes ou medicamentos vasoconstritores, ou
quando o paciente apresenta anemia grave ou um alto nível de monóxido de carbono.
MONITORIZAÇÃO

OXIMETRIA

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

• Em pacientes com monitorização da saturação continua deve-se


realizar um rodízio do sensor de oxímetro a cada duas horas,
evitando necrose da polpa digital do paciente.

Fazer a co-relação com a patologia/observar prescrição

Ao encontrar valores alterados comunicar imediatamente ao


médico e/ou a enfermeira.
MONITORIZAÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL

É a força exercida pelo sangue sobre as paredes


dos vasos. A pressão arterial é determinada de
maneira simplificada pela relação:

PA=DC X RVP
MONITORIZAÇÃO

PRESSÃO ARTERIAL
MONITORIZAÇÃO

TEMPERATURA

A temperatura corporal é diferença entre a quantidade de calor produzida


pelos processos corporais e a quantidade de calor perdida para o
ambiente.
Terminologia da Temperatura:
Normotermia: temperatura corporal normal.
Afebril: ausência de elevação da temperatura.
Febrícula: 37.3º C a 37.7º C.
Febre ou Hipertermia: a partir de 37.8º C.
Hiperpirexia: a partir de 41º C.
Hipotermia:
Hipotermia grave: menor de 28º C. Hipotermia moderada: 28º C a 31,9º
Hipotermia leve: 32 º C a 35º C.
Frequência respiratória - FR
A respiração é o mecanismo que o organismo utiliza para trocar os
gases entre atmosfera e o sangue, bem como entre o sangue e as
células.
O monitor multiparamétricos
O monitor multiparamétricos
O monitor multiparamétricos
O monitor multiparamétricos
Traçado Cardíaco
Nível de consciência do paciente

Alterações no Nível de Consciência

Rebaixamento do nível de consciência é o parâmetro


mais sensível de insuficiência encefálica.Pode ter início
com pequena confusão mental, com dificuldade de
elaboração de frases e armazenamento de informações,
podendo chegar à sonolência até o coma.
Nível de consciência do paciente

Alterações mais comuns

Letargia ou sonolência: paciente acorda ao estímulo


auditivo, está orientado no tempo, espaço e pessoa,
responde lenta e vagarosamente ao estímulo verbal, à
elaboração de processos mentais e à atividade motora.
Cessado o estímulo verbal, retorna ao estado de
sonolência.
Nível de consciência do paciente

Alterações mais comuns

Obnubilação: paciente muito sonolento, ou seja,


necessita ser estimulado intensamente, com associação
de estímulo auditivo mais intenso e estímulo tátil. Pode
responder a comandos simples (p. ex.: quando solicitado
para colocar a língua para fora da boca). Responde
apropriadamente ao estímulo doloroso.
Nível de consciência do paciente

Alterações mais comuns

Estupor ou torpor: mais sonolento, não responsivo,


necessitando de estimulação dolorosa para responder.
Responde apropriadamente ao estímulo doloroso,
apresenta resposta com sons incompreensíveis e/ou
com abertura ocular.
Nível de consciência do paciente

Alterações mais comuns

Coma: estado em que o indivíduo não demonstra


conhecimento de si próprio e do meio ambiente, com
ausência do nível de alerta, ou seja, inconsciente, não
interagindo com o meio e com os estímulos externos,
permanecendo com os olhos fechados, como em um
sono profundo.
Nível de consciência do paciente
Encefalopatia tóxica-metabólica
Esta é uma condição aguda da disfunção cerebral com sintomas de confusão e / ou delírio. A condição é
normalmente reversível. As causas da encefalopatia tóxica-metabólicas são variados. Eles incluem doença
sistémica, infecção, falência de órgãos, e de outras condições.
Lesão cerebral anóxica
Esta é uma condição cerebral causado pela falta total de oxigênio para o cérebro. A falta de oxigénio durante
alguns minutos, provoca a morte celular em tecidos cerebrais. Lesão cerebral anóxica pode resultar de ataque
cardíaco (paragem cardíaca), lesão na cabeça ou trauma, afogamento, overdose de drogas ou envenenamento.
Estado vegetativo persistente
Este é um estado de inconsciência grave. A pessoa não tem consciência de seus arredores e incapaz de
movimento voluntário. Com um estado vegetativo persistente, alguém pode progredir para o estado de vigília,
mas sem a função cerebral superior.
A morte cerebral
É uma cessação irreversível de todas as funções cerebrais. A morte cerebral pode resultar de qualquer lesão
duradoura ou generalizada para o cérebro.
Coma Induzido: Este tipo de coma temporário, ou profundo estado de inconsciência, é usado para
proteger o cérebro de inchaço após uma lesão ou por outra necessidade.
Nível de consciência do paciente
Nível de consciência do paciente
Nível de consciência do paciente
Nível de consciência do paciente
Nível de consciência do paciente
Nível de consciência do paciente
Nível de consciência do paciente
Nível de consciência do paciente
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Professora: Grazielly Alós


O que é Eutanásia?

É a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo


incurável de maneira controlada e assistida por um
especialista. Prática esta proibida no Brasil e considerada
homicídio.

Reflexão sobre a morte:


A morte sempre existiu e sempre existirá entre nós porque
morrer é parte integral da vida e da existência humana, tão
natural e previsível como nascer.

Por que, na sociedade moderna, a morte transformou-se


num tema a ser evitado de todas as maneiras?
A eutanásia representa atualmente
uma complicada questão de bioética
e biodireito, pois enquanto o estado
tem como princípio a proteção da
vida dos seus cidadãos, existem
aqueles que, devido ao seu estado
precário de saúde, desejam dar fim
ao seu sofrimento antecipando a sua
morte.
O que é a Ortotanásia?

A Ortotanásia é deixar que o


paciente siga seu caminho natural
para a morte sem aumentar-lhe a
vida de forma artificial, ou seja,
apenas o acompanhamento para que
a morte seja menos sofrível possível
e de forma natural.
Distanasia - prolongar a vida através de tratamento
A distanásia é o ato de prolongar o dia da morte de uma pessoa, prolongando, com isto, a
dor e o sofrimento. Assim, a distanásia é considerada uma má prática médica, pois promove
uma morte lenta, através de tratamentos considerados fúteis e sem benefícios para a pessoa
em fase terminal de vida.
Este termo, também conhecido por obstinação terapêutica, ainda é, infelizmente, muito
praticado no Brasil e no mundo, devido à falta de conhecimento da população sobre o que é
considerado útil ou não para uma pessoa com doença grave e incurável.
Para diminuir este tipo de prática, é necessário compreender que há casos em que a morte é
inevitável, e que prolongar o processo de morrer apenas promove uma vida sem qualidade,
tendo como consequência morte lenta, aumentando as chances de sofrimento, dor e agonia
para o paciente e para a família que acompanha este processo.
Texto sobre morte

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