Transtorno Do Pânico e Agorafobia

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Transtorno do

Pnico e
Agorafobia.

PROCESSOS PSICOLGICOS BSICOS II.


Transtorno do Pnico

O transtorno do Pnico um tornado de


ansiedade. Ataca repentinamente, provoca a
destruio e desaparece. (MYERS, 2014, pg.457)
Sintomas do transtorno do pnico

Palpitaes ou ritmo cardaco acelerado;

Dificuldade de respirar;

Sensao de asfixia, tremores ou tontura;

Sudorese;

Dor ou desconforto torcico;

Nusea ou desconforto abdominal;

Desrealizao (sensao de irrealidade) ou despersonalizao (atitude diferentes do estado


normal);

Medo de perder o controle ou de enlouquecer;

Medo de morrer;

Parestesias (anestesia ou sensaes de formigamento) e calafrios ou ondas de calor.

- DSM-IV, 1997, pg.643.


DURANTE A CRISE A PESSOA TOMADA POR UM
SENTIMENTO DE FUGA OU DE LUTA, A REAO GERADA POR
MEDO DE PERIGO IMINENTE, MORTE, PERDA DO CONTROLE
OU DA VERGONHA DA SATIRIZAO DAS PESSOAS QUE O
CERCAM.
O DIAGNSTICO SE D EXATAMENTE PELA RECORRNCIA
DESSES ATAQUES E A MUDANA NO COMPORTAMENTO
DEMONSTRADO PELO PACIENTE.
Os sintomas podem se confundir com
problemas que podem ser fisiolgicos,
como por exemplo um ataque cardaco
que gera dor no peito, dificuldade ao
respirar e sudorese, sintomas tpicos de
um ataque de pnico.
Contudo o ataque de pnico uma
mistura sintomtica de tremor ou medo
intenso que trazem sintomas fsicos e
cognitivos na pessoa afetada, os ataques
geralmente so vistos como inesperados
pelo afetado, que normalmente pode
acontecer movido por um fator especfico
ou at mesmo sem nenhum
acontecimento, ou seja, sem razo
alguma.
O desenvolvimento do transtorno pode ocorrer no fim da adolescncia ou na idade
adulta porm no descartado a ocorrncia na infncia, incio da adolescncia e na velhice.
(KAPLAN, 1997)

O transtorno do pnico considerado crnico porm com um tratamento adequado


pode-se ter uma vida considerada normal, segundo Kaplan (1997), de 30 a 40% dos
pacientes se veem livres dos sintomas a longo prazo, 50% tem sintomas leves que no
interferem tanto em seu cotidiano e de 10 a 20% tem sintomas significativos, que
atrapalham e muito a vida do paciente.
AO SE APROFUNDAR NA DINMICA DOS
SINTOMAS VEMOS QUE ESTE MEDO CITADO
TRAZ TAMANHA ANGSTIA QUE GERA, NA
MAIORIA DOS CASOS, UMA FOBIA DO
CONVCIO SOCIAL QUE FAZ COM QUE
OCORRA UM DESEJO DE ISOLAMENTO OU DE
EVITAR LUGARES COM MUITAS PESSOAS. ESSA
FOBIA DENOMINADA AGORAFOBIA.

A PALAVRA AGORAFOBIA VEM DO GREGO:


GORA = PRAA OU LUGAR COM MUITAS
PESSOAS E FOBIA = MEDO, OU SEJA, MEDO DE
ESTAR EM UM AMBIENTE COM VRIAS
PESSOAS NO ESPECIFICAMENTE FECHADO,
POIS O AGORAFBICO TEM PAVOR DE NO
TER A QUEM RECORRER SE FOR ACOMETIDO
DE ALGUM MAL.
Essa angstia leva o paciente a evitar
certas situaes, que podem ser: estar
sozinho fora de casa ou estar sozinho em
casa; estar em meio a uma multido; viajar
de automvel, nibus ou avio, ou estar em
uma ponte ou elevador. (DSM IV, 1994)

Algumas pessoas so capazes de enfrentar


as situaes que fazem desencadear a crise
porm outras ao evitar acabam deixando
de fazer as coisas do cotidiano
normalmente, afetando diretamente seu
convvio e bem estar.

Um paciente com agorafobia considerado


leve pode at sair de casa porm evitar
lugares aglomerados e fechados, como
exemplo: cinemas, shoppings e etc.
Em seu grau leve o portador no vive
totalmente isolado, mas evita lugares que
possam gerar uma crise, exemplo: a pessoa
que tem medo de dirigir, no dirige; aquele
que no gosta de nibus lotado prefere
dirigir.
Agorafobia no to simples de ser
diagnosticada, porm considerando alguns
indcios se revela com mais facilidade, so
eles:
Ansiedade de estar em locais ou situaes de
onde possa ser difcil (ou embaraoso) fugir ou
ser salvo, na possibilidade de se ter um ataque
de pnico ou qualquer outro fator fisiolgico
que necessite de ajuda;
O medo de quem acometido desse mal
tipicamente envolve agrupamentos
caractersticos de situaes, que so: estar
fora de casa, desacompanhado, estar em meio
a uma fila ou permanecer em uma fila, estar
em uma ponte, viajar de nibus, trem ou
automvel;
O agorafbico evita essas situaes ou
simplesmente tenta super-las estando
acompanhado, pois sabe que ter socorro caso
ocorra o ataque.
Apesar da gravidade e complexidade do
transtorno do pnico associado a
agorafobia, as literaturas que citam o
assunto, veem esperanas nas terapias, no
auxlio e comprometimento do paciente e
tambm dos seus familiares. Sendo ento
explcito a necessidade de auxilio
psicolgico para alcanar a estabilidade
do paciente.
Referncias Bibliogrficas
MYERS, David G. Psicologia. 9 Edio. Editora GEN, Rio
de Janeiro, 2014, pg. 669.
KAPLAN, Harold L e SADOCK, Benjamin J. Compndio
de Psiquiatria Cincia do Comportamento e Psiquiatria
Clnica. 7 Edio. Editora Artmed. Rio Grande do Sul,
1997, pg. 1117.
ASSOCIAO DE PSIQUIATRIA AMERICANA -
DSM-IV-TR Manual Diagnstico e Estatstico de
Transtornos Mentais, 4 Edio. Editora Artmed. Rio Grande
do Sul, 2002, pg. 880.
Alexandra da Silva Barros RA: 8822359600
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