Pintura-Sais Soluveis

ISO 8502-6 mtodo BRESLE
SAIS SOLVEIS CONTAMINANTE NO VISVEL
ISO 8502-6:2006
Preparation of steel substrates before application of

paints and related products -- Tests for the assessment
of surface cleanliness -- Part 6: Extraction of soluble
contaminants for analysis -- The Bresle method
INSTRUTOR: FERNANDO FERNANDES
2
AGENDA:
OBJETIVO
NORMAS DE REFERNCIA
CRITRIOS DE INSPEES A SEREM REALIZADAS
APARELHAGEM E INSTRUMENTOS
CRITRIOS DE ACEITAO OU REJEIO
FORMULRIOS UTILIZADOS PARA REGISTROS DE RESULTADOS
3
OBJETIVO
4
OBJETIVO:
Anlise da limpeza da superfcie, atravs da clula adesiva BRESLE:
extrao de contaminantes solveis de uma superfcie jateada, para
analisar a quantidade de massa de sal por rea.
5
INSPEO VISUAL DA SUPERFCIE
ISO 8502-6 Extrao de contaminantes solveis
Teste Bresle* * Teste Bresle uma

clula adesiva"
descartvel, que presa
A contaminao salina do ao a uma superfcie e usada
uma causa comum da falha para obter uma
precoce de revestimentos amostragem de
contaminantes. Injeta-se
gua e se dissolve os
sais solveis da
superfcie. Esta gua
ento retirada e
Ao jateado Sa2,5: analisada para estimar o
timo visual, mas nvel total de sal na
pode estar salino superfcie.
6
PRINCIPAIS SAIS SOLVEIS ( NO VISVEIS ):
CLORETOS
SULFATOS
ION Fe ++
7
A umidade/gua absorvida pelo

filme de tinta.
Tinta
A velocidade de absoro causada
Sal solvel pela presena de sais solveis
So higroscpicos (cloretos, sulfatos e nitratos) na
Cl ; NO3 ; SO4 superfcie de ao.
Os sais solveis so dissolvidos.

Empolamento Isto cria uma presso osmtica
Mais umidade absorvida, aumenta

Soluo Salina a presso osmtica para um nvel
que causa formao de
empolamento e corroso.
Corroso
8
SMOSE: Passagem da gua atravs da tinta at o sal.
Presso do vapor da umidade
9
NORMAS DE REFERNCIA
10
NORMAS DE REFERNCIA:
NORMA GLOBAL
ISO 8501-1
ISO 8502-6
NORMA AMERICANA
ASTM D610 ; ASTM D714
NORMA BRASILEIRA
ABNT NBR 15185
PETROBRAS N-9F
11
NORMAS DE REFERNCIA:
Os mtodos mais comuns, para medio de nveis de sais solveis na superfcie

do ao, so:
ISO 8502-6 for the Bresle Patch Method
ISO 8502-9 for the conductometric determination of total soluble salts
ISO 8502-10 for the titrimetric determination of chlorides
12
Formao de bolhas
CRITRIO DE INSPEO
13
Os nveis de contaminao so citados como:
miligrama por metro quadrado (mg/m)
micrograma por centmetro quadrado (g/cm)
A relao entre eles 1g/cm = 10mg/m
14
NV-1 : Superfcie isenta sais
NV-2 : cloretos [Cl-] < 7g.cm-2; sulfatos [SO4=] < 17g.cm-2; ions ferrosos [Fe++] < 10g.cm-2
NV-3 : cloretos [Cl-] < 50g.cm-2 ; sulfatos [SO4=] < 50g.cm-2
15
PREPARO DE SUPERFCIE
16
O teste consiste em fixar um dolly no
substrato, injetar gua destilada ou deionizada,
depois recolher esta gua para anlise
12,5 cm
Os possveis sais que estiverem 10 minutos
aderidos no substrato, sero 3,5 cm
dissolvidos na gua 3,5 cm 3 ml
A condutividade encontrada na soluo

convertida em quantidade de sal / rea
(S.cm-1 = microsiemens por centmetro)
Ex: 25 mS/m = 0,25 mS/cm = 250 S/cm
17
O Teste de Salinidade, ou Bresle test,

tem por finalidade constatar se existe
sal no substrato ou no abrasivo a ser
utilizado.
CONDUTIVMETRO HORIBA B-173
18
1. Sensor
2. Boto HOLD; quando pressionado

durante a medio, o valor
corrente ser fixado. Caso seja
pressionado simultaneamente com
o boto Power o valor sera
fixado logo aps a estabilizao
3. Boto CAL/MODE; pressione este

boto para mudar entre modo de
calibrao, salinidade e
condutividade
4. Boto POWER; liga e desliga; o

aparelho se desliga
automticamente aps 15 minutos Medies no modo:
de inatividade gotejamento e imerso
19
1. Condutividade/Salinidade (NaCl); quando o valor de

condutividade estiver acima de 20 mS/cm ou o de
salinidade acima de 1.1%, o valor aparecer piscando.
2. Alarme de carga baixa da bateria
3. Modo Hold; aparece quando a medida estiver sendo retida; caso a tecla hold seja pressionada junto com power ao se ligar
o aparelho, o smbolo aparecer piscando
4. Alarme de Temperatura; o smbolo "C" piscar quando a amostra estiver abaixo de 5C ou acima de 35C. Calibrao
5. Indicador de Calibrao; aparece durante a calibrao 1,41 mS/cm
6. Indicador de estabilidade; aparece quando se obtem uma medida estvel
7. Indicador do modo Salinidade (%)
8. Indicador do modo Condutividade (S/cm ou mS/cm)
20
VOLUME
ESPESSUR
TAMANHO L REA GUA
A
TESTE
L
LATEX
cm cm cm ml
A-1250 3,535 12,50 0,15 3ml
M E NTO
O M P AR T I
C
I V O C OM BRSL
E
E S L A
AD C LU
ESPESSURA 1,5 mm 0,3 mm

1. SERINGA REUTILIZVEL:
VOLUME MXIMO CILINDRO = 8 ml
DIMETRO MXIMO DA AGULHA = 1ml
COMPRIMENTO MXIMO DA AGULHA = 50 mm
2. SOLVENTE
GUA DESTILADA OU GUA DEIONIZADA
3. TERMMETRO DE CONTATO
PRECISO DE 0,5C
21
CLCULO DO RESULTADO (MASSA SAL SOLVEL / REA):
A = C x V x / A
15 ml
A = 0,5 x 3 x / 12,5
A = 0,12 x 10 ml
A = 0,12 x (14 0) = 1,68 g/cm 5 ml
2 = gua extrada 1 = gua destilada
Onde:
V o volume total de gua injetada na clula BRESLE (1 x 3 ml = 3 ml)
C uma constante 5Kg/m/S (0,5g/cm/S)
= (2 - 1) a diferena entre a condutividade da amostra 2 e a condutividade
da gua destilada 1 (S/cm)
A = rea do adesivo BRESLE (25cm x 25 cm = 12,5 cm)
A a densidade de sal solvel na superfcie em g/cm
22
EXTRAO DE SAIS SOLVEIS PARA ANLISE
Fig 1 Calibrar o condutivmetro
Fig 2 Medir a condutividade da 1 = gua destilada (branco),

para ser subtrada da amostragem da extrao 2
23
Fig 3 O papel protetivo retirado Fig 4 A clula Bresle aderida

superfcie (12,5 cm2)
Fig 5 Remover o ar da clula Bresle Fig 6 A seringa enchida com a

gua destilada (3 ml)
24
Fig 7 A gua injetada na clula Fig 8 Remover a gua e Re-injetar 4X

Bresle (Tempo de extrao 10 minutos)
Fig 9 Medir a condutividade 2 = gua extrada (S/cm)
25
10
1 - Remova o centro de espuma do BRESLE TEMPERATURA
DE TESTE:
5C a 35C
2 - Colar o BRESLE na superfcie jateada
10
3 - Encha a seringa com 3 ml de gua deionizada
4 - Injetar 1,5 ml. No remova a seringa

5 - Reposicione a agulha e remova o ar ocluso
- Retire a agulha, aponte para cima e expelir o ar da seringa
6 - Insira a agulha no permetro da espuma e injete os 1,5 ml restante.
No remova a agulha. Faa uma leve massagem por 15 segundos
7 - Aps 2 minutos chupe a soluo e imediatamente re-injete
8 - Repita a operao de injeo / suco por 4 vezes
9 - Remova a seringa. Nenhuma gua pode ser perdida da etapa 3 - 9
10 - Injete a soluo na cela do sensor e mea a condutividade (g/cm)

26
AO DE SAIS SOLVEIS PARA AN
INJETAR 3 ml GUA
3 4
-
- NO REMOVER A
AGULHA
- CHUPE E RE-INJETE 4 X
V = 3 ml - REMOVER SOLUO
(10 minutos)
5
-
GUA (3 ml)
- DESTILADA
- DEIONIZADA - REMOVER O AR OCLUSO
NGULO DA AGULHA 30
2
-
A = C . V . / A NENHUMA GUA
PODE SER PERDIDA
COLAR COM POUCO AR

C = 0,5g/cm/S 6
7
1 95% SAIS
DISSOLVIDO
RETIRAR S
V = 3 ml

S/cm
REA DO
COMPARTIMENTO MASSA SAL / REA TRANSFIRA
DO ADESIVO SOLUO
A = 12,5 cm A = g / cm PARA RECIPINETE
LIMPO PARA
CONVERSO DA LEITURA 12,5 cm

1 g / cm = 10 mg / m Volume = 3 ml
3,5 cm
(S.cm-1 = microsiemens / centmetro) 3,5 cm
25 mS/m = 0,25 mS/cm = 250 S/cm
Medida Microgramas / cm2 Miligramas / m2

Horiba
14 S/cm x 0,12 = 1,7 g/cm2 17 mg/m2
x 10
0,32 mS/cm x 120 = 38,4 g/cm2 384 mg/m2
Para o volume de 3 ml os fator de converso de 0,12 pressupem que
todo o sal na amostragem de teste seja SAIS TOTAIS.
28
29
SAIS SOLVEIS: ABRASIVOS ASTM D4940-10
Frequncia do teste: por lote

300 ml de abrasivo
gua destilada ou deionizada
1000 ml 300 ml gua
Agitar com um basto de vidro durante 1 minuto
800 ml
Aguardar 5 minutos
600 ml
Filtrar o lquido sobrenadante, descartando os
primeiros 10 ml do filtrado.
GUA 400 ml Analisar a condutividade do filtrado
200 ml
ABRASIVO
Condutividade < 1.000 S/cm (100mS/m)
30
APARELHAGEM E INSTRUMENTOS
31
Luva LATEX
Clula adesiva BRESLE (tamanho A-1250)
gua destilada ou deionizada (condutividade < 1 S/cm)
Volume mx. seringa 8 ml

Dimetro mx. agulha 1 mm
Comprimento mx. agulha 50 mm
Condutivmetro (HORIBA Modelo B-173)
Termmetro ou Pirmetro:
Preciso de 0,5C
Temperatura da Superfcie entre 5C e 35C
32
CONTAMINANTE REMOO OBSERVAES
SOLVEIS EM GUA, LAVAGEM ALTA PRESSO

GUA LIMPA
TERRA, SUJEIRA, LIMO, SAL (1.000 A 10.000 psi)
CRITRIO DE ACEITAO OU REJEIO
33
Esta
Esta etapa
etapaobrigatria
obrigatriapara
pararemoo
remoo
de
de sais,
sais, poeiras,
poeiras, limos,
limos, etc.
etc.
Lavagem com gua doce
- Baixa Presso
- Alta Presso (H.P.F.W.W.)
34
Lavagem com gua a Baixa Presso Abaixo de 1.000 psi (7 Mpa; 68 bar)
Remoo: sujeiras, partculas soltas, leo (detergente), sais
Lavagem com gua a Alta Presso 1.000 - 10.000 psi (7 - 70 Mpa; 68-680 bar)
Remoo: sujeiras, partculas soltas, leo (detergente), sais
Hidrojateamento a Alta Presso 10.000 - 25.000 psi (70 - 170 Mpa; 680- 2500 bar)
Remoo: empoamento e pelculas tintas soltas (Limpeza da pintura velha)
Hidrojateamento a Presso Ultra Alta (U.H.P) Acima de 25.000 psi (170 Mpa; 2500 bar)
Remoo: sais, sujeiras, ferrugem, tintas velhas aderidas (Repintura total)
35
Teste Mtodo Frequncia Critrio Aceitao Consequncia

massa de sal / rea Hidrolavagem
N-9E item 3.5 Aps Jateamento
<7g/cm cloretos e
ISO 8502 6 Abrasivo
<10g/cm ion Fe II Rejateamento
Salinidade (Bresle) 3 posies
<17g/cm sulfatos Sa 2
Condutividade
ASTM D4940 Lote
Abrasivo<1000S/cm Rejeitado
36
REGISTROS DE RESULTADOS
37
Nome: Fernando Fernandes Data: 9 / 07 / 12
Normas utilizadas: ISO 8501-1; ISO 8502-6; ABNT NBR 15185; N-9F
Materiais e Equipamentos utilizados:

Luva; gua destilada; clula adesiva; seringa 5 ml; condutivmetro;
termmetro de contato; calculadora; trincha (limpeza); relgio
Registro de resultado:
Grau enferrujamento e Limpeza B Sa 2
Abrasivo Granalha (Mix: G40/S230)
gua: Destilada (1 = 1 S/cm)
Temperatura da Supefcie: 20C
Nmero de testes: 3
Condutividade mdia: 54 S/cm
Quantidade de sais: 6,5 g/cm (54 x 0,12)
Quantidade de cloretos: 5,9 g/cm (54 x 0,11)
Critrio de Aceitao: atende a N-9F item 3.5 NV2 cloretos < 7 g/cm
38
OBRIGADO !!!!
39
CONTATO
[email protected]
+55 31 8428-0044
40

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SAIS SOLVEIS CONTAMINANTE NO VISVEL

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INSTRUTOR: FERNANDO FERNANDES

CRITRIOS DE INSPEES A SEREM REALIZADAS

CRITRIOS DE ACEITAO OU REJEIO

FORMULRIOS UTILIZADOS PARA REGISTROS DE RESULTADOS

Teste Bresle* * Teste Bresle uma

PRINCIPAIS SAIS SOLVEIS ( NO VISVEIS ):

A umidade/gua absorvida pelo

Os sais solveis so dissolvidos.

Mais umidade absorvida, aumenta

SMOSE: Passagem da gua atravs da tinta at o sal.

Presso do vapor da umidade

Os mtodos mais comuns, para medio de nveis de sais solveis na superfcie

ISO 8502-6 for the Bresle Patch Method

ISO 8502-9 for the conductometric determination of total soluble salts

ISO 8502-10 for the titrimetric determination of chlorides

Os nveis de contaminao so citados como:

miligrama por metro quadrado (mg/m)

micrograma por centmetro quadrado (g/cm)

A relao entre eles 1g/cm = 10mg/m

NV-1 : Superfcie isenta sais

NV-3 : cloretos [Cl-] < 50g.cm-2 ; sulfatos [SO4=] < 50g.cm-2

A condutividade encontrada na soluo

O Teste de Salinidade, ou Bresle test,

CONDUTIVMETRO HORIBA B-173

2. Boto HOLD; quando pressionado

3. Boto CAL/MODE; pressione este

4. Boto POWER; liga e desliga; o

1. Condutividade/Salinidade (NaCl); quando o valor de

7. Indicador do modo Salinidade (%)

8. Indicador do modo Condutividade (S/cm ou mS/cm)

ESPESSURA 1,5 mm 0,3 mm

A = 0,12 x (14 0) = 1,68 g/cm 5 ml

2 = gua extrada 1 = gua destilada

Fig 1 Calibrar o condutivmetro

Fig 2 Medir a condutividade da 1 = gua destilada (branco),

Fig 3 O papel protetivo retirado Fig 4 A clula Bresle aderida

Fig 5 Remover o ar da clula Bresle Fig 6 A seringa enchida com a

Fig 7 A gua injetada na clula Fig 8 Remover a gua e Re-injetar 4X

Fig 9 Medir a condutividade 2 = gua extrada (S/cm)

4 - Injetar 1,5 ml. No remova a seringa

10 - Injete a soluo na cela do sensor e mea a condutividade (g/cm)

COLAR COM POUCO AR

CONVERSO DA LEITURA 12,5 cm

Medida Microgramas / cm2 Miligramas / m2

Frequncia do teste: por lote

Condutividade < 1.000 S/cm (100mS/m)

Clula adesiva BRESLE (tamanho A-1250)

gua destilada ou deionizada (condutividade < 1 S/cm)

Volume mx. seringa 8 ml

Condutivmetro (HORIBA Modelo B-173)

CONTAMINANTE REMOO OBSERVAES

SOLVEIS EM GUA, LAVAGEM ALTA PRESSO

CRITRIO DE ACEITAO OU REJEIO

Teste Mtodo Frequncia Critrio Aceitao Consequncia

Materiais e Equipamentos utilizados: