CA de Esôfago e SD Consuptiva

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CA de esfago e Sd

Consuptiva

Epidemiologia

No Brasil, o cncer de esfago o 6 entre mais frequente entre os homens e15


entre as mulheres, excetuando-se o cncer de pele no melanoma. O tipo de
cncer de esfago mais frequente o carcinoma epidermoide escamoso,
responsvel por 96% dos casos. Outro tipo, o adenocarcinoma, vem aumentando
significativamente. (2011-2014)

Os dados do Instituto Nacional do Cncer (INCa) mostram uma grande diferena


regional em nosso pas, sugerindo forte envolvimento de fatores ambientais em
sua etiologia, como dieta e alto consumo de tabaco e lcool (4, 6, 28). Outros fatores
como agentes infecciosos, com nfase no papilomavrus humano (2, 35), e sndromes
como acalasia e tilose(3,16) tambm tm sido implicados na gnese desse tumor.

10% ocorrem no tero superior, 35% no mdio e 55 % no inferior. No possvel


distinguir em base de exames de imagem. Apenas histopatolgico.

Fonte: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/esofago/definicao

Aspectos gerais
Preveno

Dieta rica em frutas e legumes,

evitar o consumo frequente de bebidas


muito quentes, alimentos defumados,
bebidas alcolicas, derivados do tabaco
e consumo de nitratos e opiceos.
Histria pessoal de cncer de cabea,
pescoo ou pulmo;
infeco pelo papiloma vrus humano HPV; tilose (espessamento da pele
nas palmas das mos e na planta dos
ps), acalasia (falta de relaxamento do
esfncter entre o esfago e o estmago),
esfago de Barrett (crescimento
anormal de clulas do tipo colunar para
dentro do esfago), leses custicas
(queimaduras) no esfago e Sndrome
de Plummer-Vinson (deficincia de
ferro).

Sintomas

Na sua fase inicial, o cncer de esfago


no apresenta sinais.

Progresso da doena: dificuldade ou dor


ao engolir (disfagia e odinofagia), dor
retroesternal , dor torcica, sensao de
obstruo passagem do alimento,
nuseas, vmitos e perda do apetite.

Na maioria das vezes, a dificuldade de


engolir (disfagia) j sinaliza doena em
estado avanado. A disfagia progride de
alimentos slidos at pastosos e
lquidos. A perda de peso pode chegar
at 10% do peso corporal.

Impresso normais pela aorta e


brnquio fonte esquerdo.

Diagnostico diferencial

Acalasia:
Esfagodilatado,podendosetornartortuosoeredundante(dolico
megaesfago) Ausnciadeperistalseprimria, Aspecto
em"bicodepssaro"ou"chamadevela"caracterizadoporestreit
amentonaregioesofagogstricacomformatocnicoeliso,refleti
ndoadisfunodoEEIResduoalimentarcaracterizadoporfalhas
deenchimentonointeriordoesfago

Espasmps esofagianos difusos: esfago em saca rolha ou em


rosrio

Esofago em quebra noses diagnostico manometrico

Esclerodermia: dilatao esofagiana com retardo de


esvaziamento, mm liso substitudo por fibrose

Doena de chagas

Esofagite por cndida, herpes, ciromegalovirus,

DRGE, esogafago de Barret (metaplasia colunar intestinal)


aparece espessamento da mucosa em exames de imagem

Esofagite actinica por radiao

Gastrica encontra-se acima 2 cm


Do hiato, e juno esfago gstrica
Deslocada para cima e incopetente

Caustica

Hernia gstrica hiatal mucosa

Deteco precoce

Pessoas que sofrem de acalasia, tilose, refluxo gastroesofgico,


sndrome de Plummer-Vinson e esfago de Barrett tm mais chances de
desenvolver o tumor. Por isso, devem procurar o mdico regularmente
para a realizao de exames.

A deteco precoce muito importante, j que a doena bastante


agressiva, devido ao esfago no possuir membrana. Com isso, h
infiltrao das clulas cancerosas nas estruturas vizinhas ao rgo,
disseminao para os gnglios linfticos e metstases (surgimento da
doena em rgos distantes) com grande frequncia.

Diagnstico

feito atravs da endoscopia digestiva


(exame de imagem que investiga o interior
do tubo digestivo), de estudos citolgicos
(das clulas) e de mtodos com coloraes
especiais. Com o diagnstico precoce, as
chances de cura atingem 98%. Na presena
de disfagia (dificuldade de engolir) para
alimentos slidos recomendado estudo
radiolgico contrastado e tambm
endoscopia com bipsia ou citologia para
confirmao

Existem condies benignas tambm como


papilomas e leiomas.

Tipos de Cancer de esofago

carcinoma epidermide do esfago (CEE)

Mais agressivo

Alta frequncia de metstases linfonodais

Estudos sobre receptores epidmicos como receptor do fator epitelial de


crescimento (EGFR, do ingls epidermal growth factor receptor), c-erbB-2,
c-erbB-3 e c-erbB-4, vem sendo estudados, como alvo de terpais mais
direcionadas e efetivas

A taxa de sobrevida geral aps cinco anos de aproximadamente 10% nas


populaes ocidentais, em contraste com a de 4% observada na dcada de
197011. Apesar desta melhora na sobrevida, seu prognstico continua
insatisfatrio e seu tratamento merece novos estudos na busca de
melhores resultados

carcinoma epidermide do esfago (CEE)

DiagnsticodecarcinomaobtidopormeiodeEDAcombipsia

OestadiamentotumoralfeitoprimordialmenteporTCeRM

Esofagogramacontinuaconsistindoemumaalternativaeficazeeficien
te

Respondeporcercade80%a90%dasneoplasiasmalignasdoesfago

Predominantementeemidosos

Maisfrequenteemhomens

Fumoeoalcoolismo

Outrosfatorespredisponentessoobesidade,acalasia,estenosecusti
ca,sndromedePlummerVinson,radioterapiaetilose

Tipos de Cancer de esofago

Adenocarcinoma

Indistinquiveis dosobservadosnoCEC

Adenocarcinomalocalizasepreferencialmentenoesfagodistalenatransioesofagogstrica

90 a 100% desenvolvem-se a partir do esfago de Barret

Tem tendncia a invadir o estomago prxima, diferente do CEC.

Tratamento

O tratamento de escolha para o cncer de esfago a esofagectomia radical com


linfadenectomia, sendo possvel em 45% e depende de estadiamento eficaz da doena e
da investigao de metstases linfonodais e sistmicas. Com sobrevida de 5 anos poscirugico, tendo possibilidades de abcessos subfrenicos

A taxa de sobrevida geral aps cinco anos de aproximadamente 10% nas populaes
ocidentais, em contraste com a de 4% observada na dcada de 1970 11. Apesar desta
melhora na sobrevida, seu prognstico continua insatisfatrio e seu tratamento merece
novos estudos na busca de melhores resultados

A sobrevida depende do estdio: sobrevida de cinco anos em 90% de pacientes em


estdio I, 56% em pacientes de estdio II e 15% e 0% nos estdios III e IV,
respectivamente, o que vem a confirmar a possibilidade de cura em tumores noavanados submetidos a tratamento cirrgico

A resseco do esfago deve ser acompanhada da linfadenectomia extensa interessando


as regies de drenagem linftica do rgo, ou seja, cervical e abdominal alm da regio
torcica que pode ser acessada atravs de acesso transdiafragmtico sem toracotomia,
ou pelo acesso torcico direto atravs de toracotomia direita ou toracoscopia

Complicaes

Micrometstases

observaram que mesmo aps esofagectomia radical curativa, era freqente a recorrncia
da doena, mostrando a ineficincia do estadiamento realizado. Outros estudos notaram
recidiva do tumor em 30% a 45% de pacientes classificados como N0 aps operao
teoricamente curativa22. Estes dados sugerem a insuficincia dos mtodos atuais de
estadiamento em mostrar correta correlao com o prognstico do paciente. A progresso
da doena eventualmente se mostra diferente mesmo em pacientes com o mesmo estdio.

a deteco de clulas epiteliais nas aspiraes de medula ssea e nos linfonodos


ressecados caracteriza a micrometstase por imunoistoquimica, PCR

Micrometastases resultam em pior prognostico para o paciente

As clulas tumorais podem se disseminar pelas vias hematognica, linftica ou invaso


local. Os dois stios mais freqentes para as micrometstases so a medula ssea e os
linfonodos. O primeiro ocorre por disseminao hematognica e o segundo por via linftica.
Ainda no est definido qual desses dois stios pode representar melhor a malignidade do
cncer

Linfonodo sentinela

Pesquisa do linfonodo sentinela

Recentemente estudos demonstraram que tumores slidos normalmente metastatizam para


determinada regio linftica que pode variar entre os pacientes. Assim a localizao anatmica
tem menor importncia que a identificao da drenagem linftica especfica do paciente, ou seja,
a localizao do LS especfico para cada tumor e individualizado por paciente

O sistema de drenagem linftica do esfago nico, com complexa rede de vasos linfticos que
se estendem longitudinalmente ao longo de todo rgo conectando com as regies cervical,
torcica e do estmago. (por isso da cirurgia ressecadora total preconizada, pois difcil
determinar a localizao de linfonodos acometidos, devido a teoria de linfonodos saltadores, onde
a metstase no respsita o caminho da drenagem linftica. Portanto pacientes com doena em
estdios iniciais tendem a apresentar metstases distncia, quando na verdade tais linfonodos
esto prximos de seu sistema de drenagem linftica, sugerindo doena localizada.

Tecnicas de localizao do linfonodo: A introduo do colide radioativo melhorou a tcnica do


mapeamento no cncer do trato gastrointestinal e permitiu o mapeamento esofgico.

Sd consuptiva

PP > 5% em 1 ano PP significativa

PP > 10% em 6 meses investigar! Comprometimento imunolgico!

Perda de peso maior que 10,0% considerada estado de desnutrio


associado deficincia humoral e celular mediada

Fisiopatologia

desordem multifatorial
alterao da ingesta calrica,

da absoro intestinal,

da motilidade intestinal,

do uso de medicamentos e abuso de drogas

produo aumentada de substncias endgenas como fator de necrose tumoral, a


interleucina 6, substncias bombesina-like e fatores liberadores de corticotropina

nusea e vmito causados pela quimioterapia tambm so importantes processos associados


perda de peso, bem como dor oncolgica e compresses tumorais do trato gastrintestinal, quando
provocam disfagia e distenso abdominal

Aumento da idade aumento da colecistocinina anorexgeno fisiolgico

Perda gustativa sensorial relacionada a idade

Perda de massa mabra (sarcopenia devido ao envelhecimento)

Classifica-se perda de peso em dois grandes grupos

1) Perda de peso involuntria

2) Perda de peso voluntria

Classifica-se perda de peso em dois grandes grupos

1) Perda de peso involuntria

com aumento do apetite - hipertireoidismo, diabetes mellitus (DM)


descompensado, sndrome de m absoro, feocromocitoma, aumento
importante de atividade fsica baixa condio econmica

ou diminuio do apetite - doenas psiquitricas, uso crnico de drogas,


doenas como cncer, endocrinopatias, doenas crnicas, doena
pulmonar obstrutiva crnica e doenas gastrointestinais.

No cncer a perda de peso pode ser em estagio inicial ou exacerbada da


doena

No Dm tambm pode haver falta de hapetite, por falta de inervao do


TGI, paladar, ma absoro, nusea e gastroparesia

Nas doenas cardiovascular, pode ocorrer a caquexia crdica pela


ingurgitamento dos vasos do mesentrio dificultando as trocas de
substancias.

Doenas cerebrais vasculares ou degenerativas, uremia

Causas: investigar

Neoplasia (neoplasias intestinais 1/3 a das causas) - Cncer de pncreas, intestino grosso, hematolgico,
pulmo, mama, geniturinrio, ovrio, prstata. sinais e sintomas, historia familiar e marcadores tumorais

Intestinal doena celaca, parasitoses amebase, esquistossomose, tenase, sndrome do intestino irritvel, doena
de chron, retocolite ulcerativa, lcera sinais e sintomas, hitoria familiar, hitoria social, hbitos intestinais,
deteco por exame de imagem

Cardacas ICC, DAC sinais e sintomas, exame fisico edemas, megalias, TJ, bulhas, dispneia

Pulmonares enfisema, dpoc sintomas dispneico associados e historias tabagismo

Endocrinolgicas e metablica hipertireoidismo, Sndrome nefrtica, feocromocitoma idade, historia


familiar, exames laboratoriais de rotina, no resposividade dos sintomas comuns (como hipertenso, a
doses usuais de medicamentos), e inicio

Doena inflamatria/infecciosa - amiloidose, LES, AR, Ea, Sd de Sjgren, esclerodermia, deramtomiosite,


polimiosite Sinais e sintomas, idade, historia familiar, inicio

Neurolgica AVC, Parkinson, demncia sinais e sintomas especficos, exame neurolgico, cineisa e
memoria

Psicognicas depresso, ansiedade, paranoia, alcoolismo sinais e sintomas especficos,

Medicamentos: sedativos, antibiticos, metformina, levodopa, IECA uso de medicmantos e doenas


associadas

Cries, disgeusia exame cavidade oral

Idioptica

Anamnese

Ver grau de independncia


funcional fundamental:
As categorias so
agrupadas em seis
dimenses: autocuidados,
controle de esfncteres,
transferncias, locomoo,
comunicao e cognio
social.

Exames Complementares Iniciais

1) hemograma 2) eletrlitos (Na, K) 3)


glicemia 4) Funo renal e heptica 5) TSH 6)
Sorologia para HIV 7) Protena C Reativa 8)
Parasitolgico de fezes
VHS

Hipergamaglobulinemia: traduz um aumento


dos anticorpos circulantes.

Mini exame do estado mental


fundamental
Exame da independncia.

Ferritina

Clcio

Glicemia

Albumina srica

Eletroforese de protenas ver hyper-alfa 2globulinemia traduz o aumento da produo


de protenas inflamatrias.

Albumina

Amilase

Lipase

HIV

SU albumina
PPD

Raio x

US

Exames complementares

Pacientes com riscos TGI especficos


exemplo

DRGE

Doena de Chron

DII

Gastrites, ulceras

Hepatites

Doenas pancreticas (dilminuio da


leptina)

Devem fazer os examens de imagem


e laboratoriais de rotina, para
detectar leses no estado inicial

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