Trabalho Mecanico Montador 01 - Prominp
Trabalho Mecanico Montador 01 - Prominp
Trabalho Mecanico Montador 01 - Prominp
Mecnico Montador
Prof. Sergio Banzatto
Mecnico Montador:
Metrologia
Metrologia a cincia da medio, tratando de seus
aspectos tericos e prticos, dos mtodos de medio,
incluindo a incerteza, em todos os campos da cincia ou da
tecnologia.
Medio
Medio um conjunto de operaes com o objetivo de
determinar um valor de uma grandeza. As operaes
podem ser feitas manualmente ou automaticamente.
Resultado da Medio
o valor atribudo a um mensurando, obtido por medio.
Mensurando o objeto da medio.
Erro da medio em geral so gerados devido a imperfeio nos instrumentos
de medio ou imperfeies no mtodo de medio e ainda devido as influencias
externas, como temperatura, umidade, vibrao e outros.
Exatido de medio o grau de concordncia entre o resultado de uma
medio e o seu valor verdadeiro.
Incerteza da medio o parmetro, associado ao resultado de uma medio,
que caracteriza a disperso dos valores que podem ser atribudos a um
mensurado.
Calibrao o conjunto de operaes que estabelece, sob condies
especificadas, a relao entre os valores indicados por um instrumento de
medio.
Ferramentas
Trenas
o instrumento mais utilizado em medies de baixa exigncia.
Paqumetro
O paqumetro determina o resultado com leituras de 0,1mm,
0,05mm ou 0,02mm no sistema mtrico e. 001, ou 1/128, no
sistema ingls polegada ().
Tipos de paqumetro: paqumetro universal, analgico e digital, os
quais realizam medidas externas, internas, de profundidade e de
ressalte.
Micrometro
O funcionamento do micrometro tem como base o
deslocamento de um parafuso micromtrico, com o passo de
elevada exatido dentro de uma porca ajustvel. Alcanando
assim medidas de 0,01mm ou .0001.
Relgio Comparador
Os relgios comparadores so muito utilizados para medir
caractersticas geomtricas das peas tais como:
Cilindricidade, ovalizao, conicidade e para alinhamentos
diversos.
Relgio Apalpador
utilizado para medies em movimento, alm de um grande
numero de tarefas, assim como: Verificao de planicidade,
batimentos e excentricidade.
Passmetro
Nada mais que um relgio comparador associado a uma
haste de medio.
Esquadro
um instrumento utilizado para verificar, a exatido da
perpendicularidade entre superfcies.
Traador de altura
um instrumento que realiza o seu trabalho exclusivamente na
vertical, sobre uma base de apoio horizontal. Esse instrumento
segue o conceito do paqumetro, com escala e nnio.
Gonimetros
prprio para medir ngulos, este sistema divide uma
circunferncia em 360 graus. O grau dividido em minutos e
segundos.
Calibrador passa- no-passa
So utilizados para verificar roscas, dimetros, espessuras e
comprimentos. So amplamente utilizados na produo em
series de peas intercambiais.
Blocos padro
Apresentam uma planciedade tal que tem propriedade de aderir
uma pea outra por meio de atrao molecular. Os blocos so
feitos de cermica ou ao liga, tendo suas dimenses
normatizadas pela norma DIN861.
Furadeiras
So maquina-ferramentas utilizadas para varias operaes
como, furar, escarear, alargar, rebaixar, roscar com macho,
alm de outras que dependam da necessidade e criatividade
do servio a ser efetuado. Abaixo segue alguns tipos de
furadeiras.
Furadeira de coluna: similar a de bancada, porm
apresenta capacidade de furao maior.
Furadeira com base magntica: Possui uma coluna
magntica com elevada aderncia para trabalho mais
seguro. Adequada para superfcies verticais, inclinadas e em
tetos.
Furadeira radial: Destinada para furao em peas grandes
em vrios pontos.
Marteletes
Equipamento com funo de impacto e furao, tal sistema
muito mais forte quando comparado a uma furadeira
comum.
Esmeril (esmerilhadeira)
Utilizado para afiao de ferramentas de corte, retirar
rebarbas, etc.
Prensas e macacos hidrulicos
So equipamentos utilizados em servios de montagem e
desmontagem de conjuntos mecnicos. Tambm so
indicados para operaes de elevao, trao, suporte,
entre outros recursos que o operador necessite.
Prensas manuais
So mquinas utilizadas nas oficinas mecnicas, para
montagem e desmontagem de buchas, rolamentos e outros
tipos de peas que necessitam de encaixe ou ajuste
presso.
So constitudas, basicamente, de uma estrutura de ferro
fundido ou ao que sustentam o mecanismo que permitem
o movimento vertical.
Tipo de prensas
Prensa manual com parafuso central ou cremalheira
Tambm conhecido com o nome de balancim.
Prensa hidrulica de bomba manual - Dispem de um
cilindro com dois movimentos: Hidrulico e mecnico. O ultimo,
provido de uma engrenagem e cremalheira, possibilitando o
retorno rpido da haste.
Dicas de uso e conservao
Efetuar lubrificao peridica, submeter os esforos no centro
de gravidade da haste, do parafuso central ou da cremalheira.
Prensas especiais - Destaque: Estrutura reforada para resistir
trao mxima, prensas simples ou dupla ao, cilindro de
cursos curto ou longo, bombas com acionamento a ar ou
eletricidade de baixo rudo (80 dB mximo), sistema Hydar Lift
para ajuste de mesa.
As prensas vm equipadas com bombas manuais ou
motorizadas. Prensas operadas com bombas hidro-pneumticas
podem ser ligadas em linhas de ar comprimido normal para
acionar os hidrulicos.
As prensas de dupla ao so usadas em aplicao de fora em
ambos os sentidos dos cursos cilindros no avano e no retorno.
Tesoures de bancada
So maquinas de corte acionadas manualmente e destinam
se a cortar chapas de ao de at 6 mm de espessura. Nessa
mquina, a inclinao das chapas, a serem cortadas,
evitada mediante um fixador que ajustado por meio de um
parafuso em funo da espessura do material a ser cortado.
Nos tesoures, h dispositivos especiais que permitem o
corte de barras redondas, quadradas e perfilados metlicos.
Tesouro manual com contrapeso
O tesouro de contrapeso permite o corte de chapas de
espessura de 5-6 mm ou mais de espessura, sem excessiva
deformao das bordas. O comprimento das chapas pode
alcanar at mesmo 1 m.
Esse tipo de tesouro muito usado; o movimento de corte
equilibrado pelo contrapeso (P).
Serra
Arco de serra: Serra utilizada no corte manual de metais e de
plsticos, consiste em uma lamina de serra montada em um respectivo
arco de serra. Os dentes so dirigidos em uma s direo que
corresponde direo do trabalho. Nenhum corte realizado no curso
de retorno.
Os dentes da lmina podem ter trava ondulada, alternada ou ancinho.
Serra fita: uma maquina-ferramenta cuja fita de serra se movimenta
continuamente, pela rotao do volante e polias acionadas por um
motor eltrico.
Existem dois tipos, os quais so denominados pela posio da fita que
pode ser vertical ou horizontal. a mais apropriada e de melhor
rendimento para trabalhos de contorno, isto , cortar contornos
internos e externo de chapas, barras ou peas.
Maquina de curvamento: comum na indstria a execuo de
curvamentos em perfis. Tal operao executada manualmente a
quente fazendo-se uso de um dispositivo ou por meio de mquinas.
Curvamento manual a quente: Consiste em utilizar o aparelho de oxi
acetileno com chama de aquecimento na regio da pea a ser
conformada.
Teste Hidrosttico
As bombas teste so equipamentos utilizados nos servios de testes
hidrostticos. Estas bombas so usadas para testar a vedao de
sistema de gua, ar, produtos qumicos, refrigerao, leo e outros que
utilizam tubulaes de menor dimetro.
Teste Hidrosttico
Alicates
So ferramentas manuais de ao carbono feitas por fundio ou
forjamento composto de dois braos e um pino de articulao, tendo
em uma das extremidades dos braos, suas garras, cortes e pontas,
temperadas e revenidas.
O Alicate serve para segurar por apertos, cortar, dobrar, colocar e
retirar determinadas peas nas montagens.
Os principais tipos de alicate so: Alicate Universal, Alicate de
Corte, Alicate de Bico, Alicate de Compresso, Alicate de Eixo Mvel e
Rebitador.
O Alicate Universal serve para efetuar operaes como segurar,
cortar e dobrar.
O Alicate de Corte serve para cortar chapas, arames e fios.
O Alicate de Bico utilizado em servios de mecnica e eletricidade.
O Alicate de Eixo Mvel utilizado para trabalhar com peas
cilndricas, sendo sua articulao mvel, para possibilitar maior
abertura.
Alicate Rebitador usado para efetuar a fixao de peas com
rebites.
Desencapador de Fios, este bastante simples e se assemelha a um
alicate. Regula-se a abertura das lminas de acordo com o dimetro do
condutor a ser desencapado.
Rguas e esquadros
Rgua mede somente medidas lineares (superfcies plana),
esquadro medidas de ngulo (30, 45, 60, 90).
Verificadores de raio e ngulo usado para medidas
internas e externas.
Calibrador de folga lamina numerada para diversas
espessuras.
Compasso constitui de duas pernas com fuso regulvel
centrado no meio.
usado nas medidas internas, externas e de ponta.
Lima manual (Corte picado), simples ou cruzado (Duplo)
Tipos de limas: Mursa usado para acabamento; Bastardinha
usada para desbaste mdio; Bastarda usada para desbaste
rpido.
Limas rotativas usada em retificadeiras e em robs com
mltiplas pontas intercambiveis.
Metais
de construo
mecnica
Metlicos: FerrososMaterial
e No ferrosos
(substncias
inorgnicas formadas,
CLASSIFICAO
MATERIAIS
DE CONSTRUO
MECNICA
geralmente,
a partir da DOS
combinao
de elementos
metlicos
da tabela
peridica.).
Ferrosos: Aos e Suas Ligas (Ferro-Silcio, Ferro-Nquel, Ferro-Cobalto,
etc.).
Ferros Fundidos: Branco, Cinzento, Nodular, etc.
Metais no ferrosos: as ligas metlicas esto isenta de ferro ou o
ferro esta em pequenas quantidades. No ferrosos: Cobre; Alumnio;
Chumbo; Estanho; Zinco; Nquel; Magnsio; Titnio; Etc.
No metlicos: Madeiras; Materiais Plsticos (Polmeros); Materiais
Cermicos ; Materiais Compsitos.
Metlicos
Os aos so ligas ferro, carbono e/ou outros elementos de liga, ou seja,
Fe+C+X. Para ser ao, o percentual de carbono (%C) deve estar entre
0,008 e 2,11%. Abaixo de 0,008% o material considerado Ferro Puro.
Se o percentual de carbono estiver acima de 2,11% liga chamada de
Ferro Fundido. Aos liga recebe esse nome por conter qualquer
quantidade de outro elemento, alem dos que entram normalmente na
composio qumica dos aos-carbonos ou que contenham os mesmos
elementos do ao carbono em propores mais altas.
Os aos podem ser classificados como: Ao-carbono (Fe+C); Ao baixa
liga; Ao alta liga. Aos e Suas Ligas Aplicaes: automveis,
motores eltricos, construo civil, etc.
Tratamento trmico
Objetivo: melhorar as propriedades do material de
acordo com sua utilizao.
Tipos de tratamento trmico:
Recozimento - elevada temperatura e resfriado
lentamente.
Resultado: material mais mole, dctil e tenaz.
Cementao Enriquecimento com carbono do material
para cargas elevadas.
Ex: Engrenagens.
Tempera Aquecimento e resfriamento brusco resultam
em material endurecido, mas quebradio.
Revenimento Correo das temperas quebradias.
Normalizao Aquecimento e aps resfriado em
temperatura ambiente, resultado: Homogeneizao da
micro estrutura do material.
Tratamento Trmico
Agradecimentos
Agradecemos a todos os colegas do curso e ao
professor pela enorme honra do compartilhamento do
saber.