Decreto Nº 23317, de 10 de Julho de 1997

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Decreto nº 23317, de 10 de julho de 1997

LEGISLAÇÃO

Decreto nº 23317, de 10 de julho de 1997

APROVA O REGULAMENTO APLICÁVEL ÀS INSTALAÇÕES PREDIAIS DE GÁS


CANALIZADO E À MEDIÇÃO E FATURAMENTO DOS SERVIÇOS DE GÁS CANALIZADO

Publicado por Governo do Estado do Rio de Janeiro

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições


legais que lhe são conferidas pela legislação em vigor, CONSIDERANDO a necessidade
de se atualizar as normas e regulamentos aplicáveis às instalações prediais que
utilizem gás canalizado; e CONSIDERANDO ainda a necessidade de se regulamentar
os procedimentos aplicáveis aos serviços de medição e faturamento decorrentes da
venda desses serviços, DECRETA:

Art. 1º - Ficam aprovadas os Regulamentos, em anexo, relativos às instalações prediais


de gás canalizado e as normas aplicáveis à medição e faturamento dos serviç ;os de gás
canalizado.

Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 10 de julho de 1997

MARCELLO ALENCAR

Publicado em 11/07/97

I - REGULAMENTO DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS DE GÁS CANALIZADO

1. Este Regulamento fixa os requisitos mínimos e dispensáveis à aprovação de projetos


e a fiscalização das instalações e do serviço de gás canalizado levando em consideração
os seguintes fatores:

(i) segurança de pessoas, prédios, utensílios e equipamentos localizados onde existam


instalações de gás;
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(ii) o bom funcionamento e utilização das instalações;

(iii) conveniência de localização e facilidade de operações dos componentes das


instalações 2. O presente Regulamento se aplica às instalações de gás combustível
destinadas às propriedades públicas e particulares, de qualquer natureza.

2.1. As normas do presente Regulamento se aplicam às instalações novas, bem como às


reformas e ampliações de instalações já existentes.

I - INSTALAÇÕES PREDIAIS

3. Todas as edificações que vierem a ser construídas cujos projetos prevejam a


construção de cozinhas, copas, banheiros, ou a utilização de aparelhos a gás, deverão
ser providas de instalações internas para distribuição de gás combustível canalizado.

3.1. A outorga de licensa para a construção ou a concessão do respectivo "habite-se"


dependerá da aprovação de instalações para gás canalizado pela Autoridade estadual
competente.

3.2. Todo o projeto de edificações deverpa prever local pró ;prio para a instalação de
um medidor individual de gás canalizado por economia, podendo haver
adicionalmente medidores de gás para consumo coletivo.

3.3. Todo o projeto de edificação domiciliar deverá prever, para cada economia, pelo
menos um ponto de gás para fogão e um ponto de gás para aquecedor de água dos
chuveiros.

3.4. Nas ruas onde ainda não existir redes de gás, é obrigatório a construção do ramal
interno, para edificações multifamiliares ou mixtas com mais de 5 (cinco) unidades
residenciais, o qual ficará interrompido a uma distância de 0,5 metros para fora do
limite da propriedade, adequadamente vedado nessa extremidade, obrigando-se ainda
a construção de caixas de proteção dos medidores.
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3.5. No caso previsto no item 3.4., será permitido a interligação do trecho do ramal
interno construido com um botijão, ou central de gás liquefeito de petróleo, ficando
essa ligaç ão e a eventual instalação de medidores de gás sob a supervisão e
responsabilidade da distribuidora que fizer o suprimento do gás liquefeito de petróleo.

3.6. Todas as instalações para gás combustível canalizado, obrigatórias ou não deverão
atender pelo menos aos preceitos contidos no presente regulamento.

4. Nos conjuntos residenciais onde existirem até um máximo de 3 (três) economias, é


facultado haver um ramal individual para cada economia.

5. Nos conjuntos residenciais onde existirem mais de 3 (três) economias deverão ser
estabelecidos, de acordo com as com as conveniências técnicas, um ou mais ramais
gerais terminados em medidores coletivos ou em gambiarras ligadas aos medidores
das diversas economias.

6. Os ramais internos serão assentados:

(i) para medidor individual, em área privativa da economia a que se destina;

(ii) para medidores coletivos ou mais de um medidor individual em áreas ou faixas de


servidão comum às economias a que se destinem.

7. Nos conjuntos residenciais de até três economias o ramal interno só poderá passar
em terreno de servidão comum e da economia a que se destina.

8. É proibida a passagem do ramal interno em locais que não possam oferecer


segurança, tais como:

(i) através de tubos de lixo, ar condicionado e outros;

(ii) no interior de reservatórios d´água, de dutos de á guas pluviais, de esgotos


sanitários e de incineradores de lixo;
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(iii) em compartimentos de aparelhagem elétrica;

(iv) em poços de elevadores (v) embutido ao longo das paredes;

(vi) em subsolo ou porões com pé direito inferior a 1.20 m (um metro e vinte
centímetros);

(vii) em compartimentos destinados a dormitórios (viii) em compartimentos não


ventilados;

(ix) em qualquer vazio formado pela estrutura ou alvenaria, a menos que amplamente
ventilado.

9. Para a execução do ramal interno é necessário que a faixa destinada à sua passagem
esteja desimpedida e livre de obstáculos que impeçam ou dificultem os serviços de
assentamentos.

10. A reparação dos calçamentos internos, após a execução do ramal interno, compete
ao interessado.

11. Quando for indispensável a passagem do ramal interno por estruturas ou por locais
cuja pavimentação não possa ser danificada ou aberta (pisos caros, corredores com
movimento intenso ou outras situaç ;ões semelhantes), para atender a possíveis
reparos em caso de escapamento ou para que se efetuem substituições ou remoç ões, a
tubulação deverá ser inserida em bainha, cuja bitola deverá ser 1" (25.4mm) maior que
a bitola do ramal.

12. Após a aprovação do projeto de instalaçã o o interessado poderá solicitar a


elaboração do orçamento para a execução do ramal desde que:

(i) o pavimento onde se localizarão os medidores esteja com a estrutura concluída;


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(ii) o local dos medidores e a faixa de passagempara o ramal se encontrarem


perfeitamente delineados e desimpedidos.

12.1 A execução do ramal bem como a sua manutenção compete à concessionária,


cabendo aos interessados o pagamento das despesas.

13. nenhuma modificação poderá ser feita nos projetos, depois de aprovados, sem
prévia autorização.

13.1. Qualquer modificação no projeto inicial poderá poderá implicar na modificação


do orçamento inicial do ramal.

14. É obrigatória para cada economia a previsão do local do medidor individual.

14.1. A caixa de proteção de uma economia isolada, deve ser construída em local de
fácil acesso, pretencente a própria economia, e o mais próximo possivel do limite de
propriedade.

15. As caixas de proteção ou cabines dos medidores individuais poderão ser colocadas
no pavimento térreo, nons andares, em área de servidão comum, podendo ser
agrupadas ou não, ou ainda no interior das respectivas economias.

15.1. Somente em casos excepcionais será permitida a localizaç ão de medidores no


subsolo, desde que seja assegurada a iluminaç ão e a ventilação.

16. Nas edificações construídas em logradouros onde a pressão da rede de distribuição


precisa ser regulada para a pressão de consumo, deverá ser construída uma caixa de
proteção para o regulador de pressão, a montante do medidor e o mias próximo
possível do limite de propriedade, em local de fácil acesso e pertencente à própria
edificação.

17. Quando os medidores individuais forem colocados nos andares, ou o interior das
economias, deverá ser previsto um local para medidores gerais no pavimento térreo.
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17.1. No caso previsto acima, poderá ser emitida uma conta única para o consumo de
todo prédio, ficando o rateio do consumo total por conta do condomínio ou dos
proprietários.

18. Em qualquer das formas de localização de medidores deverá haver sempre registro
especial colocado, em área de servidão comum, que pernita fazer o corte de gás de cada
economia individualmente.

19. Junto à entrada de cada medidor deverá ser instalado um registro de segurança.

20. Os medidores serão abrigados em caixa de proteção ou cabines, suficientemente


ventilados, em local devidamente iluminado devendo ser obedecidos os desenhos que
instruem o presente regulamento.

20.1. As caixas de proteção ou cabines serão ventiladas através de aberturas para


arejamento.

20.2. A área total das aberturas para ventilação das caixas de proteção ou cabines, será
de no mínnimo 1/10 (um décimo) da área da planta baixa do compartimento, sendo
proveniente prover a máxima ventilação permitida pelo local.

20.3. As caixas de proteção ou cabines dos medidores localizados nos andares deverão
ser ventiladas através de aberturas localizadas na parte baixa das portas, garantindo
uma fresta com 1 cm de altura, e por outra abertura na parte alta da caixa de proteção
ou cabine, comunicando diretamente com o exterior ou através, de duto vertical
adjacente, este com a menor das dimensões igual ou superior a 7 cm. A área total das
aberturas para ventilação, incluindo a fresta e o duto, será no mínimo igual a 1/10 da
área da planta baixa do compartimento.

21. As dependências dos edifícios (corredores, entradas principais e de serviço, áreas


cobertas, etc.), destinadas à localização dos medidores, deverão ser mantidas
amplamente ventiladas e iluminadas.
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22. As caixas de proteção ou cabines deverão ser construídas de maneira a assegurar


completa proteção do medidor contra choques, ação de substâncias corrosivas, calor,
chama, sol, chuva ou outros agentes externos de efeitos nocivos, bem como deverá
permitir facilmente a leitura do consumo.

22.1. No caso das caixas de proteção abrirem diretamente para o logradouro público é
obrigatório para o emprego de porta metálica com fechadura e visor para leitura.

23. No interior das caixas de proteção ou das cabines, não poderá existir hidrômetro,
nem dispositivo capaz de produzir centelha, chama ou calor.

24. O piso das caixas de proteção ou das cabines deverá ser sempre cimentado,
devendo o mesmo ser assentado somente após a instalação dos ramais, ou das
ramificações.

25. As caixas de proteção ou cabines deverão permanecer limpas e não poderão ser
utilizadas para depósito ou para qualquer outro que não seja aquele a que se destinam.

26. O acesso às caixas de proteção ou cabines deverá ; permanecer desimpedido, para


facilidade de inspeção e marcação do consumo.

27. Nas caixas de proteção ou cabines não será permitida a colocação de qualquer
outro aparelho, equipamento ou dispositivo elétrico, além do necessário a iluminação,
que deverá ser à prova de explosão. Somente a concessionária poderá fazer a
manutenção dos medidores.

28. As ramificações de gás são obrigatórias para todas as edificações.

29. As ramificações internas são de responsabilidade do proprietário, o qual deverá


providenciar para que sejam mantidas em perfeito estado de conservação.

30. A pressão máxima admitida para a condução do gás nas ramificações é de 400
mm.c.a.
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31. Dependendo da localização, as ramificações devem ser dimencionadas para um gás


com número de WOBBE 5700 ou 10000. 32. Poderão ser editadas normas
simplificadas para:

(i) conjuntos residênciais projetados para moradores de baixa renda familiar;

(ii) edificações que não possuem instalações prediais de gás, ou que as possuem em
desacordo com este regulamento, por terem sido construídas anteriormente à
obrigatoriedade dessas instalações.

33. As ramificações deverão ser executadas:

(i) em tubos rígidos de aço - carbono zincado, com ou sem costura, com espessura na
parede correspondente a Schedulle 40, atendendo às normasNBR 5.580, NBR 5.585,
ASTM A 53 ou ASTM A 120;

(ii) em tubos semi-rígidos de cobre ou latão; e (iii) em outro material que as


autoridades competentes venham a recomendar.

34. As interligações das ramificações executadas com tubo de aço-carbono serão feitas
com emprego de roscas, flanges, soldas oxi-acetilênica e solda elétrica.

34.1. As conexões devem ser de ferro maleável ou de aço forjado.

34.2. As roscas devem ser cônicas, ou macho cônica ou fêmea paralela, e a elas deve ser
aplicado vedante, tal como resina epox, nas ligações permanentes, fita de pentatetra
flúor, etileno ex.: teflon, incoflon ou similar). Não é permitido o uso de massa de
zarcão vermelho (Pb3O4) e/ou fios de cânhamo.

35. As interligações das ramificações executadas com tubos semi-rígidos de cobre ou


latão serão executadas com solda branda, brazagem, com material com temperatura de
fusão acima de 540º C.
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35.1. As conexões devem ser de cobre ou latão.

36. Somente poderão ser empregados tubos sem rebarbas e sem defeitos de estrutura,
de pontas ou de roscas.

37. Nas ramificações não será permitido o uso de tubos com diâmetro interno inferior
a 12,7mm, quando construídas em aço, e a 13,6mm, quando construídas em cobre ou
latão.

38. Toda ramificação deverá ter um ou mais coletores para condensação, localizados
em pontos adequados.

38.1. Os coletores, quando enterrados, deverão ficar em locais de fácil identificação e


conservação.

39. As ramificações deverão obedecer as seguintes características:

(i) Ter declividade de forma a dirigir a condensação para os coletores;

(ii) Ser totalmente estanques e firmemente fixadas;

(iii) Ter um afastamento mínimo de 20cm das canalizações de outra natureza;

(iv) As tubulações de gás proximas umas das outras devem guardar entre si um
espaçamento pelo menos igual ao diâmetro da maior tubulação.

39.1. Os coletores devem ser colocados em áreas de servidão comum, a menos que se
trate de coletor da ramificação da própria economia.

39.2. No caso de superposição de tubulações diversas, as de gás deverão ficar acima


das demais.
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39.3. As tubulações não devem passar por pontos que as sujeitem a tensões inerentesà
estrutura do prédio.

40. Não é permitida a passagem de canalização, quer descoberta, quer embutida ou


enterrada, nas seguintes situações:

(i) através de chaminés, tubos de lixo, tubos de ar condicionado e outros;

(ii) em compartimentos sem ventilação;

(iii) em poços de elevadores;

(iv) em paredes, tampas e interior de depósitos d´água e de incineradores;

(v) em qualquer vazio ou em parede contíguaa qualquer vazio formado pela estrutura
ou alvenaria, a menos que amplamente ventilado.

40.1. Nas paredes onde forem embutidas as prumudas e os trechos verticais dos
aparelhos de utilização, não será permitido o uso de tijolos vazados a uma distância
mínima de 20 cm para cada lado.

41. As canalizações que forem instaladas, para uso futuro, deverão ser fechadas nas
extremidadescom um bujão ou tampa rosqueada de metal.

42. Os registros, válvulas e reguladoresde pressão devem ser instalados de maneira a


permitir fácil conservação e substituição a qualquer tempo.

43. A eventual interligação das ramificações e as instalações de gás liquefeito de


petróleo, só ; poderá ser feita sob a supervisão e responsabilidade de companhias
distribuidoras desse produto, às quais se encarregarão ainda de testar as ramificações.
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44. As ramificações só serão aprovadas depois de submetidas pelos instaladores à


prova preliminar de estanqueidade mediante emprego do ar comprimido ou gás inerte
com pressão de 1000 mmc.a.

44.1. Nos casos de instalações embutidas, essa prova deverá ; ser feita antes do
revestimento.

44.2. Na realização do teste, a pressão deve ser elevada progressivamente até atingir a
pressão de 1000mmc.a.

44.3. Atingida a pressão de teste, não havendo variação do seu valor durante 60
minutos, a tubulação será; considerada estanque.

45. É proibida a procura de escapamento por meio de chama.

46. Iniciada a admissão de gás na tubulação, deve-se deixar escapar todo o ar retido na
mesma por meio de abertura dos registros nos aparelhos de utilização devendo os
ambientes ser mantidos plenamente arejados.

47. A conservação das ramificações internas compete ao proprietário, que só poderá


modifica-las mediante prévia consulta à Concessionária.

48. Todos os aparelhos de utilização deverão ser ligados por meio de conexões rígidas à
instalação interna, ou através de tubo flexível, inteiramente metá lico, sendo entretanto
indispensável a existência de registro na extremidade rígida da instalação onde é feita a
instalação do tubo flexível.

48.1. Todo o aparelho deverá ser ligado através de um registro que permita isolá-lo,
sem necessidade de interromper o abastecimento de gás aos demais aparelhos da
economia.
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48.2. Os pequenos aparelhos de natureza portátil, tais como: fogareiros, ferros de


engomar, pequenos esterilizantes, maçaricos, bicos de Bunsen, aparelhos portáteis de
laboratórios e outros de uso domé stico, poderão ter ligações em tubo flexível sendo
indispensável a existência do registro na extremidade rígida da instalação onde é feita
a instalação do tubo flexível.

49. Os fogões deverão Ter uma plaqueta irremovível e com dizeres indeléveis, em local
visível, com a seguinte inscriçaão: "este aparelho só pode ser instalado em locais onde
haja ventilação permanente. Nunca instalá-lo em recintos fechados".

50. Fogões com capacidade de 360 Kcal/min, deverão Ter sua instalação
complementada com coifa ou exaustor para condução dos produtos de combustão para
o ar livre ou para o prisma de ventilação.

50.1. A seção real do prisma de ventilação deverá:

(i) ser uniforme em toda sua altura;

(ii) conter a seção reta mínima de 0,1m2 por pavimento e, quando a seção for
retangular, o lado maior deve ser no má ximo 1,5 vezes o lado menor.

51. Todo aquecedor de água deverá chaminé destinada a conduzir os produtos da


combustão para o ar livre ou para o prisma de ventilação.

52. Os aquecedores de água domiciliares deverão ter plaquetas em local visível com a
seguinte inscrição: "Este aparelho só pode ser instalado com a respectiva chaminé, em
locais onde haja ventilação permanente. Nunca utilizá-lo em recintos fechados. Não
instalá-lo em box ou outros compartimentos fechados".

53. Aquecedores de água não podem ser instalados no interior de boxes ou acima de
banheira com chuveiro.
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53.1. Excetuam-se os chuveiros a gás com potência nominal inferior a 75 Kcal/min,


quando os queimadores destes estiverem a uma altura superior a 10 cm em relação à
altura máxima de divisórias ou cortinas de box ou banheira, com chuveiro.

54. Nos prédios novos os pontos de gás, água fria e água quente destinados a
aquecedores instantâneos de água, deverão ser dispostos na forma e dimensões
estabelecidas pela norma da ABNT, que regulamenta o assunto.

55. Só serão aceitos aquecedores que tenham válvula de segurança do queimador


principal.

56. As condições de ventilação, em particular, e de adequadação, em geral, dos


ambientes onde forem instalados aparelhos a gás deverão obedecer às instruçõ es
técnicas complementares.

57. Na instalação de gás para incineradores, deverã o ser observadas as seguintes


especificações:

(i) menor bitola de tubulação de aço ou de cobre para abastecer o incinerador deverá
ser de ¾ ou 22 mm, respectivamente;

(ii) o ar indispensável a combustão deverá ser fornecido por meio de ventoinha


centrífuga acionada por motor elétrico;

(iii) os queimadores deverão ser mantidos semi-embutidos, de modo a impedir sua


obstrução pelo lixo;

(iv) sempre que a mistura do gás com o ar da ventoinha se fizer em trecho canalizado, o
registro junto ao incinerador deve ser precedido por uma válvula de retenção, a fim de
impedir a entrada de ar pela canalização de gás.
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58. Após a ligação de gás, os aparelhos, antes de sua utilização, deverão ser testados e
regulamentados por empresas credenciadas, de forma a que os mesmos trabalhem
dentro de suas condições normais.

59. A cada dois anos os aparelhos a gás devem ser regulados e revisados, a fim de sanar
qualquer defeito que ponha em risco a segurança do consumidor.

60. As chaminés individuais devem ser fabricadas com materiais incombustíveis e


termoestáveis, resistentes à corrosão, tais como: cimento-amianto, chapas de
alumínio, chapas de cobre, chapas de aço inoxidável, ou materiais similares.

61. As chaminés individuais de cimento-amianto devem ter uma expessura mínima de


parede de 6 mm e as de chapa metálica uma expessura mínima de 0,5 mm.

62. As chaminés individuais devem ser fabricadas de modo a impedir o escapamento


lateral dos gases de combustão para o meio ambiente.

63. Na montagem da chaminé individual será observada uma distância mínima de 2


cm que a separe de materiais de construção inflamáveis.

64. Quando a chaminé individual atravessar materiais de construção inflamáveis,


deverá ser envolta em uma bainha de proteção adequada que a separe pelo menos em 2
cm dos referidos materiais.

65. Não é permitida a passagem de chaminé individual através de espaços ocos


desprovidos de adequada ventilação permanente.

66. A seção da chaminé não pode ser diminuí da para a obtenção dos vários encaixes.

67. Chaminés destinadas a aparelhos de utilização nos quais os produtos de


combustãose dirigem do aparelho diretamente para a chaminé, como ocorre com os
aquecedores de água, sem passar pelo ambiente, ao contrário do que ocorre com os
fogões, e que não possuam o seu próprio defletor, deverão Ter esse dispositivo
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colocado de 10 de a
no máximo julho de 1997
75 cm acima do aparelho.

68. Na extremidade da chaminé deverá ser instalado um terminal sempre que a


descarga se fizer para o ar livre ou prisma de ventilação.

69. A chaminé coletiva deve ser executada com materiais imcombustíveis,


termoestáveis, resistentes a corrosão, tais como: aço inoxidável com espessura mínima
de 0,5 mm, cimento-amianto com espessura mínima de 6 mm, blocos de concreto pré-
moldados, alvenaria resistente ao calor.

70. As chaminés coletivas devem ser construídas com juntas estanques e arrematadas
uniformemente.

71. A seção da chaminé coletiva não pode ser menor que a seção da maior chaminé
individual que a ela se ligue.

72. Na extremidade inferior da chaminé coletiva deve existir uma abertura de no


mínimo 100 cm2 para limpeza.

73. As chaminés coletivas só poderão receber no máximo duas chaminés individuais


por pavimento, distanciadas verticalmente, no mínimo, de um valor igual ao diâmetro
da maior chaminé individual do mesmo pavimento.

74. Fica mantida a vigência da instrução administrativa nº IA-1, e das Instalações


Técnicas nºs IT-1 e IT-2, de 1976, da CEG, até que outras normas técnicas venham a
ser editadas pela autoridade competente.

II - REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE MEDIÇÃO E FATURAMENTO DOS


SERVIÇOS DE GÁS CANALIZADO

Este Regulamento fixa as condições básicas dos serviços de medição e faturamento dos
serviços de gás canalizado.
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O projeto do local de instalação da ligação de medidores e reguladores dos consumos


de gás canalizado deverá atender a regulamentos específicos. De maneira geral o
consumidor proporcionará e manterá espaço adequado para o medidor, equipamentos
e acessórios de ligação. O referido espaço deverá estar tão próximo quanto possí vel do
ponto de entrada do serviço e será adequadamente ventilado, seco e livre de vapores
corrosivos, não estando sujeito a temperaturas extremas e será de fácil acesso para os
empregados da concessionária. O Consumidor não adulterará, nem modificará, nem
retirará os medidores ou outros equipamentos, nem permitirá acesso aos mesmos
exceto ao pessoal autorizado da Concessionária.

Em caso de perda ou dano aos equipamentos da Concessionária por ação ou omissão


do consumidor, ou em caso de não devolução do equipamento fornecido pela
Concessionária, o consumidor deverá ressarcir a Concessionária do montante referente
a perda ou dano incorrido.

A Concessionária terá direito a acessar razoavelmente as instalações do consumidor, e


a todos os bens por ela fornecidos, a qualquer momento, para fins de inspecionar as
instalações do consumidor referentes à prestação de serviços, leitura de medidores ou
inspeção, verificação, ou reparação de suas instalações, referentes ao fornecimento dos
serviços, ou para retirar os seus bens. Os custos destas tarefas ficam a cargo da
Concessionária, salvo quando forem ocasionados por ação ou omissão do consumidor.

Somente os empregados ou representantes devidamente autorizados pela


Concessionária estarão autorizados a executar a ligação do gás.

O Consumidor, a critério dele, mas atuando conjuntamente com a Concessionária,


poderá instalar, manter e operar a cargo do próprio consumidor, o equipamento de
verificação de medição que deseje, sempre e quando a instalação do referido
equipamento não interfira com o equipamento de medição da concessionária no ponto
de entrega e arredores.
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Antes de instalar o equipamento de verificação de medição, o consumidor deverá


contatar a concessionária de modo que esta possa determinar se o referido
equipamento pode ocasionar queda de pressão nas instalações do consumidor. Em
caso positivo a concessionária poderá recusar a instalação proposta.

Os dispositivos de verificação serão de propriedade do consumidor, e este será o único


responsável por todas as consequênciasem relação a dita propriedade, inclusive a
exatidão do equipamento de medição. A leitura do medidor e a responsabilidade
resultante de sua presença, assim como, instalação, operação, manutenção e reparação
do equipamento é do consumidor. Quaisquer custos adicionais resultantes de, e
atribuíveis a, presença, instalação e operação dos medidoresde verificação correrão por
conta do consumidor. A responsabilidade do consumidor incluirá o ressarcimento de
danos e prejuízos ocasionados pela presença, instalação ou falta de segurança na
operação do dispositivo por parte do consumidor.

Os interessados poderão estar presentes no momento da instalaç ão, leitura, limpeza,


troca, reparação, inspeção, comprovação, calibração ou ajuste efetuados na concepção
do sistema de medição ou verificação da medição.

A precisão dos medidores e do equipamento de medição da Concessionária na forma


definida pelo Instituto Nacional de Metrologia - INMETRO, ou sucedâneo, e, se for
solicitado, em presença de representante do consumidor. No caso de o consumidor
solicitar comprovação especial de precisão de qualquer equipamento, os interessados
cooperarão para garantir a imediata verificação da precisão. Os custos referentes a
estas verificações especiais deverão ocorrer por conta do consumidor, salvo se a
verificação demonstrar que o equipamento está fora de conformidade, de acordo com o
item 11 abaixo.

Se, ao ser efetuada a verificação, for encontrado em qualquer medidor, ou


equipamento de medição, erro inferior a 2%, os registros anteriores de tal
equipamento serão considerados precisos na contabilização das entregas, mas dito
equipamento será ajustado para que registre corretamente. Se, ao ser efetuada a
verificação, for encontrada em qualquer medidor, ou equipamento de medição, erro
igual ou superior a 2%, dito equipamento será ajustado para que registre corretamente,
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Decreto nº 23317,
e o volume de de
gás10entrgue
de julho de 1997
será corrigido.
A Concessionária e o consumidor podem
acordar que algum instrumento seja corrigido quando a margem de erro for menor do
que a aqui estabelecida.

Se, ao ser efetuada a verificação, for encontrado em qualquer medidor, ou


equipamento de medição, erro igual ou superior a 2%, qualquer leitura do medidor
anterior será corrigida a zero para qualquer período que se conheça com precisão.

Provado que os serviços, medidores, reguladores ou outro equipamento da


concessionária colocados nas instalações do consumidor tenham sido manipulados
indevidamente, o consumidor deverá ressarcir todos os gastos incorridos pela
concessionária, incluindo, dentre outros, os de, (a) investigações, (b) inspeções, (c)
despesas jurídicas e extra-judiciais e (d) instalação de qualquer equipamentoprotetor
considerado necessário pela concessionária.

A Concessionária deverá selar ou precintar e poderá travar todos os medidores e


equipamentos relativos a medilçao. Somente empregado devidamente autorizado da
concessionária poderá romper o selo, a cinta ou a trava da concessionária.

Poderá ser cobrado do consumidor o custo de cada religação ou reativação de serviço,


devendo montante de tal custo ser fixado pela Concessionária aprovado pelo órgão
competente para fiscalização dos serviço concedido no Estado do Rio de Janeiro.

A Concessionária realizará gratuitamente a desconexão de medidores e o ajuste


original de tais equipamentos.

A qusntidade de gás medida pelo medidor da Concessionária será definitiva e


conclusiva para efeitos de faturamento, a menos que seja necessário ajuste em
conformidade com o disposto nesse regulamento.

O volume de gás fornecido no período de faturamento é o consumo registrado nos


dispositivos-padrão de medição, observado o seguinte:
LEGISLAÇÃO

Decreto nº 23317, de 10 de julho de 1997

(i) a temperatura do gás que passa pelos medidores será determinada mediante um
medidor de indicação contínua de fabricação padrão, instalado de tal forma que possa
indicar adequadamente a temperatura do gás que venha fluir através do medidor ou
medidores.

(ii) A média aritmética do registro de 24 (vinte e quatro) horas, ou do período das 24


(vinte e quatro) horas em que o gás tenha fluídonos medidores do termômetro indicar,
será considerada como a temperaturado gás para este dia, e será utilizada para
contabilizar o volume do gás.

(iii) O peso específico do gás será determinado para qualquer dia mediante o uso de
um gravitrômetro de registro contínuo;

(iv) A média aritmética do peso específico registrado cada dia será utilizada para
contabilizar os volumes de gás entregues;

(v) Durante o tempo em que o gravitrômetro não se encontre em funcionamento, o


peso específico do gás entregue será determinado com frequência razoável, nunca
inferior a uma vez por mês, mediante o uso de qualquer balança de peso específico,
oficialmente aferida; e (vi) A unidade de volume para efeitos de mediçõasera de 1 (um)
metro cúbico pro gás a uma temperatura de 20 graus centrígrados e uma pressão
absoluta de 1,033 kgf/cm2. A unadade de faturamento de gás será o metro cúbico. O
preço por metro cúbico consumido a faturar será determinado multiplicando-se o
número de metros cúbicos de gás entregue pelo poder calorífico do gás entregue
expresso em Kcal/m3, divido por 9.400 (nove mil e quatrocentos) no caso de gás
natural e por 4.300 (quatro mil e trezentos) no caso de gás manufaturado. Este
procedimento não será aplicado aos custos fixos por fatura, à fatura mínima para os
serviços e aos custos relativos para reserva de capacidade dos serviços.

O poder calorífico total médio do gás por metro cú bico será determinado através de
um calorímetro registrador da Concessionária ou métodos da ASTM, ou seu
equivalente em normas brasileiras, e se corrigirá para base seca. A média aritmética do
registro de 24 (vinte e quatro) horas ou do período das 24 (vinte e quatro) horas em
que o gás tenha fluído nos medidores, desde o calorímetro até o registrador, será
LEGISLAÇÃO

Decreto nº 23317,como
considerado de 10 de julho decalorífico
o poder 1997 total do gás para este dia. O poder calorífico do
mês de faturamento é a média aritmética dos poderes caloríficos diários, calculados
desde a finalização do faturamento do mês anterior.

Se o Consumidor iniciar o uso do gás sem observância das normas do serviço ou sem
efetuar a solicitação dos aludidos serviços ou ainda sem permitir que a Concessionária
leia o medidor, será responsável pelo consumo apurado desde a ú ltima leitura do
medidor imediatamente anterior ao, mencionado início da utilização.

O Consumidor que solicitar a descontinuidade do serviço deverá notificar


adequadamente a Concessionária segundo normas a serem definidas por ela ou pela
agência reguladora, a fim de permitir a leitura final durante o horário comercial. Se a
Concessionária nã o receber tal notificação, o Consumidor será responsável pelo
serviço até que a leitura final do medidor seja efetuada. A notificação de interrupção do
serviço não isentará o Consumidor de suas demais obrigações, inclusive do pagamento
mínimo ou garantido.

Os medidores dos consumidores serão lidos pela concessionária no mínimo uma vez a
cada dois meses.

Quando a Concessionária não puder ler o medidor, poderá estimar a quantidade de gás
fornecida e apresentar uma fatura estimada, indicando nela essa circunstância. O
ajuste do valor estimado em relação ao valor real será efetuado quando for realizada
leitura efetiva do medidor. Não serão admitidas mais de trê s (3) leituras estimadas por
ano calendário correspondentes ao mesmo medidor.

As faturas de serviço serão emitidas pelo menos bimestralmente e, no caso de


Consumidor residencial, deverão ser recebidas pelo menos 5 (cinco) dias antes da data
do vencimento.

O faturamento mínimo será indicado nas normas do serviço, observando-se


especialmente o disposto no contrato de concessão.
LEGISLAÇÃO

Decreto nº 23317, de 10 de julho de 1997

Em caso de vigência de novas tarifas durante o período de faturamento, o faturamento


no período de entrada em vigor das novas tarifas será calculado pela média entre tarifa
nova e a anterior com base no número de dias de vigência de cada uma delas.

A Concessionária deverá atender no prazo de 15 (quinze) dias as reclamações de


Consumidores sobre erros no faturamento (excluído o caso de fatura estimada),
devendo estar em condições nesse prazo de informar nos seus escritórios mais
próximos do Consumidor a decisão a respeito da reclaração. Não obstante a
disponibilidade da informação da decisão em seus escritórios, a decisão deverá ser
comunicada ao consumidor no prazo de 45 (quarenta e cinco dias), contados do final
do prazo de 15 (quinze) dias acima referido.

III - DEFINIÇÕES COMUNS AO REGULAMENTO DAS INSTALAÇ ÕES PREDIAIS


DE GÁS CANALIZADO E AO REGULAMENTO DOS SERVIÇ OS DE MEDIÇÃO E
FATURAMENTO DOS SERVIÇOS DE GÁS CANALIZADO

Para efeitos do REGULAMENTO DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS DE GÁ S


CANALIZADO e do REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE MEDIÇÃO E
FATURAMENTO DOS SERVIÇOS DE GÁS CANALIZADO, é adotada a seguinte
terminologia:

- A - Aparelhos de Utilização - São aparelhos destinados à utilização do gás


combustível.

Aparelhos de Utilização Multigás - São aparelhos de utilização que podem com vários
tipos de gás, mediante simples troca de injetores.

Aprovação do Projeto Local dos Medidores e das Ramificações - Resultado favorável do


exame das plantas e documentos que constituem o Projeto de instalação.

- B - Bainha - Tubulação destinada a envolver canalização, quando essas atravessam


estruturas de concreto, quando se situam sob pisos com acabamento especial, quando
há necessidade de prever uma passagem futura de tubulações de gás ou quando a boa
técnica recomendar.
LEGISLAÇÃO

Decreto nº 23317, de 10 de julho de 1997

- C - Cabine - Compartimento do prédio destinado exclusivamente às caixas de


proteção.

Caixa de Proteção - Construção destinada exclusivamente ao abrigo de um ou mais


medidores de gás e/ou de dispositivos de regulagem de pressão.

Chaminés - Dutos que melhoram a eficiência da combustão nos aparelhos nos


aparelhos de utilização e asseguram o escoamento dos gases de combustão para o
exterior.

Chaminé Coletiva - É o duto destinado a conduzir para o exterior os gases provenientes


dos aquecedores a gás, através das respectivas chaminés individuais.

Chaminé Individual - É o duto destinado a conduzir para o exterior, para prisma de


ventilação ou para chaminés coletivas os gases provenientes de um aparelho de
utilização.

Coletor - Peça que, colocada no ponto mais baixo da canalização, se destina a receber e
permitir a retirada de produtos condensados do gás.

Concessionária - É qualquer sociedade Concessionária de serviços públicos de


distribuição de gás canalizado no Estado do Rio de Janeiro.

Conjunto Residêncial - É o conjunto de economias formando ruas ou praças interiores,


sem o caráter de logradouro público ou de loteamento, tendo uma ou mais entradas.

Consumidor - Pessoa física ou jurídica responsável pelo consumo de gás.

- D - Defletor - Parte da chaminé provida de dispositivo destinado a evitar que a


combustão no aparelho de utilização sofra efeitos de condições adversas, tais como
ventos que sopram para o interior da chaminé, existência de elevada pressão estática
em volta do terminal, obstrução parcial da chaminé ou outros fatores que possam
prejudicar a combustão do gás.
LEGISLAÇÃO

Decreto nº 23317, de 10 de julho de 1997

- E - Economia - É a propriedade, servindo de habilitação ou ocupação para qualquer


outra finalidade, podendo ser utilizada independentemente das demais. Podem
constituir economias:

a) prédio ou residência isolada;

b) pavimentos de um mesmo prédio;

c) loja ou subdivisão da loja de um prédio com numeração própria;

d) apartamento de um prédio;

e) sala ou grupo de salas constituindo escritórios;

f) casa de conjunto habitacional;

g) casa com numeração própria, quando construída em terreno comum a outras,


embora do mesmo proprietário;

h) indústria de qualquer natureza;

i) fazenda, sítio, chácara.

- G - Gambiarra - Conjunto de derivações, partindo de um ramal ou ramificação


primária para abastecer um grupo de medidores.

- I - Inscrição para Consumo - Ato que precede a instalaç ão do medidor, tendo por
finalidade a caracterização do consumidor.

Inspeção - Diligência efetuada por funcionários da concessionária durante ou após a


fase de execuçã ;o das instalações, para verificação do cumprimento do projeto
aprovado e observações nas prescrições do presente regulamento e das técnicas em
vigor.
LEGISLAÇÃO

Decreto nº 23317, de 10 de julho de 1997

Instalação Interna - Trecho da instalação no interior da propriedade.

Instalação Predial - Conjunto de canalização, medidores, registros, coletores e


aparelhos de utilização, com os necessários complementos, a partir da rede geral,
destinado à condução e ao uso do gás combustível.

- L - Limite da Propriedade - Linha que separa a propriedade do logradouro público,


ou do futuro alinhamento já previsto.

Local dos Medidores - Lugar destinado à construção das cabines ou caixas de proteção
obedecendo às exigências do presente regulamento.

Logradouro público - Designa todas as vias de uso público, oficialmente reconhecidas.

- M - Medida ao alto - Denominação usual das cotas das canalizações existentes no


interior das caixas de proteção dos medidores, em relação às paredes dessas caixas.

Medidor - Termo genérico designativo do aparelho destinado à medição do consumo


de gás.

Medidor Coletivo - Aparelho destinado à medição do consumo total de gás de um


conjunto de economias.

Medidor Individual - Aparelho destinado à medição do consumo total de gás de uma


economia.

- N - Normas de Serviço - Todas as regras que têm por objeto a normatização dos
serviços, sejam tais regras de natureza legal, regulamentar ou contratual.

Número de WOBBE - Relação entre o poder calorífico superior do gás, expresso em


Kcal/m3, e a raiz quadrada da sua densidade em relação ao ar.
LEGISLAÇÃO

Decreto nº 23317, de 10 de julho de 1997

- P - Ponto de Gás - Extremidade da canalização de gás destinado a receber um


aparelho de utilização, incluindo, no caso de aquecimento de água, também os pontos
de água fria e quente.

Ponto Inicial das Ramificações - Extremidade (s) inicial (ais) das ramificações deixada
(s), aparente (s) no pavimento té rreo, no local dos medidores gerais ou individuais,
destinada (s), nas ruas onde ainda não houver rede geral, à ligação futura dos
medidores de gás e a interligação (ões) com as instalações individuais ou centralizadas
de gás liquefeito de petróleo.

Potência Nominal - Quantidade de calor na unidade de tempo, contida no gás


consumido, expressa em Kcal/min, referida ao poder calorífico superior, para o qual o
aparelho de utilização deve ser regulado.

Produtos de Combustão - Produtos, no estado gasoso, resultantes da combustão do


gás.

Projeto de Instalação - conjunto de documentos que definem e esclarecem todos os


detalhes da instalação de gás canalizado, prevista para uma ou várias economias.

Propriedade - Imóvel, edificado ou não, com seu título de aquisição devidamente


formalizado.

- R - Ramal - termo genérico, para designar uma canalização, que partindo da rede
geral, conduz o gás até o medidor ou local do medidor.

Ramal Externo - Trecho do ramal, desde o ponto da sua inserção na rede geral até o
limite da propriedade.

Ramal Geral - Canalização derivada da rede geral e destinado ao abastecimento de um


conjunto de economias.
LEGISLAÇÃO

Decreto nº 23317, de 10 de julho de 1997

Ramal Individual - Canalização derivada da rede ou do ramal geral, desde o logradouro


público até o medidor destinado ao abastecimento de uma economia.

Ramal Interno - Trecho do ramal compreendido entre o limite da propriedade e o


medidor o local de sua instalação.

Ramificação Primária - Trecho da instalaç ão compreendido entre o medidor coletivo


(ou local do medidor coletivo) e o medidor individual (ou local do medidor individual).

Ramificação Secundária - Trecho da instalaç ão compreendido entre o medidor


individual (ou local do medidor individual) e os aparelhos de utilização.

Rede Geral - Canalização existente nos logradouros pú blicos, da qual deriva os ramais.

Recolocação - Mudança do local dos medidores já ; instalados.

- T - Terminal - Peça a ser colocada na extremidade da chaminé primária, destinada a


impedir a entrada de água da chuva e reduzir os efeitos dos ventos na saída da
chaminé.

- V - Vistoria - Diligência técnica efetuada por funcioná rios das Concessionárias tendo
por fim verificar as condições de uma instalação quanto à regularidade e segurança,
para fins de aceitação da instalação.

Área:
Data de publicação: 07/11/1997

Texto da Revogação :

Tipo de Revogação: Em Vigor

Redação Texto Anterior Texto da Regulamentação Atalho para outros documentos


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Decreto nº 23317, de 10 de julho de 1997

Redação Texto Anterior Texto da Regulamentação Atalho para outros documentos

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