Decreto Nº 23317, de 10 de Julho de 1997
Decreto Nº 23317, de 10 de Julho de 1997
Decreto Nº 23317, de 10 de Julho de 1997
LEGISLAÇÃO
MARCELLO ALENCAR
Publicado em 11/07/97
I - INSTALAÇÕES PREDIAIS
3.2. Todo o projeto de edificações deverpa prever local pró ;prio para a instalação de
um medidor individual de gás canalizado por economia, podendo haver
adicionalmente medidores de gás para consumo coletivo.
3.3. Todo o projeto de edificação domiciliar deverá prever, para cada economia, pelo
menos um ponto de gás para fogão e um ponto de gás para aquecedor de água dos
chuveiros.
3.4. Nas ruas onde ainda não existir redes de gás, é obrigatório a construção do ramal
interno, para edificações multifamiliares ou mixtas com mais de 5 (cinco) unidades
residenciais, o qual ficará interrompido a uma distância de 0,5 metros para fora do
limite da propriedade, adequadamente vedado nessa extremidade, obrigando-se ainda
a construção de caixas de proteção dos medidores.
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3.5. No caso previsto no item 3.4., será permitido a interligação do trecho do ramal
interno construido com um botijão, ou central de gás liquefeito de petróleo, ficando
essa ligaç ão e a eventual instalação de medidores de gás sob a supervisão e
responsabilidade da distribuidora que fizer o suprimento do gás liquefeito de petróleo.
3.6. Todas as instalações para gás combustível canalizado, obrigatórias ou não deverão
atender pelo menos aos preceitos contidos no presente regulamento.
5. Nos conjuntos residenciais onde existirem mais de 3 (três) economias deverão ser
estabelecidos, de acordo com as com as conveniências técnicas, um ou mais ramais
gerais terminados em medidores coletivos ou em gambiarras ligadas aos medidores
das diversas economias.
7. Nos conjuntos residenciais de até três economias o ramal interno só poderá passar
em terreno de servidão comum e da economia a que se destina.
(vi) em subsolo ou porões com pé direito inferior a 1.20 m (um metro e vinte
centímetros);
(ix) em qualquer vazio formado pela estrutura ou alvenaria, a menos que amplamente
ventilado.
9. Para a execução do ramal interno é necessário que a faixa destinada à sua passagem
esteja desimpedida e livre de obstáculos que impeçam ou dificultem os serviços de
assentamentos.
10. A reparação dos calçamentos internos, após a execução do ramal interno, compete
ao interessado.
11. Quando for indispensável a passagem do ramal interno por estruturas ou por locais
cuja pavimentação não possa ser danificada ou aberta (pisos caros, corredores com
movimento intenso ou outras situaç ;ões semelhantes), para atender a possíveis
reparos em caso de escapamento ou para que se efetuem substituições ou remoç ões, a
tubulação deverá ser inserida em bainha, cuja bitola deverá ser 1" (25.4mm) maior que
a bitola do ramal.
13. nenhuma modificação poderá ser feita nos projetos, depois de aprovados, sem
prévia autorização.
14.1. A caixa de proteção de uma economia isolada, deve ser construída em local de
fácil acesso, pretencente a própria economia, e o mais próximo possivel do limite de
propriedade.
15. As caixas de proteção ou cabines dos medidores individuais poderão ser colocadas
no pavimento térreo, nons andares, em área de servidão comum, podendo ser
agrupadas ou não, ou ainda no interior das respectivas economias.
17. Quando os medidores individuais forem colocados nos andares, ou o interior das
economias, deverá ser previsto um local para medidores gerais no pavimento térreo.
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17.1. No caso previsto acima, poderá ser emitida uma conta única para o consumo de
todo prédio, ficando o rateio do consumo total por conta do condomínio ou dos
proprietários.
18. Em qualquer das formas de localização de medidores deverá haver sempre registro
especial colocado, em área de servidão comum, que pernita fazer o corte de gás de cada
economia individualmente.
19. Junto à entrada de cada medidor deverá ser instalado um registro de segurança.
20.2. A área total das aberturas para ventilação das caixas de proteção ou cabines, será
de no mínnimo 1/10 (um décimo) da área da planta baixa do compartimento, sendo
proveniente prover a máxima ventilação permitida pelo local.
20.3. As caixas de proteção ou cabines dos medidores localizados nos andares deverão
ser ventiladas através de aberturas localizadas na parte baixa das portas, garantindo
uma fresta com 1 cm de altura, e por outra abertura na parte alta da caixa de proteção
ou cabine, comunicando diretamente com o exterior ou através, de duto vertical
adjacente, este com a menor das dimensões igual ou superior a 7 cm. A área total das
aberturas para ventilação, incluindo a fresta e o duto, será no mínimo igual a 1/10 da
área da planta baixa do compartimento.
22.1. No caso das caixas de proteção abrirem diretamente para o logradouro público é
obrigatório para o emprego de porta metálica com fechadura e visor para leitura.
23. No interior das caixas de proteção ou das cabines, não poderá existir hidrômetro,
nem dispositivo capaz de produzir centelha, chama ou calor.
24. O piso das caixas de proteção ou das cabines deverá ser sempre cimentado,
devendo o mesmo ser assentado somente após a instalação dos ramais, ou das
ramificações.
25. As caixas de proteção ou cabines deverão permanecer limpas e não poderão ser
utilizadas para depósito ou para qualquer outro que não seja aquele a que se destinam.
27. Nas caixas de proteção ou cabines não será permitida a colocação de qualquer
outro aparelho, equipamento ou dispositivo elétrico, além do necessário a iluminação,
que deverá ser à prova de explosão. Somente a concessionária poderá fazer a
manutenção dos medidores.
30. A pressão máxima admitida para a condução do gás nas ramificações é de 400
mm.c.a.
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(ii) edificações que não possuem instalações prediais de gás, ou que as possuem em
desacordo com este regulamento, por terem sido construídas anteriormente à
obrigatoriedade dessas instalações.
(i) em tubos rígidos de aço - carbono zincado, com ou sem costura, com espessura na
parede correspondente a Schedulle 40, atendendo às normasNBR 5.580, NBR 5.585,
ASTM A 53 ou ASTM A 120;
34. As interligações das ramificações executadas com tubo de aço-carbono serão feitas
com emprego de roscas, flanges, soldas oxi-acetilênica e solda elétrica.
34.2. As roscas devem ser cônicas, ou macho cônica ou fêmea paralela, e a elas deve ser
aplicado vedante, tal como resina epox, nas ligações permanentes, fita de pentatetra
flúor, etileno ex.: teflon, incoflon ou similar). Não é permitido o uso de massa de
zarcão vermelho (Pb3O4) e/ou fios de cânhamo.
36. Somente poderão ser empregados tubos sem rebarbas e sem defeitos de estrutura,
de pontas ou de roscas.
37. Nas ramificações não será permitido o uso de tubos com diâmetro interno inferior
a 12,7mm, quando construídas em aço, e a 13,6mm, quando construídas em cobre ou
latão.
38. Toda ramificação deverá ter um ou mais coletores para condensação, localizados
em pontos adequados.
(iv) As tubulações de gás proximas umas das outras devem guardar entre si um
espaçamento pelo menos igual ao diâmetro da maior tubulação.
39.1. Os coletores devem ser colocados em áreas de servidão comum, a menos que se
trate de coletor da ramificação da própria economia.
39.3. As tubulações não devem passar por pontos que as sujeitem a tensões inerentesà
estrutura do prédio.
(v) em qualquer vazio ou em parede contíguaa qualquer vazio formado pela estrutura
ou alvenaria, a menos que amplamente ventilado.
40.1. Nas paredes onde forem embutidas as prumudas e os trechos verticais dos
aparelhos de utilização, não será permitido o uso de tijolos vazados a uma distância
mínima de 20 cm para cada lado.
41. As canalizações que forem instaladas, para uso futuro, deverão ser fechadas nas
extremidadescom um bujão ou tampa rosqueada de metal.
44.1. Nos casos de instalações embutidas, essa prova deverá ; ser feita antes do
revestimento.
44.2. Na realização do teste, a pressão deve ser elevada progressivamente até atingir a
pressão de 1000mmc.a.
44.3. Atingida a pressão de teste, não havendo variação do seu valor durante 60
minutos, a tubulação será; considerada estanque.
46. Iniciada a admissão de gás na tubulação, deve-se deixar escapar todo o ar retido na
mesma por meio de abertura dos registros nos aparelhos de utilização devendo os
ambientes ser mantidos plenamente arejados.
48. Todos os aparelhos de utilização deverão ser ligados por meio de conexões rígidas à
instalação interna, ou através de tubo flexível, inteiramente metá lico, sendo entretanto
indispensável a existência de registro na extremidade rígida da instalação onde é feita a
instalação do tubo flexível.
48.1. Todo o aparelho deverá ser ligado através de um registro que permita isolá-lo,
sem necessidade de interromper o abastecimento de gás aos demais aparelhos da
economia.
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49. Os fogões deverão Ter uma plaqueta irremovível e com dizeres indeléveis, em local
visível, com a seguinte inscriçaão: "este aparelho só pode ser instalado em locais onde
haja ventilação permanente. Nunca instalá-lo em recintos fechados".
50. Fogões com capacidade de 360 Kcal/min, deverão Ter sua instalação
complementada com coifa ou exaustor para condução dos produtos de combustão para
o ar livre ou para o prisma de ventilação.
(ii) conter a seção reta mínima de 0,1m2 por pavimento e, quando a seção for
retangular, o lado maior deve ser no má ximo 1,5 vezes o lado menor.
52. Os aquecedores de água domiciliares deverão ter plaquetas em local visível com a
seguinte inscrição: "Este aparelho só pode ser instalado com a respectiva chaminé, em
locais onde haja ventilação permanente. Nunca utilizá-lo em recintos fechados. Não
instalá-lo em box ou outros compartimentos fechados".
53. Aquecedores de água não podem ser instalados no interior de boxes ou acima de
banheira com chuveiro.
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54. Nos prédios novos os pontos de gás, água fria e água quente destinados a
aquecedores instantâneos de água, deverão ser dispostos na forma e dimensões
estabelecidas pela norma da ABNT, que regulamenta o assunto.
(i) menor bitola de tubulação de aço ou de cobre para abastecer o incinerador deverá
ser de ¾ ou 22 mm, respectivamente;
(iv) sempre que a mistura do gás com o ar da ventoinha se fizer em trecho canalizado, o
registro junto ao incinerador deve ser precedido por uma válvula de retenção, a fim de
impedir a entrada de ar pela canalização de gás.
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58. Após a ligação de gás, os aparelhos, antes de sua utilização, deverão ser testados e
regulamentados por empresas credenciadas, de forma a que os mesmos trabalhem
dentro de suas condições normais.
59. A cada dois anos os aparelhos a gás devem ser regulados e revisados, a fim de sanar
qualquer defeito que ponha em risco a segurança do consumidor.
66. A seção da chaminé não pode ser diminuí da para a obtenção dos vários encaixes.
Decreto nº 23317,
colocado de 10 de a
no máximo julho de 1997
75 cm acima do aparelho.
70. As chaminés coletivas devem ser construídas com juntas estanques e arrematadas
uniformemente.
71. A seção da chaminé coletiva não pode ser menor que a seção da maior chaminé
individual que a ela se ligue.
Este Regulamento fixa as condições básicas dos serviços de medição e faturamento dos
serviços de gás canalizado.
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Decreto nº 23317,
e o volume de de
gás10entrgue
de julho de 1997
será corrigido.
A Concessionária e o consumidor podem
acordar que algum instrumento seja corrigido quando a margem de erro for menor do
que a aqui estabelecida.
(i) a temperatura do gás que passa pelos medidores será determinada mediante um
medidor de indicação contínua de fabricação padrão, instalado de tal forma que possa
indicar adequadamente a temperatura do gás que venha fluir através do medidor ou
medidores.
(iii) O peso específico do gás será determinado para qualquer dia mediante o uso de
um gravitrômetro de registro contínuo;
(iv) A média aritmética do peso específico registrado cada dia será utilizada para
contabilizar os volumes de gás entregues;
O poder calorífico total médio do gás por metro cú bico será determinado através de
um calorímetro registrador da Concessionária ou métodos da ASTM, ou seu
equivalente em normas brasileiras, e se corrigirá para base seca. A média aritmética do
registro de 24 (vinte e quatro) horas ou do período das 24 (vinte e quatro) horas em
que o gás tenha fluído nos medidores, desde o calorímetro até o registrador, será
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Decreto nº 23317,como
considerado de 10 de julho decalorífico
o poder 1997 total do gás para este dia. O poder calorífico do
mês de faturamento é a média aritmética dos poderes caloríficos diários, calculados
desde a finalização do faturamento do mês anterior.
Se o Consumidor iniciar o uso do gás sem observância das normas do serviço ou sem
efetuar a solicitação dos aludidos serviços ou ainda sem permitir que a Concessionária
leia o medidor, será responsável pelo consumo apurado desde a ú ltima leitura do
medidor imediatamente anterior ao, mencionado início da utilização.
Os medidores dos consumidores serão lidos pela concessionária no mínimo uma vez a
cada dois meses.
Quando a Concessionária não puder ler o medidor, poderá estimar a quantidade de gás
fornecida e apresentar uma fatura estimada, indicando nela essa circunstância. O
ajuste do valor estimado em relação ao valor real será efetuado quando for realizada
leitura efetiva do medidor. Não serão admitidas mais de trê s (3) leituras estimadas por
ano calendário correspondentes ao mesmo medidor.
Aparelhos de Utilização Multigás - São aparelhos de utilização que podem com vários
tipos de gás, mediante simples troca de injetores.
Coletor - Peça que, colocada no ponto mais baixo da canalização, se destina a receber e
permitir a retirada de produtos condensados do gás.
d) apartamento de um prédio;
- I - Inscrição para Consumo - Ato que precede a instalaç ão do medidor, tendo por
finalidade a caracterização do consumidor.
Local dos Medidores - Lugar destinado à construção das cabines ou caixas de proteção
obedecendo às exigências do presente regulamento.
- N - Normas de Serviço - Todas as regras que têm por objeto a normatização dos
serviços, sejam tais regras de natureza legal, regulamentar ou contratual.
Ponto Inicial das Ramificações - Extremidade (s) inicial (ais) das ramificações deixada
(s), aparente (s) no pavimento té rreo, no local dos medidores gerais ou individuais,
destinada (s), nas ruas onde ainda não houver rede geral, à ligação futura dos
medidores de gás e a interligação (ões) com as instalações individuais ou centralizadas
de gás liquefeito de petróleo.
- R - Ramal - termo genérico, para designar uma canalização, que partindo da rede
geral, conduz o gás até o medidor ou local do medidor.
Ramal Externo - Trecho do ramal, desde o ponto da sua inserção na rede geral até o
limite da propriedade.
Rede Geral - Canalização existente nos logradouros pú blicos, da qual deriva os ramais.
- V - Vistoria - Diligência técnica efetuada por funcioná rios das Concessionárias tendo
por fim verificar as condições de uma instalação quanto à regularidade e segurança,
para fins de aceitação da instalação.
Área:
Data de publicação: 07/11/1997
Texto da Revogação :