Arritmias Cardíacas
Arritmias Cardíacas
Arritmias Cardíacas
Q S
NS
PRi
NAV
HEINISCH, RH
Exames para o diagnóstico das
arritmias
Eletrocardiograma
Deve ser feito durante os sintomas de uma potencial
arritmia
Pode identificar arritmias e bloqueios cardíacos
As arritmias frequentemente são paroxísticas
e o ECG fora da crise pode ser normal
O ECG pode não detectar a arritmia, mas sugerir a
sua origem por:
Presença de via anómala
Sinais incipientes de toxicidade medicamentosa
Prolongamento do QT por antiarrítmicos
Prova de esforço
A principal indicação é evidenciar isquemia no
esforço
Permite a identificação de arritmias induzidas pelo
esforço
Também para avaliar o prognóstico de uma
arritmia .
A não acentuação da arritmia pelo esforço é um sinal
de bom prognóstico
Holter
Gravação do ritmo cardíaco por 24/48h
2 a 3 derivações
Permite análise contínua do ritmo
cardíaco
Detecta episódios de isquemia
miocárdica
Monitor de Eventos
Diagnóstico Eletrocardiográfico
Ondas P precedendo cada QRS
Farmacológica
Atropina, Adrenalina, β agonistas
Café, Fumo, Álcool
Patológica
Choque, Infecções, Anemia, Hipertiroidismo, Insuficiência Cardíaca
Taquicardia Sinusal
Diagnóstico Clínico
Palpitações
Associada à causa desencadeante
Início e término não abruptos
Exame físico
Taquicardia
Taquicardia Sinusal
Diagnóstico Electrocardiográfico
Frequência acima de 100 bpm
Ritmo regular
Bradicardia Sinusal
Fisiológica
Atletas
Qualquer pessoa durante o sono
Farmacológica
Morfina
β bloqueadores
Patológica
Estimulação vagal pelo vômito
Hipotiroidismo
Hipotermia
Fase aguda do EAM inferior
Bradicardia Sinusal
Diagnóstico Clínico
Geralmente assintomática
Quando acentuada pode causar tonturas e
síncope
Exame físico
Bradicardia
A FC aumenta com o exercício
Bradicardia Sinusal
Diagnóstico Eletrocardiográfico
Frequência cardíaca abaixo de 60bpm
Ritmo regular
Arritmia Sinusal
Geralmente tem relação com a
respiração
Arritmia sinusal respiratória
Comum em crianças
Não necessita tratamento
Mais raramente pode não ter relação
com a respiração
Pode ser manifestação de Doença Degenerativa do
Nó Sinusal
Extrassístoles
Batimentos precoces que se originam fora do marca passo
sinusal
Manifestações clínicas
Assintomáticas
Palpitações
Exame físico
Sístole prematura geralmente sem onda de pulso
Pausa prolongada pós extrassístole
A origem das extrassístoles só pode ser identificada pelo
ECG
Taquicardia Supraventricular
O mecanismo é a reentrada nodal iniciada por uma
extrassistole atrial / juncional com condução AV
prolongada, representada no ECG por um PR longo
Ocorre em pessoas normais e em diversas cardiopatias
É freqüente em pacientes com Síndrome de Wolff
Parkinson White
Wolff Parkinson White
Síndrome de Wolff Parkinson White
Taquicardia Supraventricular
Assintomáticos no intervalo das crises
Crises abruptas, duração variável
Exame físico
FC alta, acima de 160 bpm.
Ritmo regular
Repercussões dependem da FC e do miocárdio
Isquemia cardíaca
Enfarte do Miocárdio
Edema agudo de pulmão
Tratamento da Taquicardia
Supraventricular
TAQUICARDIA
SUPRAVENTRICULAR
MANOBRA
VAGAL
ADENOSINA
6MG EV BOLUS
ADENOSINA
12MG ( 2MIN +12mg) EV
BAIXO
DÉBITO
CARDIOVERSÃO ELÉTRICA
SINCRONIZADA 100J
Fibrilação auricular
É muito comum
Etiologia
Valvulopatia mitral
Cardiopatia isquémica
Tireotoxicose
Pode ocorrer em pessoas normais
As aurículas despolarizam-se 400 a 700 vezes/minuto, como
conseqüências:
Perda da contração auricular (DC ⇓ 20%)
Formação de trombos auriculares ⇒ embolias sistêmicas e pulmonares
Fibrilação auricular
Diagnóstico clínico
Palpitações
Assintomático
Exame físico
Ritmo cardíaco irregular
FC variável
Diagnóstico Eletrocardiográfico
Ausência da onda P
QRS normal
Características da Fibrilação
Auricular
DETECÇÃO
INICIAL
PAROXÍSTICA
PERSISTENTE
Resolução
(Sem resolução
espontânea
espontânea)
(geralmente < de 24
horas)
Exame físico
Ritmo regular ou discretamente irregular
Taquicardia Ventricular
Diagnóstico Eletrocardiográfico
FC: ⇑ 100 e ⇓ 220 bpm
Ondas P :
Com FC alta não são visiveis
Quando presentes não tem relação com o QRS
Tratamento da Taquicardia
Ventricular
TAQUICARDIA VENTRICULAR
FV fina FV grosseira
A atividade contráctil cessa
O débito cardíaco é zero, não há pulso, nem
batimento cardíaco ⇒PARAGEM
CARDÍACA
No ECG temos um ritmo irregular, sem ondas
P, QRS ou T
Tratamento da Fibrilação
Ventricular
O tratamento é a desfibrilação eléctrica
A sobrevida depende da precocidade da
desfibrilação
Cada minuto de demora em desfibrilar
equivale a perda de 10% da chance de
reverter ( e de sobrevida do paciente)
Há necessidade da disseminação de
desfibriladores automáticos
Desfibriladores Externos
Automáticos