Biotério e Experimentação Animal

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Biotrio de Experimentao Animal Departamento de Microbiologia Instituto de Cincias Biomdicas USP

Manual de Normas Tcnicas

Prof. Dr. Carlos Taborda Profa. Dra. Dolores U. Mehnert Tcnico Carlos Augusto da Silva

2004

PREFCIO

Os animais mantidos em um biotrio devem ser respeitados e tratados com cuidado redobrado, uma vez que esto servio dos nossos interesses cientficos.

Eles pedem muito pouco de ns pelo muito que nos oferecem.

Assim, o Biotrio deve ser uma rea livre de tumultos em geral, pouca conversa e respeito s normas de trabalho com o objetivo de manter o bemestar dos animais.

Animais saudveis e sem estresse, respondem muito melhor experimentao, favorecendo a obteno de resultados corretos e confiveis nos experimentos realizados com estes animais.

NDICE

I - HISTRICO ................................................................................................................3 II - CONDIES AMBIENTAIS ......................................................................................4 III - INSTALAES.........................................................................................................4 IV - NORMAS..................................................................................................................6 V - VIAS DE ADMINISTRAO DROGAS E INFECO............................................14 VI - COLETA DE SANGUE ...........................................................................................17 VII - ANESTSICOS .....................................................................................................18 VIII - EUTANSIA .........................................................................................................22 IX REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ......................................................................24

I - HISTRICO

O Biotrio de Experimentao Animal do Departamento de Microbiologia foi criado com o objetivo de fornecer aos pesquisadores as condies tcnicas e de infraestrutura necessrias para a realizao de experimentos nas vrias reas da Microbiologia, alm de promover o bem-estar dos animais mantidos para fins de experimentao no Departamento.

Atualmente as atividades desenvolvidas so:

a) Manuteno de algumas linhagens de camundongos, ratos, hamsters, cobaias e coelhos. b) Manuteno de animais imunizados para obteno de antgenos e anticorpos especficos. c) Manuteno de animais infectados com microrganismos que apresentem risco de contgio classe II para seres humanos e outros animais. d) Manuteno de ovos embrionados para produo de antgenos virais. e) Realizao de pequenas cirurgias e eutanasia de animais.

Em 1998-1999, foi realizada uma modernizao das instalaes com base no Programa de Infraestrutura para Biotrios da Fapesp (Processo No. 95/04010-0):

Responsvel: Prof. Dr. Sebastio Timo Iaria

Docentes :

Profa. Dra. Charlotte Marianna Hrsi Profa. Dra. Dolores U. Mehnert

Colaboraes: Sr. Carlos Augusto da Silva (tcnico) Sra. Nade Farripas (administrao)

II - CONDIES AMBIENTAIS
Iluminao natural proveniente de janelas lacradas localizadas prximas ao teto.

Temperatura ambiente mantida em torno de 21oC por aparelhos de ar condicionado (3 unidades de 18.000 BTUs), controlados por timer e 2 exaustores de teto. Ventilao constante, mantida por exaustores.

III - INSTALAES
REA FSICA Biotrio localizado no 2 andar do Prdio II do ICB, compreendendo uma rea total de aproximadamente 80 m2 dividida em: 4 salas internas sendo uma para manuteno de animais em quarentena (rcemchegados), duas para manuteno de animais inoculados (coelhos e

camundongos/ratos) e uma para procedimentos cirrgicos. rea de isoladores rea de recepo rea de lavagem para bebedouros e gaiolas. As reas de recepo e lavagem so separadas das demais atravs de uma divisria. Estas instalaes foram aprovadas pela Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana (CTNBio) para pesquisa com organismos geneticamente modificados (OGM) classe II conforme publicao em D.O. 31 de julho de 1998.

REA DE QUARENTENA

Finalidade: recepo de animais rcem-chegados a serem introduzidos no biotrio. Os animais devero permanecer no mnimo por 15 dias para ambientao e acompanhamento das condies de sade antesde serem liberados para as demais reas do setor.

OBS: neste setor encontra-se instalado o equipamento de CO2 para eutansia dos animais.

REA DE MANUTENO

Finalidade: manuteno dos animais em experimentao, seja em gaiolas ou em isoladores. Visando evitar o estresse dos animais, este setor foi sub-dividido por espcie animal. Sala 1 e 2 - camundongos, ratos, hamsteres e cobaias Sala 3 - coelhos Sala 4 isoladores para coelhos e roedores

REA DE PROCEDIMENTOS E CIRURGIAS

Finalidade: area para pequenos procedimentos cirrgicos, inoculaes e sangrias. Materiais eequipamentos disponveis: uma capela de fluxo laminar vertical classe II, mesa com tampo de granito e rodzios, caixa para conteno de coelhos e uma pia.

REA DE LAVAGEM E PREPARO DE MATERIAL

Finalidade: rea para processamento de todos os equipamentos e materiais utilizados na manuteno dos animais; estoque de rao e maravalha e materiais em geral O quadro funcional restringe-se ao funcionrio encarregado da rotina.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DISPONVEIS NO BIOTRIO

2 isoladores de presso negativa para coelhos e cobaios/ratos, respectivamente 10 microisoladores para cobaios 20 microisoladores para camundongos Fluxo laminar vertical de classe II Geladeira Lavador MiniWap Autoclave horizontal (Ccentral de Lavagem do Departamento) Sistema de pulverizao para descontaminao de isoladores com cido peractico Balana digital para peso de at 5 Kg Caixa de conteno para coelhos

Gaiolas para coelhos (coelheiras) e camundongos Banheiras plsticas para cobaios (cobaieiras) Bebedouros e comedouros para camundongos e coelhos OBS: a localizao dos equipamentos nas respectivas reas apresentada na planta em anexo.

MATERIAL PARA MANUTENO DOS ANIMAIS

O Biotrio de Experimentao Animal fornecer tampas, bebedouros, maravalha e rao para todas as espcies animais alojadas em suas instalaes.

O uso de microisoladores dever ser previsto com antecedncia e mediante consulta antes do recebimento dos animais. Os filtros de ar devero ser previstos nos projetos de pesquisa e repostos ao setor pelo docente responsvel.

Os usurios so responsveis pelos materiais necessrios nos procedimentos (luvas, seringas, gazes, anestsicos, etc...) e em hipotse alguma, devero utilizar o material destinado exclusivamente a manuteno do biotrio.

Semestralmente solicitada aos docentes que encaminhem em formulrio prprio uma previso de utilizao do biotrio a fim de se garantir a rao e a marvalha aos animais a serem alojados no setor durante o perodo. Em hiptese alguma, animais no previstos podero ser alocados ou permanacer no biotrio.

IV - NORMAS
HORRIO DE FUNCIONAMENTO

O Biotrio de Experimentao Animal funciona de segunda a sexta das 8:00 s 17:00 horas.

No perodo da noite, finais de semana e feriados o acesso restrito e somente os usurios autorizados, docentes e ps-graduandos, podero entrar no biotrio.

Alunos de graduao (iniciao cientfica/estagirios) somente tero acesso na presena de um docente ou supervisor. A chave dever ser retirada na portaria do edifcio (ICB II).

de responsabilidade do docente solicitante a utilizao do Biotrio e manuseio da sua infraestrutura fora do horrio de funcionamento.

USURIOS

Todos os usurios do Biotrio de Experimentao Animal devero estar necessariamente ligados a um grupo de pesquisa do Departamento, devendo passar por um treinamento que ser oferecido periodicamente. Uma cpia do resumo do experimento enviado Comisso de Experimentao Animal (CEA) do Instituto, bem como, de sua aprovao devero ser entregues no biotrio que manter um arquivo com todos os processos.

PROCEDNCIA E QUALIDADE SANITRIA DOS ANIMAIS

Somente animais livres de vrus, ectoparasitos, e bactrias patognicas de procedncia sabidamente seguras podero ser mantidos no biotrio. Animais silvestres ou de origem duvidosa em hiptese alguma podero permanecer nas reas do biotrio, mesmo que seja por um perodo de adaptao ou transporte.

FORNECEDORES Camundongos Provenientes do Biotrio de Criao do Departamento de Parasitologia, Biotrio de Camundongos Isognicos do Departamento de Imunologia, Biotrio da UNICAMP, Biotrio do Instituto Butant, Biotrio Central da Faculdade de Medicina-USP e da Faculdade de Veterinria e Zootecnia-USP.

Ratos Provenientes do Biotrio Central do Instituto de Cincias Biomdicas da USP.

Cobaias Biotrio do Instituto Butant e Biotrio Central da Faculdade de Medicina-USP

Coelhos/hamsteres Adquiridos de criadores credenciados, no tendo passagem por nenhum outro biotrio de experimentao.

ANIMAIS PROVENIENTES DE QUALQUER OUTRA INSTITUIO/CRIADOR, SOMENTE PODERO TER ACESSO AO SETOR APS ANLISE PELOS RESPONSVEIS DO BIOTRIO. OS PEDIDOS DEVERO SER FEITOS COM NO MNIMO UMA SEMANA DE ANTECEDNCIA PARA ANLISE.

RAO E MARAVALHA

A rao a ser oferecida para as diferentes espcies de animais em manuteno no setor, bem com a maravalha so fornecidas pelo Biotrio Central mediante pagamento com verba do Departamento de Microbiologia. Semestralmente solicitado aos docentes que preencham um formulrio com a previso das espcies e nmero de animais a serem utilizados no prximo semestre e com base nestes dados que as quantidades dos dois itens so fornecidas mensalmente ao Biotrio de

Experimentao. O no preenchimento desta previso pelo docente inviabilizar a manuteno dos seus animais no Biotrio de Experimentao.

NORMAS GERAIS DE UTILIZAO DO BIOTRIO

1.

O Biotrio est estruturado para albergar coelhos, camundongos, ratos,

hamsteres e cobaias, sendo vetada a manuteno de animais de outras espcies nestas dependncias. 2. O uso das dependncias do Biotrio ser autorizada somente para submetidas e aprovadas pela Comisso de tica em

pesquisas

Experimentao Animal (CEEA). 3. Todos os usurios devero realizar curso de manejo de animais de

experimentao e de biossegurana antes de iniciarem suas atividades neste setor. 4. vetada a retirada de qualquer material do Biotrio sem autorizao

dos responsveis.

5.

vetada a retirada de animais em experimentao do Biotrio para

manuteno nos laboratrios. 6. No desprezar animais mortos de qualquer espcie no lixo do Biotrio

sem autorizao do funcionrio responsvel. Animais mortos que no puderem ser descartados de imediato devero ser congelados e

desprezados na primeira oportunidade. 7. Comunicar com antecedncia mnima de 15 dias a acomodao de

animais de qualquer espcie no Biotrio. Animais no previstos smente sero aceitos mediante consulta aos docentes responsveis pelo Biotrio. 8. Desprezar agulhas e seringas contaminadas na caixa especificamente

identificada para este fim. No jogar estes materiais no lixo. 9. O uso das instalaes do Biotrio fica vetado para a realizao de sangrias, inoculaes ou quaisquer manipulaces dos animais, todas s 2afeiras no perodo da manh, para facilitar a faxina do local. 10. Manter as salas limpas e em ordem aps o uso. 11. O uso da sala de cirurgia dever ser previsto com antecedncia e

agendado. O uso simultneo do local por grupos de pesquisa diferentes, que utilizam procedimentos distintos e trabalham com patgenos no ser mais permitido, visando garantir uma segurana na manipulao realizada por todos. 12. Faz-se obrigatria a comunicao de qualquer problema ou acidente aos responsveis. 13. Seguir as normas que estabelecem critrios para a utilizao de animais em experimentaes (em anexo). 14. O fornecimento de materiais a serem usados nos procedimentos de

sangria, inoculao de antgenos, etc., como agulhas, seringas, tubos de qualquer tipo, luvas cirrgicas, materiais cirrgicos, medicamentos (tabela em anexo), e anestsicos de total responsabilidade do docente e/ou aluno, responsveis pela pesquisa. 15. Os materiais de consumo especficos para uso dos isoladores de presso negativa, bem como os microisoladores devero ser repostos ao Biotrio pelo responsvel pela pesquisa. Solicitar com antecedncia ao docente responsvel pelo Biotrio, a lista dos filtros, membranas e fitas adesivas com as respectivas especificaes a serem repostas. 16. Em caso de ausncia prolongada do funcionrio do setor , como frias ou feriados prolongados, a manuteno dos animais (limpeza das gaiolas e

da rea, bem como alimentao) ser de responsabilidade de cada grupo de pesquisa usurio, devendo para isto ser designado um responsvel por grupo.

TICA EM EXPERIMENTAO ANIMAL

1.

Todas as pessoas que praticam a experimentao biolgica devem

tomar conscincia de que o animal dotado de sensibilidade, de memria e dor. 2. O pesquisador , moralmente, responsvel por suas escolhas e por

seus atos na experimentao animal. 3. Procedimentos que envolvam animais devem prever e se desenvolver

considerando-se a sua relevncia para a sade humana ou mais, a aquisio de conhecimento ou o bem da sociedade. 4. Os animais selecionados para um experimento devem ser de espcie e

qualidade apropriada e apresentar boas condies de sade, utilizando-se o nmero mnimo necessrio para se obter resultados vlidos. Ter em mente a utilizao de mtodos alternativos tais como modelos matemticos, simulao por computador e sistemas biolgicos in vitro. 5. imperativo que se utilizem os animais de maneira adequada, incluindo

evitar o desconforto, angstia e dor. Os investigadores devem considerar que os processos determinantes de dor ou angstia em seres humanos causam o mesmo em outras espcies. 6. Todos os procedimentos com animais, que possam causar dor ou

angstia, precisam se desenvolver com sedao, analgesia ou anestesia adequados. Atos cirrgicos ou outros atos dolorosos no podem se implementar em animais no anestesiados e que estejam paralisados por agentes qumicos e/ou fsicos. 7. Os animais que sentiram dor ou angstia intesa ou crnica, que no

possam se aliviar e os que no sero utilizados devem ser sacrificados por mtodo indolor e que no cause estresse. 8. O uso de animais em procedimentos didticos e experimentais

pressupe a disponibilidade de alojamente que proporcione condies de vida adequados s espcies. Contribuindo para sua sade e conforto. O transporte, a acomodao, a alimentao e os cuidados com os animais

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criados ou usados para fins experimentas devem ser dispensados por tcnicos qualificados. 9. Os pesquisadores e funcionrios devem ter qualificao e experincia

adequadas para exercer procedimentos em animais vivos. Deve-se criar condies para seu treinamento no trabalho, incluindo aspectos de trato e uso humanitrio dos animais de laboratrio.

PROCEDIMENTOS

DE

MANUTENO

MANIPULAO

DOS

ANIMAIS

ADOTADOS DE ROTINA

Manuseio dos animais Animais recm-chegados so inicialmente mantidos por pelo menos 15 na rea de quarentena e depois liberados para uso. Uma vez inoculados so transferidos para as respectivas salas conforme a espcie animal, onde so mantidos pelo tempo que durar o experimento. As trocas dos animais so realizadas duas vezes por semana (2-feira e 5-feira). No caso dos isoladores, as condutas podero ser modificadas dependendo do experimento. O funcionrio envolvido dever usar avental, luvas de diversas espessuras conforme o tipo do trabalho, mascra e botas de borracha, quando necessrio.

Descarte do material Maravalha e jornais sujos so colocados em sacos plsticos brancos e enviados para incinerao juntamente com o lixo hospitalar do Instituto. Animais que no so mais teis nos experimentos devem ser sacrificados, acondicionados em sacos plsticos brancos e congelados em freezer at serem enviados para incinerao juntamente com o lixo hospitalar do Instituto. Agulhas e seringas utilizadas nas sangrias e inoculaes so descartadas em caixas de papelo especficas para este uso. Quando cheias, as caixas so lacradas, autoclavadas e enviadas para incinerao. Os materiais provenientes de animais manuseados dentro dos diversos tipos de isoladores como membranas, filtros, maravalha e rao so submetidos autoclavao antes do descarte no lixo hospitalar.

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Gaiolas e bebedouros utilizados no interior dos isoladores so primeiramente autoclavadas e, em seguida, lavadas.

REA DE MANUTENO

A limpeza do piso das salas dever ser realizada diariamente por varredura e lavagem com gua contendo desinfetante. A troca das caixas, bebedouros e o fornecimento de rao so realizados duas vezes por semana (2 -feira e 5-feira ). As caixas e bebedouros utilizados para manunteo de camundongos, ratos, hamsteres e cobaias devem ser lavadas e incubadas por 1 hora com uma soluo de hipoclorito de sdio a 10%, seguida pela lavagem com detergente e enxague com gua. A lavagem dos bebedouros realiza com auxlio de um sepilho. Os bicos dos bebedouros devero permanecer de molho em gua contendo hipoclorito por 30 min. a 1 hora. A secagem do material ser realizado ao lado da pia de lavagem em local j determinado. No caso dos coelhos, devero ser retirados quaisquer acmulos de plo, fezes e urina das gaiolas. As bandejas dos coelhos devero ser retiradas para lavagem, secas e depois forradas com jornal antes de serem colocadas novamente nas gaiolas.

SALA DE PROCEDIMENTOS E CIRURGIAS

A sala de procedimentos de uso comum, portanto o uso da mesma, bem como do fluxo laminar ficam condicionados A RESERVA PRVIA DA REA. SER TOLERADO UM ATRASO DE 15 MIN NO INCIO DAS ATIVIDADES NA REA
RESERVADA, APS O QUAL A RESERVA SER CONSIDERADA CANCELADA E O SETOR DISPONIBILIZADO PARA OUTROS USURIOS.

A SALA E O FLUXO DEVERO SER MANTIDOS RIGOROSAMENTE LIMPOS, DEVENDO


SER LIMPOS ANTES E APS CADA PROCEDIMENTO.

O fluxo laminar e as bancadas devem ser limpos com lcool 70% antes e aps sua utilizao. Caso ocorra contaminao com microrganismos nesta reas, limpar com soluo de formol a 5% ou hipoclorito de sdio a 10% e comunicar IMEDIATAMENTE o tcnico responsvel, os coordenadores do biotiro ou o docente responsvel pelo projeto.

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Os animais sacrificados ou mortos durante o procedimento devem ser acondicionados em sacos plsticos e armazenados em freezer para posterior descarte em lixeira apropriada, sendo posteriormente incinerados por empresas conveniadas com a Universidade. DEVERO SER EVITADOS SACRIFCIOS S 6 FEIRAS OU DURANTE FINAIS DE SEMANA
E FERIADOS, ESPECIALMENTE PROLONGADOS

Agulhas e outros materiais cortantes devem ser descartados nas caixas apropriados para materiais perfuro-cortantes.

REA DE LAVAGEM E PREPARO

Os materiais (bandejas, bebedouros, rolhas) devero ser deixados em tanques com hipoclorito de sdio a 10%, por uma hora, e lavados com detergente tensoativo biodegradvel. As tampas cromadas das caixas devero ser esterilizadas em estufa a 180oC por 2hs. Os bebouros limpos devero ser completados com gua filtrada. Os microisoladores passam pelo mesmo processo de lavagem e as caixas completas com tampa e bebouro podem ser autoclavadas antes da re-utilizao.

RECEBIMENTO DE ANIMAIS EXTERNOS

Nenhum animal poder ser trazido ao Biotrio de Experimentao Animal sem autorizao prvia dos coordenadores e da chefia do departamento.

IDENTIFICAO DAS GAIOLAS EM EXPERIMENTAO

Sero fornecidas plaquetas para a identificao das gaiolas e nas fichas devero constar as seguintes informaes: 1. Identificao da linhagem 2. Identificao da idade dos animais (data de nascimento) 3. Sexo 4. Identificao do usurio e docente responsvel 5. Identificao do material inoculado 6. Data do incio do experimento

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LOTAO DAS GAIOLAS


Espcie animal camundongos coelhos ratos/hamsteres cobaias Tamanho da gaiola 30 x 18 x 13 cm 45 x 60 x 40 cm 20 x 30 x 20 cm 35 x 50 x 20 cm No. Mximo de Animais por gaiola 05 01 03 04

ALIMENTAO E MEDICAMENTOS EXTRAS

Consumo de alimento e gua por espcie


Espcie Consumo de rao/100g de peso (gr) Coelho Cobaia Hamster Camundongo Rato 5 6 10-12 15 10 Consumo de gua/100g de peso (ml) 10 10 8-10 15 10-12

recomendvel oferecer aos animais alimentos extras e alguns podem requerer medicaes especiais, como vitaminas ou medicamentos para tratamento de sarna.
Espcie Medicamentos contra sarna Acarsan Tetmosol Sarnapin Acarsan Tetmosol Sarnapin Acarsan Tetmosol Sarnapin no Suplementos alimentares

Coelho

Folhas de beterraba ou couve/ Cenoura ou rama de cenoura no CEVIN (vitamina C)

Rato

Cobaia

Camundongo

no

V - VIAS DE ADMINISTRAO DROGAS E INFECO


ORAL Tambm conhecida como Per Oz, normalmente utilizada no tratamento de colnias ou grupos de animais. A principal vantagem dessa via que o frmaco pode

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ser adicionado, na maioria dos casos, na gua de beber ou no alimento. Para tanto, deve estar na forma lquida de soluo ou suspenso. A absoro ocorre principalmente em nvel de intestino delgado, que apresenta grande rea de vascularizao, podendo ocorrer pequena absoro em nvel estomacal, se a droga estiver fortemente ionizada ou se forma de lpide.

ENDOVENOSA A via endovenosa utilizada para a adminstrao solues, diretamente em circulao sagunea e os nveis de concentrao plasmtica podem ser precisamente controlados, levando em considerao parmetros como peso, idade e sexo. Solues administradas devem ser neutras e no irritantes. A via endovenosa pode ser utilizada tanto par administrao de frmacos como infeco.

INTRAPERITONEAL A via intraperitoneal pode ser utilizada para a adminstrao de volumes relativamente grandes, sendo uma das vias mais utilizadas na experimentao animal. Grande parte do produto administrado no peritnio absorvida pela circulao portal, ficando sujeita a atividade metabolizante do fgado para depois dar acesso circulao geral. A via intraperitoneal pode ser utilizada tanto para administrao de frmacos como infeco.

INTRAMUSCULAR Pode ser utilizada para adminstrao de pequenos volumes de drogas irritantes ao tecido, preparaes que formam precipitados e que necessitem de absoro intermediria entre a obtida pela via endovenosa e a subcutnea. As drogas so normalmente administradas intramuscularmente na forma de soluo e suspenso aquosa ou oleosa.

SUBCUTNEA a via utilizada quando se deseja absoro mais lenta que a obtida intramuscular. Pequenos volumes no irritantes em veculo aquoso ou oleoso podem ser administrados subcutaneamente. Implantes na forma slida tambm podem ser administrados na regio subcutnea. O uso de adjuvante completo de Freund em coelhos pode levar ao aparecimento de reas de necrose.

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INTRADRMICA a administrao de pequenas quantidades de solues entre as camadas da pele. Esssa via apresenta problema devido a relativa impermeabilidade das camadas da epiderme uma vez que a permeabilidade varia consideravelmente entre as espcies.

INTRANASAL a administrao de pequenas quantidades de solues atravs da narina dos animais. Esta via pode ser utilizada tanto para administrao de frmacos como infeco.

Vias de inoculao por espcie

Espcie PO Coelhos Rao ou tubo flexvel EV Veias do pavilho auricular Cobaias Rao ou tubo flexvel, agulha com ponta arrendondada Veias do pavilho auricular, da coxa ou veia peniana Hamster Rao, agulha com ponta arredondada Camundongos Ratos ou Rao, gua, agulha com ponta arredondada Veias femural ou jugular Veias caudal, sublingual ou subcvia

Vias IM Msculo da coxa SC Flanco ou regio traseira IN No aplica

Msculo da coxa

Regio traseira

No aplica

Msculo da coxa Msculo da coxa

Regio traseira ou dorsal Regio dorsal , dorso lateral, coxim plantar.

No aplica

Narinas

PO= Oral

EV=Endovenosa

IM=Intramuscular

SC=subcutna

IN=Intranasal

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Volume mximo (ml) para administrao de drogas em animais adultos

Espcie Subcutnea Camundongo 2,0 Intramuscular 0,05

Vias Intraperitoneal 2,0-3,0 Intravenosa veia 0,2 caudalIntranasal 0,05

Rato

5,0

0,3

5,0-10,0

veia caudal e peniana- 0,5

0,05 0,1

Hamster

3,0

0,1

3,0-4,0

veia

femural

No aplica

ou jugular- 0,3 Cobaia 5,0 0,5-1,0 10,0-15,0 Veia pavilho auricular safena- 0,5 Coelho 30,0 1,0 50,0-100,0 veia marginal1,0-5,0 No aplica e do No aplica

VI - COLETA DE SANGUE
A escolha da tcnica depende da espcie animal, volume requerido, da freqncia da coleta e do tipo de anestsico a ser utilizado. Nos experimentos que requerem a sobrevivncia dos animais, a amostra coletada no deve exceder a 10% do volume total de sangue que corresponde a 6% de seu peso.

RETRO-ORBITAL A sangria pelo plexo retro-orbital realizada para coleta de pequenos volumes em camundongos, ratos e hamsteres. O animal pode ser sedado com ter. O uso de outros anestsicos pode comprometer a presso arterial do animal, assim dificultando a coleta de sangue.

VENOSECO a coleta de sangue por secco de vasos sanguneos superficiais. Os vasos localizados na regio caudal de ratos, camundongos e hamsteres so normalmente recomendados. O procedimento causa desconforto para o animal.

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VENOPUNO a obteno de sangue diretamente do sistema circulatrio em volumes maiores que as obtidas por venoseco. Geralmente utilizada para coleta de sangue em coelhos atravs das veias marginal e central do pavilho auricular. Os coelhos devem ser imobilizados em caixa especial de contenso. A veia caudal pode ser utilizada para coleta de sangue em camundongos ou ratos. Os animais podem ou no serem anestesiados.

PUNO CARDACA Normalmente utilizada para obteno de grandes volumes de sangue. uma coleta final, pois o animal normalmente sacrificado aps este tipo de procedimento. Aps a anestesia, o animal deve ser colocado em uma superfcie plana, em decbito lateral direito e a agulha inserida em um ngulo de 10 a 30 acima do abdmem, lateralmente ao processo xifide. Dependendo da espcie, outros stios anatmicos podem ser utilizados como: veia safena, veia jugular, veia femural, veia peniana, veia ceflica e a veia sublingual.

CALIBRE DAS AGULHAS A SEREM UTILIZADAS 25 x 8 30 x 7 30 x 8

Inoculaes e sangrias

40 x 9 (puno cardaca)

VII - ANESTSICOS
PR-ANESTSICOS: tem a funo de reduzir o estresse e a dor, diminuir a dose do agente anestsico, induzir recuperao sauve da anestesia e reduzir as secrees.

1. Atropina: Reduz secrees salivares e brnquicas: promove discreta taquicardia sendo indicada no preparo dos animais tratados com xilazina e fantanil. 2. Acepromazina, clorpromazina e levopromazina: Promovem tranquilizao sem, no entanto, levarem ao sono; potencializam a ao dos anestsicos reduzindo sua dose e aumentando seu tempo de ao. Causam reduo da temperatura corprea, hipotenso moderada e taquicardia reflexa. 3. Diazepam e midazolam: Promovem sedao e relaxamento muscular. Geralmente so associados aos anestsicos dissociativos como quetamina e tiletamina.

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4. Xilazina: Potente sedativo; proporciona analgesia visceral e excelente relaxamento muscular; pode causar depresso respiratria e reduo dos batimentos cardacos. 5- Opiides (fentanil, meperidina): Excelentes analgsicos que promovem sedao moderada. Em doses elevadas causam depresso respiratria e diminuio da frequncia cardaca. Podem ser associados a tranquilizantes propiciando

neuroleptoanalgesia (fentanil-droperidol).

ANESTSICOS:

1. Anestsicos dissociativos (quetamina e tiletamina): Isoladamente, promovem apenas imobilizao, acompanhada de rigidez muscular. Em doses rotineiras, induzem analgesia superficial (pele, musculatura), aumentam a secreo salivar, indicam a administrao prvia de atropina e mantm reflexos protetores presentes no permitindo adequada monitorizao da anestesia. Para atenuar seus efeitos colaterais, a quetamina deve ser associada a xilazina ou aos benzodiazepnicos (diazepam e midazolam). A tiletamina j se apresenta no mercado associada ao benzodiazepnico denominado zolazepam.

2. Barbitricos (pentobarbital e tiopental): So agentes hipnticos que induzem desde simples sedao at anestesia geral. O pentobarbital tem tempo de ao entre 30 e 90 minutos dependendo da espcie animal e da via de administrao (intravenosa ou intraperitoneal). O tiopental promove anestesia durante o perodo de 10 a 15 minutos e deve ser adminstrado exclusivamente pela via intravenosa. So importantes depressores da respirao. No so bons analgsicos porm, excelentes miorrelaxantes. ATUALMENTE O SEU USO DIFCIL DEVIDO A RESTRIES EM ADQUIRIR A DROGA.

3. ter etlico: Agente inflamvel e explosivo facilmente vaporizado. Irritante de mucosas: pode causar tosse, aumento de secrees salivares e brnquicas, obstruo das vias areas, edema pulmonar, aumento da frequncia cardaca e da presso arterial. Pode ser adminsitrado facilmente colocando-se o animal em cuba de vidro contendo algodo embebido com o agente anestsico. PODE SER UTILIZADO PARA COLETA DE SANGUE RETRO-ORBITAL EM CAMUNDONGOS.

4. Anestsicos halogenados (halotano, metoxifluorano): O halotano um dos agentes inalatrios mais utilizados em anestesia veterinria. No entanto, seu uso no

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rotineiro em animais de experimentao devido ao alto custo, necessidade de equipamento adequado, bem como tcnico especializado. No so irritantes de mucosas, porm promovem depresso crdio-respiratria. No so explosivos e nem inflamveis.

MONITORAO ANESTSICA:

Os sinais de anestesia compreendem os reflexos de endireitamento, interdigital, pinamento da cauda, corneal e palpebral. Existem 3 planos de anestesia: a) superficial b) mdio c) profundo No plano de anestesia superficial todos os reflexos ainda esto presentes. A maior parte dos procedimentos cirrgicos realizada, no plano de anestesia mdio, exceo feita s intervenes nas cavidades abdominal e torcica, reservadas ao plano profundo. Na anestesia mdia, os reflexos interdigital, de pinamento e palpebral podem estar ausentes. Com ter, esse reflexo torna-se ausente antes do reflexo interdigital em camundongos e coelhos. No plano de anestesia profunda o reflexo corneal geralmente est ausente.

Drogas pr-anestsicas comumente utilizadas em animais de laboratrio

Dosagens por espcie e vias de administrao Droga Camundongo Atropina 0,05mg/kg SC Acepromazina 2,5 mg/kg SC Diazepam 5 mg/kg IP Xilazina 10 mg/kg IP Opides 0,33 mg/kg IM Clorpromazina 25-40 mg/kg IM Rato 0,05 mg/kg SC 2,5 mg/kg SC 2,5 mg/kg IP 10 mg/kg IP 0,4 mg/kg IM Hamster 0,04 mg/kg SC, IP ou IM 5 mg/kg SC 5 mg/kg IM 10 mg/kg IP 0,5 mg/kg IM Coelho 1-3 mg/kg SC ou IM 1 mg/kg SC 2 mg/kg IM ou EV 5 mg/kg IM 0,3 mg/kg IM 7,5 mg/kg - IV ou 25-100mg/kg - IM

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Drogas anestsicas comumente utilizadas em animais de laboratrio

Dosagens por espcie e vias de administrao Droga Camundogo Rato 2ml/kg IM Hamster 1,2ml/100mg IM 45mg/kg IP Quetamina 200mg/kg IP Quetamina acepromazina + 150 mg/kg IP 5 mg/kg IP 45mg/kg IP 100mg/kg IP 100 mg/kg IP 2,5 mg/kg IP 200 mg/kg IP 150 mg/kg IP 5 mg/kg IP 50-90 mg/kg IV 30-45 mg/kg IV 50 mg/kg IM 50 mg/kg IP 1 mg/kg IP 37 mg/kg IP 100 mg/kg IP 125 mg/kg IP 5 mg/kg IP Coelho 0,2 mg/kg IM Cobaias

Fentanil droperidol Pentobarbital

Quetamina diazepan

150 mg/kg IP 5 mg/kg IP

75 mg/kg IP 5 mg/kg IP

70 mg/kg IP 2 mg/kg IP

25 mg/kg IP 5 mg/kg IP

125 mg/kg IP 5 mg/kg IP

Quetamina xilazina

100 mg/kg IP 10 mg/kg IP

90 mg/kg IP 10 mg/kg IP

200 mg/kg IP 10 mg/kg IP

35 mg/kg IP 5 mg/kg IP

40 mg/kg IP 5 mg/kg IP

Tiopental

30-40 mg/kg IV

30 mg/kg IV

30 mg/kg IV

Xilazina

50 mg/kg IM

10 mg/kg IP

10 mg/kg IP

5 mg/kg IM

5 mg/kg IP

Parmetros fisiolgicos de animais de laboratrio valores em animais adultos

Espcie

Frequncia Cardiaca (bat/min)

Frequncia Respiratria (mov/min) 90-160 70-115 40-130 40-100 30-60

Volume Sanguineo (ml/min) 0,09-0,023 0,6-2,0 0,4-1,4 2,3-5,3 4-6

Peso vivo (g)

Temperatura corprea
o ( C)

Camundongo Rato Hamster Cobaia Coelho

327-780 250-450 250-500 230-280 130-330

20-40 250-520 85-150 700-1200 2000-6000

37,4 38 37,4 38 38

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Agentes utilizados em anestesia: princpio ativo, nome comercial, laboratrio e apresentao.

Princpio ativo Atropina Acepromazina Clorpromazina Levomepromazina Diazepam Midazolam Xilazina Fentanil Meperidina Fentanil-droperidol Quetamina Tiletamina-zolazepam Tiopental Pentobarbital ter Halotano Metoxiflurano

Nome comercial Sulfato de atropina Acepran 0,2% Amplictil Neozine Valium Dormonid Rompum Fentanil Dolantina Inoval Ketalar Zoletil Thionembutal Hypnol ter anestsico Halotano Pentrane

Laboratrio Apsen Univet Rhodia Rhodia Roche Roche Bayer Johnson&Johnson Hoescht Johnson&Johnson Parke-Davis Virbac Abbott Cristlia Rhodia Hoescht Abbott

Apresentao 0,25mg/ml 2,0mg/ml 25mg/5ml 25mg/5ml 5mg/ml 15mg/3ml 20mg/ml 0,05mg/ml 50mg/ml

50mg/ml 50mg/ml 0,5 e 1,0 g 30mg/ml Frasco 140 ml Frasco 50, 100 e 250 ml Frasco 100 ml

VIII - EUTANSIA
MTODO FSICO Deslocamento cervical (utilizar somente em condies especiais onde os mtodos qumicos no pode ser utilizados obrigatrio justificar a utilizao deste mtodo).

MTODO QUMICO Dixido de Carbono (lquido, gasoso ou em forma de gelo seco): Dos mtodos de eutansia por inalao, o CO2 mais recomendado para pequenos roedores de laboratrio. Para sua utilizao devemos contar com uma cmara previamente preechida pelo gs puro, ou preferencialmente, adicionado de 30% de oxignio, para reduzir a ansiedade decorrente do desconforto da hipoxia, durante a fase de induo da eutansia dos animais.

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Quando se emprega CO2 sob a forma de gelo seco, esse se transforma rapidamente em gs (pela adio de gua), mas deve-se considerar que ao contato direto pode causar queimaduras, que podem ser evitadas com a utilizao de uma tela de arame para revestimento do fundo do recipiente. Em virtude do fato de o CO2 ser uma vez e meia mais pesado que o ar, concentra-se na parte inferior do recipiente que o contm, portanto a abertura da cmara deve ser localizada na parte superior. Esse gs letal por provocar depresso do sistema nervoso central. Recomenda-se manter os animais na cmera por mais 10 minutos, para confirmao de sua morte.

Anestsicos Inalantes: Substncias volteis, tais como ter, so administrados por inalao, e tem capacidade de provocar irritao de mucosas das vias respiratrias, induzir salivao excessiva e aumentar a secreo brnquica. Determinam parada respiratria. NO ACONSELHADA A UTILIZAO DESTA VIA.

Anestsicos no-inalantes:

Pentobarbital sdico e derivados: A via endovenosa a mais adequada para administrao deste barbitrico, porm outras vias tambm podem ser utilizadas com retardo de tempo do efeito. Ratos 100mg/kg IP Hamsters 80-150mg/kg IP Coelhos 200mg/kg IV

Ketamina: Quando em combinao com com outras drogas (Zilazina, Benzo-

diazepnicos), tambm uma opo apropriada para eutansia. Normalmente utilizase o triplo da dose anestsica.

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IX REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ROSLIA REGINA DE LUCA, SANDRA REGINA ALEXANDRE, THAIS MARQUES, NVEA LOPES
DE

SOUZA, JOS LUIS BERNARDINO MERUSSE, SILVNIA PERIS NEVES. Manual para

tcinos em bioterismo. So Paulo: Winner Graph, 1996.

SANDRA REGINA ALEXANDRE. Manual de normas tcnicas: biotrio de experimentao do Departamento de Parasitologia do Instituto de Cincias Biomdicas da Universidade de So Paulo. 2. ed. So Paulo: Biocopy, 2003.

CANADIAN COUNCIL ON ANIMAL CARE. Guide to the care and use of experimental animals. Ontrio: CCAC, 1984.

Normas tcnicas do Biotrio de Experimental Animal do Departamento de Microbiologia do Instituto de Cincias Biomdicas da Universidade de So Paulo (aprovadas em CD de 30 de maro de 1998).

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