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Animais de Laboratorio

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Controle Microbiológico

em animais de laboratório
PROFESSORA TÁSSIA LIZ
 A contínua evolução do conhecimento humano, especialmente o da
biologia, bem como das medicinas humana e veterinária, repercute no
desenvolvimento de ações envolvendo a criação e a experimentação
animal, desencadeando uma constante e necessária atualização de
suas técnicas e procedimentos
História da pesquisa em animais

• 450 AC- Hipócrates- relação entre os órgão doentes dos homens comparando-os
com os dos animais

• 250 AC- Herophilus- Vivissecções animais

• 131 DC- Galeno- Vivissecções e experimentações

• 1638- Harvey- Primeira pesquisa cientifica

• 1650- descartes – animais não tinham “alma”, portanto, sem dor. (teoria mecanicista)
• 1789- Bentham- base atual: Os animais podem raciocinar? Ou falar?mas, podem eles
sofrer?
ÉTICA

 É a ciência da moral e tem relação com o certo e o errado; é uma atitude


cultural, crítica, sobre valores e posições relevantes no momento de atuar

Cientistas que
Cientistas que defendem o
defendem a vida
uso experimental do animal
animal

Consideram os seres sensíveis, Qualificam o animal do mesmo


procuram assim diminuir o valor que as vidrarias e
sofrimento do animal sempre que equipamentos utilizados na
possível pesquisa.
Problemas éticos na pesquisa
com animais

 Conflito entre os benefícios da pesquisa (para o homem, para a humanidade ou


em benefício próprio) e a dor e os sofrimentos causados.

 Como cuidar dos animais, já que sabemos que essa pesquisa é extremamente útil
para o conhecimento de fenômenos vitais e que forçosamente teremos que
utilizá-los?
O qué um pesquisa ética com
animais

 Pesquisa que traz benefício a vida


humana ;
 Pesquisa que contribua para a
estrutura, função e comportamento
dos seres vivos;
 Os experimentos não são validados se
houver métodos alternativos
3R de Russel

 Reduce-redução do numero de pesquisas e animais utilizados


 Replace- substituição por métodos alternativos
 Refine- refinamento das técnicas
Redução
Refinamento
Substituição
Animais de laboratório

 Para trabalhar com animais de laboratório é necessário fazer


treinamento com técnicas aplicadas à esse animais

 Criação

 Reprodução

 Manutenção
Biotério

“Dependência de estabelecimento de pesquisa e


ensino, comercial ou industrial, onde são mantidos
animais vivos destinados à reprodução e
desenvolvimento com finalidade de servirem a
pesquisas médicas, científicas provas e testes de
produtos farmacêuticos, químicos e biológicos, ou de
diagnóstico” (Decreto lei 40.400 São Paulo)
Criação de coelhos - Bioterio Central FMUSP
Status sanitário

O biotério é classificado sanitariamente de acordo com os animais que


são criados em suas instalações

▪ Gnotobióticos- microbiota definida

▪ SPF- Livres de germes patogênicos específicos

▪ Sanitariamente definidos- contaminados intencionalmente

▪ Convencionais – microbiota indefinida


Fatores que influenciam os resultados
experimentais
Temperatura da sala: 22 - Constituição
+2ºC Umidade relativa: 55- AMBIENTE Genética Idade
+10% Trocas de ar: 15- INTERNO Sexo
20/h Ritmo Circadiano
AMBIENTE
Dieta:
EXTERNO
Cama:
Iluminação: 12h/12h,<
Tratador
60LUX Ruído:< 85db
Grupo
Desinfetantes AMBIENTE
Social
SOCIAL
Tamanho do
Grupo
Transporte
Contenção
INFLUÊNCIA DO Stress/
EXPERIMENTO Medo
AMBIENTE Vírus Bactéria
Técnica
BIOLÓGICO Parasita
Experimentais
Estante ventilada
Isolador de histerectomia
Higienização da área detrabalho
Filtros dosistema de ar
Cabine de segurançabiológica
Quarentena

 Animais recém introduzidos devem ficar isolados até a determinação do “Status” sanitário do
animal;

 Período: O necessário até estabilização fisiológica e realização de exames

 Sala de Quarentena: Local isolado; sistema de ar independente; fluxo de trabalho

 Gaiolas isoladoras quando não possui sala de quarentena


Controle sanitário

 Prática de testes periódicos padronizados utilizados para


evidenciar a

 Presença de determinadas infecções nas colônias de animais


mantidas no biotério.
• Animais convencionais
▫ 6 meses
• Animais SPF
▫ 3 meses
• Animais Gnotobióticos
▫ 15 dias
Sorológico

Hematológico Microbiológico Bioquímico

Parasitológico
Zoonoses
ZOONOSES COMUMENTE ASSOCIADASAANIMAIS DE LABORATÓRIO

Camundongo Ectoparasitoses, leptopirose, coriomeningite linfocitica, febre da mordedura do


rato, salmoneloses, hantaviroses, arboviroses

Hamsters Ectoparasitoses, coriomeningite linfocitica, clamidiose

Zoonoses são infecções Coelhos Dermatofitoses, ectoparasitoses, pasteurelose


“transmitidas diretamente de
animais para humanos”, sendo Cobaias Balantidiose, coriomeningite linfocítica, clamidioses, salmoneloses,
dermatofitoses
que desta forma, podem afetar
seriamente os projetos de Cães Raiva, leptospirose, brucelose, histoplasmose, ectoparasitoses
pesquisa Gatos Amebíase, ectoparasitoses, raiva, doença da arranhadura do gato,
toxoplasmose, tuberculose, febre Q

Primatas Herpes B, tuberculose, hepatite, shiguelose, salmonelose, balantidiose,


amebíase, giardíase

Fonte: CCAC Canadian Council on Animal (1993)


Causas de infecções embiotérios

 Falta ou falha no treinamento  Aerossóis


 Erro de diagnóstico  Falta de E.P.I.
 Alimento e/ou bebida  Higiene
 Fumo e cosméticos  Dose Infecciosa
 Agulhas  Estado Imunitário
 Pipetagem  Volume
 Manutenção  Equipamentos
Proteção à saúde

 Atenção no trabalho
 Uso correto do material de
segurança
 Procedimentos Operacionais
Padrão (POP)

CDC - Centro de Controle de Prevenção de


Doenças -EUA
Manejo de animais
Contenção de animais

Contenção e palpação de
coelho para detecção de
Prenhez Contenção de coelho para punção
cardíaca

Caixa de contenção para Contenção de coelho para


coelhos sexagem
Contenção de animais

Contenção de
camundongo
Injeção
Intraperitoneal

Injeção subcutânea em Contenção de cobaia para


camundongo sexagem

Injeção subcutânea em
camundongo
Eutanásia
Descarte de resíduos

• Os recipientes de acumulação interna devem ser estanques, e no


caso de resíduos infecciosos, devem ser fechados com tampa
Resíduos sólidos de risco biológico

 Animais e maravalha: Devem ser esterilizados em


autoclaves ou incinerados
 Filtros do sistema de ar: Devem ser esterilizados
Descarte de perfurocortantes
Sinalização

RISCO BIOLÓGICO
Nível 2
Agente biológico: Patógenos Murinos
Func. Responsável: Cicera Godoy
Supervisor do Laboratório: Cristina Solano

Em caso de emergência ligar para:

• Cicera Godoy Telefone: res. xxxx xxxx cel. xxxx xxxx

• Cristina Solano Telefone: res. xxxx xxxx cel. xxxx xxxx


• Bombeiro - 193

• Entrada permitida somente a pessoas autorizadas pela


supervisão
Prevenção de incêndio
Equipamentos de proteção
coletiva(EPC)
Equipamento de proteção
individual ( EPI)

 Protetor
auricular
 Protetor ocular
 Protetor facial
 Respiradores
 Máscaras
Regras gerais
Manutenção de equipamentos
Duvidas?

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