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Artigo de Reviso
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A FARMACOTERAPIA NO IDOSO: REVISO SOBRE A ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL NO CONTROLE DA HIPERTENSO ARTERIAL SISTMICA
Divaldo Pereira de Lyra Jnior1 Renata Teixeira do Amaral2 Eugnia Velludo Veiga
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Lyra Jnior DP, Amaral RT, Veiga EV, Crnio EC, Nogueira MS, Pel IR. A farmacoterapia no idoso: reviso sobre a abordagem multiprofissional no controle da hipertenso arterial sistmica. Rev Latino-am Enfermagem 2006 maio-junho; 14(3):435-41. A maior prevalncia de doenas crnicas entre os idosos, como a hipertenso arterial sistmica, implica no crescimento do consumo de medicamentos. Em conseqncia, ocorre o aumento na incidncia dos problemas relacionados aos medicamentos (PRM), deixando essa populao vulnervel aos vrios problemas de sade. Fundamentados na literatura, destaca-se a abordagem multiprofissional (mdico, enfermeiro e farmacutico) nas atividades ligadas diretamente farmacoterapia da hipertenso arterial sistmica, para proporcionar ao idoso a conscientizao quanto aos seus cuidados com a sade, reduzir os PRM e obter a adeso satisfatria. DESCRITORES: sade do idoso; hipertenso; uso de medicamentos; equipe de assistncia ao paciente; enfermagem
PHARMACOTHERAPY IN THE ELDERLY: A REVIEW ABOUT THE MULTIDISCIPLINARY TEAM APPROACH IN SYSTEMIC ARTERIAL HYPERTENSION CONTROL
The greater prevalence of chronic diseases like systemic arterial hypertension among elderly people results in an increase of drugs use. Therefore, the incidence of a lot of drug-related problems (DRP) rises, and this leads to many health problems in the population. Based on literature, authors emphasize the multidisciplinary team approach (physicians, nurses and pharmacists) to activities directly related with pharmacotherapy for hypertension, granting elderly persons a better comprehension about taking care of their own health, to reduce DRP and achieve satisfactory adherence. DESCRIPTORS: aging health; hypertension; drug utilization; patient care team; nursing
LA FARMACOTERAPIA EN EL ANCIANO: UNA REVISIN SOBRE LA ACTUACIN MULTIPROFESIONAL EN EL CONTROL DE LA HIPERTENSIN ARTERIAL SISTMICA
La mayor prevalencia de las enfermedades crnicas entre los ancianos, tales como la hipertensin arterial sistmica, implica el crecimiento del consumo de medicamentos. En consecuencia, aumenta la incidencia de problemas relacionados a los medicamentos (PRM), dejando a esta poblacin vulnerable a varios problemas de salud. Basados en la literatura, destacamos la actuacin multiprofesional (mdico, enfermero y farmacutico) en las actividades ligadas directamente a la farmacoterapia de la hipertensin arterial sistmica, para proporcionar a los ancianos una mayor comprensin de los cuidados con su salud, reducir los PRM y alcanzar la adhesin satisfactoria DESCRIPTORES: salud del anciano; hipertensin; utilizacin de medicamentos; grupo de atencin al paciente; enfermera
Farmacutico, Ps-Doutorando da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, da Universidade de So Paulo, Centro Colaborador da OMS para o 2 3 desenvolvimento da pesquisa em enfermagem, e-mail: [email protected]; Farmacutico, Mestre; Enfermeira, Professor Associado Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, da Universidade de So Paulo, Centro Colaborador da OMS para o desenvolvimento da pesquisa em enfermagem, e-mail: [email protected]; 4 Farmacutico, Professor Titular da Faculdade de Cincias Farmacuticas de Ribeiro Preto, da Universidade de So Paulo
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A farmacoterapia no idoso: reviso... Lyra Jnior DP, Amaral RT, Veiga EV, Crnio EC, Nogueira MS, Pel IR.
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INTRODUO
Diante dessa nova realidade, os papis dos profissionais de sade ganham mais relevncia cientfica e social, principalmente em uma faixa etria em que h a maior probabilidade de ocorrncia de doenas crnico-degenerativas, perdas afetivas e funcionais. Nesse sentido, preciso discutir a complexidade da atuao profissional isolada, bem como refletir sobre os aspectos intersubjetivos do trabalho em equipe, no que concerne aos cuidados com a sade do idoso e ao uso dos medicamentos. Ante o exposto, o presente estudo teve como objetivo: avaliar o papel dos profissionais de sade (mdicos, farmacuticos e enfermeiros) no cuidado aos idosos, no que tange adeso farmacoterapia, no tratamento da hipertenso arterial e propor estratgias para otimizar o uso correto dos medicamentos nessa faixa etria.
vulnervel aos vrios problemas de sade e aumentando os custos dos sistemas de ateno sanitria(3). Nos Estados Unidos, o custo das doenas relacionadas aos medicamentos triplicou nos ltimos anos e ultrapassou os US$ 100 bilhes(4). No Brasil, os medicamentos ocupam a primeira posio entre os causadores de intoxicaes desde 1996
(5)
de estudos independentes na rea de utilizao de medicamentos no pas, alm da omisso do poder pblico no tratamento da questo. Esse dado, alm de preocupante no que se refere necessidade de adoo de novas medidas que previnam os agravos sade da populao, gera reflexos sobre os custos inerentes s aes desenvolvidas no Sistema nico de Sade (SUS). As mudanas demogrficas, epidemiolgicas e a evoluo dos medicamentos tm gerado novas demandas que requerem adequao do sistema de sade e a transformao do modelo de ateno prestada, de modo a conferir prioridade ao carter preventivo das aes de promoo, proteo e recuperao da sade
(3)
Por
esse
motivo,
imprescindvel delinear polticas especficas, sendo relevante o conhecimento das necessidades e condies de vida desse segmento etrio. Em termos de utilizao dos servios de sade, o aumento dos idosos na populao implica no maior nmero de problemas de longa durao que,
contar com aes colaborativas de profissionais da sade, em sintonia com essas mudanas.
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freqentemente, exigem intervenes custosas, envolvendo tecnologia complexa para um cuidado adequado. Esse fato acarretar crescimento das despesas com tratamentos mdicos e hospitalares, ao mesmo tempo em que apresentar desafio para as autoridades sanitrias, especialmente no que tange implantao de novos modelos e mtodos de planejamento, gerncia e prestao de cuidados. Nos Estados Unidos, estudo demonstrou que se os idosos com maiores riscos fossem identificados precocemente e abordados de forma preventiva poderiam gozar de melhor sade, gastar menos em hospitalizaes e recursos de complexidade tecnolgica crescente. Porm, representando apenas 5% da populao americana, os idosos foram responsveis por 62% de todas as despesas hospitalares, naquele pas(7). No Brasil, importante ressaltar que, representando menos de 8% da populao, o grupo acima dos 60 anos absorve 21% dos recursos hospitalares do SUS. Paralelamente ao crescimento de 52% do nmero de internaes hospitalares pagas pelo SUS, entre 1984 e 1991, foi verificado aumento de 285% nas despesas com idosos. O custo mdio por internao foi elevado de US$ 83.40, em 1984, para US$ 268.00, em 1997, sendo os maiores valores destinados faixa de 6069 anos (US$ 350.00 por internao)(6).
um frmaco desnecessrio, num rol de prescries supostamente necessrias e pode ocasionar: no adeso, reaes adversas, erros de medicao, aumento do risco de hospitalizao e dos custos com a sade. A iatrogenia configura o efeito patognico de um frmaco ou da interao de vrios frmacos. Por outro lado, no os esto benefcios da farmacoterapia distribudos
homogeneamente entre as camadas sociais, pois o acesso aos medicamentos segue desigualdades sociais e econmicas, sendo que, entre os idosos, aumenta a fatia dos no-assistidos(2).
mdica
comportamento do paciente
. Enquanto que a no
adeso ao tratamento um problema multifatorial, influenciado por aspectos relacionados idade (jovens ou idosos), sexo (homens ou mulheres), doena (crnica ou aguda), ao paciente (esquecimento, diminuio sensorial e problemas econmicos), problemas relacionados aos medicamentos (custo, efeitos adversos reais ou percebidos ou, ainda, horrio de uso) ou equipe cuidadora de sade (envolvimento ou relacionamento inadequado) (10) . Estudos demonstraram que a proporo de idosos que no usam qualquer medicamento foi de 4 a 10%, mas pode chegar a 20% ou mais(2). Em pesquisa realizada no Brasil, cerca de 46% dos idosos portadores de hipertenso arterial interromperam o tratamento por conta prpria(11). Nos Estados Unidos, 50% dos portadores de hipertenso arterial param o tratamento antes do primeiro ano de terapia, sendo que, s em 1997, foram gastos U$ 13,9 bilhes em internaes hospitalares para tratar pacientes que no aderiram farmacoterapia(10). O acompanhamento farmacoteraputico do paciente idoso etapa fundamental para a promoo do uso correto dos medicamentos(11). A abordagem educativa possibilita a ao colaborativa entre os profissionais, favorecendo o esclarecimento de dvidas, atenuando as ansiedades pela convivncia com problemas semelhantes j solucionados, bem como proporciona maior efetividade na aplicao de medidas teraputicas(12).
O incremento das prescries nessa faixa etria, seja pela presena de mltiplas doenas, seja por despreparo do mdico para instituir um esquema teraputico racional, pode levar a duas situaes quase idiossincrticas: a polifarmcia e a iatrogenia(8). A polifarmcia est relacionada ao uso de pelo menos
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A ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL
A literatura reconhece a importncia da equipe multiprofissional no cuidado sade dos idosos, pois a mesma pode influenciar positivamente na adaptao
(13)
e medicamentos sem valor teraputico(14). Tais fatores podem gerar reaes adversas aos medicamentos, algumas delas graves e fatais
(11)
Particularmente, os pacientes idosos so mais susceptveis a reaes adversas durante o tratamento com anti-hipertensivos
(10)
da
doena
efetivao
da
farmacoterapia grande
intervenes no-farmacolgicas possuem grande importncia e devem sempre que possvel ser incentivadas
(1)
e abordagens com ao diferenciada, corrigindo a limitao melhorando a adeso ao programa de atendimento e o controle da doena. Os erros na utilizao de medicamentos, mais comuns, esto divididos nas etapas de prescrio, dispensao e administrao(14). Por esse motivo, no presente trabalho, foram enfatizadas as atividades dos profissionais de sade ligados diretamente a essas etapas da farmacoterapia como o mdico, o farmacutico e o enfermeiro. O mdico Estudos danos populao tm
(14-15)
Na prtica diria, o atendimento mdico realizado em poucos minutos, envolvendo: anamnese, exame fsico, solicitao de exames laboratoriais, prescrio de medicamentos e informaes sucintas para o controle da presso arterial(12). A informao verbal fornecida pelo mdico freqentemente insuficiente e, como na consulta, o paciente prioriza os dados a respeito da doena e do diagnstico, acaba prestando menor ateno s informaes sobre o medicamento prescrito (16). Melhor dizendo, como o tempo da consulta insuficiente para que o paciente possa compreender a prescrio, a no adeso ocasionada, principalmente, por falta de informao. Em geral, os mdicos no se sentem confortveis para discutir o cumprimento das prescries com seus pacientes, em geral, por considerar tais questionamentos como invaso da privacidade ou, ainda, por no saber lidar com situaes que particularmente interferem na adeso ao tratamento literatura
(16)
demonstrado .
problemas
relacionados s prescries, originando enormes No Brasil, milhes de prescries geradas, anualmente, nos servios pblicos de sade, no apresentam utilizao os requisitos dos tcnicos e legais Isso imprescindveis para a dispensao eficiente e correta medicamentos. retroalimenta a demanda pelos servios clnicos, muitas vezes em nveis mais complexos, diminuindo a relao custo/efetividade dos tratamentos, onerando de forma desnecessria os gastos com sade e diminuindo a qualidade de vida dos pacientes. Alm disso, as prescries inadequadas, ou mesmo ilegveis, aliadas ao baixo nvel socioeconmicocultural dos pacientes brasileiros so fatores relevantes na exposio das vrias camadas que compem a sociedade, em especial idosos e crianas, aos possveis PRM(11,
14)
demonstra
aperfeioamento da qualidade da comunicao entre mdico e paciente, alm de aes a serem desenvolvidas por outros profissionais, como o enfermeiro e o farmacutico, que devem contribuir para um trabalho em equipe, visando a sade do paciente(17-19). Do mesmo modo, o apoio do mdico aos demais membros da equipe necessrio para o sucesso do processo educativo e a adeso ao tratamento(18-19). O farmacutico Em outros pases, tradicionalmente, os farmacuticos so os profissionais adequados para orientar a respeito dos medicamentos prescritos e dispensados aos idosos, pois esto em contato freqente com os pacientes, podendo iniciar discusses sobre os problemas de sade, informar sobre a natureza da doena crnica e identificar as razes do tratamento
(18)
Para o idoso, deve ser considerado, alm das peculiaridades da farmacocintica e farmacodinmica dessa faixa etria, o custo, o grande nmero de medicamentos prescritos e as dificuldades na adeso ao tratamento(6, inadequadas,
15)
em suas prescries, dosagens e indicaes interaes associaes, como tambm redundncia (uso de frmacos pertencentes mesma classe teraputica)
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A participao dos farmacuticos no controle da hipertenso arterial consiste na seleo, gerenciamento do estoque, do armazenamento correto e na dispensao dos medicamentos, mas, principalmente, na promoo da Ateno Farmacutica ao paciente
(1)
Em outros pases, a formao e a ao conjunta dos farmacuticos e dos enfermeiros tm sido ampliadas, com resultados positivos nas clnicas de ateno aos pacientes nos tratamentos de hipertenso arterial, diabetes mellitus, cncer, AIDS e de ateno famlia
(17, 23-24)
Dentro
Farmacutica uma nova filosofia prtica, na qual o profissional tem papel fundamental a desempenhar, no que tange ao atendimento das necessidades dos pacientes idosos e crnicos, com relao aos medicamentos. Com isso, os farmacuticos, podem colaborar com os demais profissionais de sade e com o paciente, no planejamento, orientao e acompanhamento da farmacoterapia, podendo produzir resultados sanitrios especficos (19) . Na prtica, a Ateno Farmacutica o seguimento farmacoteraputico documentado do paciente, visando a terapia efetiva, por meio da preveno, deteco e resoluo dos PRM, alm da melhoria na sua qualidade de vida(4). Os farmacuticos atuam como ltimo elo entre a prescrio e a administrao, identificando na dispensao os pacientes de alto risco, enfatizando a importncia da monitorizao da farmacoterapia e controle da presso arterial, evitando futuras complicaes(14). De forma geral, as intervenes farmacuticas tm mostrado resultados positivos na hipertenso arterial, reduzindo custos, melhorando as prescries, controlando a possibilidade de reaes adversas e promovendo maior adeso do paciente ao tratamento (20) . Os principais estudos sobre a interveno de farmacuticos na terapia do idoso so escassos e limitados aos pases de economia avanada (21). S nos ltimos anos, tal prtica vem sendo introduzida
(22)
O enfermeiro Na prtica, a importncia do enfermeiro est ligada ao processo de educao, motivando o portador de hipertenso arterial a realizar o autocuidado, utilizando estratgias de ensino-aprendizagem, implementando a comunicao do paciente e a verbalizao dos seus problemas
(12)
. O enfermeiro
pode ser identificado como um elemento de confiana no compartilhamento dos problemas e questes de ordem fsica, social, familiar, econmica e emocional. Na maioria das vezes, os portadores de hipertenso arterial desejam no s esclarecimentos para suas dvidas, mas, tambm, de algum que amenize seus anseios. O enfermeiro realiza a aferio da presso arterial, avaliaes fsicas, interpretao de diagnstico (incluindo a leitura do eletrocardiograma) e orientao sobre aspectos psicossociais, bem como colabora para a orientao e administrao correta dos medicamentos (em ambulatrios e hospitais)(25). Alm das atividades j citadas, o mesmo ainda responsvel pela administrao de servios, acompanhamento do tratamento dos pacientes com presso arterial sob controle, encaminhamento ao mdico nos casos em que a presso arterial no esteja devidamente controlada ou na presena de outras intercorrncias, como tambm na delegao das atividades do tcnico/auxiliar de enfermagem(1). Enfermeiros e farmacuticos podem prover a educao sobre hbitos sociais e outros fatores que podem afetar o controle da presso arterial (como peso, ingesto de sdio, consumo de lcool, atividades fsicas e tabagismo), bem como complicaes relacionadas hipertenso arterial. Outrossim, a troca de experincias pode contribuir para a melhora da farmacoterapia
(17, 19, 24)
no
pas
com os ao
satisfatrios
Ateno
morbimortalidade, todo(4).
medicamentos, no param de crescer, no mundo A prtica clnica centrada no paciente tem levado os farmacuticos a se aproximar dos profissionais de sade, portadores de hipertenso arterial e suas famlias
(19, 23)
metodologias educacionais devem enfocar a adeso, enquanto relao colaborativa e acima de tudo de co-responsabilidade, o que pressupe que todas as aes conscientizadoras impliquem na troca de experincias, questionamentos e humanizao dos pacientes, e no em atos dominadores, informativos
. Assim, os farmacuticos
esto aprimorando suas habilidades de acolhimento, cuidado e educao ao paciente, a partir da observao e aprendizagem da prtica realizada por outros profissionais(24).
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e distantes da realidade(13,
25)
. Tornar os pacientes
promoo de um nmero maior de cursos de educao permanente para a capacitao dos profissionais de sade, visando o uso racional dos medicamentos, com nfase aos portadores de doenas crnico-degenerativas, em especial para aquelas com idade superior a 60 anos; e) implantao de programas de Ateno Farmacutica, para a otimizao da farmacoterapia e como prtica de manuteno da sade; f) avaliao do impacto do
conscientes e participativos na conservao da sua sade e preveno das suas doenas implica em conduzir tantos os usurios de medicamentos como os profissionais de sade a uma relao de encorajamento da autonomia do idoso, em uma perspectiva de adaptao contnua(12).
seguimento farmacoteraputico, na diminuio dos gastos com a hospitalizao, em virtude de PRM; g) articulao de meios que proporcionem maior integrao entre os profissionais prescritores e dispensadores, tendo como meta o alcance de resultados efetivos e seguros para o paciente; h) educao dos pacientes, com metodologias que estimulem o autocuidado e a autonomia do idoso, com relao hipertenso arterial e farmacoterapia.
CONCLUSES
Vista sob uma perspectiva crtica, a presente reviso permite concluir que: a deficincia da adeso, entre os idosos portadores de hipertenso arterial, tem relao direta com diversos fatores associados falta de informao sobre o tratamento. A educao ao paciente pode proporcionar a conscientizao quanto ao seu estado de sade e necessidade do uso correto dos medicamentos, tornando o tratamento mais efetivo e seguro e a maior interao entre os profissionais de sade, em especial o mdico, o farmacutico e o enfermeiro, poder reduzir diversos PRM, da prescrio administrao e reduzir custos do sistema de sade.
desenvolvimento de polticas de Cincia e Tecnologia direcionadas realidade nacional, voltadas para implementao de cuidados inovadores a portadores de doenas crnico-degenerativas, com nfase na observncia dos tratamentos medicamentoso e no medicamentoso, no controle e retardo dos agravos, bem como na melhora da qualidade de vida dos pacientes, cuidadores e familiares; c) re-formulao dos currculos de graduao e ps-graduao em Enfermagem, Farmcia e Medicina, com a insero de competncias e habilidades que respondam s necessidades dos pacientes, que estimulem o trabalho interdisciplinar e em equipe, com relao sua farmacoterapia (como a Ateno Farmacutica); d)
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