Conceitos Economia

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Conceitos Economia I1

Acções – Compra de partes do capital de uma empresa, que em principio conferem ao


seu titular algumas especiais prerrogativas quanto à empresa emitente, visto que elas
colocam aquele na posição de sócio, de contitular da propriedade dessa empresa. A
segurança do investimento é muito menos do que aquela que corresponde à subscrição
de obrigações, já que nada garante sequer a recuperação do montante investido, o qual
pode perder-se completamente em caso de falência.
Atomicidade – Existe atomicidade num mercado quando o numero de participantes,
tanto do lado da oferta como da procura, é suficiente elevado e as decisões de cada um
ver-se-ão diluídas no todo das interacções que ocorrem num mercado que seja
suficientemente vasto, e tornar-se-á difícil, se não impossível, que alguém consiga
impor a um tal mercado as suas preferências, ou as suas avaliações relativamente ao que
lhe é proposto nas trocas.
Aversão ao risco – Indisponibilidade para assumir a margem de probabilidade de
desfechos negativos que se prende com todas as nossas decisões projectadas para o
futuro.
Bem público – Uma mercadoria cujos benefícios revertem a favor de todas as pessoas
(de um país ou cidade), sem que o seu custo seja superior ao que se verificaria se ele se
destinasse apenas a uma pessoa. Estes produtos ou serviços especiais são bens que,
embora não sejam grátis, num sistema de mercado todos podem gozar sem pagar, pois
não existe modo de o mercado cobrar o seu custo. Os benefícios do bem são indivisíveis
e ninguém pode ser excluído. Exemplo: Farol.
Bens complementares – Dois bens que se apresentam aos olhos do consumidor “em
conjunto”. Elasticidade <0. Exemplo: Café e Açúcar.
Bens normais – Bens cujo consumo não se altera significativamente quando o
rendimento aumenta. O consumidor aumenta o seu consumo, mas menos que
proporcionalmente à subida do seu rendimento. Elasticidade <1. Exemplo: Carne
Bens independentes – Dois bens sem qualquer relação entre eles. Elasticidade = 0. Ex:
Leite e gasolina.
Bens inferiores – Bens cujo consumo diminui quando o rendimento aumenta.
Elasticidade <0. Ex: Produtos da loja do chinês.
Bens substitutos – Dois bens que competem entre si e satisfazem a mesma necessidade.
Bens que têm elasticidade procura-preço cruzada positiva. Quando o preço de um bem
sobe a quantidade procurada do outro bem também sobe. Elasticidade > 0. Exemplo:
Manteiga e margarina.

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Conceitos retirados de diversos manuais de Economia e aprendidos em aulas teóricas 2014/2015

Tutoria Economia I 2017/2018 Catarina Amaral – nº26614


Bens superiores (ou de luxo) – Bens cujo consumo aumenta mais do que
proporcionalmente quando o rendimento aumenta. Elasticidade >1. Ex: automóveis de
alta cilindrada.
Bens de Giffen – Nestes bens constata-se que, perante uma subida de preços o efeito
rendimento é não só inverso do efeito de substituição, mas de tal forma poderoso que o
anula. Este facto pode dar-se em bens como as batatas, nas quais, quando o preço sobre,
as pessoas ficam tao pobres que deixam de consumir os bens superiores (carne) e, como
têm de os substituir, compram mais batatas.
Bens de Veblen – Bens ostentatórios. Nestes bens constata-se que, perante uma descida
de preços a quantidade procurada do bem aumenta. Exemplo: Raça de cães chineses
bastante cara.
Capital – factor de produção que é constituído pelos instrumentos duráveis, como
máquinas, fábricas, estradas, pontes, prédios, etc. Correntemente distinguem-se três
tipos de capital físico: estruturas – edifícios onde se faz a produção, os sistemas de
abastecimento de agua ou energia, etc; equipamento – constituído pelas maquinas e
outros instrumentos de produção; e stock formados pelo armazenamento de matérias
primas ou produtos acabados, para uso futuro.
Nota: nos factores de produção falamos do capital físico. Este é diferente do capital
financeiro (acções, obrigações, letras e depósitos)
Cartel – Coligação entre oligopolistas, dotada de um mínimo de estabilidade, a poto de
se lhe poder aplicar colectivamente o tipo de analise adequada ao comportamento do
monopolista. Pode resultar de um acordo explicito, do habito dos oligopolistas seguirem
a politica de preços, de quantidades, de publicidade, de uma empresa líder entre eles, de
um equilíbrio estratégico, situações que evidenciam antes a ductilidade e adaptabilidade
das formas de comunicação e de aprendizagem reciproca, até em contextos e que sejam
expressamente penalizadores de toda a comunicação coordenadora e onde por isso têm
que florescer elos implícitos, formas de sinalização endógena e estratégica. OPEP é o
único cartel legalizado.
Ceteris Paribus – E tudo o resto constante, ou seja, todos os outros factores constantes.
Concorrência Monopolística – Estrutura de mercado em que existe um grande número
de vendedores a oferecer bens que são substitutos próximos. São price takers uma vez
que não têm influência suficiente para estipulação do preço. Muitos produtores
diferentes substitutos. Exemplo: Restaurantes.
Concorrência Perfeita – Situação de mercado em que existe um número bastante
elevado de vendedores e compradores, todos pequenos, e em que os produtos oferecidos
pelos vendedores são homogéneos (ou não distinguíveis). Muitos produtores iguais.
Verificando-se esta situação nenhuma empresa pode influenciar o preço de mercado –
são price takers. Exemplo: Produtores de legumes.
Concorrência de Bertrand – O oligopolistas parte do principio de que, faça ele o que
fizer, os seus concorrentes não alterarão os seus preços, o que lhe abre a perspectiva de
aumentar o seu volume de vendas através de uma quebra de preços que os outros não
acompanharão, contudo, se os bens que ele produz não forem perfeitos substitutos dos

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produtos dos concorrentes, se não estiverem satisfatoriamente preenchidos os requisitos
da fluidez, o oligopolista que baixa os preços corre o risco de ver aumentar o volume de
vendas menos do que proporcionalmente à descida dos preços, comprometendo o seu
rendimento.
Concorrência de Cournot – O oligopolista parte do principio de que os seus
concorrentes não alterarão o seu volume de produção e de vendas, e que, portanto, se ele
aumentar o seu próprio volume de produção os concorrentes reagirão com um corte de
preços até conseguirem recobrar o seu volume de vendas, a quota-parte que cabia a cada
um.
Cruz Marshalliana – Gráfico em que se cruzam as curvas da oferta e da procura.
Curva da oferta – Lugar geométrico dos pontos de produção e venda desejada do bem,
para cada nível de preços. Mostra num dado mercado a quantidade de um bem que os
fornecedores estão dispostos a vender a diferentes preços, mantendo-se todos os outros
factores constantes (ceteris paribus). A curva é positivamente inclinada devido à lei dos
custos marginais crescentes. Existe uma correlação directa: Se preço aumenta
quantidade aumenta.
P

Curva da procura – Diagrama que mostra a quantidade de um bem que os


consumidores estão dispostos a adquirir a cada nível de preço, mantendo-se todos os
outros factores constantes (ceteris paribus). Existe uma correlação inversa entre preços
e quantidades procuradas.
P

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Curva de Laffer – Correlação entre carga tributaria e receita fiscal. A partir de um
certo ponto, o agravamento da carga tributaria acarreta perda de receita fiscal

RF

CT
Curva de indiferença – Representa o conjunto de situações em que o consumidor se
encontrará igualmente satisfeito. A curva de indiferença mais elevada que é alcançável
será aquela que é tangente à recta do rendimento, ou seja, aquela que num determinado
ponto coincide com o valor mais elevado que é consentido pela limitação orçamental.

B
Custo fixo – Custo que uma empresa teria de suportar, mesmo que não produzisse no
período em questão. Ex: juro que se tem que pagar por empréstimos contraídos, rendas
(estas no longo prazo tornam-se variáveis). Representação gráfica: horizontal.
Custo marginal – Custo da última unidade produzida. Representação gráfica:
Tendencialmente crescente, embora em determinados casos, seja possível uma primeira
diminuição dos custos marginais devido à sobre-capacidade instalada (não pleno
emprego dos factores de produção). O seu valor influencia os custos médios.
Custo médio –Custo por unidade. Custo que em média se pode atribuir a cada unidade
produzida.

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Custo médio variável – Representação gráfica: Crescente porque aumentam com o
aumento da produção e no curto prazo funciona a lei da produtividade marginal
decrescente/lei dos custos relativos crescentes. Cálculo da média dos custos variáveis:

CMV = CV/Q
Custo médio fixo – Representação gráfica: Decrescente porque se diluem na produção.
Cálculo da média dos custos fixos:

CFM = CF/Q

Custo médio total – Representação gráfica: Em U porque resulta da soma dos custos
médios fixos e dos custos médios variáveis; o ponto mais baixo dos custos médios totais
chama-se escala de eficiência. Cálculo da média total:

CMT = CMF + CMV


Custo total –É o custo total que a empresa incorreu. Somatório de todas as despesas em
que o vendedor incorreu para que os bens vendidos fossem produzidos e chegassem ao
mercado. Representação gráfica: Crescente porque os custos variáveis são crescentes.

Custo variável – Custos que variam com o nível de produção. Exemplos: matéria-
prima, salários, custos de combustível. No longo prazo por definição todos os custos são
variáveis. Representação gráfica: crescente porque se somam cada vez mais custos com
o aumento da produção.
Custo de oportunidade – Valor da 2ªmelhor opção preterida. A mais valiosa das
oportunidades que são preteridas quando se faz uma escolha.
Custos explícitos – Conjunto de valores que, tendo constituído a base da disposição de
pagar do próprio vendedor em relação aos factores com que foram produzidos os bens e
serviços que vende, foram efectivamente alienados em pagamento, na troca por esses
bens e serviços.
Custos implícitos – Custos que não aparecem como custos monetários explícitos, mas
que, no entanto, devem ser contabilizados. Diferença liquida entre o melhor saldo e o
segundo melhor saldo, entre o saldo superior e o custo de oportunidade que o saldo
inferior representa, que decide a direcção do investimento. Essencialmente o custo de
oportunidade. Se eu trabalho como professora devo contabilizar o custo implícito do
trabalho de advogada.
Deadweight loss - O agravamento da perda absoluta de bem-estar pode ser um - entre
vários - dos incentivos à evasão fiscal e à multiplicação de formas clandestinas de
transacção na economia paralela, se as consequências da detecção, ponderadas pelo
respectivo risco, forem de valor inferior ao excedente marginal que as partes deixam de
receber, o equivalente ao imposto pago mais a pura perda de bem-estar.

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Deslocação da curva da oferta/procura - Uma deslocação da curva sucede quando
factores externos obrigam à criação de uma nova curva. Ex: mau ano agrícola, alteração
de gostos, publicidade de determinado bem, rendimento. Expansão da curva esta
desloca-se para a direita, retracção da curva esta desloca-se para a esquerda.

P P

Q Q

ATENÇÃO: Não esquecer de desenhar sempre o mercado (curva da oferta e da procura)


e de assinalar os pontos de equilíbrio
Deslocação na curva da oferta/procura –Se a decisão de comprar/vender mais ou
menos é motivada por uma modificação do preço do bem em questão, então tem-se uma
alteração na quantidade procurada/oferecida e uma deslocação na curva. Alterações de
preço ou quantidade geram deslocações na curva.
Discriminação de preços – Possibilidade que o monopolista tem de cobrar, a diversos
clientes, preços diferentes por um mesmo bem. Esta faculdade é reveladora do poder de
mercado. A discriminação reclama do monopolista duas condições: A de conseguir
segmentar diversas classes de consumidores e a de conseguir vender um produto que
não possa ser facilmente revendido entre essas classes de consumidores.
Economias de escala – Uma situação em que o custo médio de produção decresce
quanto aumenta a dimensão da fábrica e a quantidade produzida. O fenómeno verifica-
se quando ao duplicar todos os factores de produção conseguimos mais do que duplicar
o produto total. Aumento os factores para 20 e o meu rendimento é 80
Efeito de Édipo – situação em que as 2 curvas (procura e oferta) se deslocam ao
mesmo tempo por razões de expectativas. Exemplo: Banco de Portugal emite
comunicado anunciando que dali a 2 meses Portugal teria um aumento da taxa de
inflação.
Efeito de King – Um mau ano agrícola é um bom ano para o agricultor. Uma
diminuição da produção faz aumentar de tal modo o preço que a receita dos agricultores
aumenta em relação ao valor de um ano normal.
Efeito de rendimento – Modificação na quantidade procurada de um bem devido à
alteração do seu preço provocar um aumento ou diminuição do rendimento real dos
consumidores. Este efeito complementa o efeito de substituição.

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Efeito de substituição –A preço mais alto as pessoas tendem a comprar outras coisas.
Quando o preço aumenta a tendência é substituir em beneficio de outros bens e quando
diminui a tendência é substituir a favor desse bem.
Eficiência – O uso de recursos económicos de forma mais eficiente. A eficiência global
verifica-se quando uma economia se encontra sobre a sua fronteira de possibilidades de
produção.
Eficiência de Pareto (Óptimo de Pareto) – Um resultado económico em que nenhuma
reorganização ou troca poderia melhorar a situação global de todos os indivíduos, por
vezes apresentado como: não se pode melhorar a situação de um individuo sem piorar a
situação de um outro individuo. Este resultado encontra-se assim sobre a fronteira de
possibilidades de produção. Reclama a verificação cumulativa de três requisitos:
➢ Eficiência nas trocas – afectados os recursos e distribuídos os produtos através
das trocas, eles foram parar às mãos daqueles que tinham maior disposição de
pagar por eles, e que, portanto, não é possível aumentar-se o bem-estar total
agregado através de uma continuação das trocas.
➢ Eficiência na produção – a economia encontra-se na sua fronteira de
possibilidades de produção, e dada a afectação plena de recursos, o pleno
emprego, ao é possível produzir mais de um bem sem produzir menos de outro
bem, porque isso implicaria a reafectação de recursos já empregados.
➢ Eficiência na criação da combinação de produtos correspondente às preferências
reveladas dos consumidores – requisito que implica que o mecanismo de preços
tenha desempenhado em pleno as suas funções, assegurando que o ponto da
fronteira de possibilidades de produção em que se encontra a economia reflecte
as prioridades e a proporção das preferências entre bens que os consumidores
revelam através das suas diferentes disposições de pagar.
Elasticidade – Sensibilidade à variação de uma determinada variável (preço ou
rendimento). A sensibilidade aos preços há-de depender de diversos factores:
➢ Efeito de rendimento (a sensibilidade tende a aumentar se as limitações
orçamentais do sujeito económico estão a ser atingidas)
➢ Efeito de substituição (a elasticidade tende a aumentar se o consumidor dispõe
de alternativas e pode fugir dos aumentos de preços de um bem substituindo o
respectivo consumo pelo consumo de bens sucedâneos daquele)
➢ Essencialidade do bem (elasticidade é, por definição, reduzida quanto aqueles
bens e serviços que satisfazem necessidades primarias)
➢ Perspectiva temporal (a passagem do tempo faz aumentar a elasticidade, porque
dá ao consumidor mais oportunidades de reacção)
Elasticidade preço da oferta – Sensibilidade da oferta às oscilações de preços (ceteris
paribus. Se E > 1 a oferta é elástica (responde mais do que proporcionalmente à
variação de preço); se E = 1 a oferta é elástica unitária (todos os aumentos ou
diminuições de preços são acompanhados de aumentos ou diminuições da oferta que

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são proporcionais); se E < 1 a oferta é inelástica (responde, em termos de quantidades
oferecidas, menos do que proporcionalmente às variações de preços).

NOTA: deve desprezar-se o sinal no cálculo da elasticidade preço da oferta


Elasticidade preço da procura - Sensibilidade da procura à variação de um aumento
ou diminuição do preço de determinado bem. Se E > 1 a procura é elástica (o
aumento/diminuição do preço leva a uma diminuição/aumento mais do que
proporcional das quantidades procuradas); se E = 1 a procura é elástica unitária (o
aumento/diminuição do preço leva a uma diminuição/aumento das quantidades
procuradas); se E < 1 a procura é inelástica (o aumento/diminuição do preço leva a uma
diminuição/aumento menos do que proporcional das quantidades procuradas). Para a
oferta: se a procura é elástica – deve diminuir os preços. Se a procura é inelástica – pode
aumentar os preços. Se a procura é unitária – aumentar ou diminuir irá manter o
rendimento total do vendedor sempre inalterado uma vez que uma subida de uma das
parcelas no produto “preços-quantidades” é sempre acompanhada de uma descida da
outra, a ponto de anular o efeito da primeira).

NOTA: deve desprezar-se o sinal no cálculo da elasticidade preço da procura


Elasticidade procura preço-cruzada – Avalia em que medida é que a procura de um
bem de consumo é influenciada, não pelo seu preço, mas por outros preços. Se E >0 o
bem é substituto; se E <0 o bem é complementar; se E = 0 o bem é independente.

NOTA: não se troca o sinal nesta elasticidade


Elasticidade rendimento – Avalia em que medida a procura de um bem é influenciada
pelos rendimentos dos consumidores. Se E > 1 a procura é elástica e o bem é de luxo ou
superior, se E < 1 a procura é inelástica e o bem é normal, se E < 0 a procura é elástica
negativa e o bem é inferior

NOTA: não se troca o sinal nesta elasticidade


Equilíbrio de Nash – Forma de equilíbrio estratégico não-cooperativo genericamente
formulado pelo matemático John F. Nash. Cada um dos agentes racionais que interagem
escolhe a sua melhor estratégia em face das escolhas estratégicas dos demais – sendo

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que o equilíbrio ocorre, nesses contextos de jogo não-cooperativo, se nenhum dos
jogadores pode beneficiar de uma mudança de estratégia quando os outros jogadores
não mudaram a estratégia deles.
Escala (mínima) de eficiência – Ponto em que são mínimos os custos médios, esse
nível de produção que mínima os custos médios totais. Ponto a partir do qual o lucro por
unidade, a diferença entre preço e custo médio, nunca voltará a ser tão grande.
Escassez – Elemento fundamental para o aparecimento de um problema económico.
Consiste na impossibilidade de os bens disponíveis satisfazerem as necessidades
presentes. Depende das necessidades humanas uma vez que são estas que definem se
um bem é ou não escasso.
Excedente do consumidor – Diferença entre o montante que um consumidor deseja
pagar por um bem e o montante que acaba por pagar de facto. Esta diferença surge
devido à utilidade marginal da primeira unidade exceder o preço, verificando-se apenas
a igualdade entre a utilidade marginal e o preço apenas para a última unidade.
Excedente do produtor – Diferença entre o montante que um produtor deseja vender o
seu bem e o montante que acaba por vender o seu bem. Esta diferença denomina-se
lucro.
Expectativas – Perspectiva ou opinião acerca de variáveis incertas. Ex: valores futuros
da taxa de juro. Tem importância quanto ao efeito de édipo.
Externalidades –Possibilidade de que uma actuação económica faça projectar
irremediavelmente efeitos, benéficos ou maléficos sobre alguém que não o próprio
agente, interferindo no nível de bem-estar desse alguém, sem que lhe seja paga qualquer
indemnização – no caso de diminuição de bem-estar – ou sem ter que pagar qualquer
compensação – no caso de aumento desse bem-estar.
Exemplo externalidade negativa: Poluição ou concerto do Tony Carreira à frente da
faculdade.
Exemplo externalidade positiva: Bens públicos ou Rock in Rio para moradores na zona
da Bela Vista.
Externalidade de rede - Efeitos no uso de um bem ou serviço decorrentes da
circunstancia de outros utilizarem o mesmo bem ou serviço, ou bens e serviços
compatíveis. As externalidades de rede são fenómenos característicos das tecnologias de
informação. Exemplo: telemóveis e redes moveis.
Factores de produção – Consumos realizados no processo produtivo. São oferecidos,
no circuito económico, pelas famílias às empresas e são a terra, trabalho e capital que
são depois pagos no circuito monetário pelas empresas através das rendas, salários e
juros.
Falha de mercado – Uma imperfeição num sistema de preços que impede uma
afectação eficiente dos recursos. Ex: Poder de mercado, externalidades e assimetria
informativa.

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Falha de intervenção – Falha do Estado ao tentar combater uma falha de mercado.
Face a qualquer perspectiva de intervenção estadual devemos questionar se: irá
aumentar a eficiência, ter um impacto redistributivo desejável, se vai ser prosseguida a
um custo razoável. A resposta negativa a qualquer destas questões sugere a presença de
falhas de intervenção.
Fluidez – Conjunto de características e de circunstancias que permitem ao consumidor
não se deixar enganar pelos vendedores quanto à possibilidade de se proceder a uma
simples comparação de preços que lhe permitem, em suma, aceder às vantagens da
concorrência perfeita e da guerra de preços entre vendedores, adquirindo o mesmo
produto ao preço mínimo, ou a máxima quantidade do mesmo produto a um dado preço.
Detemos informação que nos permite dizer que tipos de bens temos pela frente: bens
homogéneos ou heterogéneos. Se os bens forem homogéneos temos um mercado fluido.
Se os bens forem heterogéneos não existe fluidez no mercado. Quando os bens são
homogéneos, ou seja, têm características similares, escolhemos o bem pelo seu preço.
Ao contrario, quando a informação que nós temos nos permite saber que os bens são
heterogéneos, escolhemos pelas suas características.
Fronteira de possibilidades de produção – Diagrama que representa todas as
combinações possíveis de produção de dois bens, de forma eficiente, utilizando os
recursos disponíveis. Os pontos no exterior da fronteira são inatingíveis. Os pontos no
interior da fronteira correspondem a situações de ineficiência uma vez que os recursos
não estão a ser plenamente empregues ou não estão a ser devidamente utilizados. A
expansão da FPP pode dever-se tanto quantitativamente ao aumento bruto de factores
produtivos, como qualitativamente à melhoria da produtividade desses factores.

Bananas

Armas

Homem económico – Uma concepção idealizada de um individuo perfeitamente


racional cujas únicas motivações são de ordem económica.
Incerteza - Insusceptibilidade de sujeição de alguns dos desfechos económicos a uma
distribuição de probabilidade pelo horizonte das possibilidades, a insusceptibilidade de
conter no presente, toda a informação relevante acerca do futuro. Diferente de risco.
Incomensurável e ambígua.

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Índice Herfindahl-Hirschman (HHI) – Forma de medir concentração dos produtores.
Especialmente usado nos processos de fusão de empresas e que é a soma da quota de
mercado que cabe a cada uma das 50 maiores empresas num determinado sector (ou à
totalidade das empresas se houver menos de 50 no sector. Valor oscila entre 0 =
concorrência perfeita; e 10000 = monopólio.
Investimento – aquisição de um bem – de um activo – na perspectiva da obtenção de
rendimentos na exploração desse bem, ou de mais-valias na sua alienação. Aqueles que
revelem maior aversão ao risco devem investir em depósitos e investimento directo de
bens. Outro tipo de investimento: obrigações e acções. O nível individual de
investimento há-de resultar de uma combinação de factores, que vão desde o
rendimento disponível (actual e futuro) e a aversão ao risco até aos montantes em causa,
ao horizonte temporal do investimento e da expectativa de vida, à taxa individual de
desconto, aos motivos da poupança. O investimento justifica-se enquanto for positivo o
valor presente liquido dos bens de capital, ou seja, a diferença entre o valor presente
(descontado) do rendimento gerado pelo capital e o custo presente desse capital.
Jogo de soma positiva – Os benefícios de uma das partes não implicam
necessariamente prejuízos da outra, tudo contribuindo, ao invés, para um resultado
crescente, em que o total das transacções vai fazendo aumentar a utilidade total, a
utilidade combinada de ambas as partes, à medida que as trocas se vão multiplicando.
Jogo de soma zero - Implica a perda de uns como condição necessária do ganho dos
outros. O que um ganha é o que o outro perde.
Juro – Montante que faz vencer a preferência pelo presente. A taxa de juro é a forma de
superar a preferência de consumir no presente dos consumidores. Esta tem que ser igual
ou superior à taxa de desconto.
Juro nominal – Juro efectivamente cobrado. Somatório do juro real e do prémio de
inflação.
Juro real – Remuneração do empréstimo, compensação da taxa de desconto.
Laissez- Faire – Perspectiva de que o Estado não deve intervir na vida económica,
limitando-se à manutenção das leis e da ordem, defesa nacional e fornecimento de
determinados bens públicos que o sector privado não tomaria a seu cargo. Adam Smith
era o grande defensor desta politica, com a sua ideia da mão invisível.
Lei da equi-marginalidade (2ª lei de Gossen) – O consumidor, para obter o máximo
de satisfação, deve consumir até que a utilidade marginal do ultimo euro gasto em cada
bem seja igual em todos os bens.
Lei da utilidade marginal decrescente (1ª lei de Gossen) – À medida que se consome
mais do bem, a utilidade de cada unidade adicional consumida desce.
Lei da procura negativamente inclinada – Se o preço de um bem sobre (ceteris
paribus), a quantidade procurada desce, e vice-versa. Vários motivos explicam este
comportamento: efeito de substituição (ao subir o preço, o consumidor passa a comprar
outras coisas), efeito de rendimento (ao subir o preço o consumidor fica mais pobre e
não consegue comprar).

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Lei da oferta positivamente inclinada – Se o preço de um bem sobe (ceteris paribus),
a quantidade oferecida aumenta, e vice-versa. A razão reside na lei dos rendimentos
decrescentes. O custo de produção e outros factores particulares (clima, por exemplo)
influenciam a decisão de oferta, por parte do produtor.
Lei dos custos marginais crescentes – Para produzir mais de um bem temos de
aumentar os factores produtivos, mas como há alguns que se mantém, é normal que, à
medida que se aumente a quantidade produzida, cada vez seja mais caro produzir uma
unidade. Por mais uma unidade eu vou tendo cada vez mais custos.
Legislação anti-trust – Leis que proíbem a monopolização, as restrições ao comércio e
a colusão (acordos) entre diferentes empresas com o objectivo de aumentar os preços ou
de dificultar a concorrência.
Liberdade (de entrada e de saída do mercado) – Existe liberdade quando os
vendedores não podem controlar o ingresso da concorrência no mercado, ou mesmo a
sua saída, nem podem obter do poder politico o beneficio e a protecção que limita essa
liberdade de participação nas trocas.
Liquidez – susceptibilidade de conversão rápida, a baixo custo e sem significativa
perda de valor, do investimento em moeda.
Lucro – Diferença entre rendimento médio e custo médio, sendo essa diferença aquilo
que há que aumentar até ao limite, que há que maximizar. A sua maximização passa
pela igualação do rendimento marginal e do custo marginal (vale sempre a pena
produzir mais uma unidade enquanto o que se recebe for superior ao que se gasta a
produzi-la).
Lucro contabilístico – A diferença entre o rendimento total e os custos explícitos

LC = RT - CE
Lucro económico - A diferença entre o rendimento total e o somatório de custos
explícitos e implícitos.

LE = RT – (CE+CI)

Lucro extraordinário – Remuneração para alem do lucro normal. Renda económica.


Excedente do produtor.

Lucro normal – Ponto mínimo aceitável de lucro, sem o qual o sector é abandonado
pelos empresários, pois corresponde ao rendimento médio que a actividade empresarial
é capaz de gerar em qualquer sector. Remuneração que cobre o custo de oportunidade,
não incentivando ao encerramento nem à alteração de actividade.
Mercado – Todo o arranjo pelo qual produtores e consumidores se encontram, e trocam
um bem, fixando o preço e a quantidade a transaccionar. Um mercado, é, pois, definido
pelos produtores e consumidores que entram em relação.
Mercado contestável – Os custos de entrada não são, nem todos irrecuperáveis (sunk
costs), nem muito elevados, sendo, portanto, que a estrutura de custos variáveis dos

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recém-chegados e dos históricos é aproximadamente comparável. Mercado no qual um
nível concorrencial de preços é tingido através da mera concorrência potencial.
Mercado de produtos (bens e serviços) – os indivíduos ou as famílias são
normalmente os consumidores, e os produtores ou as empresas são os fornecedores. Os
primeiros pagam por aquilo que adquirem, os segundos recebem os pagamentos
monetários correspondentes ao valor de mercado daquilo que fornecem.
Mercado de factores (de produção) – os indivíduos e as famílias passam a ocupar a
posição de fornecedores – de trabalho, de factores naturais, de capitais -, e as empresas a
posição de utentes. Neste mercado, são as empresas que pagam, e os indivíduos e as
famílias recebem a remuneração correspondente ao valor dos factores de produção que
colocam no mercado à disposição daquelas.
Monopólio – Estrutura de mercado em que o produto é vendido por uma única empresa.
Nestas estruturas de mercado o preço está necessariamente acima do custo marginal, do
ponto em que esse custo marginal se cruza com o rendimento marginal. Isso significa
que os lucros que o monopolista obtém a mais do que o concorrente atomístico são fruto
de um excesso do preço em relação ao custo marginal.
Monopólio natural – A estrutura do mercado torna mais eficiente a presença de um
único produtor do que a presença de vários, o que fica a dever-se à existência de custos
fixos tao elevados que os custos médios continuam a descer mesmo a níveis muito
elevados de produção, mas também se pode dever à presença de economias de escala,
verificadas as quais passa a existir a possibilidade de um só produtor conseguir, a
qualquer nível de produção, a qualquer escala, custos médios inferiores àqueles que
seriam conseguidos pelo conjunto de vários produtores. Uma empresa ou actividade
económica cujo custo médio unitário diminui acentuadamente à medida que aumenta o
nível da produção. Assim, uma única empresa pode fornecer o produto desta actividade
mais eficientemente do que um numero substancial de empresas.
Obrigações – Empréstimo de capital financeiro a uma empresa, por um prazo
determinado. Segurança do investimento é elevada já que o investidor fica na posição de
credor da empresa.
Oferta – Designa o conjunto de atitudes típicas daquele que se dirige ao mercado para
lá entregar um bem ou prestar um serviço, que ele avalia essencialmente em função do
custo embora o custo não seja a única base de avaliação.
Oligopólio – Uma situação de concorrência imperfeita, na qual uma actividade
produtiva é dominada por um pequeno numero de empresas.
Overhead costs – Custos que não variam em função do numero total de quantidades
produzidas. São conhecidos como os custos fixos de funcionamento. Exemplo: Água,
telefone, electricidade.
Paradoxo do Valor – Conceito imortalizado por Adam Smith: “Nada é mais útil do que
a água: mas com ela praticamente nada pode comprar-se; praticamente nada pode obter-
se em troca dela. Pelo contrário, um diamante não tem praticamente qualquer valor de
uso; no entanto, pode normalmente obter-se grande quantidade de outros bens em troca
dele.”

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Ponto de break-even – Ponto onde existe equilíbrio entre receitas e custos médios.
Rendimento total é igual aos custos totais. Ponto no qual o produtor está já a atingir o
rendimento que alcançaria na melhor das produções alternativas.
Ponto de encerramento (temporário) – Conhecido como shutdown point, ocorre para
um produtor atomístico, quando o rendimento total não cobre o total dos custos
variáveis, e por isso as perdas totais são superiores aos custos fixos totais. A decisão de
curto prazo de suspensão da produção há-de justificar-se em todos os casos em que os
custos variáveis médios são superiores ao preço.
Ponto de encerramento (longo prazo) – O produtor-vendedor atomístico num
ambiente concorrencial deverá no longo prazo abandonar o mercado, o sector produtivo,
se o seu rendimento total não chega para cobrir os seus custos totais, ou seja, se o seu
custo médio é superior ao preço, ao rendimento médio, e por isso lhe não for possível
averbar lucros.
Preços limitados -Visa confundir os potenciais concorrentes acerca da verdadeira
escala de eficiência do monopolista, sugerindo-lhes uma eficiência e uma vantagem
competitiva superiores aquelas que efectivamente se verificam. Consegue-se por via de
um abaixamento dos preços e de um aumento da produção que ao mesmo tempo tornam
menos visíveis os lucros extraordinários.

Preços máximos – Uma das formas de intervenção do Estado através de controlo dos
preços. O preço máximo eficaz é uma barreira a que o preço suba até ao equilíbrio
ajustador da oferta e da procura. Os preços máximos beneficiarão alguns consumidores,
mas excluirá outros do consumo que ficam numa situação de carência. Exemplo:
congelamento de rendas.
P

PM

Pe Q

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Preços mínimos – Preço estipulado acima do preço de equilíbrio. Se for eficiente as
forças de da oferta e da procura ficam impedidas de empurrarem o preço para baixo, até
ao nível de equilíbrio. Teremos um excedente de procura. Exemplo: Salário mínimo.

Pm

Q
Pe
Preços predatórios – Manobra, proibida na maior partes das ordens juridicas actuais,
que consiste no sistemático abaixamento de preços por parte do monopolista, sempre
que exista uma ameaça concorrencial, com vista a intimidar, afastar, disciplinar ou
enfraquecer concorrentes actuais ou potenciais, procurando o monopolista recuperar dos
prejuízos temporários que essa pratica acarreta também para ele próprio com os lucros
extraordinários que pode alcançar quando regressa à sua situação original.
Price takers – Têm que aceitar o resultado do jogo da oferta e da procura na formação
dos preços. Não podem estipular preços.
Price makers – Um agente ou um grupo restrito de agentes forma os preços não pela
acção combinada das forças em concorrência, mas pela vontade deles. Para este agente
o grupo restrito os preços correntes deixam de constituir um dado para passarem a ser
uma variável que eles conseguem manipular dentro de certos limites.
Principio de Hotelling – O preço dos recursos naturais não renováveis tende a variar
proporcionalmente à taxa de juro real – visto que o seu preço presente não é mais do
que o valor presente do preço esperado para esses recursos em períodos subsequentes,
sendo, pois, o preço presente inteiramente dominado por esse propósito especulativo.
Poder de mercado – Permite a alguém a exploração do mecanismo dos preços em
proveito próprio, para lá de um limite que fira um sentido mínimo de justiça ou que gere
desincentivos à produção e às trocas.

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Preço de equilíbrio - Ponto de intercepção entre as curvas da procura e da oferta. Neste
ponto encontramos um preço que faz com que as quantidades procuradas e oferecidas
sejam iguais. A quantidade que se pretende vender é igual à quantidade que se pretende
comprar.
P

Procura – Conjunto de atitudes típicas daquele que se dirige ao mercado para satisfazer
as suas necessidades, seja através da aquisição de um bem, seja pela utilização de um
serviço, sendo que o valor que atribui a um ou ao outro é essencialmente determinado
pela utilidade que associa a eles, ou seja, é aferido pela aptidão que lhes atribui para
satisfazerem aquelas necessidades. Podem existir outras determinantes da avaliação
como sejam o conhecimento dos níveis de preços praticados no mercado, a percepcao
da relativa escassez do produto ou as próprias limitações orçamentais.
Procura-quebrada – O oligopolista sabe que os concorrentes acompanharão as quebras
de preços - para não perderem clientes, quota de mercado -, mas não reagirão a subidas
de preços, pelo que a curva da procura se lhe afigurará como «quebrada», com dois
tipos de elasticidade muito distintos: uma quase total inelasticidade às descidas de
preços, uma quase infinita elasticidade às subidas, grandes quebras de vendas se os
preços sobem, pequenos aumentos de vendas se os preços baixam - uma combinação
poderosa que dissuade qualquer oligopolista de tentar alterar os preços que pratica, e
que pode constituir um mecanismo de harmonização automática, de pacificação anti-
concorrencial, no mercado oligopolista.
Renda monopolística – Renda económica que o monopólio propicia.
Rendimento marginal – Aquilo que o vendedor recebe por cada nova unidade vendida.
Para os vendedores atomísticos num mercado competitivo o rendimento médio,
marginal e o preço de mercado coincidem.
Rendimento médio – Preço por unidade.

RM = RT/Q
Rendimento total/receita total – Somatório do produto de todas as vendas alcançadas
pelo vendedor, ou seja, o resultado da multiplicação do número total de unidades
vendidas pelo preço de cada unidade. O rendimento total variará directamente em
função das quantidades produzidas.

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RT = PxQ
Rendimentos constantes à escala – A produção aumenta proporcionalmente ao
aumento da escala de produção, ao aumento combinado de todos os factores.
Rendimentos decrescentes à escala ou perdas de escala – A produção aumenta
menos do que proporcionalmente em relação ao aumento de escala.
Risco – Computável e probabilístico.
Risco moral – Problema pós-contratual. Perda de incentivos para a diligencia e para o
cuidado na prevenção dos prejuízos cobertos pelo seguro. Ex: seguradora. Perda de
incentivos advinda do facto de o segurado poder passar a externalizar, total ou
parcialmente, os custos das suas acções sobre a seguradora. Ex: Exame de Economia
com consulta. Os resultados seriam desastrosos uma vez que o aluno iria sentir-se
confiante na facilidade da prova por existir consulta. Existiria uma perda de incentivos
ao estudo.
Selecção adversa – Problema pré-contratual que emerge da assimetria informativa.
Exemplo: seguradoras. Os segurados dispõem normalmente de informação mais
completa acerca das suas situações de risco do que as próprias seguradoras. A selecção
adversa nos seguros corresponde ao facto de um determinado contrato de seguro ser
especialmente atraente para um certo tipo de sujeitos de elevado risco, sem que a
companhia seguradora tenha a possibilidade de se identificar perfeitamente quem são
esses sujeitos para ela indesejáveis. Por não ter a informação toda no fim do processo
estaremos a eliminar quem queríamos e a ficar com quem não queríamos.
Sinalização - Forma principal que há de fugir à selecção adversa. A transmissão da tal
informação gratuita e credível que permita ao comprador não apenas discernir
qualidades entre os produtos, segmentar o mercado em classes de produtos - ou classes
de risco - que evitem o recurso a preços medianos referidos à totalidade do mercado,
como ainda economizar em custos de busca - visto que a sinalização é activamente
promovida a expensas dos vendedores, e é tanto menos eficaz quanto mais depender de
alguma iniciativa ou de algum esforço dos destinatários.
Sunk Cost – Custo de que o produtor não se livra mesmo que deixe de produzir. Um
custo irrecuperável deve, pois, ser racionalmente irrelevante para as decisões de um
produtor.
Taxa de desconto – Taxa que leva, no presente, a desvalorizar o consumo futuro. O
valor dos bens futuros é descontado, ou seja, é menor do que o valor dos mesmos bens
quando a sua disponibilidade é imediata; e o valor descontado é tanto menor quanto
mais dilatado for o prazo que medeia entre o presente e o momento em que finalmente
acedemos à fruição desses bens futuros.
Teoria dos mercados contestáveis – Refere-se à tendência que um produtor, mesmo
que isolado no mercado numa situação monopolista, reduza espontaneamente os seus
lucros até ao nível do lucro normal dada a ameaça de entrada de concorrentes que
decorreria da manutenção de lucros extraordinários.

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Terra – Factor de produção que inclui a terra arável, os minérios, a agua, a energia, os
peixes do mar, etc.
Tipos de mercado – Existem 4 tipos de mercado:
Liberdade de entrada
Tipo de mercado Atomicidade Fluidez Tipo de lucro
e saída do mercado

Concorrência
Sim Sim Sim Normal
Perfeita

Concorrência Sim (mas algum poder de Extraordinário a curto prazo


Não Sim
Monopolística mercado a curto prazo) e normal a longo prazo

Oligopólio Não Depende Não Extraordinário

Não se
Monopólio Não Não Extraordinário
coloca

Trabalho – Factor de produção que inclui toda a actividade humana para produção.
Vantagens absolutas – Dispor da vantagem absoluta é evidenciar um máximo de
produtividade dentro de um universo de agentes económicos, é poder produzir um
determinado bem ao menor custo possível dentro desse universo de produtores – e por
isso seria vantajoso, para aquele que dispõe de mais de uma vantagem absoluta, assumir
todas as tarefas nas quais se registasse esse tipo de vantagem, maximizando em todas
elas os ganhos advindos da sua superior produtividade. Um dos agentes económicos tem
vantagem na produção de qualquer dos bens em relação aos quais se está a ponderar a
susceptibilidade de troca.
Vantagens comparativas – Teoria apresentada por David Ricardo. Para este autor cada
pais (Portugal e Inglaterra no caso) devia especializar-se na sua vantagem relativa, os
produtores britânicos na lã, os portugueses no vinho, acabando por resultar dessa
divisão de trabalho uma clara vantagem para ambos os envolvidos, um acréscimo de
bem-estar disponível para ambos os países, e por isso susceptível de apresentar a cada
uma das partes envolvidas a perspectiva de uma expansão virtual da fronteira de
possibilidades de consumo, e concomitantemente um aumento do rendimento real dos
dois países. Fontes das vantagens comparativas: Dotações naturais ou herdadas, dotações
adquiridas, capital humano.

Horas de trabalho por unidade produzida Preço relativo consequente

Tecido Vinho Pv2/Pt Pt3/Pv

Inglaterra 100 120 1.20 0.83

Portugal 90 80 0.88 1.123

2
Preço do vinho
3
Preço do tecido

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