Conceitos Economia
Conceitos Economia
Conceitos Economia
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Conceitos retirados de diversos manuais de Economia e aprendidos em aulas teóricas 2014/2015
RF
CT
Curva de indiferença – Representa o conjunto de situações em que o consumidor se
encontrará igualmente satisfeito. A curva de indiferença mais elevada que é alcançável
será aquela que é tangente à recta do rendimento, ou seja, aquela que num determinado
ponto coincide com o valor mais elevado que é consentido pela limitação orçamental.
B
Custo fixo – Custo que uma empresa teria de suportar, mesmo que não produzisse no
período em questão. Ex: juro que se tem que pagar por empréstimos contraídos, rendas
(estas no longo prazo tornam-se variáveis). Representação gráfica: horizontal.
Custo marginal – Custo da última unidade produzida. Representação gráfica:
Tendencialmente crescente, embora em determinados casos, seja possível uma primeira
diminuição dos custos marginais devido à sobre-capacidade instalada (não pleno
emprego dos factores de produção). O seu valor influencia os custos médios.
Custo médio –Custo por unidade. Custo que em média se pode atribuir a cada unidade
produzida.
CMV = CV/Q
Custo médio fixo – Representação gráfica: Decrescente porque se diluem na produção.
Cálculo da média dos custos fixos:
CFM = CF/Q
Custo médio total – Representação gráfica: Em U porque resulta da soma dos custos
médios fixos e dos custos médios variáveis; o ponto mais baixo dos custos médios totais
chama-se escala de eficiência. Cálculo da média total:
Custo variável – Custos que variam com o nível de produção. Exemplos: matéria-
prima, salários, custos de combustível. No longo prazo por definição todos os custos são
variáveis. Representação gráfica: crescente porque se somam cada vez mais custos com
o aumento da produção.
Custo de oportunidade – Valor da 2ªmelhor opção preterida. A mais valiosa das
oportunidades que são preteridas quando se faz uma escolha.
Custos explícitos – Conjunto de valores que, tendo constituído a base da disposição de
pagar do próprio vendedor em relação aos factores com que foram produzidos os bens e
serviços que vende, foram efectivamente alienados em pagamento, na troca por esses
bens e serviços.
Custos implícitos – Custos que não aparecem como custos monetários explícitos, mas
que, no entanto, devem ser contabilizados. Diferença liquida entre o melhor saldo e o
segundo melhor saldo, entre o saldo superior e o custo de oportunidade que o saldo
inferior representa, que decide a direcção do investimento. Essencialmente o custo de
oportunidade. Se eu trabalho como professora devo contabilizar o custo implícito do
trabalho de advogada.
Deadweight loss - O agravamento da perda absoluta de bem-estar pode ser um - entre
vários - dos incentivos à evasão fiscal e à multiplicação de formas clandestinas de
transacção na economia paralela, se as consequências da detecção, ponderadas pelo
respectivo risco, forem de valor inferior ao excedente marginal que as partes deixam de
receber, o equivalente ao imposto pago mais a pura perda de bem-estar.
P P
Q Q
Bananas
Armas
LC = RT - CE
Lucro económico - A diferença entre o rendimento total e o somatório de custos
explícitos e implícitos.
LE = RT – (CE+CI)
Lucro normal – Ponto mínimo aceitável de lucro, sem o qual o sector é abandonado
pelos empresários, pois corresponde ao rendimento médio que a actividade empresarial
é capaz de gerar em qualquer sector. Remuneração que cobre o custo de oportunidade,
não incentivando ao encerramento nem à alteração de actividade.
Mercado – Todo o arranjo pelo qual produtores e consumidores se encontram, e trocam
um bem, fixando o preço e a quantidade a transaccionar. Um mercado, é, pois, definido
pelos produtores e consumidores que entram em relação.
Mercado contestável – Os custos de entrada não são, nem todos irrecuperáveis (sunk
costs), nem muito elevados, sendo, portanto, que a estrutura de custos variáveis dos
Preços máximos – Uma das formas de intervenção do Estado através de controlo dos
preços. O preço máximo eficaz é uma barreira a que o preço suba até ao equilíbrio
ajustador da oferta e da procura. Os preços máximos beneficiarão alguns consumidores,
mas excluirá outros do consumo que ficam numa situação de carência. Exemplo:
congelamento de rendas.
P
PM
Pe Q
Pm
Q
Pe
Preços predatórios – Manobra, proibida na maior partes das ordens juridicas actuais,
que consiste no sistemático abaixamento de preços por parte do monopolista, sempre
que exista uma ameaça concorrencial, com vista a intimidar, afastar, disciplinar ou
enfraquecer concorrentes actuais ou potenciais, procurando o monopolista recuperar dos
prejuízos temporários que essa pratica acarreta também para ele próprio com os lucros
extraordinários que pode alcançar quando regressa à sua situação original.
Price takers – Têm que aceitar o resultado do jogo da oferta e da procura na formação
dos preços. Não podem estipular preços.
Price makers – Um agente ou um grupo restrito de agentes forma os preços não pela
acção combinada das forças em concorrência, mas pela vontade deles. Para este agente
o grupo restrito os preços correntes deixam de constituir um dado para passarem a ser
uma variável que eles conseguem manipular dentro de certos limites.
Principio de Hotelling – O preço dos recursos naturais não renováveis tende a variar
proporcionalmente à taxa de juro real – visto que o seu preço presente não é mais do
que o valor presente do preço esperado para esses recursos em períodos subsequentes,
sendo, pois, o preço presente inteiramente dominado por esse propósito especulativo.
Poder de mercado – Permite a alguém a exploração do mecanismo dos preços em
proveito próprio, para lá de um limite que fira um sentido mínimo de justiça ou que gere
desincentivos à produção e às trocas.
Procura – Conjunto de atitudes típicas daquele que se dirige ao mercado para satisfazer
as suas necessidades, seja através da aquisição de um bem, seja pela utilização de um
serviço, sendo que o valor que atribui a um ou ao outro é essencialmente determinado
pela utilidade que associa a eles, ou seja, é aferido pela aptidão que lhes atribui para
satisfazerem aquelas necessidades. Podem existir outras determinantes da avaliação
como sejam o conhecimento dos níveis de preços praticados no mercado, a percepcao
da relativa escassez do produto ou as próprias limitações orçamentais.
Procura-quebrada – O oligopolista sabe que os concorrentes acompanharão as quebras
de preços - para não perderem clientes, quota de mercado -, mas não reagirão a subidas
de preços, pelo que a curva da procura se lhe afigurará como «quebrada», com dois
tipos de elasticidade muito distintos: uma quase total inelasticidade às descidas de
preços, uma quase infinita elasticidade às subidas, grandes quebras de vendas se os
preços sobem, pequenos aumentos de vendas se os preços baixam - uma combinação
poderosa que dissuade qualquer oligopolista de tentar alterar os preços que pratica, e
que pode constituir um mecanismo de harmonização automática, de pacificação anti-
concorrencial, no mercado oligopolista.
Renda monopolística – Renda económica que o monopólio propicia.
Rendimento marginal – Aquilo que o vendedor recebe por cada nova unidade vendida.
Para os vendedores atomísticos num mercado competitivo o rendimento médio,
marginal e o preço de mercado coincidem.
Rendimento médio – Preço por unidade.
RM = RT/Q
Rendimento total/receita total – Somatório do produto de todas as vendas alcançadas
pelo vendedor, ou seja, o resultado da multiplicação do número total de unidades
vendidas pelo preço de cada unidade. O rendimento total variará directamente em
função das quantidades produzidas.
Concorrência
Sim Sim Sim Normal
Perfeita
Não se
Monopólio Não Não Extraordinário
coloca
Trabalho – Factor de produção que inclui toda a actividade humana para produção.
Vantagens absolutas – Dispor da vantagem absoluta é evidenciar um máximo de
produtividade dentro de um universo de agentes económicos, é poder produzir um
determinado bem ao menor custo possível dentro desse universo de produtores – e por
isso seria vantajoso, para aquele que dispõe de mais de uma vantagem absoluta, assumir
todas as tarefas nas quais se registasse esse tipo de vantagem, maximizando em todas
elas os ganhos advindos da sua superior produtividade. Um dos agentes económicos tem
vantagem na produção de qualquer dos bens em relação aos quais se está a ponderar a
susceptibilidade de troca.
Vantagens comparativas – Teoria apresentada por David Ricardo. Para este autor cada
pais (Portugal e Inglaterra no caso) devia especializar-se na sua vantagem relativa, os
produtores britânicos na lã, os portugueses no vinho, acabando por resultar dessa
divisão de trabalho uma clara vantagem para ambos os envolvidos, um acréscimo de
bem-estar disponível para ambos os países, e por isso susceptível de apresentar a cada
uma das partes envolvidas a perspectiva de uma expansão virtual da fronteira de
possibilidades de consumo, e concomitantemente um aumento do rendimento real dos
dois países. Fontes das vantagens comparativas: Dotações naturais ou herdadas, dotações
adquiridas, capital humano.
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Preço do vinho
3
Preço do tecido