Relatório 6_R2 - Física Experimental 4
Relatório 6_R2 - Física Experimental 4
Relatório 6_R2 - Física Experimental 4
FACULDADE DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
INTERFERÊNCIA DA LUZ
RESENDE
ABRIL 2024
Sumário
1 – Objetivo 3
2 - Fundamentação teórica 3
3 - Objetivos específico 4
5 – Resultados experimentais 6
6 – Conclusão 9
7 – Bibliografia 9
1 – Objetivo
2 - Fundamentação teórica
A interferência da luz é um fenômeno que ocorre quando duas ou mais ondas de luz se superpõem,
resultando em uma nova distribuição de intensidade. Este comportamento é uma característica fundamental
das ondas e foi crucial para comprovar a natureza ondulatória da luz, como demonstrado pela experiência de
fenda dupla de Thomas Young em 1801.
Na experiência de Young, uma fonte de luz coerente e monocromática, como um laser, ilumina duas fendas
estreitas e paralelas. As ondas emergentes dessas fendas se propagam e se sobrepõem, criando um padrão de
interferência no anteparo. Este padrão é composto por franjas claras (interferência construtiva) e escuras
(interferência destrutiva).
A interferência construtiva ocorre quando a diferença de caminho ótico ( 𝛿 ) entre as ondas que passam pelas
duas fendas é um múltiplo inteiro do comprimento de onda (λ):
A interferência destrutiva ocorre quando essa diferença é um múltiplo ímpar de meio comprimento de onda:
As posições das franjas claras no anteparo podem ser descritas pela equação:
onde:
Para medir o comprimento de onda da luz laser utilizada, podemos usar a distância entre duas franjas claras
consecutivas (Δ𝑦):
A partir dessa equação, é possível determinar o comprimento de onda (λ) da luz laser, medindo-se Δy, L e d.
Neste experimento, a aplicação dessas equações permitirá calcular o comprimento de onda da luz laser a
partir das medições do padrão de interferência obtido.
3 - Objetivos específicos
● Calcular o comprimento de onda da luz laser utilizando a relação entre a distância entre
as franjas, a distância entre as fendas, e a distância entre as fendas e o anteparo.
● Avaliar a precisão dos resultados experimentais comparando o comprimento de onda
calculado com o valor nominal fornecido pelo fabricante do laser.
● Fendas Duplas: Uma placa com duas fendas paralelas e estreitas, separadas por uma
distância d.
● Anteparo: Uma tela ou superfície onde o padrão de interferência será projetado e medido.
Procedimento:
● Posicionar a fonte de luz laser a uma distância adequada das fendas duplas para garantir que
ambas sejam igualmente iluminadas.
● Ajustar o alinhamento do laser para que o feixe incida perpendicularmente sobre as fendas.
Utilizando a equação:
Com os parâmetros L, N e d foi possível determinar a distância Δy entre as franjas e a razão entre a
distância L e a distância entre fendas d, com suas incertezas.
Note que quanto menor a distância entre fendas, maior será a distância entre franjas.
Esta relação pode ser visualizada na equação onde podemos ver que existe uma
relação inversamente proporcional entre a distância entre fendas (d) e a distância entre franjas (Δy).
A largura da fenda é importante durante o experimento, quando a fenda é muito larga, a luz pode
passar por ela sem sofrer difração significativa, resultando em uma menor sobreposição de ondas e,
portanto, um padrão de interferência menos nítido. Fendas mais estreitas, por outro lado, resultam
em maior difração e sobreposição, produzindo padrões de interferência mais bem definidos e de
melhor leitura.
Caso tivéssemos utilizado uma fenda única, também seria possível observar a interferência. É um
fenômeno conhecido como difração por fenda única e resulta em padrões de interferência
característicos. Quando a luz passa por uma única fenda estreita, cada ponto ao longo da fenda pode
ser tratado como uma fonte de ondas secundárias que se espalham e interferem entre si.
Comparando o resultado obtido com o valor referência definido pelo fabricante do laser PASCO.
Verificamos que embora os valores oscilam para cada medida de distância entre fendas. Porém, na
média, o comprimento de onda ficou próximo ao teórico definido pelo fabricante.
Este experimento não poderia ser realizado por uma luz composta de partículas, pois não
observaríamos os padrões de interferência característicos.
Estes fenômenos ocorrem devido à superposição de ondas. Quando a luz passa por uma fenda estreita, cada
ponto da fenda age como uma fonte de ondas secundárias que se espalham e interferem entre si. Esse
comportamento depende das ondas e não seria observado se a luz fosse composta apenas de partículas.
Se a luz fosse composta apenas de partículas, elas viajariam em linhas retas e não exibiriam os padrões de
interferência. As partículas passariam pela fenda ou colidiriam com a borda da fenda, mas não se
espalhariam ou interfeririam de maneira que formasse um padrão de franjas.
6 – Conclusão:
A largura da fenda no experimento é essencial para a observação dos padrões de interferência da luz.
Fendas mais largas resultam em menos difração e padrões de interferência menos definidos, enquanto fendas
mais estreitas produzem maior difração e padrões mais nítidos. A utilização de uma fenda única também
permite a observação de interferência, demonstrando a natureza ondulatória da luz, onde cada ponto ao longo
da fenda age como uma fonte de ondas secundárias que se espalham e interferem entre si.
Os fenômenos de interferência têm várias aplicações industriais, como medidores de espessura que
utilizam a luz para medir filmes finos com precisão, sensores de deslocamento e vibração, na espectroscopia
e entre outros. Portanto, este fenômeno tem
7 – Bibliografia
Apêndice A