Relatório Difração
Relatório Difração
Relatório Difração
Difrao
Profa. Giovana Trevisan Nogueira
Sumrio
Introduo Terica Objetivos Material Utilizado Procedimentos Discusso e Anlise Concluso Bibliografia
Introduo Terica
Difrao um fenmeno que ocorre com as ondas quando elas passam por um orifcio ou contornam um objeto cuja dimenso da mesma ordem de grandeza que o seu comprimento de ondas. Como o desvio na trajetria da onda, causado pela difrao, depende diretamente do comprimento de onda, este fenmeno usado para dividir, em seus componentes, ondas vindas de fontes que produzem vrios comprimentos de onda. Para a luz visvel, usa-se uma rede de difrao, formada por uma superfcie refletiva ou transparente em que se marcam vrios sulcos, bem prximos uns dos outros (dcimos ou centsimos de milmetro, pois o comprimento de onda da luz da ordem de 5 x 10-7 m). Exemplos destas redes e suas propriedades: quando se olha um tecido de trama fina contra uma lmpada distante, quando olhamos o reflexo num CD ou quando olhamos a Lua atravs de uma nuvem, vemos faixas ou halos coloridos, devido difrao da luz por pequenos obstculos (a trama, os sulcos do CD ou as gotculas de gua na nuvem).
A difrao acontece facilmente nas ondas sonoras, pois so ondas com comprimento de onda grande (variam de 2 cm a 20 m). Conseguimos ouvir algum falar mesmo que no possamos ver esta pessoa, pois as ondas sonoras contornam as superfcies. Pode-se dividir a difrao em dois tipos especiais que so: Difrao de Fraunhofer, Difrao de Fresnel.
Difrao de Fraunhofer
o tipo mais simples de difrao. Pode-se dizer que este tipo de difrao aquela em que a onda difratada plana ( pelo menos aproximadamente, na presso de preciso observado) e exige um tratamento matemtico simples.
Difrao de Fresnel
o tipo de difrao cujo tratamento matemtico mais complexo. Nesse caso, a onda que se desloca no plana. Para se calcular a distribuio da intensidade da luz ou Espiral de Euler. difratada em funo do ngulo de espalhamento comum se usar da espiral de Cornu
Explicao Terica
O fenmeno da difrao est relacionado com as propriedades de ondas ao transportarem energia de um ponto ao outro do espao. E intimamente relacionado ao fenmeno da interferncia. Como as ondas so caracterizadas por uma variao peridica de qualquer propriedade, podem interagir entre si quando duas ou mais ondas atravessam a mesma regio do espao. Pode acontecer tambm que uma onda tenha a sua interposto em seu caminho. A difrao, como dito acima, est relacionada com a interao de uma onda com um obstculo. A onda ento, ao contornar ou atravessar um obstculo, toma diferentes caminhos (diferentes trajetrias), cujos comprimentos totais podem variar. Da variao dos comprimentos totais atravessados, diversas ondas oriundas da original (segundo o espao. velocidade e/ou direo mudadas, ao interagir com um objeto ou meio material
Ao passarem por esse ponto do espao, ondas difratadas de uma mesma origem tem a mesma fase e por isso pode interagir uma com a outra naquele ponto. A recombinao se processa porque as ondas, exibindo propriedades peridicas ao longo do espao e ao longo do tempo combinam seus mximos e mnimos de amplitude de uma maneira que depende do total de ondas interagentes e das distncias totais percorridas. O
resultado disso varia entre dois extremos: num caso, num dado ponto, um mximo de amplitude se combina com um mnimo, produzindo uma anulao parcial ou total da energia da onda. Por outro lado, quando dois ou mais mximos ou mnimos se encontram, a energia observada maior.
Note-se que a amplitude no corresponde diretamente intensidade da onda, j que a segunda grandeza depende do quadrado da primeira. As grandezas que se somam so as amplitudes, embora as energias totais de uma e outra onda que se interferem seja a soma das energias individuais.
Isso se d porque, se se ativer definio estrita de onda como fenmeno peridico e na ausncia de disperso (que a variao da velocidade de ondas em funo dos seus comprimentos de onda), uma onda pode ser representada por uma funo senoidal do tempo e do espao.
Objetivos
Entender os conceitos de difrao da luz, Observar o padro da luz que incide em um fio de cabelo e cabelo. Utilizar a observao descrita acima para calcular a espessura de um fio de
Material Utilizado
Rgua, Um fio de cabelo, Suporte (ora fita adesiva, ora papelo), Laser, Metro, Anteparo (folha sulfite).
Procedimento
Inicialmente, em um ambiente parcialmente escurecido o anteparo foi fixado na vertical com o auxlio de um suporte horizontal. Um laser foi colocado sobre um suporte de modo que ficasse na frente do anteparo e um fio de cabelo foi fixado em uma imagem foi formado no anteparo, com regio central clara, com intensidade fio de cabelo, como o fio de cabelo foi disposto na vertical o feixe projetado no anteparo aparece na horizontal. Com uma rgua, foi medida a distncia L entre o fio de cabelo e o anteparo, sendo que variamos esta distncia por algumas vezes, e foi xn. medida a distncia entre o mximo central e o primeiro mnimo do padro de difrao um suporte de modo que ficasse entre o laser e o anteparo. Desta forma ao ligar o laser mxima, ladeada por regies clara e escura pode ser observado no sentido oposto ao
Aps a realizao do experimento de difrao, obtivemos resultados das medies feitas. Medimos a distncia entre o anteparo e o fio de cabelo L e a distncia entre o fizemos n = 1, ento x1). E formamos a tabela das medias a seguir: centro do mximo central e o primeiro mnimo do padro de difrao (xn, e como
Tabela 1. Medida do fio de cabelo. Medidas (cm) 1 Medida 2 Medida 3 Medida 4 Medida 5 Medida 6 Medida 7 Medida 8 Medida 9 Medida 10 Medida L1 (cm) 58,5 63,5 68,5 73,5 78,5 83,5 88,5 93,5 98,5 103,5 xn (mm) 3 4 4 4,5 4,6 5 5,5 5,6 6 6,5
Posteriormente calculamos a espessura do fio de cabelo, dada pela equo de difrao como sendo dsen = n, e que aps assumir o valor de n = 1 que deterima assim Sen ~ tang ~ , se reduziu a essa equao:
d= L / x1 Ento, aplicando-se o valor do comprimento de onda do laser, agora dado por , e os valores de x1 para seu respectivo L, obtivemos os seguintes resultados mostrados na tabela abaixo:
Tabela 2: Espessura do fio de cabelo (d) atravs das medidas obtidas. Medidas 1 Medida 2 Medida 3 Medida 4 Medida 5 Medida 6 Medida 7 Medida 8 Medida 9 Medida 10 Medida (mm) 665 x 10 ^ 6 665 x 10 ^ 6 665 x 10 ^ 6 665 x 10 ^ 6 665 x 10 ^ 6 665 x 10 ^ 6 665 x 10 ^ 6 665 x 10 ^ 6 665 x 10 ^ 6 665 x 10 ^ 6 L1 (mm) 585 635 685 735 785 835 885 935 985 1035 x1 (mm) 3 4 4 4,5 4,6 5 5,5 5,6 6 6,5 D (mm) 0,12772 0,10398 0,11216 0,10698 0,11177 0,10938 0,10539 0,10936 0,10752 0,10429
Ento aps os resultados das medidas de espessura do fio de cabelo para cada medida de x1 e L1, calculamos uma mdia entre essas espessuras, dando assim a espessura mdia do fio de cabelo coletado (d(mdia)), que foi de:
D(mdia) = 0,109855 mm
Discusso e anlise
Conforme toda a gama de resultados obtidos advindos do experimento, percebemos de cabelo. Isso se deve, provavelmente, a falta de preciso e cuidado na hora da medio dessas dimenses durante o experimento, o que infelizmente resultou em uma diferena considervel no podendo ser considerada como uma medida real.
Concluso
Observando os nossos resultados e os nossos dados de base, pudemos observar que houve erros nos valores que obtivemos. Esses erros podem ser atribudos dificuldade de exatido nos valores, visto que fizemos aproximaes a partir de uma folha sulfite. Essa aproximao de valores pode inviabilizar os clculos e no nos proporcionar manuseio dos materiais causaram uma diferena entre os valores reais e os que encontramos, havendo, ento, falhas nos nossos clculos. valores reais. Por isso pudemos concluir que nossos erros de medio, ateno e do
Bibliografia
Halliday, David; Resnick, Robert; Fundamentos da Fsica, Vol 04 ptica e Fsica Moderna. Tipler, Paul Allen; Mosca, Gene; Fsica, Vol 02 Eletricidade e Magnetismo, ptica. Young, Hugh; Freedman, Roger; Fsica IV, Vol 04 tica e Fsica Moderna.
Anexos
Anteparo