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INTRODUÇÃO

A história da Igreja é um campo vasto e complexo que abrange mais de dois mil anos
de desenvolvimento religioso e social. Desde os primeiros dias do cristianismo, a Igreja
tem desempenhado um papel significativo na história mundial, influenciando a política,
a cultura e a religião em todo o mundo. A história da Igreja é marcada por uma série de
mudanças e transformações que foram moldadas por eventos históricos e contextos
culturais específicos.

Este estudo tem como objetivo explorar a história da Igreja com um viés favorável ao
protestantismo, mas valorizando a tradição da Igreja. Para alcançar esse objetivo, o
estudo abordará os principais tópicos da história da Igreja, desde os primeiros dias do
cristianismo até a Igreja contemporânea.

A primeira seção deste estudo abordará a história da Igreja nos seus primeiros dias,
desde a vida de Jesus Cristo até o período de Constantino e a institucionalização do
cristianismo. A segunda seção explora a história da Igreja na Idade Média, incluindo
temas como o papado, o monasticismo, as cruzadas e a Reforma.

1.1. A Origem da Igreja

A igreja de Cristo sempre existiu na mente e coração do Pai, desde antes da fundação
do universo. Efésios 1:4 – “Como também nos elegeu nele antes da fundação do
mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;”

Pedro 1:20 – “O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da
fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;” O
plano de Salvação estava traçado por Deus desde o eterno passado. O sacrifício fora
feito antes da fundação do universo, isto é, antes mesmo de ser efetuado no calvário, o
cordeiro já era conhecido pelo Pai. Em uma ordem lógica, podemos admitir que : Deus
fundou a Igreja, Jesus Cristo formou a Igreja e o Espírito Santo confirmou a Igreja.
Assim, o projeto no coração de Deus, a formação pelo ministério de Cristo e a
confirmação, no dia de Pentecostes, pelo poderoso derramamento do Espírito Santo.

1.2. A Plenitude dos Tempos

Gálatas 4:4 – “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei” A Palestina onde o cristianismo deu seus primeiros passos
ocupava uma posição geográfica privilegiada, pois ocupava uma área onde era a
encruzilhada das grandes rota comerciais que uniam o Egito à Mesopotâmia, e a Arábia
com a Ásia Menor. Por isso vemos na história descrita no Velho Testamento, esta área
tão cobiçada sendo invadida por vários impérios. Porém, vemos alguém se destacando,
considerado como um grande conquistador.
Alexandre Ⅲ, da Macedônia 356 a.c. - 323 a.c. Ele se destacou por conquistar
praticamente o mundo inteiro. Ele tinha uma política de implantar no mundo somente
uma cultura, então surge o “Helenismo”, ou seja, a língua Grega se difunde pelo mundo
e começa a predominar o mundo.

Então o grego vira uma língua universal, apesar do império dominante ser o império
Romano, que unia em um só governo boa parte do mundo conhecido. Era um governo
pacífico e próspero e suas cidades estavam em progresso, e viajar não era mais difícil
pois muitas estradas foram construídas. Apesar de haver muitas religiões e filosofias (
A política dos romanos era, em geral, tolerante em relação à religião e aos costumes
dos povos conquistados. ) o mundo estava vazio espiritualmente, Assim o mundo
estava pronto para a recepção de uma nova religião. Na teologia, conhecemos esse
período como “interbíblico ou intertestamentário”,ou seja, “plenitude do tempo”. Não
quer dizer que o mundo estivesse pronto a se tornar cristão, mas quer dizer que, nos
desígnios de Deus, havia chegado o momento de enviar o seu filho ao mundo.

1.5 A CHEGADA DE CRISTO

A chegada de Cristo marca a História, milagres, maravilhas, prodígios e conversões. Era o que
fazia parte do ministério de Jesus. O senador Públio Lentulus ao descrever Jesus ao Impérador
Tibério ele destaca: “O que surpreende é que resplandecem no seu rosto raios como do Sol,
ninguém consegue olhar fixo nos olhos dELe. Quem o odeia de longe, quando se aproxima
dEle, é obrigado amá-lo. Diz-se que ninguém o viu rir, mas, antes chorar.”

O ministério se encerra na idade de 33 anos. No calvário morreu como cordeiro, mas


ressuscitou como Leão.

1.6 IGREJA PRIMITIVA (ano 4 d.C)


1.3. O Nascimento da Igreja - A Igreja de Cristo iniciou sua história com um
movimento de âmbito mundial, no dia de Pentecostes, cinqüenta dias após a
ressurreição, e dez dias depois da ascensão do Senhor Jesus Cristo.
A. Na manhã do dia de Pentecostes - 120 seguidores de Jesus oravam reunidos
Línguas de fogo desceram sobre eles e falaram em outras línguas.
B. O tríplice efeito do Pentecostes. Iluminou a mente dos discípulos
Compreenderam que o Reino não era político Deveriam estar totalmente na
dependência do espírito Santo.

1.7 A PRIMEIRAS PERSEGUIÇÃO


Desde o começo os Cristões eram perseguidos, a perseguição era algo que partia do
coração do Judeus.
Porém, umas da maiores perseguições inicia, com imperador Nero (54 d.c - 68 d.c)
O governo de Nero iniciou bem, trazendo lei a favor do povo. Porém, logo é corrompido
pela grandeza, então, decide matar as pessoas que eram contra ele.
O Grande Incêndio de Roma (18 de Julho 64 d.c)
Acredita-se que Nero tenha incendiado a própria cidade, o incêndio durou
aproximadamente 6 dias. Logo, as pessoas começaram a ver Nero como culpado.
Nero viu que a parte que não foi atingida pelo incêndio tinha por sua maior parte
Cristãos, o imperador decidiu lançar a culpa sobre os Cristão, a partir daí, iniciou-se a
primeira perseguição Cristã dos primeiros séculos. Cristãos eram mortos a fio de
espada, a morte mais cruel é conhecida por “luminária humanas”, Cristãos eram
amarrados e suspensos, enrolados, eram queimados vivos, feitos de iluminação do
jardim do imperador, como também nas ruas de Roma.
O império de Nero encerra-se no ano 68 d.c. após seu próprio suicidio.
A Igreja viveu um período de “Paz” até o próximo Governos .
Outras perseguições ocorreram nos anos seguintes, sob diferentes imperadores
romanos, como Domiciano, Trajano e Diocleciano.
Alguns dos principais personagens desse período incluem:
Inácio de Antioquia -107 d.C.
Ele disse antes de sua morte: “Meu amor está crucificado. Sou trigo de Deus, e os
dentes das Feras Hão de moer-me, para que possa ser oferecido como limpo pão de
Cristo”.
Policarpo de Esmirna - 155 d.C.
Ele disse antes de sua morte: “Eu o sirvo há oitenta e seis anos a Jesus, e Ele não me
fez mal nenhum. Como eu blasfemaria ao meu rei que me salvou?”. Policarpo foi
queimado vivo em Praça Pública, em defesa da Fé.
Justino Mártir 165 - d.C. também foi morto em defesa de sua Fé.
O sangue dos mártires foram as sementes do evangelho, por causa deles por causa da
perseverança dos primeiros cristãos nós estamos aqui hoje.

Após as perseguições, além dessas que foram citadas, outras maiores


aconteceram,infelizmente o tempo não permite citá-las, caso queira está por dentro.

link:
https://www.repositoriocristao.com/conte%C3%BAdo/estudos/hist%C3%B3ria-da-igreja
https://www.youtube.com/watch?v=KmpucxGB1jA&list=PLZ4pKq9EIdzxzr5269KlYThKX
eEVL6BVf&index=1

1.8 IGREJA DO SÉCULO Ⅱ - HERESIAS E DEFESA DA IGREJA


A igreja no século Ⅱ, começou a ter uma certa paz, após o decreto do imperador
Trajano no ano 98 d.C . Porém, alguns não entendiam a fé cristã. Assim, surgem
algumas teorias que o cristianismo era um povo canibal, pois, comia do sangue de
Jesus e do corpo, outros diziam: “eles comem a criança recém nascida com pão”.
então começa, aparecer heresias a exemplo, Gnosticismo que acreditava que Jesus
não era como Deus, eles diziam, que se perdemos a divindade de Jesus, perdemos a
essência da fé cristã. A pessoa que mais exemplificou o gnosticismo, foi o Marcião,
essa heresia se chama, marcianismo, ele acreditava que todo o AT deveria ser
desprezado, e tudo em relação ao Judaísmo deveria ser desprezado.
Em defesa, a igreja se organizou e teve 3 principais respostas - Cânon, Credo e
Apostolicidade da Igreja. Nesse período, o NT não estava formado, houve uma
necessidade de organizar o NT, no final do século Ⅳ é definido o cânon, o espírito
conduzia a igreja para a formação do cânon.
Você já se perguntou, o que eu acredito? A definição do credo era necessária, pois a
igreja não tinha definição do que acreditava. O credo é definição do que acreditamos, a
igreja do século Ⅱ, resumir teologicamente o credo.
“CREIO EM DEUS PAI, TODO-PODEROSO, CRIADOR DOS CÉUS E DA TERRA. CREIO EM JESUS
CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR, O QUAL FOI CONCEBIDO POR OBRA DO
ESPÍRITO SANTO E NASCEU DA VIRGEM MARIA. PADECEU SOB O PODER DE PÔNCIO
PILATOS, FOI CRUCIFICADO, MORTO E SEPULTADO; DESCEU EM HADES RESSURGIU DOS
MORTOS AO TERCEIRO DIAS, SUBIU AO CÈU E ESTÁ ASSENTADO À MÃO DIREITA DE DEUS
PAI, TODO-PODEROSO: DE ONDE HÁ DE VIR A JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS…”
Nesse período, surge então a igreja católica antiga ( significado aqui é no sentido
universal, não é a católica apostólica Romana).
O século Ⅱ, a igreja vive em paz. Porém, no final do Ⅲ e início do Ⅳ, a igreja é
marcada por uma grande perseguição que assolou muito Cristãos.

1.9 A IGREJA E O ESTADO - MONGES E OS ARIANOS


Praticamente foram 300 anos onde, a igreja nunca esteve realmente em paz.
Porém, surge na história um homem por nome de Constantino ( foi o primeiro
imperador romano a adotar o cristianismo como religião oficial do Império. Ele se
converteu ao cristianismo)
Após ter uma experiência com Deus, uma visão do Deus Cristão, segundo ele, Deus
havia dito: “Sobre esse sinal, vencerás”

Através desse sinal, simbolizando a Cruz Constantino vence a batalha


em Roma, agora a igreja está livre, pois Constantino havia assinado o decreto de paz.
Como a Igreja se comporta com a união com estado? Haja visto que o imperador é
Cristão , a igreja sofre um impacto, e o principal é nos cultos. A partir desse momento a
igreja era livre para cultuar, são feitos templos belos, cheio de riquezas, pois, o
imperador estava na igreja, apesar que os cristãos eram pessoas simples. Porém, a
liturgia é transformada, incensos são implementados nos culto, os ministros
começaram a usar vestimentas que simbolizavam prosperidades ou autoridade
religiosa.
Agora os poderosos fazem parte da igreja, os ministros agora tem autoridade de
decisões além da religião. A igreja, que era constituída por pessoas simples, agora se
envolve com riqueza e perde a essência do Evangelho, esquecendo do que Jesus
havia dito, “Porta estreita, caminho apertado” MT 7.13-14. É perceptivo que agora,
na história que o caminho do evangelho ficou largo, muitos estavam na igreja não por
Cristo,mas, para fazerem parte de uma alta classe
A. MONGES
Em meio a esses acontecimentos, algumas pessoas viraram contra esse tipo de
comportamento e começam a querer voltar à essência do cristianismo. Os monges
aparecem na história, afirmando que a igreja havia perdido a essência, e alguns
começaram a ir para os desertos para viver a essência do evangelho. O movimento se
expandiu,ficaram contra o império Romano.

B. OS ARIANOS
O arianismo trouxe uma grande controvérsia, Ario acreditava que Jesus não era
Deus. Através dessa controvérsia, ocasionou uma grande divisão na igreja. Por um
lado, os católicos (os católicos nesse período é a Igreja universal que acreditava na
trindade, e não os católicos apostólicos Romanos.), por outro lado os Ariano, até
decisão do imperador constantino resolveu intervir, então ele resolve fazer o primeiro
concílio no ano 325 d.C - conhecido como (concílio de Nicéia). Onde todos os líderes
que não se conheciam,somente trocavam cartas entre si, agora se reúnem contra os
Ariano.

2.1 . CRISTIANISMO RELIGIÃO OFICIAL


Até nesse momento, o cristianismo era somente uma religião tolerada, após a decisão
do imperador Teodósio Ⅰ , o cristianismo se torna a Religião Oficial, através do edito
de Tessalônica em 381 d.C. onde esse documento afirmava,
que todos deveriam ser católicos.

IV. A Reforma Protestante

As causas da Reforma Protestante

A Reforma Protestante, também conhecida como Reforma religiosa, foi um movimento


que teve início no século XVI, na Europa Ocidental, e que teve como principal objetivo
reformar a Igreja Católica, que era a igreja oficial da época. A Reforma foi motivada por
uma série de fatores que envolveram questões religiosas, sociais e políticas.

Um dos principais motivos da Reforma foi a insatisfação com a corrupção e os abusos


que ocorriam dentro da Igreja Católica, como a venda de indulgências, que permitiam a
remissão dos pecados em troca de dinheiro. Essa prática era vista como uma forma de
enriquecimento ilícito da Igreja, o que gerava revolta entre os fiéis.

Além disso, a Reforma foi influenciada pela crescente insatisfação com a autoridade do
papado e a hierarquia da Igreja Católica. Muitos líderes religiosos e intelectuais
questionavam a infalibilidade do papa e o seu papel como líder máximo da Igreja, o que
gerou uma busca por uma interpretação mais autônoma e pessoal das Escrituras
Sagradas.

Outro fator importante que motivou a Reforma foi a ascensão da burguesia e a


disseminação de novas ideias sobre a liberdade individual e a autonomia religiosa. A
Reforma, portanto, foi também um movimento social e político, que teve reflexos na
estrutura da sociedade e na organização política da época.

A Reforma Protestante foi motivada por uma série de fatores, incluindo a corrupção e
os abusos da Igreja Católica, a insatisfação com a autoridade do papado, a busca por
uma interpretação mais autônoma das Escrituras Sagradas e a ascensão da burguesia
e de novas ideias sobre a liberdade individual e a autonomia religiosa. A Reforma teve
um impacto significativo na história da Europa e do mundo, gerando mudanças
profundas na religião, na sociedade e na política.

As principais correntes do protestantismo

As principais correntes do protestantismo surgiram como resultado da Reforma


Protestante do século XVI, que teve origem na Europa. Essas correntes religiosas
compartilham algumas crenças fundamentais, como a centralidade da Bíblia e a
justificação pela fé, mas diferem em sua teologia e prática litúrgica. Neste texto,
abordaremos as principais correntes do protestantismo: o luteranismo, o calvinismo e o
anglicanismo.

O luteranismo surgiu na Alemanha, liderado por Martinho Lutero, e se espalhou pela


Europa no século XVI. O luteranismo enfatiza a salvação pela graça, através da fé em
Jesus Cristo, e a autoridade da Bíblia. Os luteranos adotam dois sacramentos: o
batismo e a comunhão. Eles não acreditam na transubstanciação, mas acreditam que o
pão e o vinho da comunhão são o corpo e o sangue de Cristo.

O calvinismo surgiu na Suíça, liderado por João Calvino, e se espalhou por toda a
Europa no século XVI. O calvinismo enfatiza a predestinação, ou seja, que Deus
escolheu antecipadamente quem será salvo e quem será condenado. Os calvinistas
acreditam que a salvação é pela graça, através da fé em Jesus Cristo. Eles adotam dois
sacramentos: o batismo e a comunhão. Eles acreditam que o pão e o vinho da
comunhão são símbolos da presença espiritual de Cristo.
O anglicanismo surgiu na Inglaterra, liderado pelo rei Henrique VIII, no século XVI. O
anglicanismo enfatiza a autoridade da Bíblia, bem como a tradição e a razão. Eles
acreditam na salvação pela graça, através da fé em Jesus Cristo. Eles adotam dois
sacramentos: o batismo e a comunhão. O anglicanismo acredita que o pão e o vinho da
comunhão são o corpo e o sangue de Cristo.

É importante destacar que o protestantismo não é uma religião uniforme, e dentro


dessas correntes principais existem muitas denominações e variações teológicas e
litúrgicas. Cada corrente e cada denominação tem sua própria interpretação da Bíblia e
seus próprios ritos e tradições. No entanto, essas correntes principais tiveram um
grande impacto na história do cristianismo e na sociedade em geral, influenciando a
cultura, a política e a economia em muitos países.

O papel dos reformadores

A Reforma Protestante do século XVI foi um dos movimentos religiosos mais


significativos da história ocidental, liderada por figuras como Martinho Lutero, João
Calvino e Henrique VIII. A Reforma teve um impacto duradouro na Igreja e na sociedade,
abrindo caminho para a formação de novas correntes protestantes e desafiando a
autoridade e a estrutura da Igreja Católica Romana. Neste texto acadêmico, será
abordado o papel dos reformadores na Reforma Protestante, suas principais ideias e
críticas à Igreja Católica, bem como sua influência na história da Igreja.

Os reformadores foram influenciados pelas ideias humanistas renascentistas, bem


como pela insatisfação com as práticas religiosas e a corrupção na Igreja Católica.
Martinho Lutero, por exemplo, defendia a ideia da justificação pela fé, ou seja, que a
salvação era alcançada apenas pela fé em Deus e não pelas obras. Ele também
questionava a autoridade do Papa e a venda de indulgências, que eram perdões
parciais ou totais pelos pecados cometidos.

João Calvino, por sua vez, enfatizava a predestinação, a crença de que Deus já havia
determinado quem seria salvo e quem seria condenado antes mesmo do nascimento.
Ele também defendia a ideia da soberania de Deus sobre todas as coisas, incluindo o
governo e a sociedade.

Henrique VIII, rei da Inglaterra, rompeu com a Igreja Católica por razões políticas e
pessoais, como sua insatisfação com a recusa do Papa em anular seu casamento com
Catarina de Aragão. Ele estabeleceu a Igreja Anglicana, que combinava elementos do
catolicismo e do protestantismo.

Alguns outros nomes importantes da Reforma incluíam:

■ Ulrico Zuínglio - Ulrico Zuínglio foi um líder religioso suíço que desempenhou
um papel importante na Reforma Protestante na Suíça. Ele desafiou muitas
das práticas e crenças da Igreja Católica Romana e fundou a Igreja
Reformada Suíça.
■ Philipp Melanchthon - Philipp Melanchthon foi um teólogo e professor alemão
que trabalhou ao lado de Martinho Lutero e ajudou a estabelecer a
Universidade de Wittenberg. Ele escreveu muitos livros sobre teologia e
desempenhou um papel importante na elaboração da Confissão de
Augsburgo, um documento importante da Reforma Protestante.
■ Thomas Cranmer - Thomas Cranmer foi um arcebispo inglês que
desempenhou um papel importante na Reforma Anglicana na Inglaterra. Ele
escreveu o Livro de Oração Comum e ajudou a estabelecer a Igreja da
Inglaterra.
■ Menno Simons - Menno Simons foi um líder religioso holandês que fundou a
Igreja Menonita. Ele defendeu a não-violência e a separação da igreja e do
estado, e seus ensinamentos influenciaram muitos grupos religiosos que se
opunham ao poder político.
■ Martin Bucer - Martin Bucer foi um teólogo alemão que trabalhou ao lado de
João Calvino e ajudou a estabelecer a Igreja Reformada. Ele defendeu a
predestinação e a salvação pela graça.
■ John Knox - John Knox foi um ministro escocês que desempenhou um papel
importante na Reforma Protestante na Escócia. Ele ajudou a estabelecer a
Igreja Presbiteriana da Escócia e escreveu muitos livros que explicavam a
teologia presbiteriana.
■ William Tyndale - William Tyndale foi um teólogo e estudioso bíblico inglês
que é lembrado por sua tradução da Bíblia para o inglês. Sua tradução da
Bíblia ajudou a difundir as ideias da Reforma Protestante na Inglaterra.

Os reformadores criticavam a Igreja Católica por suas práticas religiosas, como a venda
de indulgências, a veneração aos santos e a celebração da missa em latim, o que
impedia o entendimento do povo comum. Eles também questionavam a autoridade do
Papa, argumentando que a Bíblia era a única fonte de autoridade religiosa e que todos
os cristãos deveriam ter acesso a ela.

Além disso, os reformadores condenavam a corrupção na Igreja, incluindo o nepotismo,


o enriquecimento ilícito e o comportamento imoral dos líderes religiosos. Eles
defendiam a ideia de que a Igreja deveria ser reformada para retornar às suas origens
bíblicas e tornar-se mais acessível aos fiéis.

Os reformadores tiveram uma influência significativa na história da Igreja. Suas ideias e


críticas à Igreja Católica levaram à formação de novas correntes religiosas, como o
luteranismo, o calvinismo e o anglicanismo, além de outras denominações
protestantes, como o pietismo e o metodismo. Suas críticas à corrupção e à burocracia
da Igreja Católica também contribuíram para a implementação de reformas internas na
Igreja, como a Contrarreforma.

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