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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
MESTRADO PROFISSIONAL EM FILOSOFIA

PIBID/FILOSOFIA E A EDUCA-AÇÃO: EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS


DOCENTES PARA O ENSINO FILOSÓFICO DA FILOSOFIA

RENIS RAMOS SILVA

Rio Branco | Acre | Brasil


2023
PIBID/FILOSOFIA E A EDUCA-AÇÃO: EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS
DOCENTES PARA O ENSINO FILOSÓFICO DA FILOSOFIA

Projeto de pesquisa apresentado ao Programa de


Pós-Graduação de Mestrado Profissional em
Filosofia da Universidade Federal do Acre
enquanto requisito para o título de Mestre
Profissional em Filosofia.

Linha de Pesquisa: Fundamentos do Ensino,


Currículo e Políticas Educacionais

Orientador: Manoel Coracy Saboia Dias


Mestrando: Renis Ramos Silva

Rio Branco | Acre | Brasil


2023
Essa dissertação apresentará o resultado da análise bibliográfica e documental com uma
abordagem descritiva-correlacional-explicativa, quanti-qualitativa, sobre as experiências
e vivências dos docentes de filosofia que passaram pelas práticas pedagógicas na
educa-ação em relação ao Programa Institucional de Bolsas a Iniciação a Docência de
Filosofia na Universidade Federal do Acre – PIBID/Filosofia-UFAC, com um recorte
temporal percorrido do ano inicial de 2012 até o ano de 2019, mostrando a importância e
o valor das contribuições na formação dos professores através do PIBID, enquanto meio
pedagógico como aproximadora da realidade escolar e, da sala de aula para o ensino
filosófico da filosofia como disciplina. Permitindo o encontro de uma linguagem, postura
e regência particular dos futuros docentes como, também, na formação para a escrita de
artigos, criação de oficinas, seminários para o ensino da disciplina no curso de
licenciatura plena em filosofia da UFAC. Respondendo uma problemática a ser pensada
quando se trata dos discentes em formação no curso de licenciatura plena no ensino de
filosofia, que é a seguinte: como saber garantir uma aproximação, os testes e a validação
de seus métodos para o ensino de filosofia? Como ensinar filosofia? Mas também,
enquanto professores de filosofia, colocamos em questão o sentido do que fazemos: para
que ensinamos filosofia? O que pretendemos em nossa prática? Além disso, será
apresentada nesta pesquisa como propostas do resultado do PIBID/Filosofia para a
educa-ação e o ensino as chamadas Oficinas de Pensamentos. A oficina de pensamento
permitirá tanto para os alunos como para os pibidianos responder perguntas que surgem
quando atuamos no decorrer de nossa formação, quanto as que surgem ao sairmos de uma
sala de aula e os alunos questionarem sobre o propósito da disciplina. Sendo esse o
propósito, o de deixar clara a intenção de aplicar a filosofia na vida dos estudantes. E os
discentes podem encontrar o espaço e segurança para se lapidar e descobrirem sua forma
de regência ao participarem do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
– PIBID.

Palavras-chave: Pibid, ensino de filosofia, experiências e vivências.


PIBID/FILOSOFIA E A EDUCA-AÇÃO: EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS
DOCENTES PARA O ENSINO FILOSÓFICO DA FILOSOFIA

1 - INTRODUÇÃO
O cenário nacional se mostra conflituoso e polarizado ao extremo se distanciando da
filosofia quanto ao exercício pleno do intelecto. Essa panorâmica revela que existem
muitas discussões, opiniões, divergências com uma tentativa de defesa apenas de um
ponto de vista particular, raso (na maioria dos casos) ou, sem fundamento a não ser por
fake news1 ou uma opinião associada à politicagem pobre.

O diálogo que deveria ocorrer entre as pessoas e os grupos sociais, na verdade, seguem
na contra mão ao evitarem uma conversa que permita amadurecimento e
desenvolvimento humano. A filosofia sempre se manteve à frente em relação a este
diálogo, seja pelo conteúdo filosófico, seja como disciplina. E, além disso, segue
engendrada nas linguagens elaboradas pelas demais disciplinas escolares, como, também,
nas demais áreas técnico-científicas. O distanciamento da disciplina como dos conteúdos
e interpretações filosóficas poderão causar um dano intelecto-sociológico de grande
proporção, levando as relações humanas a comportamentos desumanos, brutais e sem
culpa. Isso, para alcançar a defesa desse ponto de vista particular com ‘valores’ viciosos e
de mera opinião.

Diante desta situação o cenário que se apresentar seja o mais propício para o ensino e a
relação das pessoas com a Filosofia e o ensino como disciplina para o diálogo e aplicação
filosófica da filosofia.

MUDANÇAS EDUCACIONAIS - ENTRE EXTREMOS

A Educação no Brasil está sobre uma forte ação modificadora desde 2016, chegando ao
ano de 2023 ocorrendo diversas reformas danosas e transformações mínimas, sejam elas

1
O termo vem do inglês fake (falsa/falso) e news (notícias). Dessa forma, em português, a
palavra significa notícias falsas. Apesar de ter se destacado recentemente, a expressão é bem
mais antiga e data do final do século XIX. Fake News são as informações falsas que viralizam
entre a população como se fosse verdade. Atualmente, elas estão, principalmente, relacionadas
às redes sociais.
políticas, estruturais, ideológicas, filosóficas ou científicas que apresentam vicissitudes
impactantes e retrocessos significativos que merecem atenção, cuidados e uma análise
profunda para uma (re)avaliação destas modificações se quisermos, de fato, seguirmos
em direção a uma ordem e um progresso.

Essas ações abrem margens para debates por se tratarem de discussões, modificações,
alterações, bloqueios, impedimentos de normas e econômicos que causam impactos
fortíssimos no ensino-aprendizagem e na estrutura educacional. Inicialmente, no dia de
16 de fevereiro de 2016, o ex-presidente Michel Temer sancionou uma medida provisória
com a Lei que reformula o ensino médio. A proposta aumentou a carga horária e divide a
carga horária entre disciplinas obrigatórias e optativas (BRASIL ESCOLA, 2017)

Neste cenário, vamos acompanhar a retirada gradativa de algumas disciplinas da grade de


ensino como a de filosofia, sociologia e espanhol por exemplo, colocando outras como
Projeto de Vida, Mundo do Trabalho, Eletivas, Rotas, Protagonismo Juvenil etc. Algumas
das disciplinas da área de ensino citadas, quando não retiradas totalmente, serão
ensinadas com um conteúdo bem menor, diluído entre outras disciplinas ou aplicado de
maneira distorcida para ser associada ao tema de empreendedorismo. Tema esse
reforçado e aplicado nas escolas públicas como sendo o segurador do sucesso e resultado
econômico, industrial, patriótico, filosófico, educacional, familiar e religioso para o
Brasil como um todo.

Como indicado pelas pesquisadoras Luciana Kubaski e Vera Lucia Martiniak (2018),
mestre e doutora em educação, em um artigo sobre a consolidação da disciplina de
filosofia, nota-se que a disciplina de Filosofia foi muitas vezes desvalorizada pelas
políticas e orientações para a educação brasileira. Não é perceptível investimentos na
ampliação de cursos de formação de professores de Filosofia para atuarem no Ensino
Médio. Outro agravante foi que durante muitos anos a Filosofia não se constituiu como
disciplina obrigatória no currículo, sendo colocada como optativa na grade curricular.
Nessas idas e vindas no currículo se percebe que não há interesse em priorizar uma
disciplina enquanto espaço de discussão crítica, na busca de soluções para problemas,
enfim, de formação intelectual diferente das demais ciências, devido às suas
especificidades (KUBASKI e MARTINIAK,2018).
Devido a estas mudanças precisamos acompanhar e estar atentos para possíveis ações
emergenciais e de planejamento com os novos desafios a serem apresentados aos
docentes e aos futuros docentes. Devemos ter em mente o que dizem NOVAES e
AZEVEDO (2010, p. 07) que são inúmeros os desafios colocados frente a Filosofia,
particularmente ao seu ensino, na perspectiva da necessária atualização da educação
básica brasileira.

Essas mudanças podem causar grande impacto na decisão de futuros professores em


continuar com sua formação, como, também, no interesse de alunos que estão terminando
o ensino médio buscarem uma formação universitária para a licenciatura, em especial
aqui, da filosofia. Essa lacuna por interesse formador pode afetar na relação adequada
com a filosofia e com o ensino/aprendizagem da disciplina de maneira plena.

Este distanciamento com a Filosofia e com a disciplina em nosso cenário pode anunciar
uma problemática grave sobre a interpretação filosófica política, cultural, das leis e da
espiritualidade existente na História da humanidade. E, quando falamos de Educação,
podemos esperar uma dificuldade por parte de formadores, educadores e professores que
não se familiarizaram de maneira aberta ao exercício filosófico, além do vocabulário e
símbolos da filosofia.

O vocabulário e os símbolos filosóficos são diversos para serem ensinados pelos textos
clássicos, pelos descritores e descritoras, como, também, por elementos utilizados desde
o período clássico nas Escolas Filosóficas que são a arte, arquitetura, pintura, escultura, o
corpo, a poesia, o teatro, a música, astronomia e astrologia, religião, enfim, a pluralidade
de letramentos que cada Escola Filosófica encontrou como linguagem para o ensino.

Como afirma MORAES e TOMAZETTI (2014) atualmente, algumas políticas para a


formação inicial e continuada de professores vêm sendo implementadas pelo governo
federal e, dentre essas políticas, procuramos destacar o Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID). Esse programa é hoje já consolidado e tem atingido
muitas das metas estabelecidas em sua origem, demonstrado ser de grande valor para os
cursos que formam professores no Brasil.
Os estudantes universitários, inicialmente, estão começando, e, alguns, já estão no meio
do caminho de sua licenciatura, para isso, essas pessoas mantêm uma relação com as
obras clássicas, aprendem metodologias consagradas, mas precisam encontrar o seu
método de ensino, sua regência, sua fala e confiança. Para saber lidar com os símbolos e
vocabulários filosóficos aplicados a sala de aula e a realidade dos alunos e alunas de cada
escola.

Temos uma problemática a ser pensada quando se trata dos discentes em formação no
curso de licenciatura plena no ensino de filosofia, que é a seguinte: como saber garantir
uma aproximação, os testes e a validação de seus métodos para o ensino de filosofia?
Esses estudantes podem encontrar o espaço e segurança ao participarem do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. O PIBID (Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência) é um programa do governo federal, criado pelo MEC,
através da CAPES, pela portaria de n° 72 de 09 de abril do ano de 2010. Aprovado pelo
decreto n° 6.316, de 20/12/07 e com base na lei de n° 11. 502, de junho de 2007, tem
como ideia principal a formação para o magistério da educação básica visando o
incentivo à docência, e é uma aproximação prática dos acadêmicos de licenciatura com a
realidade cotidiana dos jovens do ensino médio. O PIBID é direcionado de acordo com
cada área dos cursos de graduação. Estão entre os objetivos do programa: o incentivo à
formação contínua do licenciando com a realidade, ou seja, os acadêmicos estarão
presentes nas escolas, vivenciando desde a sua graduação o que é a docência.

Os discentes têm junto ao PIBID/Filosofia além do contato com a realidade da escola de


maneira a antecipar as disciplinas pedagógicas no decorrer do curso, uma iniciativa e
incentivo por parte dos professores doutores para a produção escrita de artigos e
apresentação de banners para seminários, eventos, semanas acadêmicas que tragam uma
lapidação adequada na postura, oratória e raciocínio lógico dos discentes. O
PIBID/Filosofia educa o futuro docente e o coloca em ação para buscar respostas aos
problemas que irão ser apresentados a cada dia de experiência na escola.

O PIBID é um programa que oferece esse espaço, experiências e vivências da realidade


da escola e na escola, antecipando aos discentes uma sensibilidade maior e melhor do que
possa ser o mundo do ensino. Portanto, quando voltamos nossa atenção às mudanças no
cenário educacional com questões ligadas ao tempo de sala de aula, plano de curso,
sequências didáticas, planejamentos pedagógicos, projetos de ensino, ensino híbrido,
novas disciplinas, enfim, os discentes do curso de licenciatura em filosofia podem
acompanhar de maneira mais adequada se estiverem em sala ou na escola. Quando
melhor, conversando e sendo acompanhado por um professor experiente que possa
orientar e tirar dúvidas quanto a estas mudanças.

A professora Elisete M. Tomazetti, Coordenadora do PIBID/Filosofia/UFSM explica um


ponto importante sobre as pessoas que já atuam como professores e reforça aquilo que os
cursos de filosofia e os(as) coordenadores(as) do programa prezam sobre a experiência do
PIBID para os discentes descrevendo que

Nessa trajetória não nos faltou clareza das dificuldades que seriam
enfrentadas para a implementação das atividades planejadas pelo grupo
PIBID/Filosofia nas escolas e das nossas próprias dificuldades em
organizar atividades/oficinas de Filosofia a partir dessa outra
perspectiva. Mas também sempre soubemos que precisávamos agarrar
com todas as nossas forças aquela possibilidade e nela investir para
experienciar o que teoricamente defendíamos. (2012, OIKÓS Ed., p.10)

A formação dos professores de filosofia somada ao PIBID terá muito disso, que é a
defesa do seu ponto de vista e sua subjetividade por integrante. Mais ainda com a
orientação de pessoas mais experientes sobre o que é a sala de aula, a realidade escolar,
oferecendo uma estrutura científica, metodológica e filosófica que garante uma defesa
maior e melhor de fundamentos seguros para o ensino filosófico da filosofia.

A formação destes futuros profissionais como, também, o caminho oferecido pelo


programa pode permitir que se perpetue para o ensino de filosofia uma harmonia para
realizar com maior propriedade o ensino/aprendizagem da disciplina. O método buscado
por cada futuro profissional é uma originalidade particular, de sua autonomia e domínio
sobre os conteúdos de maneira confortável, e, isto, exige tempo e prática.

Além disso, faz com que a figura do professor de filosofia seja algo libertador para as
pessoas e para as mentes delas, como reportam BARRA e BARREIRA (2021) que a
autoridade do professor de Filosofia não se deve à sua função ou ao seu lugar
institucional; ao contrário, ela deve decorrer da sua capacidade de atualizar no presente o
marco fundacional do passado eleito; do mesmo modo como sua autoria determina-se
pelas suas potencialidades de expandir o cotidiano dos estudantes em direção aos
"saberes filosóficos" da tradição. Logo, tornar-se ou fazer-se autoral consiste em assumir
o risco de construir um processo próprio; um processo que participa de uma longa
história, que não precisa ser inédito nem mesmo original, mas que deve se projetar na
perspectiva da primeira pessoa, a fim de que haja uma autêntica intervenção pessoal e
subjetiva.

Temos hoje uma discussão aberta sobre decolonização, descolonização, afrofuturismo,


feminismo, gênero, educação quilombola e indígena, filosofia latina, filosofia africana,
filosofia oriental como apontados por GONTIJO (2021, p.14-15), em um cenário que
pensamentos anacrônicos, retrógrados e totalitários ocorrem na busca de tentar
enfraquecer, distorcer ou até mesmo aniquilar o pensamento diferente, livre,
transformador e revolucionário existente em salas de aula, nas ruas, em comunidades ou
em grupos sociais.

E, para isso, a fala das professoras MENDES (2012) e SILVA (2012) da importância do
PIBID/Filosofia na educação e na ação propriamente dita sobre a leitura e escrita até a
leitura filosófica quando elas afirmam que

Quando começamos a ler um texto, geralmente é de maneira distraída.


Aos poucos, vamos nos familiarizando com a forma com a qual o texto
foi escrito. Em seguida, começamos a fornecer pensamentos que
complementam a leitura até o momento em que somos surpreendidos
por algumas palavras, isso porque o autor nos apresenta palavras novas
ou porque dá a palavras que já conhecemos um novo sentido ou mesmo
amplia seu sentido costumeiro. Desta forma, o texto nos leva de algo
que acreditávamos saber a algo novo e desconhecido. Nós devemos,
então, aproveitar esses momentos e não simplesmente abandonar o que
já conhecíamos, mas adicionar esse desconhecido ao que já conhecemos
a buscar uma relação entre eles. A leitura filosófica de um texto exige
do leitor certos procedimentos e o desenvolvimento de certos hábitos
para que a compreensão de um texto seja filosófica. (MENDES, M. A. e
SILVA, L. da, Oikós Editora, RS, p.21) [grifo nosso]

A leitura é um grande exemplo dessa busca por uma forma de ensino, sendo que a leitura
oferece uma maneira de experiência com algo já dialogado e bem-sucedido. Mas,
também apresenta o resultado como educação e ação. Ao lermos um texto, tanto o futuro
docente pelo PIBID/Filosofia como os alunos regidos, orientados ou participantes de uma
oficina junto aos pibidianos descobrem algo novo, transformador e revolucionário ao
intelecto, física, social e humanamente.
Os vocabulários e os símbolos filosóficos que estavam presentes, mas eram apenas
sombras projetadas, começam a ganhar significados mais ricos, detalhados e
transcendentes/imanentes nos sujeitos envolvidos.
Por isso a importância de registrar e estudar as conquistas das ações formativas da
licenciatura plena em Filosofia junto com o PIBID/Filosofia na Universidade Federal do
Acre. (Re)descobrir e propagar as conquistas e ações na educação e aprendizagem através
das vivências dos discentes, futuros professores, em suas tentativas de trazer a luz,
atualizando no presente sobre o passado eleito dos saberes e tradições filosóficas. Seja
com a leitura de textos clássicos, seja com pinturas, arquiteturas, quadrinhos, filmes etc.

2 – OFICINA DE PENSAMENTO / FILOSÓFICA


As Oficinas de Pensamento ou Oficinas Filosóficas são produtos/laboratórios que servem
aos docentes de filosofia com o propósito de tornar os conceitos, temas e/ou assuntos
postos pelos docentes, pibidianos e, até mesmo, pelos estudantes como algo mais leve e
dinâmico em debates proporcionando uma conversação, levantando questionamentos e
gerando dúvidas de forma aberta.
As situações e exemplificações disponibilizadas dentro de uma determinada oficina de
pensamento podem ser diversas. Sendo importante ressaltar a proposta de deixar e
colocar os jovens como figuras centrais. Sendo eles e elas, as personagens principais, que
podem e devem tentar relacionar o que está sendo debatido com aspectos de suas vidas e
rotinas. Isso permite deixar mais claro como a Filosofia é aplicada na vida destas pessoas.
Esse espaço, a oficina, permitirá tanto para os alunos como para os pibidianos responder
perguntas que surgem quando atuamos, no decorrer de nossa formação, quando saímos de
uma sala de aula e os alunos questionam sobre o propósito da disciplina. Algo que é
descrito por KOHAN (2013), afinal, nossa experiência passada é cheia de cortes,
interrupções, oscilações. Nossas dúvidas mais imediatas, urgentes e imperiosas estão
diretamente ligadas à questão central deste núcleo temático: como ensinar filosofia? Mas
também, enquanto professores de filosofia, colocamos em questão o sentido do que
fazemos: para que ensinamos filosofia? O que pretendemos em nossa prática? Qual o
valor da aprendizagem de nossos alunos? (p. 75)
Sendo esse o propósito, o de deixar clara a intenção de aplicar a filosofia na vida dos
estudantes, assim, os pibidianos ou docentes em sala oferecerão com os temas nessas
oficinas, situações onde os estudantes podem encontrar muito mais informações
aplicáveis, relacionadas com suas rotinas e realidades junto a Filosofia. Tanto os temas
como a articulação executada em sala permitem ampliar temas relacionados a religião,
espiritualidade, política, economia, cultura, sexualidade, gênero etc.
KOHAN (2013) continua respondendo às perguntas geradas, e, a estes temas que citamos
aqui, a filosofia por meio das oficinas alcançam algumas das respostas desejadas e outras,
seguem gerando problematizações mais profundas. E é justamente aí que ele explica o
mais importante na ação que educa, o ofício que ocorre dentro da oficina,

Eis aqui um ponto essencial: a filosofia é problema e conceito; ela vive


de traçar problemas e criar conceitos que tentem responder esses
problemas que ela própria deu à luz; assim, ela torna problemático o
que era normal ou natural e busca pensar conceitualmente essa
problematicidade da experiência humana do mundo. (KOHAN, p.76)

Os estudantes são cheios de achismos em sala de aula e em suas vidas, e, nas oficinas as
problematizações são discutidas de maneira mais ampla desmistificando muito desses
achismos. Devido a isso, as vivências e experiências, tanto dos estudantes como dos
futuros professores, os pibidianos, devem ser narradas, explicadas e registradas. Obtendo
de forma documental estes relatos, sendo objeto de estudo e pesquisa de outros
profissionais quando interessados em (re)descobrir como foram as experiências
anteriores, compreender mais sobre os ambientes que tinham os profissionais em
determinada época, enfim, as respostas serão amplas para os temas propostos, para as
aulas, para os métodos testados e aplicados no ensino da disciplina de filosofia e do
exercício do filosofar.
Dessa forma, as oficinas de pensamento são descritas aqui como laboratórios importantes
para resoluções e aplicações metodológicas no ensino filosófico da filosofia. Como
descreve KOHAN (2013) de modo que pode ser interessante ter presente a pergunta pelos
sentidos do ensino de filosofia cada vez que nos colocamos a pergunta sobre como
fazê-lo. Se estivermos atentos a essa presença poderemos manter-nos dentro da própria
filosofia quando a ensinamos e, assim, fazer do seu ensino uma prática filosófica,
filosofante, aprendente no pensamento; desse modo, estaremos também prevenidos
contra a tentação de fazer do ensino de filosofia uma questão apenas técnica ou
instrumental. Trata-se de uma tentação porque pensamos que o ensino de filosofia ou é
filosófico ou não é propriamente ensino de filosofia. (p.77)
Com a utilização das Oficinas de Pensamento os professores e professoras poderão
aprofundar temas e conceitos diversos da filosofia, entre eles:
Ética - Estética - Política - Hermenêutica - Linguagem - Metafísica - Filosofia da
Mente - Fenomenologia - Lógica - Filosofia da Ciência
As oficinas ainda permitirão transversalizar pelos períodos que a Filosofia é dividida
historicamente, sendo elas:
- Filosofia Clássica
- Filosofia Árabe
- Filosofia Medieval
- Renascentista
- Iluminista
- Filosofia Moderna
- Filosofia Contemporânea
Entre outros pontos importantes, temas atuais que merecem atenção e aprofundamento
podem ser explorados para desconstruções e reconstruções juntos aos jovens. Além disso,
permitindo uma conversação sobre uma filosofia Amazônida. Sobre os escritos, a arte, a
cultura, a espiritualidade… um olhar para Si dentro da Amazônia Ocidental.

3 – OBJETO ESPECÍFICO E GERAL

As práticas pedagógicas do PIBID/Filosofia com um recorte temporal indo de 2012 à


2019, com os impactos na formação dos professores de filosofia e suas contribuições
enquanto a formação para produção aulas e o ensino filosófico da filosofia, de artigos,
oficinas, seminários para o ensino da disciplina de filosofia;
4 - OBJETIVOS DE PESQUISA
Objetivo Geral: uma análise bibliográfica e documental com uma abordagem
descritiva-correlacional-explicativa, quanti-qualitativa sobre as práticas pedagógicas em
relação a contribuição do PIBID/Filosofia com a formação dos professores no período de
2012 à 2019.

Objetivos Específicos:
a) Discorrer sobre as concepções de formação, experiências e vivências que o
programa oferece aos docentes de filosofia;
b) Problematizar o trabalho docente no ensino de filosofia buscando saber como
o PIBID/Filosofia educa o futuro docente e o coloca em ação para buscar
respostas aos problemas que irão se apresentado a cada dia de experiência na
escola;
c) Realizar uma ação pedagógica com produção de um livro que possa trazer
dados, registros de bolsistas e as análises com qualidades e defeitos ao
programa e aos bolsistas envolvidos. Tendo como sugestão duas oficinas
filosóficas que possam servir como norteadoras para os docentes.

5 - ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA PESQUISA

A metodologia será bibliográfica e documental. Quanti-qualitativa e, com uma


abordagem descritiva-correlacional-explicativa. Sendo que os estudos descritivos como
descreve SAMPIERI, CALLADO e LUCIO (2013) buscam especificar as propriedades,
as características e os perfis de pessoas, grupos, comunidades, processos, objetivos ou
qualquer outro fenômeno que se submeta a uma análise (p.102). O correlacional pretende
responder perguntas de pesquisa, com finalidade de conhecer a relação ou o grau de
associação existente entre dois ou mais conceitos, categorias ou variáveis em um
contexto específico (p.103). E, explicativa vão além da descrição de conceitos ou
fenômenos ou do estabelecimento de relações entre conceitos ; ou seja, são responsáveis
pelas causas dos eventos e fenômenos físicos ou sociais. Sendo seu principal interesse
explicar por que um fenômeno ocorre e em que condições ele se manifesta, ou por que
duas ou mais variáveis estão relacionadas. Já a quanti-qualitativa, como descreve também
SAMPIERI, CALLADO e LUCIO (2013) ao debate quantitativo-qualitativo, a ótica
pragmática mostra que os temas-chave são ontológicos e epistemológicos. A pesquisa
quantitativa percebe a”verdade” como algo que descreve uma realidade objetiva separada
do observador e que espera ser descoberta. A pesquisa qualitativa é interessada na
natureza mutante da realidade, criada por meio das experiências das pessoas - uma
realidade envolvente na qual o pesquisador e o fenômeno estudada são inseparáveis e
interagem mutuamente (p. 555).
Utilizando, portanto, um interesse real nas produções, registros e validações de métodos
de ensino dos discentes que passaram pelo PIBID/Filosofia para alcançar sua formação e
o encontro do seu método de ensinar para o ensino filosófico da filosofia, junto a uma
educa-ação formadora. A pesquisa ocorrre com os documentos, artigos e fotos existentes
no curso de licenciatura plena em Filosofia sobre o Pibid/Filosofia da Universidade
Federal do Acre/UFAC.
O corpus de análise será um conjunto de dados gerados pelos registros e produções de
artigos, fotos e demais informações coletadas da memória do PIBID/Filosofia da
passagem dos discentes como, também, junto aos relatos de outros personagens
importantes como o(s) coordenador(es) do curso de filosofia e os professores
participantes do PIBID/Filosofia como orientadores e supervisores.
Esses dados todos permitirão realizar uma análise descritiva-correlacional-explicativa
tendo como resultado um livro ou e-book para a posteridade, deixando disponível um
condensado de informações, depoimentos e conhecimentos da evolução e transformação
dos discentes em docentes com a colaboração do PIBID/Filosofia.
E, como proposta adicional na conclusão da pesquisa, será disponibilizada a sugestão de
oficinas de pensamento, ligadas ao ensino de filosofia e do exercício do filosofar. Com os
exames de problemas filosóficos, questionamentos e análises sugestivas que possam ser
realizadas em sala de aula.

5.1 Ética no Método e Pesquisa


O PIBID proporciona o envolvimento com espaço, pessoas, conteúdos e métodos para as
ações práticas destas oficinas, nos testes e aplicações de métodos de ensino na educa-ação
do docente em sua formação junto ao corpo estudantil ocorrendo adequadamente e de
forma justa.
Portanto, para obter o máximo de resultados na pesquisa realizada aqui, será importante o
respeito e cuidado ao coletar as informações com as pessoas que conseguiram a
finalização desse processo formador e estão atuando em sala. Como, também, obter a
descrição e narrativa por parte dos coordenadores, supervisores e demais envolvidos no
programa como nas jornadas junto a essa formação e, na construção e realização das
oficinas de pensamento sugeridas neste projeto com os alunos em sala.
Para obter esse resultado seguindo ações éticas para não causar nenhum ou o menos
possível de situação cansativa, desgastante ou constrangedora será solicitado aos alunos
envolvidos nas oficinas de pensamento uma autorização plena junto a escola envolvida
para a realização das atividades, com a permissão da diretoria, coordenação, dos alunos e
responsáveis de maneira antecipada.
Para os professores e professoras que pesquisaram, trabalharam e desenvolveram ações
no PIBID/Filosofia será apresentado uma autorização para o uso de seus relatos, nome,
projetos e textos nessa dissertação para que conste junto ao Comitê de Ética na Pesquisa -
CEP o diálogo entre o pesquisador e as demais pessoas participantes.

6 – CRONOGRAMA
Para a execução deste projeto, todos os procedimentos acima descritos deverão ser
realizados conforme o cronograma abaixo, atentando-se sempre ao fato de que o prazo
máximo estipulado para a realização da pesquisa é de vinte e quatro meses:

ANO DE 2023:
Ma
Atividades/Meses Jan Fev Abr Mai Jun Jul Ag Set Out Nov Dez
r
Início das atividades
X
educacional
Fichamento dos
títulos elencados na X X X X
bibliografia
Nova pesquisa
X X X
bibliográfica
Novas leituras sobre o
processo histórico da
educação e do ensino X X X
de filosofia,
fichamentos
Redação do capítulo
referente aos
Fundamentos X X X
Teóricos-Metodológic
os
Finalização e revisão
do capítulo referente
aos Fundamentos X
Teóricos-metodológic
os

ANO DE 2024:
Ma
Atividades/Meses Jan Fev Abr Mai Jun Jul Ag Set Out Nov Dez
r
Início das atividades
X X X
educacional
Coleta de dados /
Realização de
X X X X X X
documentos do
PIBID/Filosofia
Início da análise de
X X
dados
Exame de
X
qualificação
Redação do terceiro
X X
capítulo
Finalização e Revisão X X
Defesa da dissertação X
Entrega da versão
X
final

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Loyola. SP. 2007
BARRA, E. S. O. & BARREIRA, M. M. “A intervenção como prática constitutiva do
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http://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/7194
BRASIL ESCOLA .
https://brasilescola.uol.com.br/noticias/lei-que-reformula-ensino-medio-sancionada-por-
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GONTIJO, Pedro. Posfácio: O Ensino de Filosofia no Brasil e alguns de seus Desafios.


Kalagatos: Revista de Filosofia. V.18, N.2, p. 234-251. Verão 2021. Link:
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