Familia e Sucessões - IDR
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Familia e sucessões
Sandro Amaral
https://direitoreal.com.br/cursos/curso-de-
direito-de-familia-e-sucessoes
Sumário
SUMÁRIO............................................................................................................................................ 1
PLURALIDADE FAMILIAR..................................................................................................................... 3
FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA..................................................................................................................... 5
INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE...................................................................................................... 12
AÇÕES PARENTAIS....................................................................................................................................12
ADOÇÃO À BRASILEIRA OU SOCIO AFETIVIDADE..............................................................................................12
MULTIPARENTALIDADE..............................................................................................................................17
INVESTIGAÇÃO AVOENGA...........................................................................................................................20
GUARDA........................................................................................................................................... 21
PRESUNÇÃO RELATIVA...............................................................................................................................25
GUARDA E VISITAÇÃO...............................................................................................................................26
ALIENAÇÃO PARENTAL...............................................................................................................................27
PODER FAMILIAR.............................................................................................................................. 31
ALIMENTOS....................................................................................................................................... 36
PODER FAMILIAR......................................................................................................................................37
ALIMENTOS ENTRE PARENTES.....................................................................................................................39
ALIMENTOS AVOENGOS.............................................................................................................................40
CARACTERÍSTICAS.....................................................................................................................................42
ALIMENTOS E SOCIEDADE CONJUGAL...........................................................................................................46
ALIMENTOS COMPENSATÓRIOS...................................................................................................................49
ALIMENTOS GRAVÍDICOS............................................................................................................................51
ESTATUTO DO IDOSO................................................................................................................................53
1
ALIMENTOS E O PROCESSO................................................................................................................ 55
Página
REVISÃO DE ALIMENTOS............................................................................................................................56
EXECUÇÃO DE ALIMENTOS.........................................................................................................................59
Prescrição da Prestação.................................................................................................................60
Procedimento.................................................................................................................................61
Prisão Civil......................................................................................................................................63
REGIME DE BENS......................................................................................................................................66
Separação Obrigatória...................................................................................................................68
SEPARAÇÃO LEGAL.........................................................................................................................69
Alteração Regime de Bens.............................................................................................................70
Participação Final nos Aquestos.....................................................................................................72
Comunhão Parcial de Bens.............................................................................................................73
Comunhão Total de Bens...............................................................................................................74
Separação de Bens.........................................................................................................................75
UNIÃO ESTÁVEL.......................................................................................................................................75
Traição...........................................................................................................................................77
Conversão da união estável em casamento...................................................................................78
DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL........................................................................................................80
Formas de Dissolução....................................................................................................................80
PROJETO DE LEI Nº 2452/2019................................................................................................................87
DIVORCIO ELETRÔNICO..............................................................................................................................87
SUCESSÕES E INVENTÁRIO................................................................................................................. 88
INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL........................................................................................................................88
CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO................................................................................................................90
Sucessão Testamentária................................................................................................................91
Inventário Judicial..........................................................................................................................92
Primeiras Declarações....................................................................................................................95
Sucessão dos Descendentes...........................................................................................................97
Sucessão dos Ascendentes.............................................................................................................99
Sucessão do Cônjuge....................................................................................................................101
Sucessão dos Colaterais...............................................................................................................103
Colações.......................................................................................................................................105
Sonegação...................................................................................................................................105
Pagamento Dívidas......................................................................................................................107
Usufruto Judicial..........................................................................................................................108
Últimas Declarações....................................................................................................................109
2
Avaliação.....................................................................................................................................109
Página
Tipos de Partilha..........................................................................................................................109
Pluralidade Familiar
Para o direito já se superou o conceito de família tradicional.
Família tradicional: formada a partir de casamento entre homem e mulher.
DOJ 16/07/2019
Características da família.
a) Relação de afetividade
b) Estabilidade: a afetividade deverá ser duradoura
c) Ostensibilidade: a sociedade reconhece, trata-se de uma relação pública.
d) Solidariedade
e) Ética.
Não confunda família com parentesco, a primeira é caracterizada pelos
elementos acima, já parentesco pelo vínculo legal.
Lei 13.509/2017: regula como a mãe irá entregar a criança para doação.
A gestante então já sai intimada para comparecer com o pai (se tiver) na
audiência, depois da criança nascer.
a) Poderá ratificar a vontade de entregar a criança: será entregue.
b) Poderá ficar com a criança: nesse caso o Estado deverá fiscalizar por 180
dias.
Reprodução Assistida
Entende-se por reprodução assistida quando há assistência médica. Poderá ser
homologa (quando os dois gametas são do casal) ou heteróloga (quando há
doação de um dos gametas).
EMBRIÕES EXCEDENTÁRIOS
Por exemplo quando alguém extrai 3 óvulos e utiliza
apenas 2.
Criopreservação após fecundação in vitro para futuro implante no
útero da esposa ou de terceira (art. 1597, Iti, 5º, Lei 11.105/2005)
Lei de biossegurança.
• Obs.: Embriões inviáveis ou congelados há mais de 3 anos podem ser
destinados à pesquisa.
21/10/2014
Nesse caso, duas mulheres (casal), na época, não
podiam adotar, hipótese que uma das mulheres fez, junto com
um homem (laranja), adotou.
Definiu-se não ser possível julgar improcedente pedido de
reconhecimento post mortem de maternidade socioafetiva sem que se
tenha viabilizado a realização de instrução probatória, ante o
julgamento antecipado da lide (art. 330, I, do CPC), na seguinte
situação: REsp 1.328.380-MS, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze,
julgado em 21/10/2014
a autora ingressou com pedido de reconhecimento da existência de
filiação socioafetiva, com a manutenção de sua mãe registral em seu
assentamento de nascimento;
o pedido foi fundado na alegação de que a pretensa mãe adotiva e
sua mãe registral procederam, em conjunto, à denominada “adoção à
brasileira” da demandante, constando do registro apenas uma delas
porque, à época, não era admitida união homoafetiva pelo
ordenamento jurídico nacional;
argumentou-se que a autora foi criada, como se filha fosse, por
ambas as "mães", indistintamente, e mesmo após o rompimento do
relacionamento delas, encontrando-se, por isso, estabelecido o
vínculo socioafetivo, a propiciar o reconhecimento judicial da filiação
pretendida; e
o julgamento de improcedência foi fundado na constatação de não ter
sido demonstrado nos autos que a mãe socioafetiva teve,
efetivamente, a pretensão de "adotar" a autora em conjunto com a
mãe registral e, também, no entendimento de que elas não formavam
um casal homossexual, como sugere a demandante, pois,
posteriormente, a mãe registral casou-se com um homem, com quem
formou núcleo familiar próprio. No caso descrito, o proceder do
julgador, ao não permitir que a autora demonstrasse os fatos
alegados, configura cerceamento de defesa. De fato, o
estabelecimento da filiação socioafetiva demanda a coexistência de
duas circunstâncias bem definidas e dispostas, necessariamente, na
seguinte ordem:
ASPECTOS PROCESSUAIS
Ação conjunta: é possível um casal provar que eles que são os pais.
Multiparentalidade
Já existe a muito tempo, quem já foi criado por um tio,
por uma avó etc.
Mas antigamente o Estado não apenas declarava a
existência de uma família, mas dizia o que é família.
Por outro lado, a criança não entende de lei, mas os
seus sentimentos.
Reconhecimento de mais de dois ascendentes de primeiro grau.
Impulsionada pela Lei nº 11.924/2009, que acrescentou o § 8º ao art. 57, da
Lei nº 6.015/73 (LRP), norma que permite ao enteado ou enteada adotar o
patronímico da família do padrasto ou da madrasta, desde que haja motivo
ponderável e concordância do padrasto/madrasta, no contexto da
pluralidade familiar e da dignidade da pessoa humana, bem como a
proteção à identidade e ao melhor interesse do menor.
• Maiores de dezoito anos de idade, sendo vedado aos irmãos entre si nem
os ascendentes.
Investigação Avoenga
Apesar de o art. 1606, CC, somente conferir ao filho de propor a
investigação da filiação (salvo se falecido incapaz ou menor), o Conselho
da Justiça Federal aprovou o Enunciado 521, na V Jornada de Direito Civil:
INFORMATIVO N. 0649
É possível a inclusão de dupla paternidade em assento de
nascimento de criança concebida mediante as técnicas de
reprodução assistida heteróloga e com gestação por substituição, não
configurando violação ao instituto da adoção unilateral.
21
Página
Guarda
Os filhos, pelo simples fato de serem filhos, são
protegidos pela lei, notadamente pela guarda.
A Lei n. 11.698/2008, que deu nova redação aos arts. 1.583 e 1.584
do Código Civil, não se restringe à guarda unilateral e à guarda
compartilhada, podendo ser adotada aquela mais adequada à
situação do filho, em atendimento ao princípio do melhor interesse da
criança e do adolescente. A regra aplica-se a qualquer modelo de
família. Atualizados os Enunciados n. 101 e 336 em razão de
mudança legislativa, agora abrangidos por este enunciado.
“entre o preto e o branco há 50 tons de cinza”, na
mesma forma entre a guarda unilateral e a compartilhada há
várias nuances.
A guarda pode começar, por exemplo, unilateral e vai
sendo compartilhado.
Presunção Relativa
25
Guarda e Visitação
• VISITAÇÃO DOS AVÓS: art. 1589, parágrafo único, CC (Lei
12.398/2011).
Alienação Parental
Antigamente o cumprimento da ação de guarda era
feito por meio de, notadamente, pedido de cautelar de busca e
apreensão de menor.
a) Qualquer interferência que prejudique a formação e vivência dos
laços afetivos do menor com qualquer pessoa relevante para o seu
desenvolvimento.
b) Não protege apenas a convivência com os pais.
c) Qualquer pessoa que tenha autoridade sobre o menor pode incorrer
em alienação parental.
Negado seguimento.
A ideia aqui é proteger o vínculo de afeto entre a mãe e
a criança.
Lei nº 12.318/2010
Art. 19 ECA.
• Art. 6º VII declarar a suspensão da autoridade parental.
Lei 13.431/2017
finalidade
Página
INFORMATIVO 298
“(...) Sucede que há a presença da União Federal como autora em
uma das ações, pois ajuizou a busca e apreensão de menor de
nacionalidade americana com supedâneo na Convenção sobre os
Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças (vide Dec. n.
3.413/2000), o que impõe a reunião perante a Justiça Federal (art.
109, I, da CF/1988).”
A competência será sempre da justiça federal, mesmo
dos processos que ocorrem paralelamente.
31
Página
Poder Familiar
• Direito de ambos os pais que lhes impõe obrigações.
Abuso de autoridade: quando, por exemplo, a mãe bate no filho por ela sofrer
Página
Pena em concreto.
Caso as vítimas sejam os filhos tratar-se de hipótese de
perda.
• PERDA (rol exaustivo): castigo imoderado / abandono / atos contrários à
moral e aos costumes / reincidência de suspensão.
Castigo imoderado.
Abandono: deverá ser averiguado se os dois pais sabiam do abandono, trata-se
de uma grave negligencia.
33
Atos contrários à moral e aos costumes: lembrando que para tanto é necessário
provar também o risco à criança.
LEI Nº 13.715/2018
omissão imprópria.
AC: 1017092-90.2018.8.26.0309 TJSP / Publicação: 27-11-2019
Sentença de Destituição do Poder Familiar; criança nascida
prematura e que exige cuidados especiais; genitores que não
ostentam condições ou interesse em cuidar da infante; genitora
apelante que não tem percepção do estado de saúde da filha que
exige cuidados; apoio e acompanhamento da rede de proteção que
não logrou alterar a situação familiar; inexistência da família extensa;
genitor que manifestou concordância com a entrega da filha para
adoção e não recorreu da sentença – destituição do poder familiar
mantida, ante a incapacidade de os genitores de cuidar e proteger a
filha; sentença de procedência mantida
proporcionalidade.
Página
Por outro lado, é possível fazer o mesmo para provar a real necessidade da
mãe.
Proporcionalidade: os custeios das necessidades serão rateados conforme a
capacidade de cada um.
Poder Familiar
Art. 22 ECA: é obrigação do pai de sustentar o menor.
É possível provar que o filho, apesar de estar matriculado, não está cursando.
A ordem é obrigatória
SUBSIDIARIEDADE e CHAMAMENTO AO PROCESSO: sempre
que se convoca quem estiver em vocação posterior a outrem na ordem do
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Alimentos Avoengos
Enunciado 342, IV Jornada de Direito Civil: “Observadas suas
condições pessoais e sociais, os avós somente serão obrigados a
prestar alimentos aos netos em caráter exclusivo, sucessivo,
complementar e não-solidário quando os pais destes estiverem
impossibilitados de fazê-lo, caso em que as necessidades básicas
dos alimentandos serão aferidas, prioritariamente, segundo o nível
econômico-financeiro de seus genitores.”
Esses parentes podem fazer em caráter de mera
liberalidade.
- Não é costume no Brasil gerar a obrigação de
padrasto/madrinha em pagar.
Avô não tem obrigação de sustentar o neto, portanto ele
só vem para complementar.
SÚMULA STJ 594
Características
TRANSMISSIBILIDADE Enunciado 343, IV Jornada de Direito Civil:
Art. 1.704 § único: o culpado possui direito de alimentos naturais, desde que
prove que não tem condições e não tem a quem socorrer.
EXONERAÇÃO LEGAL
47
Alimentos Compensatórios
Constituem-se no ressarcimento de um prejuízo objetivo, surgido
exclusivamente do desequilíbrio econômico ocasionado pela ruptura do
matrimônio e carrega em seu enunciado uma questão de equidade.
Identifica-se com a indenização devida pela perda de uma chance,
experimentada durante o matrimônio pelo cônjuge que mais perde com a
separação (paradigma da solidariedade como eixo da dignidade da pessoa
humana).
Por exemplo quando a mãe precisa de abdicar de seus sonhos para cuidar de
50
sua família.
Página
TJ-AM 40026090720178040000 – AI
TJRS / AI 70079265146
TJRS – AI 70078720984
Alimentos Gravídicos
CREDORA: gestante
a mãe etc.
DEVEDOR: indícios de paternidade ou maternidade (relações
Página
Caso dos autos em que decisão proferida pelo juízo singular indeferiu
o pedido de alimentos gravídicos provisórios, sob a alegação da
inexistência de prova segura ou fortes indícios da paternidade
alegada. Decisão que merece reforma, uma vez que o artigo 6º da Lei
11.804/08 expõe como requisito para a concessão deste direito
apenas a existência de indícios da paternidade. Neste sentido, em
fase de cognição sumária, não se exige uma rigorosa análise quanto
à comprovação do vínculo familiar, haja vista a dificuldade de
constituir tal prova. Destarte, deve-se considerar essencialmente a
finalidade dos alimentos gravídicos, priorizando ao nascituro sua
proteção e o seu saudável desenvolvimento, em face de um possível
prejuízo suportado pelo agravado na hipótese de negativa de
paternidade.
A cognição é feita in dubio pro nascituro.
Estatuto do Idoso
LEI 10.741/2003 (art. 11 a 14)
a) Sentença de improcedência.
b) Sentença de procedência
Revisão de Alimentos
Ocorre quando há mudança na necessidade e da possibilidade.
REVISÃO E O PROCESSO –
Não há óbice algum a que a filha, agora maior, não queira mais
prosseguir com a execução de alimentos, dando quitação ao devedor.
Entretanto, na linha da jurisprudência emanada pelo egrégio Superior
Tribunal de Justiça, se não satisfeita a obrigação pelo pai, a quitação
dada pela filha ao atingir a maioridade não alcança os débitos
pretéritos, sendo admitida o prosseguimento da execução pela mãe,
59
Execução de Alimentos
Utilizado para pagar tanto os alimentos definitivos como os provisórios.
APELAÇÃO (art. 1.012, § 1º, CPC e 14, da Lei 5478/68): somente efeito
devolutivo se a sentença condenar ao pagamento.
Prescrição da Prestação
PRETENSÃO A ALIMENTOS: imprescritível.
juros.
Página
TJSP, AI nº 0226743-83.2011.8.26.0000
62
(...) com efeito, não há qualquer impedimento legal para que o nome
do devedor de alimentos seja inscrito nos órgãos do SERASA e
SCPC. Apesar de tais instituições serem mantidas pelos órgãos
Página
Prisão Civil
Tribunais Superiores.
Página
Dissolução da Sociedade
Conjugal
Regime de Bens
O regime de bens é algo inerente do casamento (e da
união estável). A escolha é feita na habilitação para casamento
(cartório).
Casamento exterior
VARIABILIDADE
Demais, somente por pacto antenupcial (art. 1.640, parágrafo único, CC)
O pacto antenupcial deverá ser lavrado por escritura
publica (tabelionato de notas) sob pena de nulidade absoluta.
A autoridade (padre, rabino etc.), quando esculta em alto e bom som o “sim”
fecha o casamento, e a partir daqui que surge os efeitos do regime de bens.
- Separação de bens
PACIFICAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
“(aval não pode ser anulado por falta de vênia conjugal (...) apenas
caracteriza a Inoponibilidade do título ao cônjuge (...)”.
É possível o cônjuge, por meio de embargos de
terceiros, garantir metade do valor do bem penhorado.
Ø Súmula 332, STJ
separação de fato.
O cônjuge pode considerar as doações que o outro cônjuge fez sem a sua
autorização e as dívidas paga em nome do cônjuge.
Também está fora os bens de sub-rogação, por exemplo a mulher vendeu a casa
e conseguiu R$ 900.000,00, pegou R$ 100.000,00 dela e comprou outra casa
no valor de 1 milhão. Nesse caso o homem tem direito a R$ 50.000,00 (5%).
Caso haja valorização ou desvalorização mantem-se a porcentagem.
bem particular, caso com esse dinheiro ela compre uma sala comercial é dela.
Página
Separação de Bens
Tudo é absolutamente separado, até prova em contrário.
Provar que, por exemplo, a mulher contribui com 11% do valor do imóvel –
súmula 380 STF.
União Estável
União estável é um negócio jurídico familiar, sendo um
ato-fato jurídico, portanto é necessário prova.
Affectio maritalis
Pública
Continua
Duradora
Ausência de concubinato
O CNJ tem uma recomendação aos cartórios de notas para negar esse
reconhecimento pelos tabelionatos de notas.
É possível fazer por meio de instrumento particular (é de procedência
duvidosa) – art. 1.725 (aplicação aproximada).
Traição
(...) não é de hoje, que tenho entendido possível o reconhecimento
das uniões paralelas ou uniões dúplices. Tenho sustentado que, se a
partir do cotejo dos elementos específicos que o caso concreto
apresenta, restarem evidenciados os requisitos caracterizadores da
união estável (art. 1.723 do CC), considero o reconhecimento da
segunda união, em concomitância ao casamento, ser a medida mais
adequada à realidade e ao estágio atual de convivência entre as
pessoas em nossa sociedade. O contrário disso, é fechar os olhos a
uma realidade que cada vez mais tem batido à porta do Judiciário,
não sendo possível o Estado deixar de dar a devida tutela a toda uma
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Por exemplo “A” é casado com “B” e concubina de “C” (escondido de ambos).
- Patrimônio formado na relação “A” e “B” – 6 milhões.
REGIME DE BENS
Por exemplo:
1.983 – Adquiriu apartamento.
absoluta.
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Idem
1.988 – Adquiriu casa de praias (súmula 9.278/96)
2.012 terreno
Dissolução da Sociedade
Conjugal
Formas de Dissolução
a) Separação judicial
Procedimento
burlar isso entre com uma litigiosa e faça um acordo na audiência de mediação.
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c) Remédio: quando um dos cônjuges está doente por mais de 2 anos e não há
cura provável.
(...)
b) Divórcio
Sistema dualista (lei 6.515/77)
LEI 11.441/2007:
DIVÓRCIO IMPOSITIVO
PROCESSO DE DIVÓRCIO
partilha do inventário.
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Perceba que há inventário, mas não por morte, mas por divórcio.
entrar).
STJ – DJO 22/06/2018 - Ministro Marco Aurélio Bellizze (Terceira Turma)
examinando pedido de sobrepartilha na dissolução da sociedade conjugal.
Divorcio Eletrônico
Para ser possível o divórcio eletrônico é necessário fazer a assinatura eletrônica
do cliente.
Sucessões e Inventário
Inventário Extrajudicial
Na prática jurídica é de bom tom cobrar uma porcentagem menor, mas é
importante uma cláusula penal (para evitar que eles saia “no momento bom”).
Peço:
a) Oficialização da abertura do testamento;
b) Remessa ao MP
c) Determinação da vossa excelência para o cumprimento da sentença.
d) Autorização expressa para inventário e partilha extrajudicial.
Cumprimento de Testamento
TJRJ / AC 0042062-25.2015.819.0002 – DÉCIMA PRIMEIRA CÂMARA
CÍVEL Julgamento em 08/05/2019 Relator Des. FERNANDO
CERQUEIRA CHAGAS - privilegiar
testador”).
INFORMATIVO STJ 667 –
Testamento particular escrito por meio mecânico. Ausência de
assinatura de próprio punho do testador. Aposição de sua impressão
digital. Validade do testamento. Violação do art. 1.876, § 2º, do
Código Civil. Inocorrência. Observância da real vontade do testador.
É válido o testamento particular que, a despeito de não ter sido
assinado de próprio punho pela testadora, contou com a sua
impressão digital.
Sucessão Testamentária
PROLE EVENTUAL: concepção ocorrida até 2 anos da abertura da
sucessão (art. 1800, § 4º, CC). Até se saber quem é o sucessor,
administração tocará ao genitor, salvo se o testador dispuser diferente (art.
1800 e § 1º)
Inventário Judicial
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Existe prazo de 2 meses para dar entrada inventário judicial, a contar da morte,
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- Mesmos herdeiros
demonstrado.
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INVENTÁRIO: ADMINISTRAÇÃO
REMOÇÃO DE INVENTARIANTE
INVENTARIANÇA
Primeiras Declarações
- Devem ser apresentadas em 20 dias a contar da assinatura do
compromisso. Obrigatório conter:
herança
Ø MEAÇÃO: depende do regime de casamento adotado pelos cônjuges
que vigorar no momento da abertura da sucessão.
Quem sucede por direito próprio partilha por cabeça, mas se for por
representação será por estirpe.
A) comunhão universal
B) separação obrigatória (art. 1641, CC)
C) comunhão parcial SEM bens particulares
75/4).
- Enunciado 527, V Jornada de Direito Civil:
“Na concorrência entre o cônjuge e os herdeiros do de cujus, não
será reservada a quarta parte da herança para o sobrevivente no
caso de filiação híbrida.”
Se fosse
DIREITO REAL DE HABITAÇÃO
A viúva não pode opor o direito real de habitação aos irmãos de seu
falecido cônjuge na hipótese em que eles forem, desde antes da
abertura da sucessão, coproprietários do imóvel em que ela residia
com o marido.
Sucessão do Cônjuge
SUCEDE TODA A HERANÇA SE NÃO HOUVER DESCENDENTES
OU ASCENDENTES (art. 1838, CC): jamais partilha herança legítima
com colaterais.
Colações
Entende-se por colação o ato de declarar que houve ato
de liberalidade em favor de um herdeiro.
Código Civil X Código de Processo Civil
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Sonegação
- CONCEITO: bens conscientemente desviados da partilha pelo herdeiro
que deixou de levá-los à colação ou não foram relacionados nas
declarações do inventariante ou ocultados pelo testamenteiro.
- Só podem ser alegados após a manifestação nos autos (art. 621, CPC)
CONFIGURAÇÃO: CONTROVÉRSIA
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Observação –
Colações: ocultação sem intenção, art. 641 §1 CPC, ocultação maliciosa, art.
1.992 CC (perda da coisa).
PENALIDADE
Pagamento Dívidas
- Requerimento de pagamento distribuída por dependência aos autos do
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inventário.
Usufruto Judicial
É possível saber antes do término do inventário quem
vai ficar com o quê, então é possível dar usufruto.
- Encerrada a fase dos pagamentos, mediante requerimento, poderá ser
concedido a qualquer dos herdeiros o exercício dos direitos de usar e de
fruir de determinado bem, com a condição de que, ao término do
inventário, tal bem integre a cota desse herdeiro (art. 647, parágrafo único,
CPC).
Últimas Declarações
Com o tempo do inventário as coisas podem ter mudado, por isso a
últimas declarações. Se for igual ou fala (“retifica-se os termos das
primeiras declarações” ou só copia e cola as primeiras.
Avaliação
- Nomeação de perito se não houver avaliador judicial na comarca
(principalmente quotas e haveres).
- Por fim, cálculo do imposto (5 dias para impugná-lo). Cabe ao juiz julgar
o cálculo.
avaliação da fazenda.
Tipos de Partilha
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