POP - CME

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Hospital Municipal e Maternidade Amália Coutinho

Secretaria Municipal de Saúde


Riacho de Santana – Estado da Bahia
CNPJ: 14.105.191/0001-60 Tel./Fax: (77) 3457-2767

POP
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL
PADRÃO

CME – CENTRAL DE
MATERIAL E
ESTERELIZAÇÃO

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2025-2027

POP – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

CME – CENTRAL DE MATERIAL E ESTERELIZAÇÃO

Visando a padronização dos serviços de assistência direta e indireta ao paciente, bem


como o controle de infecção relacionada aos serviços de saúde. Fica determinado este POP –
Procedimento Operacional Padrão, como documento que expressa o planejamento do trabalho
para melhor qualidade do atendimento.
Tem como definição POP é um instrumento técnico-científico com uma descrição
detalhada, simples, sistematizada e padronizada de todas as operações necessárias para a
realização das atividades dentro do ambiente hospitalar.
Este POP foi elaborado e revisado a partir do levantamento da necessidade de
padronização dos procedimentos quanto à higiene, limpeza, desinfecção e esterilização no
Hospital Municipal e Maternidade Amália Coutinho. O principal objetivo deste Procedimento
Operacional Padrão (POP) é oferecer subsídios técnicos de modo a garantir maior eficiência
dos procedimentos e consequentemente, melhor assistência aos pacientes e segurança aos
profissionais envolvidos.
O Centro de Esterilização de Materiais (CME) é uma unidade essencial dentro de
instituições Hospitalares e unidade de saúde. Sua principal função é garantir que todos os
materiais e instrumentos usados em procedimentos médicos estejam livres de
microorganismos e, portanto, seguros para uso.
Tendo como principais Funções: Esterilização de Materiais: Processos de
Esterilização: O CME utiliza vários métodos de esterilização, como calor úmido (autoclave),
calor seco, gás (óxido de etileno), e métodos químicos, para eliminar bactérias, vírus e outros
patógenos dos instrumentos. Controle de Qualidade: Realiza testes e monitoramento contínuo
para assegurar que os processos de esterilização estão funcionando corretamente e que os
materiais estão sendo adequadamente esterilizados.
Preparação e Armazenamento: Preparação dos Materiais: Os materiais são limpos e
preparados para o processo de esterilização, o que inclui a desmontagem, limpeza e secagem

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adequada dos instrumentos. Armazenamento Seguro: Após a esterilização, os materiais são


armazenados em condições que evitam a recontaminação, mantendo a esterilidade até o
momento do uso.
Diante disso, o POP Torna-se, assim, essencial para garantir aos usuários uma
assistência multiprofissional de alta qualidade, pois permite ao profissional sistematizar suas
ações e seguir uma rotina unificada, a ser realizada no CME. Os Protocolos em questão
contêm fluxogramas sequenciais e uma estrutura mínima, composta por: definição, objetivo,
profissionais envolvidos e abrangência, indicação, materiais necessários, descrição do
procedimento, registro em prontuário, observações, controle de treinamentos e referências.

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SUMÁRIO

001 PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA PROCESSO DE TRABALHO NA


HIGIENIZAÇÃO, LIMPEZA E DESINFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE.............5
002 BIOSSEGURANÇA...........................................................................................................7
003 LAVAGEM E HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS.............................................................10
004 ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS...15
005 CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS HOSPITALARES...................................................18
006 MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO.......................................................20
007 PROCESSOS DE LIMPEZA..........................................................................................22
008 PROCESSO DO SERVIÇO DE LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO..............................23
009 MÉTODOS E EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO..............29
010 TÉCNICAS PARA LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO....................................................30
011 ROTINA DE HIGIENIZAÇÃO E ABASTECIMENTO DE ALMOTOLIAS..........44
012 CME – CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO.......................................46
013 VALIDAÇÃO DA AUTOCLAVE..................................................................................58
014 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES...........................................62
015 INSTRUMENTAL CIRÚRGICO..................................................................................64
016 PROTOCOLO ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO. .70
017 REFERÊNCIAS:..............................................................................................................73

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PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA PROCESSO DE TRABALHO NA


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HIGIENIZAÇÃO, LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES EM


SERVIÇOS DE SAÚDE.

001 PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA PROCESSO DE TRABALHO NA


HIGIENIZAÇÃO, LIMPEZA E DESINFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE.

DOS CUIDADOS PESSOAIS


Higiene pessoal: Deve o profissional de saúde manter a higiene corporal, que está
diretamente ligada à aparência pessoal. Aparência pessoal: Não utilizar adornos (anéis,
pulseiras, relógios, colares, piercing, brincos) durante o período de trabalho.
Cuidados com o corpo: Através da execução do serviço de assepsia entra-se em
contato com microrganismos que ficam aderidos à pele, unhas e cabelos. Somente o banho
poderá eliminar o suor, sujidades e os microrganismos e tornar a aparência agradável.
Cuidados com barba e cabelos: Os cabelos devem estar limpos e, presos, se
compridos. Os profissionais do sexo masculino devem manter os cabelos curtos e barba feita.
Quando utilizar de touca, que consta do uniforme, deverá cobrir todo o cabelo pois seu
objetivo é a proteção dos cabelos.
Cuidado com as unhas: As unhas devem estar sempre aparadas para evitar que a
sujidade fique depositada entre as unhas e a pele dos dedos; Dar preferência a esmaltes
transparentes para visualizar a sujidade e poder eliminá-la; evitar a retirada de cutículas para
se manter a pele íntegra.

DO USO DE EPIS:
O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser apropriado para a
atividade a ser exercida. Considera-se EPI todo dispositivo de uso individual destinado a
proteger a integridade física do trabalhador, sendo eles: uniforme, luvas cirúrgicas, luvas de
borracha, máscara cirúrgica ou PPF2 ou N95, óculos, sapato de segurança ou bota
impermeável, avental impermeável.
DO CUIDADO COM AS ROTINAS ESTABELECIDAS
• Nunca varrer superfícies a seco em ambientes internos, pois esse ato favorece a
dispersão de microrganismos que são veiculados pelas partículas de pó.

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• Utilizar a varredura úmida, que pode ser realizada com MOPs ou rodo e panos de
limpeza de pisos.
• Para a limpeza de pisos, devem ser seguidas as técnicas de varredura úmida,
ensaboar, enxaguar e secar.

DO USO DOS PRODUTOS


• Todos os produtos saneantes utilizados devem estar devidamente registrados;
• Deve-se utilizar um sistema compatível entre equipamento e produto de limpeza e
desinfecção de superfícies (apresentação do produto, diluição e aplicação).
• O profissional de limpeza sempre deverá certificar se os produtos de higiene, como
sabonete e papel toalha e outros são suficientes para atender às necessidades do setor.
• Cada setor deverá ter a quantidade necessária de equipamentos e materiais para
limpeza e desinfecção de superfícies.

DA HIGIENIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS


• Todos os equipamentos de limpeza deverão ser limpos e higienizados com
desinfetantes no final de cada turno, e se necessário, por exemplo, após a limpeza das salas de
isolamento.

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002 BIOSSEGURANÇA

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BIOSSEGURANÇA
DEFINIÇÃO: A biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas a
prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou
comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente. Desta forma, a
biossegurança caracteriza-se como estratégica e essencial para a pesquisa e o
desenvolvimento sustentável sendo de fundamental importância para avaliar e prevenir os
possíveis efeitos adversos de novas tecnologias à saúde.
Ao considerar atividades de saúde, tecnológicas, de pesquisa ou ensino e os riscos
inerentes às mesmas, entende-se que a biossegurança se refere à adoção de procedimentos de
segurança na execução de atividades que ofereçam riscos à segurança ambiental e humana,
como, por exemplo, todos os procedimentos relacionados ao atendimento ao paciente no
ambiente hospitalar, levando em consideração os riscos: de acidentes, físicos, químicos,
biológicos, e ergonômicos, desde a entrada do paciente na recepção até a alta hospitalar.
Riscos de Acidentes: estão relacionados a qualquer fator que coloque o trabalhador
em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem-estar físico e moral. Ex: máquinas e
equipamentos sem proteção, inadequação de pisos e superfícies, manuseio incorreto de
perforo-cortante.
Riscos Biológicos: risco decorrente da exposição a agentes ou materiais
considerados perigosos do ponto de vista biológico, como bactérias, fungos, vírus, parasitas e
todos os agentes infecciosos potenciais manuseados.
Riscos Ergonômicos: qualquer fator que possa interferir nas características
psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. Ex: postura
inadequada, ritmo excessivo de trabalho, levantamento e transporte manual de peso, estresse,
etc.

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Riscos Físicos: são as diversas formas de energia a que possam estar expostas os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperatura externas,
radiações, etc.
Riscos Químicos: são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar
no organismo pela via respiratória nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, etc.

OBJETIVO: O objetivo principal da biossegurança é criar um ambiente de trabalho


onde se promova a contenção do risco de exposição a agentes potencialmente nocivos ao
trabalhador, pacientes e meio ambiente, de modo que este risco seja minimizado ou
eliminado.
Deste modo realizar a contenção vislumbra reduzir ou eliminar a exposição da
equipe multidisciplinar, de outras pessoas e do meio em geral aos agentes potencialmente
perigosos. As contenções de riscos representam-se como a base da biossegurança.

PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS E ABRANGÊNCIA: Equipe


multiprofissional: Recepcionista, Técnico de Enfermagem, Enfermeiro e Médico.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
O controle da biossegurança ocorre através da contenção primária, que é definida
por: a proteção do trabalhador e do ambiente de trabalho contra a exposição a agentes
infecciosos, é obtida através das práticas microbiológicas seguras e pelo uso adequado dos
equipamentos de segurança. E a contenção secundária, compreende a proteção do ambiente
externo contra a contaminação proveniente do ambiente hospitalar e/ou setores que
manipulam agentes nocivos. Esta forma de contenção é alcançada tanto pela adequada
estrutura física do local como também pelas rotinas de trabalho, tais como descarte de
resíduos sólidos, limpeza e desinfecção de artigos e áreas.

MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA
Equipamento de Proteção Individual - EPI Considera-se EPI todo dispositivo de uso
individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, não sendo
adequado o uso coletivo por questões de segurança e higiene. A utilização dos EPIs encontra-

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se regulamentada pelo MTE através da NR-6, em que estão definidas as obrigações do


empregador e do empregado.
MÁSCARAS: utilizadas para proteger o profissional contra gotículas e aerossóis,
que poderiam ser infectados através da mucosa da boca e nariz, podem ser do tipo cirúrgica
ou n-95.
LUVAS: Devem ser usadas em todos os procedimentos com exposição a sangue,
hemoderivados e fluidos orgânicos. Não substituía lavagem das mãos.
AVENTAL / JALECO: Os aventais deverão ser utilizados quando houver
possibilidade de contaminação através de material biológico ou de umidade para região
abdominal do profissional, e quando o contato for limitado por isolamento de contato, deste
modo devem ser usados os descartáveis e ter as mangas compridas com punhos e serem
fechados dorsalmente.
TOUCAS OU GORROS: dependendo da atividade desenvolvida, devem ser
utilizadas toucas para proteger os cabelos de contaminação (aerossóis e respingos de líquidos)
ou evitar que os cabelos contaminem uma área estéril. As toucas são confeccionadas em
diferentes materiais, e devem permitir a oxigenação do couro cabeludo, podendo ser
reutilizáveis.

Obs: Todo EPI é intransferível, e não deve ser compartilhado.

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003 LAVAGEM E HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


DEFINIÇÃO: A higiene das mãos (HM) é amplamente reconhecida como uma das
principais estratégias para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde –
IRAS. O termo HM engloba a higiene simples, a higiene antisséptica e a antissepsia cirúrgica
ou preparo pré-operatório das mãos. Em serviços de saúde tem sido foco de especial atenção
para a prevenção da disseminação de micro-organismos, especialmente os multirresistentes,
muitas vezes veiculados pelas mãos dos profissionais de saúde.
Ressalta-se que as mãos devem ser higienizadas com o produto apropriado em
momentos essenciais e necessários, ou seja, nos cinco momentos para a higiene das mãos, de
acordo com o fluxo de cuidados assistenciais para a prevenção das IRAS causadas por
transmissão cruzada pelas mãos: antes de tocar o paciente; antes de realizar procedimento

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LAVAGEM E HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


limpo/asséptico; após risco de exposição a fluidos corporais; após tocar o paciente e
após contato com superfícies próximas ao paciente.
OBJETIVO: Remover a sujidade, a oleosidade, o suor e outros resíduos. Remover a
microbiota transitória. Prevenir a transmissão de micro-organismos patogênicos. Promover
segurança ao cliente e aos profissionais. Dever ser realizada: Antes e após contato direto ao
cliente. Após contato com superfícies próximas ao cliente (equipamentos, mobiliários). Antes
e após a execução de procedimentos assistenciais, sobretudo os assépticos. Risco ou
exposição a fluidos corporais ou excreções. Antes e após o uso de equipamentos de proteção
individual. Após aplicações consecutivas da solução alcoólica nas mãos. Antes e após ir ao
sanitário. Antes e após as refeições.
PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS E ABRANGÊNCIA: Equipe
multiprofissional: Recepcionista, maqueiro, porteiro, Técnico de Enfermagem, Enfermeiro e
Médico.

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DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1 – Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar na pia.

2 – Aplicar na palma da mão a quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir todas
as superfícies das mãos.

3- Ensaboe as palmas das mãos friccionando-as entre si.

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4 – Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os


dedos e vice-versa.

5 – Entrelace os dedos e friccionar os espaços interdigitais

6 – Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimentos de vai e vem e vice-versa.

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7- Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-se de


movimentos circulares e vice-versa.

8 – Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão


direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa.

9 – Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, utilizando


movimento circular e vice-versa.

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10 – Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão. Evitando contato das mãos com
a pia e a torneira.

11 – Secar as mãos com papel toalha descartável, no sentido mãos/ punho.

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ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS


MÃOS

004 ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS


OBJETIVOS
Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de
proporcionar efeito residual na pele do profissional
MATERIAIS NECESSÁRIOS
 Lavatório com torneira.
 Solução degermante.
 Escovas e/ou esponjas secas ou embebidas em solução degermante.
 Compressas estéreis descartáveis.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
1. Tempo do procedimento: 3-5 minutos.
2. Retirar adornos: anéis, pulseiras, relógios.
3. Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos.
4. Aplicar a solução degermante líquida na palma das mãos espalhando nas mãos,
antebraço e cotovelo.
5. Friccionar as mãos, conforme técnica de Higienização Simples das Mãos, antebraço e
cotovelo mantendo as mãos acima dos cotovelos.
6. Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para cotovelos, retirando
todo resíduo do produto.
7. Enxugar as mãos em compressas estéreis, com movimentos compressivos, iniciando
pelas mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo, atentando para utilizar as diferentes
dobras da compressa para regiões distintas.
8. No uso de esponja/escova com antisséptico, pressionar a esponja contra a pele e
espalhar por toda a superfície das mãos e cotovelos seguindo a técnica descrita.

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9. A torneira possui sistema com pedal para abrir e fechar.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS HOSPITALARES

005 CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS HOSPITALARES

A classificação das áreas hospitalares pode variar de acordo com diferentes sistemas
de saúde e normativas específicas de cada país ou instituição. No entanto, geralmente as áreas
hospitalares podem ser agrupadas da seguinte forma, levando em consideração a intensidade
dos cuidados prestados:
Áreas críticas: São áreas hospitalares que oferecem maior risco de transmissão de
infecções, ou seja, áreas que realizam muitos procedimentos invasivos e/ou que possuem
pacientes de alto risco, com sistema imunológico comprometido, ou, ainda, aquelas áreas que
por suas especificidades necessitam que seja minimizada a presença de microrganismos
patogênicos. São elas: Centro Cirúrgico e Obstétrico, Recuperação pós-anestésica, Central de
Material Esterilizado, Unidade de Terapia Intensiva, Quarto de Isolamento, Unidade de
Transplantes, Unidade de Hemodiálise, Sala de Emergência, Unidade de Recém Nascido,
Expurgo, Laboratórios de Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Biologia Molecular,
Banco de Sangue, áreas de preparo e manipulação de alimentos e dietas, sala de preparo de
nutrição parenteral, sala de preparo de quimioterapia, sala de procedimentos invasivos (sala
de sutura, drenagem e procedimentos), consultório odontológico, farmácia de manipulação,
área suja da lavanderia, sala de preparação de cadáver, necrotério e similares.
Áreas semicríticas: São áreas hospitalares ocupadas por pacientes com doenças
infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. São elas: Unidade de
Internação, Unidade de Atendimento Ambulatorial, enfermarias e apartamentos,
ambulatórios, banheiros, posto de enfermagem, Sala de Triagem e Espera, Centro de
Radiodiagnóstico, corredores e similares.
Áreas não críticas: São todos os demais compartimentos dos estabelecimentos
assistenciais de saúde não ocupados por pacientes e onde não se realizam procedimentos de
risco. São exemplos desse tipo de área: vestiário, copa, áreas administrativas, almoxarifados,
secretaria, sala de costura.

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Áreas administrativas: São todas as demais áreas das unidades hospitalares


destinadas às atividades administrativas, por onde geralmente não há circulação de pacientes.
Áreas externas: São todas as áreas das unidades hospitalares situadas externamente
às edificações, como estacionamentos, pátios, passeios etc.
Vidros externos: São aqueles localizados nas fachadas das edificações.

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MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO

006 MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO

DEFINAÇÃO: A adoção de medidas de precaução na prática assistencial tem sido


recomendada para o cuidado a todo e qualquer paciente independente do conhecimento de seu
diagnóstico, ou seja, todo e qualquer paciente atendido deve ser considerado como
potencialmente portador de uma doença infectocontagiosa transmissível pelo sangue e/ou
fluidos corpóreos. A implementação e adesão às precauções padrão constituem a estratégia
primária para evitar a transmissão de micro-organismos entre pacientes e profissionais.
As precauções padrão serão utilizadas quando existir o risco de contato com: 
sangue;  todos os fluidos corpóreos, secreções e excreções com exceção do suor, sem
considerar a presença ou não de sangue visível;  pele com solução de continuidade. 
mucosas.

As precauções específicas são aplicadas para pacientes nos quais há suspeita ou


confirmação de colonização ou infecção por patógenos transmissíveis e epidemiologicamente
importantes, que requerem medidas de controle adicionais baseadas na forma de transmissão
deste patógeno, a saber:  transmissão aérea por gotículas;  transmissão aérea por aerossol e 
transmissão por contato. As precauções específicas podem ser combinadas para as doenças
que apresentam múltiplas vias de transmissão. Quando adotadas, seja isoladamente ou
combinadas, devem ser usadas associadas às Precauções Padrão.

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PROCESSOS DE LIMPEZA

007 PROCESSOS DE LIMPEZA

Limpeza Concorrente: É o processo de limpeza realizado diariamente na unidade


do paciente, como também em todos os ambientes do hospital. Tem por finalidade limpar e
organizar, identificar materiais e/ou equipamentos não funcionantes, repor materiais de
consumo diário e recolher os RSS (Resíduos de Serviços de Saúde).
Merece destaque:
A limpeza das superfícies horizontais, como: maçanetas das portas, telefones,
interruptores, cabeceira do leito, entre outros.
Nas salas de cirurgia, a limpeza concorrente deverá ser realizada imediatamente após
o término de cada cirurgia e sempre que se fizer necessário.
Nas áreas que exigirem precaução de contato, a limpeza concorrente deverá ser
realizada a cada troca de plantão ou 2 (duas) vezes ao dia.
Limpeza Terminal: É o processo de limpeza mais amplo incluindo as superfícies
horizontais, verticais, internas e externas, realizado na unidade do paciente após a alta
hospitalar, transferência, óbito, nas internações de longa permanência ou em períodos
programados. O procedimento inclui: limpeza de paredes/divisórias, piso, tetos, mesas de
cabeceira, colchão, macas, bancadas, janelas, vidros, armário, portas, berço, incubadoras e
peitoris, entre outros.
Cabe mencionar que o responsável do setor deverá verificar as não conformidades no
check list de execução de serviço e assinar a finalização da limpeza.

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008 PROCESSO DO SERVIÇO DE LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO


A higienização é mais do que limpeza. Ela é alcançada mediante os procedimentos
de limpeza, descontaminação e desinfecção. Ou seja, para ter higienização é preciso ter
limpeza prévia, mas nem toda limpeza precisa terminar em higienização.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS PARA LIMPEZA E


HIGIENIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Quadro 1 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Material Indicação Limpeza e conservação


Máscara descartável Proteção contra doenças de Troca a cada período, após
transmissão respiratória descartar no lixo
contaminado.
Gorro Deve ser utilizado nas Desprezar ao final do
atividades onde há período/dia trabalhado diária,
possibilidade de respingo de após descartando em lixo
líquidos diversos e para contaminado.
limpeza de áreas acima do
nível da cabeça, onde há
possibilidade de projeção de
poeira (teto, parede, janela,
etc.). A touca deverá cobrir
todo cabelo.
Óculos Utilizados nas tarefas onde Ao final do procedimento
há possibilidade de respingo lavar com água e detergente
de líquidos diversos no rosto neutro; secar com pano
e para limpeza de áreas limpo; fazer desinfecção com
acima do nível da cabeça, álcool 70%. Guardar em
onde há possibilidade de local limpo e arejado.
projeção de poeira (teto,
parede, janela, etc.).
Avental impermeável Proteção do uniforme de Ao final do procedimento
tecido quando o lavar com água e detergente
procedimento envolver neutro; colocar para secar no
limpeza molhada varal ou local arejado.
Luvas descartáveis Proteção das mãos quando Desprezar após o uso.
for manipular matéria
orgânica. Exemplo fazer
descontaminação (retirada da
matéria orgânica da
superfície) e desinfeção.
Luvas de Borracha Utilizadas para proteção das Ao final do procedimento

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mãos e antebraços durante as lavar com água e detergente


atividades de limpeza e a parte externa das luvas,
recolhimento de resíduo. antes de serem retiradas;
Devem ser de látex natural, enxaguar as mãos enluvadas
com forro, superfície com água corrente e secar
antiderrapante e de cano com pano de limpeza; retirar
longo. São de uso individual. as luvas pelo avesso lavar e
enxaguar; secar com pano
limpo e seco ou colocar para
secar local arejado. Guardar
local arejado e limpo.
Botas impermeáveis Utilizadas para proteção dos Ao final do expediente lavar
pés e pernas durante as com água e detergente;
atividades de limpeza e Enxaguar; Colocar para secar
desinfecção onde há contato em local ventilado.
com umidade excessiva e
produtos químicos. São de
uso individual, sendo
aconselhável utilizar com os
pés limpos e meias de
algodão. Devem ser de cano
médio com solado reforçado
antiderrapante.
Calçado de segurança Utilizadas para proteção dos Realizar a limpeza semanal.
pés durante as atividades de
limpeza.
Respirador PFF1 Proteção contra névoas Trocar a cada 10 dias, e
químicas, durante o preparo descartar no lixo
de soluções concentradas. contaminado.

Quadro 2 - Materiais e equipamentos para limpeza e higienização

Material Indicação Limpeza e Conservação


Baldes Utilizados para Lavar com água e detergente
acondicionamento de água e neutro; colocar virado para
soluções. baixo secar.
Devem ser de materiais que
não corroam no decorrer do
tempo ou que provoquem
ruídos. Geralmente são
estabelecidas duas cores:
uma para água e outra para
água e detergente neutro.
Borrifador de desinfetante Recipiente com um tubo Lavar com água e detergente
adaptado à tampa, utilizado neutro; secar; colocar virado
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para borrifar água ou outras para baixo para secar.


substâncias em superfícies.
Carro funcional Conduz os materiais de Limpar diariamente com
limpeza aos ambientes onde água e detergente neutro,
a tarefa será realizada, retirar o sabão com pano
facilitando o deslocamento úmido; finalizar passando um
do funcionário e materiais e pano com solução de
auxilia na organização do Hipoclorito de Sódio 0,1%
ambiente. ou outro desinfetante
disponível.
Conjunto MOPs (Opcional) Com estrutura semelhante à Lavar com água e detergente
uma vassoura ou rodo: um neutro; Secar. Centrifugar no
cabo extenso e um acessório próprio conjunto colocar para
que efetivamente com cerdas secar local arejado. O balde
da vassoura deve também ser lavado com
Observação: Compõe técnica água e detergente; colocar o
opcional de limpeza. balde virado para baixo
secar.
Desentupidor de Vasos e Pias Deve ser constituído de Lavar com água e detergente
material emborrachado com neutro; desinfetar por meio
cabo de madeira, PVC ou de imersão em Hipoclorito de
alumínio. Sódio 0,1% por 30 minutos
diariamente. Enxaguar.
Colocar para secar pendurada
pelo cabo.
Escadas Utilizada para limpeza de Lavar com água e detergente
teto, luminárias, paredes, neutro. Enxaguar; secar com
janelas, portas, dentre outros. pano de limpeza.
Deve ser antiderrapante e
com degraus emborrachados.
Escova de lavar manual Usada para limpeza de Lavar com água e detergente
superfícies com reentrâncias neutro; enxaguar; desinfetar
e lavagem de roupas e panos por meio de imersão em
de limpeza. Hipoclorito de Sódio 0,1%
por 30 minutos, ao final do
dia e sempre que necessário;
Enxaguar; Colocar para
secar; acondicionar em
recipiente aerado.
Esponja de aço Usada para limpeza de Deve ser descartada em lixo
superfícies com manchas ou comum logo após o uso.
resíduos. É descartável.
Esponja sintética dupla face Usada para limpeza de Lavar com água e detergente
superfícies que sofrem danos neutro; desinfetar por meio
com esponjas de aço. Mas de imersão em Hipoclorito de
jamais em vasos sanitários ou Sódio 0,1% por 30 minutos
outros locais que tenham diariamente. Enxaguar;
risco de conter matéria Colocar para secar;
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orgânica. acondicionar em recipiente


aerado.
Fibra abrasiva verde Limpeza de paredes e chão Uso único. Desprezar após
quando o local tiver manchas uso.
ou sujidades incrustadas
Pano de chão Utilizado para varredura Lavar com água e sabão;
úmida e secar pisos. Deve ser desinfetar por meio de
de tecido forte, claro, imersão em hipoclorito de
embainhado ou aureolado e sódio 0,1% por 30 minutos-1
de tamanho suficiente para hora; Enxaguar; Colocar para
envolver o rodo ou vassoura. secar; jamais deixar de
Pano de limpeza Usado para remover sujidade molho para outro período.
ou para desinfecção. Deve Jamais lavar em recipientes
ser de tecido macio, destinados a outro fim.
embainhado ou aureolado.
Pás De Lixo Usadas para recolher Lavar com água e detergente
pequenas porções de lixo e neutro; esfregar com
pó. Devem ser de metal ou esponjas; enxaguar; guardar
plástico, com cabos longos penduradas pelo cabo.
de madeira, PVC ou
alumínio.
Placa de sinalização Para sinalizar “piso Limpar diariamente com
molhado”, ou outras água e detergente neutro,
informações. retirar o sabão com pano
úmido;
Rodo Utilizado para remoção de Lavar com água e detergente
água, limpeza de piso com neutro; Enxaguar; Colocar
pano de chão e varredura para secar pendurada pelo
úmida. Devem ser cabo.
preferencialmente do tipo
profissional com cabos
longos de madeira, PVC ou
Alumínio.
Vassoura de palha Utilizado para varredura seca Lavar com água e detergente
em área externa neutro; Enxaguar; Colocar
para secar pendurada pelo
cabo.
Vassoura de nylon Utilizada para lavar pisos e Lavar com água e detergente
varredura em áreas externas. neutro; Enxaguar; Colocar
para secar pendurada pelo
cabo.
Escova ou Vassoura de vaso Utilizada para limpeza da Lavar com água e detergente
sanitário parte interna do vaso neutro; desinfetar por meio
sanitário. de imersão em hipoclorito de
sódio 0,1% por 30 minutos;
Enxaguar; Colocar para secar
pendurada pelo cabo.

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Quadro 3- Produtos de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde

Produto de Indicação de Modo de usar Vantagens Como obter o


limpeza/ uso produto
Desinfecção
Detergente Limpeza para Friccionar o Imprescindível Uso concentrado
desingraxante de remoção de sabão ou para a limpeza ou diluído
uso geral sujidade detergente sobre geral, remoção conforme
a superfície. de sujidade e fabricante
gorduras.
Álcool 70% Desinfecção de Fricção sobre a Não requer Não requer
Nível superfície diluição diluição
intermediário É muito eficaz;
Bem aceito
pelos
profissionais
Ação rápida,
não deixa
resíduos ou
manchas, não é
corrosivo e é de
baixo custo;
Indicado para
desinfetar
pequenos
equipamentos
ou superfícies
pequenas como
mesa,
mobiliário,
maçanetas, etc
Compostos de Desinfecção de Fricção sobre a Não é corrosivo, Dependendo do
desinfetante Nível superfície ou pode ser fabricante, pode
hospitalar com intermediário ou artigo a ser utilizado em vir pronto para
tenso ativos baixo nível desinfetado qualquer uso ou requerer
(quaternário de (dependendo da superfície ou diluição.
amônio e diluição e equipamento;
biguanida OU fabricantes) para Por possuir
quaternário de superfície e sabões na
amônio e artigos não fórmula, já
peróxido de críticos realiza limpeza e
hidrogênio) desinfecção em
um único
procedimento
(quando livre de
matéria
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orgânica);
Possui efeito
residual até 72
horas;
Alguns produtos
têm efeito
desodorizante.
Hipoclorito de Desinfecção de Após a limpeza, Acessível A partir da água
sódio 0,1% baixo nível em imersão ou Baixo custo sanitária
equipamentos e fricção doméstica
superfícies não (2,5%): 50 ml
metálicas e do produto (2
superfície com colheres ½ sopa
ou sem matéria ou 1 copinho de
orgânica café cheio) em 1
litro de água.

Procedimento Operacional Padrão


POP
Data de emissão: Data de Vigência: Próxima Revisão:

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MÉTODOS E EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO

009 MÉTODOS E EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO

Limpeza úmida: consiste na utilização de água como elemento principal da remoção


da sujidade, podendo ser por processo manual ou mecânico.
Limpeza molhada: consiste na utilização de água abundante como elemento
principal da remoção da sujidade, podendo ser manual ou mecânica, destinada principalmente
para a limpeza terminal.
Limpeza seca: consiste na remoção de sujidade, pó ou poeira sem a utilização de
água. Pode ser feita com pano seco ou vassoura.
Limpeza com jatos de vapor de água: trata de alternativa de inovação tecnológica
por meio de limpeza realizada com equipamentos de jatos de vapor d’água saturada sob
pressão, sendo destinada predominantemente para a limpeza terminal. Sua utilização será
precedida de avaliação das vantagens e desvantagens, a ser realizada pelo Contratante.
Higienização com desinfetante hospitalar com tensoativos: Este método visa
realizar a limpeza e desinfeção da superfície em um único procedimento. Isso é possível
porque estes produtos possuem em sua fórmula detergente e desinfetante capaz tanto de fazer
a remoção da sujidade como fazer a desinfecção de baixo nível em superfícies móveis ou
fixas, fazendo assim uma grande economia de produtos e de horas trabalhadas.
Varredura úmida: Tem o objetivo de remover o pó e possíveis detritos soltos no
chão, fazendo uso de pano úmido e rodo.
Varredura seca: Quando se utiliza apenas a vassoura para remoção de sujidades e
detritos.
Lembrando que este método pode ser usado apenas em áreas externas.

010 TÉCNICAS PARA LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO

Procedimento Operacional Padrão


POP

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Data de emissão: Data de Vigência: Próxima Revisão:

TÉCNICAS PARA LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO

De modo geral, as técnicas descritas abaixo (técnicas de dois baldes e técnica de


limpeza com MOP) poderão ser utilizadas em situações ou necessidades relacionadas à
limpeza diária, concorrente, assim como para a limpeza terminal.
Por outro lado, as técnicas de higienização com desinfetante hospitalar com
tensoativos e de limpeza com máquina de rotação (do tipo polidoras/enceradeiras), específica
para o piso, deverão fazer parte das situações ou necessidades relacionadas à limpeza diária,
concorrente, como para limpeza terminal, mas possuem aplicações e métodos específicos, os
quais encontram-se descritos neste documento. Importante ressaltar que podem ocorrer
alterações em sua aplicação, decorrentes do ambiente e normas vigentes, em especial aqueles
referentes à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH, ou setor/comissão
responsável pelas normas de higienização.
Técnica de dois baldes
Envolve a limpeza com a utilização de panos de limpeza de piso e rodo. Facilita o
trabalho do profissional de limpeza e desinfecção de superfícies, evitando idas e vindas para
trocas de água e limpeza do pano no expurgo. Os seguintes passos são envolvidos nessa
técnica de limpeza: varredura úmida, ensaboar, enxaguar e secar.
Varredura úmida: Tem o objetivo de remover o pó e possíveis detritos soltos no
chão, fazendo uso de pano úmido e rodo ou MOP. Esses resíduos não podem ser levados até a
porta de entrada, devendo ser recolhidos do ambiente com o auxílio de pá. Deve-se iniciar a
limpeza pelos cantos e de forma profissional e educada, para que quem esteja no local possa
perceber e colaborar, liberando o espaço. Nessa etapa, os dois baldes conterão apenas água.
Ensaboar: É a ação de fricção com sabão ou detergente sobre a superfície com a
finalidade de remoção de toda sujidade. Nessa etapa, um dos baldes conterá água, e outro,
sabão ou detergente.
Enxaguar e secar: Tem a finalidade de remover o sabão ou detergente. Nessa etapa,
os dois baldes conterão apenas água.
Etapas
 Higienizar as mãos.

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 Colocar o material necessário no carro funcional.


 Estacioná-lo no corredor, ao lado da porta de entrada do quarto/enfermaria/
unidade (nunca obstruir a passagem de transeuntes).
 Cumprimentar os pacientes e profissionais, se for o caso e explicar o que será
feito.
 Colocar os EPI apropriados para a realização da limpeza. Preferencialmente, as
luvas de quarto e banheiro devem ter cores distintas.
 Recolher os sacos contendo resíduos do local, fechá-los e depositá-los no saco
“hamper” do carro funcional ou diretamente no carro de coleta interna.
 Realizar a limpeza da unidade do paciente, incluindo as maçanetas das portas.
Atentar para as etapas: retirada de pó; ensaboar; enxaguar e secar.
 Iniciar a limpeza do piso, mergulhando o pano de limpeza de piso limpo em
um balde contendo apenas água, torcendo suavemente e envolvendo no rodo.
 Iniciar a varredura úmida pelos cantos (do fundo para a porta de entrada), com
movimentos firmes e contínuos, a fim de remover as partículas maiores do piso (migalhas,
papéis, cabelo e outros).
 Recolher as partículas maiores do piso com a pá. Nunca direcionar os resíduos
para o banheiro.
 Enxaguar o pano em outro balde contendo apenas água limpa.
 Mergulhar o pano de limpeza de piso limpo em um balde contendo solução de
água e sabão ou detergente, torcendo suavemente e envolvendo no rodo.
 Repetir a operação quantas vezes forem necessárias. A água do balde também
deve ser trocada sempre que houver necessidade.
 Enxaguar o piso, mergulhando um pano limpo em balde contendo apenas água
limpa e secar o piso.
 Repetir a operação quantas vezes for necessário.
 Realizar a limpeza do banheiro (Quadro 6). Repor produtos de higiene: papel
higiênico, papel toalha, sabonete líquido e outros.
 Recolher o material utilizado no local, organizando o ambiente.
 Encaminhar os panos utilizados na limpeza, preferencialmente, para
processamento na lavanderia ou lavá-los manualmente no expurgo. Desprezar a água do balde
em local específico. Não utilizar lavatórios/ pias ou banheiro do paciente para esse fim.

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 Lavar e secar os recipientes para resíduos, repor os sacos e retorná-los ao local


de origem.
 Realizar check list dos procedimentos relativos à limpeza concorrente.
 Avisar o paciente ou acompanhante ou profissional de saúde sobre o término
da limpeza.
 Se necessário, reabastecer carro funcional com os materiais necessários.
 Recolher o material utilizado no local, organizando o ambiente.

Técnica de limpeza de piso com MOP


É a limpeza com uso de um equipamento ou utensílio de limpeza com estrutura
semelhante à uma vassoura ou rodo: um cabo extenso e um acessório que efetivamente
ajudará na higienização, como a borracha do rodo ou as cerdas da vassoura.
Etapas:
 Higienizar as mãos.
 Colocar o material necessário no carro funcional.
 Estacioná-lo no corredor, ao lado da porta de entrada do quarto/enfermaria/
unidade (nunca obstruir a passagem de transeuntes).
 Cumprimentar o paciente e profissionais de saúde, se for o caso e explicar o
que será feito.
 Colocar os EPI apropriados para a realização da limpeza. Preferencialmente, as
luvas de quarto e banheiro devem ter cores distintas.
 Recolher os sacos contendo resíduos do local, fechá-los e depositá-los no saco
“hamper” do carro funcional ou diretamente no carro de coleta interna.
 Realizar a limpeza da unidade do paciente, incluindo as maçanetas das portas.
 Atentar para as etapas: retirada de pó; ensaboar; enxaguar e secar.
 Remover as partículas menores (migalhas, papéis, cabelo e outros) com o
MOP. Nunca direcionar os resíduos para o banheiro.
 Recolher as partículas maiores do piso com a pá. Nunca direcionar os resíduos
para o banheiro
 Mergulhar o MOP úmido (do conjunto MOP) em um dos baldes contendo
solução de água e sabão ou detergente.

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 Retirar o MOP da solução, colocando sua cabeleira em base própria para


torção.
 Tracionar a alavanca com o objetivo de retirar o excesso de água do MOP sem
contato manual
 Retirar o MOP da base de torção e iniciar a limpeza.
 Iniciar a limpeza pelos cantos, do fundo para a porta de entrada, passando o
MOP em movimento de “oito deitado” com movimentos firmes e contínuos. Enxaguar o
MOP em um segundo balde (do sistema MOP) contendo água limpa para enxágue.
 Repetir a operação quantas vezes forem necessárias. A água do balde deve ser
trocada sempre que houver necessidade.
 Recolher o material utilizado no local, organizando o ambiente.
 Realizar a limpeza do banheiro (Quadro 5).
 Repor produtos de higiene: papel higiênico, papel toalha, sabonete líquido e
outros.
 Recolher o material utilizado no local, organizando o ambiente.
 Encaminhar os panos utilizados na limpeza preferencialmente para
processamento na lavanderia ou lavá-los manualmente no expurgo. Desprezar a água do balde
em local específico. Nunca utilizar lavatórios/pias ou banheiro do paciente para esse fim.
 Lavar os recipientes para resíduos, repor os sacos e retorná-los ao local de
origem.
 Realizar check list dos procedimentos relativos à limpeza concorrente.
 Avisar o paciente ou acompanhante sobre o término da limpeza.
 Se necessário, reabastecer carro funcional com os materiais necessários.
Técnica para Higienização de Superfícies com o uso de desinfetante hospitalar
com tensoativos:
É a limpeza utilizando panos, rodos (se parede, teto e chão) e um tipo específico de
desinfetante hospitalar que possui em sua fórmula o detergente (tensoativos) e o desinfetante.
Essa técnica, bastante simples, mas imprescindível, possibilita que seja realizado a limpeza e
desinfeção da superfície em um único procedimento, as vezes num único movimento.
Etapas:
 Calçar luvas descartáveis.
 Abrir o pano, dobrando-o em 2 ou 4.

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 Borrifar o produto em cada face do pano, deixando-o levemente úmido.


 Limpar toda a superfície com pano umedecido, dobrando-o para utilizar todas
as dobras limpas.
 Limpar em faixas paralelas, com movimentos ritmados, longos e retos.
 Repetir a operação quantas vezes forem necessárias para promover a limpeza.
 4.4.5 Limpeza do piso com máquinas de alta rotação: Faz-se por meio de
enceradeiras, também chamadas de polidoras, dotadas de escova, suporte para discos e discos
de diversas cores, cada qual com uma finalidade, desde lavar o piso até lustrar. Para esse
sistema, há necessidade da remoção da sujidade com sabão ou detergente com rodo, e os
repetidos enxágues com água limpa, empregandose, também, pano de limpeza de piso e rodo
OU MOPs úmidos.
 Deve-se isolar a área a ser tratada e utilizar sapatos de segurança ou botinas
impermeáveis durante o processo, pois podem ocorrer acidentes devido à viscosidade do
removedor. Durante todo o processo, havendo necessidade de pisar na superfície que está
sendo tratada, não haverá problema, exceto durante a impermeabilização, e o ambiente deverá
ficar isolado, para que não ocorram manchas. Reforça-se que deve-se utilizar adequadamente
os EPIs durante o todo o processo, visto que os produtos são corrosivos.
 Sobre este tipo de limpeza, ressalta-se que a frequência é semanal, e não ocorre
em todos os serviços de saúde, somente naqueles de elevada circulação de pessoas,
 Etapas:
 Higienizar as mãos.
 Colocar o material necessário no carro funcional.
 Estacioná-lo no corredor, ao lado da porta de entrada do quarto/enfermaria/
unidade (nunca obstruir a passagem de transeuntes).
 Cumprimentar o paciente e profissionais, se for o caso, e explicar o que será
feito.
 Colocar os EPI apropriados para a realização da limpeza. Preferencialmente, as
luvas de quarto e banheiro devem ter cores distintas.

Passo a passo para a remoção e impermeabilização de pisos em serviços de


saúde
a) Remoção:

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 Iniciar retirando da superfície as sujidades maiores: ciscos ou outros que


houver, com pano úmido ou MOP, e desprezando em lixeira apropriada;
 Utilizar o removedor na medida de 500ml de produto para 2 litros de água.
Esta quantidade será suficiente para a realização do processo em uma enfermaria de dois
leitos, incluindo o banheiro;
 Espalhar a mistura na superfície, com vassoura de nylon ou rodo de espuma e
deixar agir por cerca de 10 minutos. Manter toda a superfície bem molhada, pois se secar, o
piso ficará manchado;
 Remover utilizando lavadora de pisos de baixa rotação, com disco verde ou
preto, passando e repassando a enceradeira até 4 vezes no mesmo espaço, até observar que a
água fica escura e a superfície que está sendo tratada fica limpa;
 Ao terminar de remover toda a cera antiga, retira-se a sujidade puxando a água
suja para um ralo;
 Aplicar água limpa e puxar para o ralo até observar que toda a superfície está
limpa e sem resíduos de removedor;
 Secar a superfície com pano seco e limpo;
 b) Selagem:
 Aplicar, conforme descrito no rótulo do produto, a quantidade de selador
necessária para a área tratada, distribuindo-o por toda a superfície e espalhar com pano de
limpeza, limpo de seco ou mop e aguarde secar por cerca de 15 minutos;
 Repita a operação;
Impermeabilização:
 Com o selador já completamente seco, aplicar conforme descrito no rótulo do
produto, a quantidade de impermeabilizante necessária para a área tratada, distribuindo-o por
toda a superfície e espalhar uniformemente com pano seco e limpo ou aplicador de cera ou
mop e aguardar secar, por, aproximadamente 15 minutos;
 Repita a operação

Instruções Gerais
Após a impermeabilização, semanalmente deverá ser realizada a renovação do
brilho, com produto e disco próprio, utilizando-se a polidora até nova remoção.

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Limpeza Imediata
 Equipamentos: Carrinho de serviço completo com baldes, panos e sacos de lixo
padronizados, esfregões, produtos de limpeza, EPIs.
 Método: Limpeza úmida para todas as superfícies, utilizando baldes de cores
diferentes para solução detergente e para água limpa; Limpeza molhada para banheiro; e
Desinfecção na presença de matéria orgânica.
Técnica
 Balde de duas cores ou limpeza com MOP (se for superfície).
 Iniciar sempre da área mais limpa para a mais suja; e
 Utilizar movimento único de limpeza.
Etapas
 Higienizar as mãos.
 Colocar as luvas de autoproteção (látex).
 Retirar o excesso da matéria orgânica em papel absorvente.
 Desprezar o papel em saco de lixo para resíduo infectante.
 Aplicar o desinfetante hospitalar e deixar o tempo necessário – 10 min.
 Remover o desinfetante com pano molhado.
 Proceder a limpeza com água e sabão (conforme técnica dos dois baldes) ou
com desinfetante hospitalar (Técnica para Higienização de Superfícies com o uso de
desinfetante hospitalar com tensoativos).

Limpeza Concorrente para superfícies


Equipamentos: Carrinho de serviço completo com baldes, panos e sacos de lixo
padronizados, esfregões, produtos de limpeza, EPIs, produtos de reposição e outros
necessários.

Método
 Limpeza úmida para todas as superfícies, utilizando baldes de cores diferentes
para solução detergente e para água limpa.
 Limpeza molhada para banheiro; e
 Desinfecção na presença de matéria orgânica.
Técnica

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 Iniciar sempre da área mais limpa para a mais suja; e


 Utilizar movimento único de limpeza.
Etapas
 Higienizar as mãos.
 Reunir todo o material necessário em carrinho de limpeza e colocar o carrinho
ao lado da porta de entrada do ambiente, sempre do lado de fora.
 Colocar os EPIs necessários para a realização da limpeza.
 Efetuar, quando necessário, a desinfecção do local, mediante remoção da
matéria orgânica exposta, conforme normas vigentes. Após a devida desinfecção, as luvas
deverão ser trocadas para execução das demais etapas.
 Recolher os sacos de lixo do local, fechá-los adequadamente, depositá-los no
saco hamper do carrinho de limpeza e efetuar a troca de luvas.
 Realizar a remoção de migalhas, papéis, cabelos e outros.
 Iniciar a limpeza pelo mobiliário com solução detergente para a remoção da
sujidade, proceder com o enxágue e secagem e ainda, sempre que necessário, realizar fricção
desinfetante hospitalar;
 Proceder a limpeza de porta, visor e maçaneta com solução detergente e em
seguida enxaguar e secar.
 Proceder a limpeza molhada do piso com solução detergente, bem como
posteriormente enxaguálo e secá-lo adequadamente.
 Realizar a limpeza do banheiro, iniciando pela pia, box, vaso sanitário e, por
fim, piso. A limpeza deve compreender também o adequado enxágue e secagem de todo
ambiente e seus componentes.
 Despejar o conteúdo dos baldes no local indicado pelo Contratante, procedendo
à higienização dos mesmos.
 Proceder à limpeza do recipiente de lixo com solução detergente, em local
específico.
 Retirar as luvas e lavar as mãos.
 Repor os sacos de lixo; e
 Repor os produtos de higiene pessoal (sabão, papel toalha e papel higiênico).

Limpeza Concorrente de banheiros

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Equipamentos: Esponja abrasiva verde ou esponja de aço, esponja dupla face, panos
de limpeza, pano de chão, rodo, borrifador com solução desinfetante.
Métodos: limpeza molhada.
Acessórios
 Parte externa e interna do gabinete da pia e pia: Limpar com pano de limpeza
ou esponja branca (parte amarela dupla face) embebido em detergente.
 Pia e torneira: esponja de dupla face, parte amarela.
 Espelho: Utilizar um pano limpo levemente umedecido, não deixar resíduos de
sabão e proceder a sua secagem com papel toalha a fim de evitar manchas.
 Box: Limpar com pano de limpeza ou esponja branca (parte amarela dupla
face) embebido em detergente.
 Vaso sanitário: 1º tampa e assento; 2º parte externa; 3º vaso sanitário parte
interna. Tampa, assento e parte externa do vaso sanitário: fibra ou esponja dupla face para
limpeza e pano de limpeza manual para secagem. - Parte interna do vaso sanitário: fricção
com escova própria solução detergente ou desinfetante e posterior descarga (aproveitando
para enxaguar a escova).
 Piso: Limpar com vassoura de nylon ou fibra própria para piso (mais abrasiva).
 Proceder o enxágue, secagem com pano de limpeza manual, exceto é claro que
parte interna do vaso.
 Finalizar o processo com a desinfeção de acessórios, torneiras, maçaneta,
assento e vaso sanitário, utilizando pano de limpeza embebido em solução desinfetante.
 Fazer a reposição dos materiais de consumo.
OBS: Deve-se adotar cores diferentes de fibras ou esponjas duplas face para
diferentes superfícies, por exemplo, vaso sanitário e pia devem ser lavados por fibras ou
esponjas distintas.
Limpeza terminal
Equipamentos: carrinho de serviço completo com baldes, panos e sacos de lixo
padronizados, esfregões, produtos de limpeza, produto de desinfecção (se for orientação
Comissões de Controle de Infecção Hospitalar, CCIH, ou chefia do serviço), EPIs, produtos
de reposição e outros necessários.
Método

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 Limpeza úmida para todas as superfícies, utilizando baldes de cores diferentes


para solução detergente e para água limpa.
 Limpeza molhada para banheiro.
 Desinfecção (na presença de matéria orgânica, quando orientado pelo CCIH ou
situações de surtos OU Higienização com desinfetante hospitalar com tensoativos.
Técnica
 Iniciar sempre da área mais limpa para a mais suja.
 Utilizar movimento único de limpeza.
 Higienização com desinfetante hospitalar com tensoativos (se for orientação
CCIH ou chefia do serviço).
Etapas
 Higienizar as mãos.
 Reunir todo o material necessário em carrinho de limpeza e colocar o carrinho
ao lado da porta de entrada do ambiente, sempre do lado de fora.
 Colocar os EPIs necessários para a realização da limpeza.
 Efetuar, quando necessário, a descontaminação e desinfecção do local,
mediante remoção da matéria orgânica exposta, conforme normas vigentes (ver sobre
descontaminação). Pós a devida desinfecção, as luvas deverão ser trocadas para execução das
demais etapas.
 Recolher os sacos de lixo do local, fechá-los adequadamente e depositá-los no
saco hamper do carrinho de limpeza.
 Iniciar a limpeza interna e externa do mobiliário da unidade com solução
detergente para remoção da sujidade; proceder com o enxágue e secagem e ainda, ao final,
friccionar com álcool 70%.
 Executar a limpeza de teto, luminárias, janelas, paredes/divisórias, portas,
visores, maçanetas, interruptores e outras superfícies.
 Proceder a lavagem do piso com solução detergente (preferencialmente com
máquinas), ou vassoura de nylon ou fibra própria para piso (mais abrasiva), devendo
posteriormente ainda enxaguálo e secá-lo adequadamente.
 Realizar a lavagem do banheiro e a limpeza de teto, paredes, pia (inclusive
torneiras), box, vaso sanitário (inclusive válvula ou caixa acoplada de descarga) e, por fim,

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piso. Após a lavagem e/ou limpeza, deve-se proceder com o adequado enxágue e secagem de
todo ambiente e seus componentes.
 Se for orientação do CCIH ou chefia do serviço pode ser necessário finalizar o
procedimento com desinfecção da superfície.
 Despejar o conteúdo dos baldes no local indicado pelo contratante, procedendo
à limpeza dos mesmos com água e sabão.
 Proceder à limpeza do recipiente de lixo com solução detergente e em local
específico.
 Finalizar com desinfeção, utilizando pano de limpeza embebido em solução
desinfetante.
 Retirar as luvas e lavar as mãos.
 Repor os sacos de lixo nos respectivos recipientes limpos;
 Repor os produtos de higiene pessoal (sabão, papel toalha e papel higiênico).
 A depender a orientação do CCI pode ser necessário finalizar o processo com
desinfecção do chão
Limpeza Terminal com desinfetante hospitalar com tensoativos
Neste tipo de limpeza, considerando que o desinfetante hospitalar recomendado já
possui detergente e desinfetante em sua fórmula, a etapa de limpeza com detergente líquido é
dispensável.
Equipamentos: Borrifador (verificar se está na lista de utensílios) com solução de
desinfetante hospitalar com tensoativos, recomendado pelo contratante, panos de desinfeção,
rodos.
Método: Higienização de Superfícies com o uso de desinfetante hospitalar com
tensoativos.
Etapas
 Calçar luvas descartável.
 Abrir o pano, dobrando-o em 2 ou 4.
 Borrifar a solução de desinfetante hospitalar em cada face do pano, deixando-o
levemente úmido.
 Limpar toda a superfície com pano umedecido, dobrando-o para utilizar todas
as dobras limpas.
 Limpar em faixas paralelas, com movimentos ritmados, longos e retos.

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 Repetir a operação quantas vezes necessárias para promover a limpeza.


Limpeza terminal de banheiros
Equipamentos: Esponja abrasiva verde ou esponja de aço, ou face abrasiva da
esponja dupla face, vassoura de nylon, panos de limpeza, pano de chão, rodo, borrifador com
solução desinfetante
Métodos: limpeza molhada.
Paredes
Limpar com esponja abrasiva (verde, de aço ou face verde da dupla face) de
preferência adaptado a um cabo, em sentido longitudinal, de cima para baixo. Se as paredes
estiverem livres de mofos ou sujidades a esponja pode ser substituída por pano de limpeza.
Acessórios
Parte externa e interna do gabinete da pia e pia: Limpar com pano de limpeza ou
esponja branca (parte amarela dupla face) embebido em detergente.
Pia e torneira: fibra branca ou esponja de dupla face.
Espelho: deve-se evitar que se jogue água no espelho, pois poderá danificá-lo em
curto espaço de tempo. Uma alternativa seria utilizar limpa vidros ou utilizar um pano limpo
levemente umedecido, não deixar resíduos de sabão e proceder a sua secagem com papel
toalha a fim de evitar manchas.
Box: Limpar com pano de limpeza ou esponja branca (parte amarela dupla face)
embebido em detergente.
Vaso sanitário: 1º tampa e assento; 2º parte externa; 3º vaso sanitário parte interna.
 Tampa, assento e parte externa do vaso sanitário: fibra ou esponja dupla face
para limpeza e pano de limpeza manual para secagem. - Parte interna do vaso sanitário:
fricção com escova própria solução detergente ou desinfetante e posterior descarga
(aproveitando para enxaguar a escova)
Piso: Limpar com fibra própria para piso (mais abrasiva).
 Observação: A finalização da limpeza dos banheiros acessórios se dá com o
enxágue e secagem com pano de limpeza manual, exceto é claro que parte interna do vaso.
Em seguida deve-se fazer a reposição dos materiais de consumo.
 Deve-se adotar cores diferentes de fibras ou esponjas duplas face para
diferentes superfícies, por exemplo, vaso sanitário e pia devem ser lavados por fibras ou
esponjas distintas.

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Desinfecção de superfície com pequena quantidade de matéria orgânica


Equipamentos: 3 panos limpos, luvas de proteção, balde com duas cores, sabão
líquido
Método: Limpeza úmida, desinfeção; Limpeza molhada para banheiro; OU
Desinfecção na presença de matéria orgânica.
Técnica: Iniciar sempre da área mais limpa para a mais suja; e utilizar movimento
único de limpeza. Técnica dois baldes
Etapas
 Higienizar as mãos.
 Colocar as luvas.
 Remover a matéria orgânica com papel toalha ou pano, aplicar com um
borrifador a solução desinfetante e aguardar 10 minutos.
 Se piso ou paredes:
 Utilizando a técnica de dois baldes, com o auxílio do rodo ou MOP, proceder a
limpeza com detergente na superfície contaminada.
 Enxaguar e secar.
 Após a limpeza, aplicar o desinfetante hospitalar na área que foi retirada a
matéria orgânica, se necessário, realizar enxágue e secagem.
 Se mobiliário:
 Realizar limpeza com sabão ou detergente na superfície a ser desinfetada, com
o auxílio de panos de mobília.
 Após limpeza do mobiliário, realizar a fricção com álcool a 70% ou outro
desinfetante hospitalar.
 Lavar os panos com água e sabão.
 Lavar as luvas utilizadas com água e sabão em seguida secá-las.
 Fazer higienização das mãos.

Desinfecção de superfície com grande quantidade de matéria orgânica


Equipamentos: 3 panos limpos, Luvas de proteção, balde com duas cores, sabão
líquido.
Método: Limpeza úmida, desinfeção.
Etapas

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 Remover a matéria orgânica com auxílio do rodo e da pá.


 Desprezar a matéria orgânica, líquida, no esgoto sanitário (tanque do expurgo
ou vaso sanitário).
 Caso a matéria orgânica esteja no estado sólido, acondicionar em saco plástico,
Utilizar EPI apropriado.
 Aplicar com um borrifador a solução desinfetante na área contaminada e
aguardar 10 minutos.
Se piso ou paredes:
 Utilizando a técnica de dois baldes, com o auxílio do rodo ou MOP, proceder a
limpeza com detergente na superfície contaminada.
 Enxaguar e secar.
 Após a limpeza, aplicar o desinfetante hospitalar na área que foi retirada a
matéria orgânica, se necessário, realizar enxágue e secagem.
Se mobiliário:
 Realizar limpeza com sabão ou detergente na superfície a ser desinfetada, com
o auxílio de panos de mobília.
 Após limpeza do mobiliário, realizar a fricção com álcool a 70% ou outro
desinfetante hospitalar.
 Lavar os panos com água e sabão.
 Lavar as luvas utilizadas com água e sabão em seguida secá-las.
 Fazer higienização das mãos.

Procedimento Operacional Padrão


POP
Data de emissão: Data de Vigência: Próxima Revisão:

ROTINA DE HIGIENIZAÇÃO E ABASTECIMENTO DE ALMOTOLIAS

011 ROTINA DE HIGIENIZAÇÃO E ABASTECIMENTO DE ALMOTOLIAS


As almotolias serão higienizadas toda terça feira às 8:00 h na central de material e
esterilização;

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Caso seja necessário higienização ou reabastecimento das soluções, procurar o CME


durante a semana. A reposição da solução será em quantidade suficiente para uso até a rotina
de higienização na terça feira;
As almotolias serão disponibilizadas de acordo a necessidade em cada setor.
PEDIATRIA:
Álcool à 70% (100 ml)
Álcool iodado (100 ml)
Degermante (100 ml)
Tópico (100ml)
Água oxigenada (50 ml)
Clorexidina sabão (100 ml)
Clorexidina aquosa (50 ml)
Clorexidina alcoólica (50ml)

CLÍNICA OBSTÉTRICA E CLÍNICA CIRÚRGICA


Álcool à 70% (200 ml)
Álcool iodado (200 ml)
Degermante (100 ml)
Tópico (100ml)
Água oxigenada (100 ml)
Clorexidina sabão (100 ml)
Clorexidina aquosa (50 ml)
Clorexidina alcoólica (100ml)
CLÍNICA MÉDICA, PRONTO SOCORRO
Álcool à 70% (200 ml)
Álcool iodado (200 ml)
Degermante (200 ml)
Tópico (200ml)
Água oxigenada (150 ml)
Clorexidina sabão (100 ml)
Clorexidina aquosa (100 ml)
Clorexidina alcoólica (100ml)

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Observação: a enfermaria que precisar de alguma solução que não esteja disponível
no setor, procure a CME

Procedimento Operacional Padrão


POP
Data de emissão: Data de Vigência: Próxima Revisão:

CME – CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO


012 CME – CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

DEFINIÇÃO: A Central de Material e Esterilização (CME) é uma unidade


hospitalar ou de saúde responsável por garantir a correta limpeza, esterilização, conservação e
distribuição dos materiais e equipamentos utilizados em procedimentos médicos. Sua função é
essencial para a segurança do paciente e para a prevenção de infecções hospitalares.

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OBJETIVOS: Os objetivos da Central de Material e Esterilização (CME) são


fundamentais para garantir a qualidade e segurança dos cuidados prestados aos pacientes. Os
principais objetivos da CME incluem:
1. Assegurar a Segurança do Paciente: Garantir que os materiais, equipamentos e
utensílios utilizados nas unidades de saúde estejam livres de micro-organismos patogênicos,
prevenindo infecções hospitalares e garantindo a segurança do paciente durante os
procedimentos.
2. Garantir a Esterilidade dos Materiais: Realizar a esterilização eficaz de todos
os materiais que serão utilizados em procedimentos invasivos, como cirurgias, exames e
tratamentos que envolvem riscos de contaminação.
3. Otimize o Fluxo de Materiais: Organizar e gerenciar o ciclo de materiais desde
a coleta, limpeza, esterilização até o armazenamento e distribuição, garantindo um fluxo
contínuo e eficiente para que os setores da saúde recebam os materiais necessários no
momento adequado.
4. Promover a Qualidade na Limpeza e Esterilização: Utilizar métodos e
tecnologias adequados de limpeza e esterilização para eliminar sujeiras, resíduos e micro-
organismos, assegurando que todos os processos sejam realizados de acordo com as normas
de segurança e boas práticas de saúde.
5. Prevenir a Contaminação Cruzada: Evitar a contaminação de materiais e
ambientes, criando protocolos rigorosos de limpeza, esterilização e armazenamento que
protejam tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde de exposições a infecções.
6. Reduzir Custos e Desperdício: Garantir que os materiais reutilizáveis sejam
adequadamente esterilizados e preservados, permitindo que sejam reutilizados com segurança,
reduzindo a necessidade de reposição constante e evitando desperdícios.
7. Capacitação e Treinamento Contínuo: Promover a capacitação constante da
equipe da CME, assegurando que os profissionais estejam atualizados com relação às novas
tecnologias, técnicas de esterilização e normas sanitárias, garantindo a qualidade dos
processos.
8. Atender às Normas e Regulamentações de Saúde: Cumprir rigorosamente as
regulamentações sanitárias, normas e protocolos de órgãos competentes, como a ANVISA
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), garantindo que todos os processos da CME
estejam alinhados com as boas práticas da área da saúde.

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PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS E ABRANGÊNCIA: Equipe de Enfermagem,


enfermeiro e técnico de Enfermagem.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
AREA SUJA:
Área de Recepção, limpeza, desinfecção
DESINFECÇÃO
•Consiste na inativação ou redução dos microrganismos presentes num material
inanimado ou em superfícies.
•A desinfecção não implica na eliminação de todos os microrganismos viáveis,
porém elimina a potencialidade infecciosa do objeto, superfície ou local tratado.

CLASSIFICAÇÃO DA DESINFECÇÃO
Desinfecção de baixo nível: elimina bactérias na forma vegetativa; não tem ação
contra esporos, vírus não lipídicos, nem contra bacilo da tuberculose; tem ação relativa contra
os fungos.
O composto mais comumente utilizado é álcool etílico, hipoclorito de sódio;
Desinfecção de nível médio; tem ação viruscida, bactericida para formas
vegetativas, inclusive contar bacilos da tuberculose; não destrói esporos.
Os compostos mais utilizados são o cloro, fenólicos e álcool 70%;
Desinfecção de alto nível: destroem todas as bactérias vegetativas, microbactérias,
fungos, vírus, bacilos da tuberculose e parte dos esporos. Compreende na imersão completa
do artigo na solução desinfetante germicida utilizada após lavagem com detergente neutro. O
enxague deve ser feito com água estéril e a manipulação deve seguir o uso de técnicas
assépticas. Os agentes utilizados são o hipoclorito de sódio 1% e o detergente enzimático que
são utilizados de acordo com a orientação do fabricante.
É indicado para itens semicríticos, como artigos de assistência respiratória,
endoscópios e lâminas de laringoscópio.
OBS: Cada setor do hospital deverá ter sua caixa específica para o reprocessamento
de matérias em solução e a esponja utilizada é de uso único.

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MATERIAL NECESSÁRIO:
Recipientes plástico;
Esponjas macias;
Escovas de cerdas macias;
Detergente neutro ou enzimático;
Compressas limpas;
E.P.I (gorro, luvas de autoproteção, avental impermeável, máscara e óculos).

ATIVIDADES:
- Paramentar com EPI.
- Certificar da presença de material perfuro-cortante.
- Conferir o material.
- Separar as pinças de ponta traumática e lavar separadamente para evitar traumas.
- Diluir o detergente no recipiente de plástico conforme a orientação do fabricante.
- Imergir os instrumentos abertos na solução e deixar agir conforme orientação do
fabricante.
- Remoção mecânica da sujidade;
- Manter as soluções em recipientes com tampa cobrindo todos os artigos.
- Datar, assinar e trocar a cada 24 horas ou quando ficar turva (ou conforme
orientação do Fabricante);
- Hipoclorito de sódio a 1%: borrachas, inaladores, máscaras e aparelhos de
ventilação manual.
Imersão durante 30 minutos;
- Lavar os instrumentais, peça por peça, utilizando escovas ou esponjas, atentando
para junções e cremalheiras (trocar escovas e esponjas periodicamente ou ao observar o
desgaste).
- Usar seringas para limpar e enxaguar a luz dos artigos;
- Enxaguar abundantemente com água corrente.
- Secar os instrumentos com auxílio da compressa.
- Fazer revisão observando sujidade, quebras e rachaduras.
- Enviar para a área de preparo para secagem e esterilização, observando a
classificação do artigo segundo risco potencial de transmissão de infecção.

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AÇOES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE: Comunicar ao enfermeiro para


substituir ou solicitar reparos dos materiais danificados ou que apresentem resultados
duvidosos.

ÁREA LIMPA:

Área de preparo, esterilização, armazenamento e distribuição;

Conferir o funcionamento do material (se necessário encaminhar para manutenção);


Lubrificar (se necessário);
Encaminhar para preparo;
Esterilização é o processo pelo qual os microrganismos são mortos a tal ponto que
não seja mais possível detectá-los no meio de cultura padrão no qual previamente haviam
proliferado.
ESTERILIZAÇÃO
Esterilização é o processo pelo qual os microrganismos são mortos a tal ponto que não seja
mais possível detectá-los no meio de cultura padrão no qual previamente haviam proliferado.

CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS:


Críticos: (Indicação de esterilização)
São aqueles que penetram em tecidos ou líquidos estéreis e possuem alto risco para
aquisição de infecção;
Ex: agulhas, instrumentais cirúrgicos e cateteres urinários.
Semicríticos: (Esterilização não obrigatória; no mínimo desinfecção)
São artigos que entram em contato com membrana mucosa integra ou pele não
integra;
Ex: endoscópios gastrointestinais e equipamento de terapia respiratória;
Não Críticos: (Dependendo do grau de contaminação, podem ser submetidos à
limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível).
São aqueles que entram em contato apenas com pele integra ou não entram em
contato com pacientes e apresentam baixo risco de transmissão de infecção;

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Ex: Comadres, papagaios, aparelho de pressão, termômetro e cubas.

ESTERILIZAÇÃO AUTOCLAVE

É altamente eficiente pelo seu poder de penetração. O vapor saturado, ou seja, de


temperatura equivalente ao ponto de ebulição da água, na pressão atmosférica de 1 a 1.8, é o
meio de esterilização mais econômico para materiais termo resistentes
Mecanismo de ação: O processo baseia-se na transformação de água em vapor, sob a
mesma temperatura. A atividade de esterilização tem como princípio de morte celular a termo
coagulação das proteínas bacterianas, através do calor, de modo que perde suas funções vitais
e morre.
Embalagens: algodão cru, papel grau cirúrgico, SMS, papel crepado e caixa metálica
perfurada.
Dispor os pacotes de modo vertical, para facilitar a entrada, circulação do vapor, bem
como a eliminação do ar.
Temperatura indicada: 121 a 132° C
Tempo de exposição: de acordo com a natureza do material (15 a 30 min.); 15 min.
para materiais mais sensíveis ao calor como luvas, extensões de borracha, entre outros e 30
min. Para materiais mais resistentes ao calor como instrumentais, vidros, roupas, entre outros.
Quanto à carga da máquina: deve respeitar a capacidade da câmara (nunca utilizar
mais que 80%) e a circulação de vapor. Carregar a autoclave com materiais de tempo de
esterilização semelhantes. O empilhamento dos artigos deve ser na vertical.

TESTE BOWIE-DICK

Teste de verificação das condições da Autoclave, que monitora a presença de bolhas


de ar dentro dela.
Colocar 01 folha do teste entre várias camadas de tecido duplo e posicione este
pacote entre o ponto central e o dreno da autoclave.
REALIZAR TESTE BOWIE-DICK TODOS OS DIAS NO PRIMEIRO CICLO DA
AUTOCLAVE;
Fazer avaliação do resultado onde o teste poderá ser satisfatório ou insatisfatório;
SATISFATÓRIO - O teste será satisfatório se a folha teste exibir uma mudança de
cor uniforme.

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INSATISFATÓRIO - O teste será insatisfatório quando a folha teste apresentar uma


área clara próxima ao centro que significa uma mudança de cor não uniforme;

TESTE INDICADOR BIOLÓGICO: B. stearothermophilua


A REALIZAÇÃO DE TESTES BIOLÓGICOS DEVE SER SEMANALMENTE
NO PRIMEIRO CICLO DO DIA;
O teste indicador biológico deverá estar embalado dentro de um envelope de papel
crepado;
Serão utilizados 03 testes que serão posicionados da seguinte forma: FRENTE,
MEIO E FUNDO;
Após a esterilização retirar os testes e encaminhar ao laboratório para análise dos
resultados, juntamente com o controle.
É responsabilidade da CCIH entrar em contato com o laboratório para obter os
resultados;

TESTE QUIMICO
Os indicadores químicos são fitas de papel Impregnadas com uma tinta termocrômica
que mudam de cor quando expostas à temperatura elevada por certo tempo.
Devem ser colocados indicadores externos EM TODOS os pacotes a serem
esterilizados. Essa prática indica apenas se o material passou ou não pelo processo de
esterilização.
TESTE INTEGRADOR QUÍMICO
Os integradores químicos de esterilização são designados para reagir a todos os
parâmetros críticos do processo de esterilização a vapor (tempo, temperatura e qualidade do
vapor) dentro de um intervalo específico de ciclos de esterilização. Devem ser colocados no
interior de cada pacote, no local de maior dificuldade de penetração do agente esterilizante.
Todos os testes são laminados em suas duas faces, permitindo uma melhor identificação e
preservação da tinta indicativa. Quando Utilizar: Diariamente, em todos os processos de
esterilização, no interior de cada pacote. Leitura do Resultado: Permitem leitura imediata do
resultado através da mudança de cor. Após leitura do teste anexar ao prontuário do paciente.

OBS: APÓS REALIZAÇÃO DE CADA TESTE ANOTAR NO LIVRO DE REGISTRO


PARA CONTROLE.

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INFORMAR SEMPRE A CCIH QUALQUER ALTERAÇÃO RELACIONADA AOS


TESTES;

Risco operacional: ruídos

MANUSEIO DE MATERIAL ESTERILIZADO;


Ao manusear o material esterilizado com técnica asséptica, deve-se obedecer a
algumas normas a fim de mantê-lo estéril: - é fundamental lavar as mãos com água e sabão
antes de manusear o material esterilizado; - utilizar material com embalagem integra, seca,
sem manchas, com identificação (tipo de material e data da esterilização); - trabalhar de frente
para o material; - manipular o material ao nível da cintura para cima; - evitar tossir, espirrar,
falar sobre o material exposto; - não fazer movimentos sobre a área esterilizada; - certificar-se
da validade e adequação da embalagem; - trabalhar em ambiente limpo, calmo, seco e sem
corrente de ar; - manter certa distância entre o corpo e o material a ser manipulado;

MANUSEIO DE MATERIAL ESTERILIZADO;


Ao manusear o material esterilizado com técnica asséptica, deve-se obedecer a
algumas normas a fim de mantê-lo estéril: - é fundamental lavar as mãos com água e sabão
antes de manusear o material esterilizado; - utilizar material com embalagem integra, seca,
sem manchas, com identificação (tipo de material e data da esterilização); - trabalhar de frente
para o material; - manipular o material ao nível da cintura para cima; - evitar tossir, espirrar,
falar sobre o material exposto; - não fazer movimentos sobre a área esterilizada; - certificar-se
da validade e adequação da embalagem; - trabalhar em ambiente limpo, calmo, seco e sem
corrente de ar; - manter certa distância entre o corpo e o material a ser manipulado;

OBS: Realizar a limpeza do equipamento diariamente: (AUTOCLAVE)


Umedecer o pano e passá-lo no sabão neutro. Não ensaboar o pano e nem formar
espumas;
Iniciar a limpeza pelo interior do equipamento. Paredes laterais, suportes, fundo e
porta;
Enxaguar o pano e retirar o sabão, voltando a passar no equipamento.
Secar com pano limpo e seco
Repetir o procedimento no lado de fora

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ESTERILIZAÇÃO AUTOCLAVE
MATERIAL NECESSÁRIO:
Campo de algodão duplo;
Papel crepado ou similar;
Papel grau cirúrgico;
Material a ser empacotado;
Um rolo de fita teste para autoclave.

ATIVIDADES
Estocagem: O material estéril deve ser estocado separadamente dos materiais não
estéreis a fim de reduzir o nível de contaminantes externos. Ter condições ambientais
favoráveis, identificação dos artigos, data de preparo e validade.

Validade esterilização: Depende do invólucro, avaliação da integridade das


embalagens, seu manuseio, condições de umidade e temperatura, segurança da selagem e
rotatividade do estoque armazenado;

Tecido de algodão: 7 dias


Papel grau cirúrgico: 06 meses
Papel crepado: 03 meses
O tempo de vida de prateleira só deve ser considerado se a embalagem estiver
integra. A perda da esterilidade de um material está associada a eventos relacionados.
O funcionário do setor deve inspecionar visualmente a Integridade da embalagem
antes da abertura do pacote.
Disponibilizar etiquetas com identificação do processo e prazo de validade a partir da
data de
Realizar a conferência de validade dos materiais no tecido de algodão diariamente, e
nas demais embalagens, no último final de semana do mês, retirando os materiais a vencerem
em 10 dias e todos aqueles que não apresentarem a integridade das embalagens.
Registrar a quantidade total de materiais vencidos na CME para fins estatísticos.

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OBS: O reprocessamento deverá ser feito (reesterilização), conforme inspeção da


validade do material e observando o estado do mesmo.

ROTINA LIMPEZA INSTRUMENTAL, NEBULIZADORES E


ALMOTOLIAS
1. ROTINA TÉCNICA DE LIMPEZA MANUAL DE INSTRUMENTAL
É a limpeza do instrumental após a sua utilização.

Separar o material:

EPI (avental impermeável, máscara, luvas de autoproteção);


Balde de plástico com tampa;
Escova de cerdas duras e finas;
Compressas limpas e macias
Solução de água e detergente enzimático;
Usar EPI para iniciar a limpeza do Instrumental (uva de borracha, avental
impermeável e máscara (se necessário)).
Manipular o material cuidadosamente evitando batidas ou quedas.
Separar as pinças de pontas, material perfurocortante e de odontologia e lavar
separadamente. Evitando acidentes.
Imergir o instrumental aberto na solução de água e detergente (conforme orientação
do fabricante), para remoção dos resíduos de matéria orgânica.
Observar para que o instrumental mais pesado e maior fique sob os pequenos e leves.
Lavar o instrumental peça por peça, cuidadosamente com escova, realizando
movimentos no sentido das serrilhas. Dar atenção especial para as articulações, serrilhas e
cremalheiras.
Enxaguar rigorosamente o instrumental em água corrente, abrindo e fechando as
articulações.
Enxugar as peças com compressa ou pano macio e limpo, em toda a sua extensão,
dando especial atenção para as articulações, serrilhas e cremalheiras.
Colocar o instrumental sobre um pano branco, e avaliar a limpeza feita, revisando-o
cuidadosamente.

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Separar o material por tipo de procedimento e prepará-lo.


Manter a área limpa e organizada

2. NEBULIZADORES (MÁSCARAS, COPINHO, CACHIMBO E TUBO DE


CONEXÃO)
Separar o material necessário:
EPI (avental impermeável, máscara e luvas de autoproteção).
Hipoclorito de sódio a 1%.
Balde com tampa e cesto vazado para lixo.
Compressas ou panos limpos e secos.
Colocar o EPI (avental impermeável, máscara e luvas de autoproteção).
Desconectar as peças, imergir todo o material no balde com Hipoclorito.
Enxaguar as peças rigorosamente interna e externamente.
Deixar escorrer sobre um pano limpo, completar a secagem manualmente se
necessário.
Imergir todas as peças em solução de hipoclorito a 1% por 30 minutos (980 ml de
agua para 20 ml de hipoclorito) no balde opaco, com o cesto vazado dentro e tampar.
Retirar o cesto vazado de dentro do balde e deixar escorrer o líquido.
Retire as peças do cesto e enxague-as individualmente e rigorosamente em água
corrente, o copinho e o cachimbo devem ser enxaguados com água em abundância de 3 a 5
vezes, para eliminar totalmente o resíduo do hipoclorito.
Secar com a compressa ou pano limpo e seco.
Guardar as peças montadas em saco plástico próprio.
Desprezar a solução de hipoclorito, no final do dia e enxaguar e secar o recipiente.
Manter área limpa e organizada.

3. ALMOTOLIAS
E a limpeza e desinfecção realizada nas almotolias após o término da solução e/ou no
máximo a cada 07 dias.
Separar o material:
EPI (avental impermeável, máscara e luvas de autoproteção).
01 esponja macia de limpeza.

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01 escova de mamadeira.
Solução de água e detergente.
Compressas ou panos limpos e secos.
Balde com tampa.
Hipoclorito de sódio a 1%.
Esvaziar as almotolias, desprezando a solução na pia.
Lavar externamente, incluindo a tampa, com solução de água e detergente usando a
esponja de limpeza.
Usar o mesmo processo internamente utilizando a escova de mamadeira.
Enxaguar abundantemente por dentro e por fora em água corrente.
Colocar as almotolias e tampas para escorrer sobre a compressa ou pano limpo e
seco, até secarem completamente.
Imergir as almotolias em solução de hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos (980
ml de agua para 20 ml de hipoclorito)
Retirar o material da solução de hipoclorito, enxaguar rigorosamente em água
corrente e deixar escorrer sobre pano limpo e seco.
Guardar em recipiente com tampa ou reabastecer para uso.
Observações:
* A quantidade de solução colocada nas almotolias deve ser suficiente apenas para
uso diário ou semanal.
* Nunca reabastecer as almotolias sem limpeza e desinfecção prévia.

LIMPEZA DIÁRIA DOS EQUIPAMENTOS


Manter em bom funcionamento dos equipamentos e garantir maior vida útil.
Quem deverá seguir?
Os profissionais que trabalham no CME (área limpa).
Descrição da Atividade
Os Enfermeiros deveram: Treinar, orientar e supervisionar a limpeza das autoclaves.
1 Lavar as mãos;
2. Usar EPI;
3. Trazer para perto das autoclaves, rodo (utilizado apenas nas autoclaves),
compressas. álcool 70% e pano úmido (utilizado apenas nas autoclaves);

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4. Limpar com compressa úmida no interior da câmara, iniciando do fundo para a


porta e do alto para baixo;
5. Repetir quantas vezes necessário;
6. Utilizar compressa seca para secar o interior da câmara;
7. Com um auxílio de um rodo umedecer o pano em álcool 70% e passar
internamente em toda câmara;
8. Passar a compressa úmida no cesto da autoclaye;

Procedimento Operacional Padrão


POP
Data de emissão: Data de Vigência: Próxima Revisão:

VALIDAÇÃO DA AUTOCLAVE
013 VALIDAÇÃO DA AUTOCLAVE

A Central de Material e Esterilização (CME) é uma unidade funcional destinada ao


processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde. É na CME que se realiza o
controle, o preparo, a esterilização e a distribuição dos materiais hospitalares.
Para tanto faz se necessário o controle de validação da autoclave para garantia de um
reprocessamento de qualidade e para garantir que os materiais estão aptos a serem utilizados
Quem deverá seguir?
Equipe de enfermagem do CME (Área limpa).
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TESTE BOWIE-DICK
Teste de verificação das condições da Autoclave, que monitora a presença de bolhas
de ar dentro da mesma.
- Colocar 01 folha do teste entre várias camadas de tecido duplo e posicione este
pacote entre o ponto central e o dreno da autoclave.
- REALIZAR TESTE BOWIE-DICK TODOS OS DIAS NO PRIMEIRO CICLO
DA AULTOCLAVE;
- O profissional que realizar o teste deverá fazer as anotações no livro;
- Fazer avaliação do resultado onde o teste poderá ser satisfatório ou insatisfatório;

SATISFATÓRIO - O teste será satisfatório se a folha teste exibir uma mudança de


cor uniforme entre marrom escuro e preto;
INSATISFATÓRIO - O teste será insatisfatório quando a folha teste apresentar uma
área clara próxima ao centro que significa uma mudança de cor não uniforme;

TESTE BIOLÓGICO
A realização de testes biológicos deve ser realizada diariamente. O teste indicador
biológico deverá estar embalado dentro de um envelope de papel crepado;
Serão utilizados 03 testes que serão posicionados da seguinte forma: FRENTE,
MEIO E FUNDO;
Após a esterilização retirar os testes e acondicionar em estufa própria por um período
de 24 horas, lembrando que tem a obrigatoriedade de ir junto na estufa o teste controle que
não foi autoclavado.

TESTE QUÍMICO
Os indicadores químicos são fitas de papel impregnadas com uma tinta termocrômica
que mudam de cor quando expostas à temperatura elevada por certo tempo.
Devem ser colocados Indicadores externos EM TODOS os pacotes a serem
esterilizados. Essa prática indica apenas se o material passou ou não pelo processo de
esterilização.
TESTE INTEGRADOR QUÍMICO

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Os Integradores químicos de esterilização são designados para reagir a todos os


parâmetros críticos do processo de esterilização a vapor (tempo, temperatura e qualidade do
vapor) dentro de um intervalo específico de ciclos de esterilização.
- Devem ser colocados no interior de cada pacote, no local de maior dificuldade de
penetração do agente esterilizante. Todos os testes são laminados em suas duas faces,
permitindo uma melhor identificação e preservação da tinta indicativa.
UTILIZAR DIARIAMENTE EM TODOS OS PROCESSOS DE
ESTERILIZAÇÃO, NO INTERIOR DE CADA PACOTE.
Leitura do Resultado: Permitem leitura imediata do resultado através da mudança de
cor.
Após leitura do teste, ANEXAR ao prontuário do paciente.

PACOTE DE MAIOR DESAFIO


Consiste na carga utilizada na qualificação de desempenho dos equipamentos de
autoclaves.
Consiste na representação do "pior" cenário na rotina do serviço. Deve ser realizado
no segundo ciclo do dia, juntamente com os materiais de rotina. A realização do pacote
desafio neste POP a seguir. Após fim do teste observar mudanças do emulador químico e o
teste biológico deverá ir para estufa. Registrar procedimento, qualquer alteração comunicar a
CCIH.
Etapas do Processo:
Realizar monitoramento com indicador biológico toda segunda feira, na segunda
carga do dia, em pacote desafio adquirido comercialmente ou elaborado pelo CME;
Anotar no rótulo da ampola teste o número da carga, data e esterilizador (autoclave);
Montar o pacote desafio dispondo de 16 campos de algodão limpo e nas seguintes
dimensões: 23 cm de comprimento x 23 cm de largura x 15 cm de altura, dobrados no
comprimento de um terço da porção mais longa. Posicionar 08 campos com as dobras uma ao
oposto da outra, colocar um Emulador químico e um teste biológico, seguindo com o restante
das 08 compressas por cima. Envolver o pacote com a fita de autoclave.
Carregar a autoclave normalmente;
Posicionar o PCD horizontalmente o mais próximo dos drenos;

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Fechar a autoclave e iniciar o ciclo;


Retirar o pacote desafio da autoclave e esperar esfriar por 10 minutos, incubar a
ampolas até 02 horas após retirar da autoclave;
* Posicione a ampola teste inclinando-a (ângulo de 45°) na posição central do
compartimento específico. Empurra-la para frente. A ampola de vidro quebrará na ampola de
plástico;
* Das leves batidas no findo da ampola para que o líquido misture rapidamente a tira
com bacilo. Observar resultado negativo para a ampola teste, ao final de 24 horas,
* Observar o resultado negativo para a ampola teste, ao final de 24 horas;
* Observar o resultado positivo para a ampola teste, ao final de 24 horas, com
mudança do teste da cor purpura para amarelo;
Registrar os resultados das leituras das ampolas testes;
* Destacar as ampolas nas caixas de perfuro cortantes.

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Procedimento Operacional Padrão


POP
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES

014 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES


Os resíduos de serviços de saúde são aqueles gerados em hospitais, clínicas,
ambulatórios, UBS(s) e similares. Apresentam como principal característica o potencial de
estarem contaminados com agentes patogênicos.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS:
Os resíduos hospitalares são classificados de acordo com a Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no Brasil,
especificamente a RDC 222/2018. Essa resolução estabelece quatro grupos principais de
resíduos hospitalares, baseados no risco potencial de contaminação e na necessidade de
tratamento diferenciado:
Grupo A: Resíduos com risco biológico;
Grupo B: Resíduos com risco químico;
Grupo C: Rejeitos radioativo;
Grupo D: Resíduos comum;
Grupo E: Perfurocortantes.
Grupo A - Resíduos Infectantes: São aqueles que contêm agentes biológicos que
podem apresentar risco de infecção. Exemplos incluem materiais utilizados em procedimentos
cirúrgicos, laboratoriais ou de isolamento.

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Grupo B - Resíduos Químicos: Compreendem resíduos contendo substâncias


químicas que podem representar riscos à saúde pública ou ao meio ambiente. Exemplos são
medicamentos vencidos, reagentes para análises laboratoriais, produtos para limpeza de
equipamentos, entre outros.
Grupo C - Resíduos Radioativos: São resíduos que contêm substâncias radioativas.
Este grupo inclui materiais utilizados em diagnósticos, terapias e pesquisas envolvendo
materiais radioativos.

Grupo D - Resíduos Comuns: São aqueles resíduos que não apresentam risco
biológico, químico ou radiológico significativo, sendo similares aos resíduos domiciliares.
Exemplos são restos de alimentos, papéis não contaminados, materiais plásticos não
contaminados, entre outros.
Além da classificação em grupos, os resíduos hospitalares também são divididos em
categorias como perfurocortantes, não perfurocortantes, líquidos e sólidos, cada uma com
recomendações específicas para manejo, coleta, transporte, tratamento e disposição final
adequados. Essas medidas visam reduzir riscos à saúde pública e ao meio ambiente,
garantindo a segurança na gestão de resíduos provenientes de unidades de saúde.
DESTINO DOS RESÍDUOS:

A coleta interna: é representada pela retirada dos resíduos das lixeiras, momento em
que os sacos contendo os resíduos são lacrados e encaminhados até o abrigo temporário ou
sala de resíduos.
Coleta externa: consiste na remoção dos resíduos do abrigo de resíduos
(armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, pela utilização de
técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos
trabalhadores, da população e do meio ambiente. Deve estar de acordo com as
regulamentações dos órgãos de limpeza urbana.

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Procedimento Operacional Padrão


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INSTRUMENTAL CIRÚRGICO

015 INSTRUMENTAL CIRÚRGICO


Caixa de Laparatomia
01 Afastador abdominal
03 Par de Farabeuf (P, M, G)
02 Doyen (M e G)
01 Válvula supra púbica
01 Bico de Aspirador
01 zapata
02 maleáveis
01 Cabo de Bisturi 04
01 Tesoura curva G
01 Tesoura Reta G
03 Pinças anatômicas com dente (P M G)
03 Pinças Anatômicas sem dente (P M G)
04 Clamp Intestinal Curvo
02 Clamp Intestinal Reto
03 Pinças Babcock ( P, M, G)
03 Pinças Mister (P M G)
01 Pinça Foester (redonda, Longa e Reta)

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01 Pinça Foester (redonda, Longa e curva)


01 Pinça Collin Durval
06 Pinças Allis
06 Pinças Kelly curva M e G
03 Pinças Kelly reta M e G
03 Pinças mosquito reta
03 Pinças mosquito curva
02 Porta agulha (P, M e G)
01 Pinça de Assepsia
01 Cuba redonda
08 backhaus

Caixa de Apendicectomia
01 Par de Farabeuf (G)
02 Doyen (M e G)
01 Cabo de Bisturi 04
01 Tesoura curva G
01 Tesoura Reta G
02 Pinças anatômicas com dente (P M G)
02 Pinças Anatômicas sem dente (P M G)
02 Pinças Mister (M e G)
03 Pinças Babcock
03 Pinças Allis
06 Pinças Kelly curva M
06 Pinças Kelly reta M
03 Pinças mosquito reta
03 Pinças mosquito curva
02 Porta agulha (P e M)
01 Pinça de Assepsia
01 Cuba redonda
07 backhaus

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Caixa de Vesícula (Colecistectomia)


01 Afastador Hellington (Avulso)
01 Par de Farabeuf (G)
02 Doyen (M e G)
01 Cabo de Bisturi 04
01 Tesoura curva G
01 Tesoura Reta G
03 Pinças anatômicas com dente (P M G)
03 Pinças Anatômicas sem dente (P M G)
03 Pinças Mister (P M G), (Vesícula)
01 Pinça Foester (redonda, Longa e Reta) (vesícula)
01 Pinça Foester (redonda, Longa e curva) (vesícula)
01 Pinça Collin Durval (vesícula)
03 Pinças Allis
06 Pinças Kelly curva M
06 Pinças Kelly reta M
03 Pinças mosquito reta
03 Pinças mosquito curva
02 Porta agulha (M G)
01 Pinça de Assepsia
01 Cuba redonda
06 backhaus
02 maleáveis
Caixa de Cesárea
01 Par de Farabeuf (G)
02 Doyen (M)
01 Cabo de Bisturi 04
01 Tesoura curva
01 Tesoura Reta
02 Pinças anatômicas com dente (P M G)
02 Pinças Anatômicas sem dente (P M G)
02 Pinças Forte ou Uterina Curva

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02 Pinças Reta Longa


04 Pinças Allis
03 Pinças Kelly curva M
03 Pinças Kelly reta M
02 Pinças mosquito reta
02 Pinças mosquito curva
02 Porta agulha (M G)
01 Pinça de Assepsia
01 Cuba redonda
06 backhaus

Caixa de Pequena Cirurgia


01 Par de Farabeuf (M)
01 Doyen (M)
01 Cabo de Bisturi 04
01 Tesoura curva
01 Tesoura Reta
01 Tentacânula
02 Pinças anatômicas com dente (P M G)
02 Pinças Anatômicas sem dente (P M G)
03 Pinças Allis
03 Pinças Kelly curva M
03 Pinças Kelly reta M
02 Pinças mosquito reta
02 Pinças mosquito curva
02 Porta agulha (M G)
01 Pinça de Assepsia
01 Cuba redonda
06 backhaus
Caixa de Postectomia (Hemorroidectomia E fistula)
01 Tesoura curva (P)
01 Tesoura Reta (P)

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01 Pinça anatômicas com dente (P M G)


01 Pinça Anatômicas sem dente (P M G)
02 Pinças Allis
02 Pinças Kelly curva M
02 Pinças Kelly reta M
02 Pinças mosquito Reta
02 Pinças mosquito curva
01 Porta agulha (M)
01 Pinça de Assepsia
04 backhaus

Kit de Parto Normal


01 Tesoura curva G
01 Pinça anatômica com dente (M)
01 Pinça Anatômica sem dente (M)
01 Pinça Kelly curva (M e G)
01 Pinça Kelly reta (M e G)
02 Porta agulha (M G)
01 Pinça de Assepsia
01 Campo Simples
02 Compressas
Gazes

Kit Sutura Completa


01 Tesoura
01 Pinça de Assepsia
01 Porta agulha
01 Pinça anatômica com dente
01 Pinça Anatômica sem dente
01 Pinça Kelly curva
01 Pinça Kelly reta
01 Pinça pean

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01 Campo Simples
01 Compressas
Gazes
Kit Sutura Simples
01 Tesoura
01 Pinça de Assepsia
01 Porta agulha
01 Pinça Pean
01 Pinça anatômica com dente
01 Pinça Anatômica sem dente
01 Compressas
Gazes
Kit Curativo

01 Pinça Kelly curva ou reta


01 Pinça anatômica com ou sem dente
Gazes

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Procedimento Operacional Padrão


POP
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PROTOCOLO ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL


BIOLÓGICO

016 PROTOCOLO ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO

DEFINIÇÃO: O objetivo deste manual é orientar quanto aos procedimentos que


devem ser seguidos após exposição do trabalhador a material biológico potencialmente
contaminado para evitar a disseminação do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e dos
vírus da hepatite B e C no ambiente de trabalho.
Lembrando que antes de qualquer coisa a prevenção é seguir as orientações de
biossegurança descritos no POP específico, por meio da adoção de medidas de proteção e o
cuidado ao manipular materiais perfurocortantes.
Os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente contaminados
devem ser tratados como casos de emergência, uma vez que as intervenções para profilaxia da
infecção pelo HIV e hepatite B necessitam ser iniciados logo após a ocorrência do acidente,
para a sua maior eficácia. Sendo que o tempo inicialmente estabelecido para início do
tratamento é de até 02 h após o acidente e podendo ser iniciado em até no máximo 72 h após,
lembrando que quanto maior o tempo diminui a potencialidade da resposta ao tratamento. 4

OBJETIVO: Garantir uma assistência imediata e correta ao trabalhador que sofra


um acidente de trabalho com material biológico.
Prevenir acidente ocupacional com material biológico; fornecer orientação quanto às
medidas a serem tomadas após exposição ocupacional a material biológico;

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PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS E ABRANGÊNCIA: Equipe


multiprofissional: Recepcionista, Técnico de Enfermagem, Enfermeiro e Médico.
Deve ser seguido sempre que houver acidente ocupacional com exposição a material
biológico.

DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO
A - Conduta imediata após exposição:
 Lavar com água corrente e sabão o ferimento ou a área exposta ao sangue ou
líquido orgânico. Em caso de mucosas, lavar com soro fisiológico ou água em abundância.
 Não provoque maior sangramento do local ferido e não aumente a área lesada.
 O uso de antissépticos tópicos do tipo PVPI ou álcool a 70% pode ser adotado.
 Comunicar à chefia imediata (enfermeira do setor) e CCIH (em horário
administrativo) para que seja orientado quanto aos riscos e quanto às medidas cabíveis a
serem tomadas, onde será analisado quanto aspectos relacionados à: Material biológico
envolvido; tipo de acidente e situação sorológica do paciente fonte.
 Verificar a procedência do material biológico (se o paciente-fonte é conhecido
ou não) e buscar junto ao prontuário do paciente-fonte exames para HIV, caso não encontre,
solicitar ao médico do setor ou plantonista que solicite os exames do paciente-fonte (teste
rápido para HIV);
 OBS: Final de semana, feriados e à noite, comunicar a enfermeira de plantão
para que tome as medidas cabíveis segundo esse POP.
Conduta a ser tomada após os primeiros cuidados:
Paciente-fonte conhecido:
Após realizar teste rápido para HIV do paciente-fonte (o laboratório deverá fornecer
o resultado o mais rápido possível) verificar o resultado:
Teste rápido NEGATIVO: Realizar sorologia do acidentado no momento; repetir
sorologia com 03 meses, 06 meses e 01 ano.
Teste rápido Positivo: Encaminhar imediatamente ao CRES, com relatório do
acontecido.

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Solicitar teste rápido de HIV


(paciente-fonte)

Teste rápido Positivo Teste rápido negativo

Encaminhar ao CRES Realizar sorologia no


momento e repetir com 03,
06 meses e 01 ano

Na impossibilidade de colher o teste rápido do paciente-fonte pelo mesmo


desconhecido (ex. acidente com agulha encontrada no lixo), encaminhar o acidentado
imediatamente ao CRES.
Notificar o caso em ficha específica (SINAN) e realizar investigação:

ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO À MATERIAL BIOLÓGICO.


OBS: CRES - Centro de referência em Saúde Sexual Bom Jesus da Lapa
Telefone para contato: (77) 34812004
Avenida Manoel Novaes SN
Bom Jesus da Lapa – Bahia

Elaborado por: Validado por: Revisado por:

Colaboração:

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017 REFERÊNCIAS:

Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à


Assistência à Saúde (APECIH). Precauções e Isolamento. 2ª. ed. São Paulo: APECIH, 2012.

Manual de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Limpeza e Desinfecção


de Superfícies / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: ANVISA, 2010.

CCIH. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar HC-CAISM-UNICAMP


UNICAMP. Manual de Normas de Procedimentos Técnicos para Prevenção e o Controle de
infecções Hospitalares. Higienização e Limpeza Hospitalar. Revista Hospitais Brasil. Set.
/out.2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gerencia


Geral de Saneantes. Disponível em www.anvisa.gov.br

MONTEIRO M. I et al. Educação continuada em um serviço terceirizado de limpeza


de um hospital universitário. Revista Lat. Am. Nº 3 Vol. 12 Ribeirão Preto, 2004

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Produtos


– Um Uma Experiência Com os Hospitais Sentinela. Disponível em: www.anvisa.gov.br

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485 de 11 de novembro de


2005. Aprova a norma regulamentadora n. 32 sobre a segurança e saúde no trabalho e
estabelecimentos de saúde.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Segurança do
Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos. Brasília: 2009. 105p.
COUTO, R.; PEDROSA, T.; NOGUEIRA, J. Infecção hospitalar: epidemiologia,
controle e tratamento. 3 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003 p.290
MARTINS, M. Manual de infecção hospitalar: epidemiologia, prevenção e controle.
2. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2000 p.706, 717.

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CNPJ: 14.105.191/0001-60 Tel./Fax: (77) 3457-2767

MELO, D. ANVISA: Agência nacional dos serviços de saúde. Consulta Pública nº


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