Relatório de PPIV

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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ


CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – CCHL
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM
LETRAS INGLÊS – CCLI

Lorena Amorim Sousa

RELATÓRIO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA IV

Teresina
2021
Lorena Amorim Sousa

RELATÓRIO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA IV

Relatório de Observação apresentado à disciplina


Prática de Pesquisa IV, ministrado pelo(a)
Professor(a)-Supervisor(a) Marlia Socorro Lima
Riedel, como requisito para aprovação parcial da
referida disciplina, do Curso de Letras Inglês da
Universidade Estadual do Piauí – UESPI.

Teresina
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………03

2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ……………………………………………………...04


2.2.Nome da escola
2.3.Endereço físico
2.4.Histórico da escola
2.5.Descrição física
2.6.Gestão Escolar
3 DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
1 INTRODUÇÃO

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o referencial teórico que define


as aprendizagens essenciais que todo aluno brasileiro deve ter na Educação Básica,
ela é referencial para a construção dos currículos dos sistemas de ensino e das
unidades de ensino das escolas. Por tanto, a BNCC não é currículo, ela traz
referenciais do que deve ser ensinado, porém o modo que será ensinado fica a
critério das escolas e professores que assim utilizarão para a construção dos seus
currículos.
Quando falamos do ensino de língua estrangeira, especificamente a língua
inglesa que é definida como língua obrigatória na BNCC para os anos finais do
Ensino Fundamental, é necessário entender que durante o ensino-aprendizagem
dessa língua, toda e qualquer fronteira estará sendo rompida.
Hoje o mundo é globalizado e a língua inglesa é vista como língua franca,
existem várias denominações: inglês internacional, inglês americano, inglês
britânico; mas a BNCC adota o nome de língua franca.

O conceito não é novo e tem sido recontextualizado por teóricos do


campo em estudos recentes que analisam os usos da língua inglesa
no mundo contemporâneo. Nessa proposta, a língua inglesa não é
mais aquela do “estrangeiro”, oriundo de países hegemônicos, cujos
falantes servem de modelo a ser seguido, nem tampouco trata-se de
uma variante da língua inglesa. Nessa perspectiva, são acolhidos e
legitimados os usos que dela fazem falantes espalhados no mundo
inteiro, com diferentes repertórios linguísticos e culturais, o que possi-
bilita, por exemplo, questionar a visão de que o único inglês “correto”
– e a ser ensinado – é aquele falado por estadunidenses e britânicos.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.
Brasília, 2018.)

A BNCC utiliza o termo língua franca a fim de ressignificar o paradigma de


que existe um inglês correto, portanto ela aborda o ensino da língua inglesa de
maneira a combater os preconceitos linguísticos e, consequentemente, sociais.
Nesse sentido, torna-se possível trabalhar com os alunos a interculturalidade, isto é,
entender que além dos países de língua inglesa como: Estados Unidos, Inglaterra,
País de Gales, Irlanda, Austrália; tem-se a possibilidade de conhecer novas culturas
através da língua inglesa, assim como entender as especificidades da cultura
nipônica, entender a cultura francesa, a cultura alemã, cultura russa.
A BNCC traz cinco eixos estruturantes para o ensino da língua inglesa:
oralidade, leitura, escrita, conhecimentos linguísticos e a dimensão intercultural.
Esses eixos devem ser ensinados de forma conjunta, é importante evitar aulas
fragmentadas e investir em um ensino mais contextualizado do idioma.
O eixo da escrita deve focar no contato e na interação dos alunos com textos
escritos em inglês, bem como em atividades de produção textual; essas atividades
devem ser amparadas pelo eixo de conhecimentos linguístico cuja missão é
promover a reflexão e análise sobre as estruturas do idioma que são colocadas em
uso na prática da escrita.
Todo esse trabalho está interligado ao eixo da dimensão intercultural da língua
que busca mostrar para os alunos que a linguagem faz parte da cultura dos povos, e
que essas culturas, especialmente na sociedade contemporânea estão em um
processo contínuo de interação, construção e reconstrução.
Para tanto, a BNCC propõe que os professores do Ensino Fundamental -
Anos Finais utilizem práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados
ao cotidiano dos alunos, em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais
práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
Sabe-se que atualmente os estudantes desejam adquirir novas culturas,
conseguir o emprego dos sonhos, conhecer outros países; esses estudantes,
especificamente do Ensino Médio, possuem consciência de que aprender um novo
idioma irá possibilitar a realização desses objetivos. Partindo desse pressuposto,
torna-se necessário de acordo com o documento, que os professores utilizem novas
metodologias de ensino e façam uso das novas tecnologias nas aulas de língua
inglesa, destacando atividades práticas envolvendo a escrita e a prática oral, assim
como atividades por meio de páginas da web e aplicativos específicos.

Dessa maneira, a BNCC sugere que os professores utilizem os


conhecimentos linguísticos e contextuais em atividades de leitura e escrita, assim
como em simulações de situações práticas, nas quais os alunos podem vivenciar no
seu contexto social; o foco de aprendizagem da língua franca no Ensino Médio deve
ser também a realização das provas do ENEM e vestibulares, para tanto os
professores devem aplicar conhecimentos da Língua Inglesa em resolução de
questões no padrão utilizado em ambas avaliações.
2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

2.2 NOME DA ESCOLA E ENDEREÇO FÍSICO

A referida prática pedagógica foi realizada na escola da rede pública


municipal, Escola Prof.ª Auristela Soares Lima, situada na Avenida Ayrton Senna,
s/n, sul, CEP: 64039-010, no bairro Porto Alegre, na cidade de Teresina-PI.
Telefone: (86) 3219-2264/ 3216-1539. Seu horário de funcionamento ocorre em três
turnos, no matutino de 07h00min às 12h20min, no vespertino das 13h00min às
18h20min e no turno da noite de 18h50min às 22h10min.

2.3 BREVE HISTÓRICO DA ESCOLA

Atende turmas do ensino médio; Educação de Jovens e Adultos- EJA/ VI e


VII ETAPAS e Programa: Jovem do Futuro (Instituto Unibanco/ SEDUC). A referida
escola foi fundada em 09/03/2005. A mesma atende a uma clientela bastante
diversificada, oriunda do referido bairro e adjacente.

2.4 INFRAESTRUTURA DA ESCOLA

Dentre os recursos disponibilizados na escola, encontram-se computadores


administrativos, computadores para alunos, TV, DVD, copiadora, retroprojetor,
impressora, aparelho de som, projetor multimídia (Datashow). Suas dependências
são compostas por 13 de 17 salas de aula utilizadas, sala da diretoria, sala dos
professores, cozinha, biblioteca, banheiros dentro da instituição (02 para os alunos e
02 para os professores e funcionários). Conforme identificado em anexo.
2.5 GESTÃO ESCOLAR

O corpo administrativo se faz por uma secretaria e seus auxiliares, uma


coordenação e um diretor e coordenadores pedagógicos. O corpo docente da escola
conta com, pelo menos, 18 professores efetivos no ano de 2021. A equipe de Língua
Inglesa é composta por 01 professora com formação em Língua Inglesa, os demais
incluem outras disciplinas. A maioria com carga horária de 30 horas por semana.
3 DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Tendo em vista a necessidade de isolamento social em razão da epidemia do


coronavírus, a prática pedagógica em questão foi realizada com a professora P1
através do Whatsapp, no qual foram-lhe indagadas cinco questões, dessa forma as
respostas obtidas neste questionário servirão como base de estudo para que
propostas de soluções sejam aplicadas.
A professora em questão possui uma carga horária semelhante a do ensino
presencial, nesse sentido, 40h semanais, sendo 20h de manhã e 20h à noite, no
EJA. No dia 10 de março de 2021 foi realizada uma entrevista com a professora P1,
com o objetivo de compreender melhor sua experiência com o atual ensino adotado,
bem como sua opinião sobre o ensino de writing no ensino médio.
A respeito das suas aulas e dificuldades sobre o desafio das aulas remotas,
observou-se que para a professora a adoção do método tem afetado negativamente
o ensino, pois existe uma falta de domínio em administrar problemas relacionados a
falta de habilidade com o formato online, técnicas para gravar as aulas, bem como o
acréscimo de mais horas a sua rotina de trabalho para que dessa forma seja
possível planejar e executar as aulas.
Além disso, a professora também relata sobre a fadiga física e mental por ter
que passar tantas horas seguidas em frente a tela do computador e do celular, dores
no corpo pelo tempo sentada e até mesmo problemas na voz, em razão do excesso
da sua voz pois a participação dos alunos diminui.
Em relação ao esquema de aula remota adotado pela escola, a mesma
adotou exatamente a mesma carga horária do ensino presencial no ensino remoto, o
que sobrecarrega mais ainda os professores. O município disponibilizou uma
plataforma, Mobi Família, que dentre suas funções principais estão acompanhar o
desempenho escolar, frequência e dias letivos pela internet, assim como o envio de
atividades de/para alunos.
No entanto, a escola ainda exige que o professor permaneça em grupos no
whatsapp durante todo o tempo interagindo com os alunos. É importante destacar
que é necessário um grupo diferente para cada turma, conforme pode ser observado
na seção de anexos.
A respeito da participação dos alunos durante as aulas, como os alunos estão
em casa acabam não conseguindo se concentrar, a participação também fica
comprometida, a razão primordial apresentada é a baixa qualidade do sinal de
internet de alguns alunos.
Quanto à prática da escrita em Língua Inglesa, sabe-se que trabalhar com ela
de forma presencial com os alunos de escola pública já é difícil, entretanto a prática
no ensino remoto tem sido satisfatória, de acordo com a professora, pois com a
resolução das atividades, que dependendo do conteúdo, a escrita pode ser melhor
explorada. Desta forma, observa-se que a tecnologia tem sido uma aliada na
continuidade ao processo de ensino durante o contexto atual. De acordo com a
BNCC:
Trata-se, portanto, de expandir os repertórios linguísticos, multisse-
mióticos e culturais dos estudantes, possibilitando o desenvolvimento
de maior consciência e reflexão críticas das funções e usos do inglês
na sociedade contemporânea – permitindo, por exemplo, problema-
tizar com maior criticidade os motivos pelos quais ela se tornou uma
língua de uso global.

Nesse sentido, a professora busca incentivar os alunos por meio de atividades


de leitura com a finalidade de tornar as aulas mais atraentes, bem como atividades
de escrita com diferentes gêneros textuais, desse modo os gêneros orais e escritos
são textos que privilegiam diferentes esferas da atividade social. Nessa perspectiva
é concedido aos alunos oportunidades para que eles possam se expressar sem que
haja o medo do constrangimento na hora de uma possível correção na escrita.
Durante a observação das aulas da professora, ela iniciava suas aulas nas
três turmas do Ensino Médio utilizando de recursos auditivos e materiais extras para
auxiliar os alunos, nesses materiais haviam estruturas de perguntas e respostas,
bem como vocabulário. Na turma de 1° ano, a habilidade da escrita aparece por
meio de uma atividade de pronome pessoal objeto na qual é solicitado que os alunos
respondam as questões de acordo com o que foi explicado no vídeo apresentado.
Na turma do 2° ano, a habilidade em questão também acontece através da
exibição de um vídeo proposto pela professora e pela resolução de três atividades:
present continuous tense, personals pronouns e, uma atividade de compreensão
textual, a qual exigiu que os alunos fizessem a leitura de um pequeno trecho em
inglês, assim como a tradução de uma charge e respondessem algumas perguntas
em português.
Já na turma do 3° ano, a professora compartilha um vídeo no qual aborda o
caminho percorrido pela língua inglesa até os dias atuais, dessa forma ela apresenta
para os alunos a importância do idioma em suas ações cotidianas, elucidando a
importância abordada na BNCC:
Trata-se também de possibilitar aos estudantes cooperar e compartilhar
informações e conhecimentos por meio da língua inglesa, como também
agir e posicionar-se criticamente na sociedade, em âmbito local e
global. Assim, as aprendizagens em inglês permitirão aos estudantes usar
essa língua para aprofundar a compreensão sobre o mundo em que
vivem, explorar novas perspectivas de pesquisa e obtenção de infor-
mações, expor ideias e valores, argumentar, lidar com conflitos de
opinião e com a crítica, entre outras ações.

Após a exibição do vídeo, a professora enviou uma atividade de produção


textual dividida em duas partes, cuja primeira parte consistia na elaboração de um
texto em português, falando sobre a influência da língua inglesa na atualidade; a
segunda parte solicitava que os alunos escrevessem três palavras em inglês, que
pudessem resumir as ideias abordadas no texto.
4 DESENVOLVIMENTO DA HABILIDADE OBSERVADA
Neste relatório de Prática Pedagógica IV foi observada a habilidade da escrita
em Língua Inglesa nas turmas do Ensino Médio. A escrita é um dos conhecimentos
de inglês que deve ser dominado pelos estudantes. Pertence à capacidade produtiva
em que se espera que os alunos comuniquem as suas ideias com os outros de uma
forma escrita.
Sugere-se a criação de atividades significativas a fim de envolver os
estudantes no processo de aprendizagem. A escrita é uma das competências mais
gratificantes mas também uma das mais desafiantes para os aprendizes da Língua
Inglesa. Sobre o ensino de inglês nas escolas públicas, sabe-se que o papel do
professor é abrir portas através da avaliação, uma vez que a língua inglesa faz parte
de exames importantes no Brasil (ENEM) e é também importante para o futuro dos
estudantes; se quiserem estudar em um país estrangeiro, por exemplo, têm de fazer
um teste de inglês e é necessário falar sobre ela na sala de aula, estimulando os
alunos a darem a merecida importância ao Língua inglesa.
Para tanto, é de responsabilidade dos docentes construir essa ponte entre o
aluno e o ensino da língua alvo. Durante as observações, a professora regente
propôs o ensino através de recursos midiaticos, como vídeos no youtube
apresentando curiosidades sobre o ensino da língua inglesa e a história da língua
inglesa, dessa forma aplicando algumas das competências propostas na BNCC,
‘’(EF09LI03) Analisar posicionamentos defendidos e refutados em textos orais sobre
temas de interesse social e coletivo.’’
Observou-se também em relação às práticas utilizadas, que a professora
administrou outras competências sugeridas pelo documento, questões como propor
argumentos para expor e defender o ponto de vista exposto nos vídeos assistidos
pelas turmas do 1° ano e 2° ano; produção de textos (como foi observado na turma
do 3° ano) sobre tema de interesse coletivo, cujo tema em questão tratava sobre a
importância da língua inglesa, ‘’(EF09LI18) Analisar a importância da língua inglesa
para o desenvolvimento das ciências (produção, divulgação e discussão de novos
conhecimentos), da economia e da política no cenário mundial.’’
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A necessidade de ofertar novas abordagens para dar conta do cenário da
pandemia em que vivemos, assim como ofertar o ensino a distância, fez com que
vários professores e alunos tivessem que se reinventar nesse cenário. Nesse
cenário surgem as desigualdades de acesso que revelam três problemas graves:
falta de condições (sociais, técnicas, psicológicas, etc) dos alunos; falta de preparo
dos professores com o EaD; maior discrepância na oferta de ensino público e
privado.
Nesse sentido, o primeiro deles diz respeito à desigualdade de condições do
aluno, muitos alunos sequer possuem condições de acesso a internet para dar conta
desse material. Porém ter acesso não é suficiente, não basta para que o problema
do aluno seja tratado de forma concreta, afinal muitos alunos possuem acesso a
internet, mas não possuem condições sociais para dar conta desse estudo.
Seja por falta de preparo, pois nunca tiveram contato com o ensino a
distância, seja por falta de condições sociais, pois muitas vezes tem de dar conta de
trabalhos domésticos, ou ajudar o pai no trabalho ou até mesmo cuidar dos irmãos.
Para além desses fatores, existe a pressão da novidade para o aluno, pois
em um momento extremamente complicado como este, o aluno teria de dar conta de
uma abordagem completamente nova de ensino, a qual ele nunca teve
conhecimento. Além das dificuldades dos alunos que estão relacionados à falta de
acesso e quando não, às condições sociais envolvidas; acrescenta-se a falta de
preparo dos professores com o EaD. Em pesquisa recente foi revelado que 90% dos
professores das escolas públicas jamais tiveram qualquer tipo de contato com o
ensino a distância.
Essa questão revela a dificuldade de preparação de material e até mesmo de
assessoria a esses alunos nesse formato de ensino, é importante lembrar que as
dificuldades didático-pedagógicas já eram um problema grave, inclusive no ensino
presencial, em razão dessa nova metodologia de ensino esse problema agravou-se.
As dificuldades de acesso, as dificuldades com novas abordagens, os
problemas sociais envolvidos na adaptação dessa nova abordagem, revelam uma
dificuldade grande, tanto para os alunos, quanto para os professores, assim como
também revelam uma grande desigualdade, uma vez que se toma como
comparação às escolas particulares e as escolas públicas quanto a oferta de
material.
De certo que, pensar em adaptações às novas metodologias em um universo
menor como é o exemplo de algumas escolas particulares, é bem mais fácil, quando
comparado a um cenário bem mais amplo como é o caso de uma rede estadual de
ensino, quando lidamos com os alunos de determinadas escolas particulares, é
possível verificar um grupo bastante homogêneo, portanto pode-se pensar em
formas de abordagens mais específicas para aquelas realidades.
Ao passo que, ao buscar metodologias de ensino para aplicar na rede
estadual onde observa-se alunos de diferentes classes sociais, com problemas
sociais diferentes, ofertar algo que seja minimamente adequado para uma gama
extensa de estudantes é uma dificuldade enorme para o sistema educacional
público.
Portanto, isso servirá apenas como um propulsor de um aumento na
desigualdade educacional do país; essa diferença de tratamento, por exemplo,
revela a razão pela qual as escolas particulares têm se adaptado a essa nova
realidade de ensino de maneira tão rápida.
Consequentemente, o cenário imposto pela pandemia agrava bastante a
desigualdade entre aqueles que estão nas classes mais baixas em comparação com
aqueles pertencentes às classes média e alta, no que diz respeito a qualidade do
ensino, como uma consequência direta isso impactará no acesso dessas classes
mais baixas as universidades públicas, as faculdades; esse acesso ficará
rigorosamente comprometido.
Assim, um dos grandes desafios para os educadores, seja da rede pública
quanto da particular, será uma educação efetivamente democrática para lidar com
as consequências que virão, certamente, como resultado desse grave cenário da
pandemia.
6 BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
7 ANEXOS

ANEXO A: APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO NO 1° ANO


ANEXO B: ATIVIDADE APRESENTADA AOS ALUNOS DO 1° ANO
ANEXO C: APRESENTAÇÃO DO VÍDEO SOBRE CURIOSIDADES DA LÍNGUA
INGLESA NA TURMA DO 2° ANO
ANEXO D: ENVIO DAS ATIVIDADES DO 2° ANO
ANEXO E: ATIVIDADE NO 2° ANO SOBRE PRODUÇÃO TEXTUAL
ANEXO F: ATIVIDADE NO 2° ANO SOBRE O PRESENTE CONTINUOUS TENSE
ANEXO G: APRESENTAÇÃO DE DOIS VÍDEOS NO 3° ANO ABORDANDO A
IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA INGLESA
ANEXO G: ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL NO 3° ANO

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