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Módulo 06

Projetando para o coletivo

aula 01

A luz desenhando a alma de um local


Projetando para o coletivo

A qualidade da luz tem um efeito muito


importante no nosso bem estar emocional.

Desenhar com luz, não é somente a escolha de


uma luminária,

mas sim o resultado luminoso que a luz pode


trazer:
• Contorno;

• Praticidade;

• Prazer.
A qualidade da luz, natural ou artificial,
interfere diretamente na atmosfera local.
Podendo:
• deprimir;

• excitar;

• agitar;

• acalmar;

• intimidar;

• alarmar;

• tranquilizar
Delimitando um espaço

Um espaço definido não é um espaço confinado.

Através da luz podemos:

• Definir caminhos;

• Delimitar áreas de permanência;

• Delimitar áreas de serviços;

• Orientar atividades.
Três pontos principais:

• Primeira impressão
• circulação
• tarefa
• Primeira impressão:
Como a luz chega num primeiro momento
(incluis eventual iluminação de fachadas e
logotipos)

• Circulação
Circulação pelo espaço que deve permitir
conforto visual atrativo à curiosidade
(valorizar o produto comercializado)

• Tarefa
Deve atender a tarefa a ser executada
pela equipe ou pelo cliente.
Bom projeto de iluminação comercial
:

• Não pode ser linear e previsível;

• Adequar a luz à forma e função do


espaço;

• Proporcionar o bem estar físico e


emocional.
Contextos importantes para avaliação do projeto

1. Contexto externo
• Práticos (condições para implantar o projeto)
• Entorno – Ambiental e Arquitetura

2. Contexto interno (subjetivo e de significado)


• Perfil do uso e do usuário
• Grau de sofisticação desejado
• Tipo de estímulo que chegue ao sucesso do
projeto
Entorno Ambiental
• Local aberto / fechado

• Qual o relação com a luz do entorno

• Para onde o olhar tem que ir

• Nunca pode ser maior que estes valores


Entorno do espaço

A luz artificial precisa ter um diálogo


claro com a luz natural:

Londres aproximadamente 5.000 Lux

Natal aproximadamente 100.000 Lux

São Paulo aproximadamente 45.000 Lux


Locais abertos:

• Aproveitamento da luz natural;


• Controle da luz natural para evitar
reflexões;
• Nível de iluminação suficiente para
fazer frente a intensidade da luz
natural
• Avaliar soluções para variação de
intensidade e tonalidade de acordo
com a mudança externa (circuitos
independentes / sensores de luz);
• Avaliar inclinação das vitrinas
(geralmente de 3% a 4% para dentro).
Entorno com a arquitetura
• Pouco aproveitamento da luz natural.

• Para que a luz seja refletida mais adentro


do ambiente podemos usar Bandejas de Luz,
gerando economia de energia elétrica.
Apreciamos na natureza as variedades de luzes.
Nas estações, nas horas, nas latitudes.
É preciso sensibilidade para reproduzir na luz
artificial.

Biblioteca pública de Oregon EUA


Harmonizando com o interno da arquitetura

Cor / volume

Cor

• A luz ilumina por reflexão;

• Ponto de reflexão, reflete somente os raios


de determinada cor, e o ambiente passa a
ser iluminado por raios refletidos e
coloridos.
Volume:

• A nossa sensação de volume deve-se à um


único fator: Contrastes;

• A luz cria sombras – acentuando os claros


e escuros;

• Acentua nossa sensação de volume e


movimento.
• Ao entender o contexto externo, começamos
a avaliar o contexto interno do usuário
2. Contexto interno (subjetivo e de significado)
• Perfil do uso e do usuário
• Grau de sofisticação desejado
Perfil do uso e usuário/ sofisticação desejada

• Atividade a ser desenvolvida;

• Velocidade da atividade;

• Idade consumidor;

• Uso familiar, casal, individual;

• Identidade social;

• Poder aquisitivo do consumidor;

• Tipo de experiência a ser vivenciada.


Luz é cultural e simbólica

Em função da cultura devemos considerar:

Questões quantitativas e principalmente


qualitativas da luz.

A Temperatura de Cor é um dos grandes


segredos de um bom projeto luminoso.

Templo Budista - 6.000 K – não funciona

Sorveteria - 2.700K – não funciona


Contexto externo Contexto interno

Determinar o tipo de estímulo que


resulte no sucesso do empreendimento.
a luz que funciona x a luz que emociona
A luz que funciona

A luz para produtividade e bem estar de


forma a estimular e manter estável.
• Altas lumináncias plano
horizontal;

• Equilibrio de luminâncias
com entorno;
Produção
• Lâmpadas de cor neutra
mais fria;

• Compatibilizar com luz


cênica.
A luz cênica faz?

• Criar identidade visual;


• Alavancar vendas;
• Resultado com economia;
• Traduzir idéias e desejos;
• Criar sentimentos;
• Despertar expectativa e curiosidade.
A luz que emociona

A luz dos contrastes, que estimula


uma relação direta com nossa luz e
sombra interna de nossas emoções.
Leva em conta:

• Percepção visual;
• Qualidade da luz (Temperatura
de cor);
• Cor;
• Luminâncias;
• Ofuscamento;
• Efeitos subjetivos.
• Quantidade de luz não é qualidade de luz;

• Nível de sofisticação desejado;

• Ter consciência que pode definir o sucesso


comercial de uma empresa.
Geralmente conseguimos as variações de
iluminação com as luzes de efeito e não
com a luz geral
“A dimensão espiritual do espaço se expressa
mediante a luz.”

Jencks
Definindo o partido arquitetônico da luz
avaliando o emissor, a lâmpada:

Luz como desenho x luz sendo apenas a luz


A luz como desenho.

Sonique

Bar Volt
Caso a lâmpada não seja o partido adotado,
geralmente é melhor que não se veja o emissor
de luz. Resultado sem ofuscamentos e de
“pinceladas” mais delicadas.
Com os conceitos do projeto definido,
passamos a distribuir 4 tipos de luzes a
serem vivenciadas pelo usuário:

1. Luz funcional;

2. Luz destaque;

3. Luz ambiente;

4. Luz informativa.
Módulo 06

Projetando para o coletivo

aula 02

a luz que funciona


Plantas disponíveis para baixar na
plataforma
Módulo 06

Projetando para o coletivo

aula 03

A luz que emociona


Plantas disponíveis para baixar na
plataforma

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