02 Iluminação
02 Iluminação
02 Iluminação
LÚMENS
Os lúmens (lm) são a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa. Essa característica é chamada
também de fluxo luminoso. Quanto maior o número de lúmens, maior é a emissão de luz de uma lâmpada.
Para cada tipo de atividade existe um nível de intensidade luminosa em LUX a ser atendido pelas normas, visando
o bem-estar e a segurança do colaborador.
Lux é a intensidade luminosa (iluminância) por unidade de área (m²). É igual à quantidade de lúmen por metro
quadrado (lx = lm/m²). A distância entre a fonte de luz e a superfície interfere na quantidade de lux obtida.
Resumindo, Lux é a quantidade de luz que chega em uma superfície.
LUX (lx) = LUMEN (lm)
m²
NBR-5413 (Iluminância de Interiores)
A luz natural é usada como um padrão de referência e, por isso, seu IRC é 100.
Dessa forma, dizemos que quanto maior o IRC (ou seja, mais próximo de 100), mais
fiel será a reprodução de cores das superfícies, pessoas e objetos em relação à luz
do sol.
Produtos com menor qualidade luminosa (IRC menor que 80) podem até atingir os
níveis de lux exigidos, porém com uma iluminação deficiente em termos de
reprodução das cores do ambiente, podemos deixa-lo opaco, sem vida e até com
tons de cores azulados. Para isso precisamos saber o que é o IRC.
PRINCIPAIS INFORMAÇÕES NA EMBALAGEM DAS LÂMPADAS
ILUMINAÇÃO - A LUZ IDEAL
1. Lâmpadas incandescentes: Sua principal vantagem é o baixo custo e o alto índice de reprodução de cores. Já
as desvantagens são a baixa eficiência, menos de 5% da energia consumida pela lâmpada é transformada em luz,
o resto é em transformado em calor. Ela também possui um dos menores tempos de vida útil, em torno de 1000
horas. Já foram retiradas do mercado em 30 de Junho de 2016.
2. Lâmpadas halógenas: São bastante parecidas com as lâmpadas incandescentes, mas possuem material
halógeno em sua composição. Isto torna as lâmpadas mais eficientes que as lâmpadas incandescentes, com um
fluxo constante durante sua vida, que gira em torno de 2000 a 4000 horas. Outra vantagem em relação à
incandescente é que o tamanho pode ser reduzido. O índice de reprodução de cor é alto e permite dimerização
(reduzir gradativamente a intensidade da luz). Mesmo tento vida superior e maior eficiência em relação a
incandescente, hoje se trata de uma lâmpada pouco eficiente em relação a tecnologias mais atuais.
Chip LED
A iluminação de fitas de LED acontece graças aos chips que são
diodos que emitem luz e existem em diferentes tipos. Os diferentes
tipo de chips LED são identificados por uma numeração de 4
dígitos, que indicam o tamanho dos componentes. Portanto,
podemos dizer que uma fita LED é SMD3528 porque tem
3.5×2.8mm. Quanto maior for o tamanho do chip, maior será a
intensidade da luz emitida por cada chip LED.
A numeração dos chips em fitas LED
dizem qual o tamanho deles.
Por exemplo, caso você queira uma luz mais intensa e homogênea,
não adianta comprar uma fita apenas com chips LED maiores. Se
eles estão muito distantes uns dos outros, a luz pode não trazer o
efeito que você deseja.
A distância entre os chips das fitas LED é
variável e influencia diretamente no efeito da
iluminação
FITAS LED
Voltagem e Potência
As fitas de Led funcionam em 12 volts e, portanto, também podem ser instaladas em automóveis. Para instalação em residências
será necessária uma fonte driver de 12 V.
A potência que seria capacidade de iluminação pode variar. As fitas LED de entrada no mercado consomem 4,8 watts por metro.
Portanto, em um rolo de 5 metros o consumo é de 24 watts. Para as fitas RGB aquelas que mudam de cor, o modelo de entrada
consome 7,2 watts por metro (36 watts por rolo).
Existem modelos que consomem até 72 watts por rolo, e por isso contam com uma iluminação mais forte.
RELAÇÃO LUMINOSIDADE X VOLTAGEM DA LÂMPADA POR TIPO
SPOT
SOBREPOR EMBUTIR
“tipo trilho”
“tipo trilho”
TIPOS DE LUMINÁRIAS
PAFLON
SOBREPOR EMBUTIR
Atenção:
Alguns paflons, sejam eles de embutir quanto de sobrepor, já possuem incorporados em sua estrutura lâmpada ou conjunto de
lâmpadas LED. Já outros modelos precisam adquirir, por fora, as lâmpadas. Portanto, durante o projeto luminotécnico deve-se
prestar atenção na especificação das luminárias e quantitativo de lâmpadas avulsas para não se comprar a mais.
TIPOS DE LUMINÁRIAS
PENDENTES
TIPOS DE LUMINÁRIAS
ARANDELAS
TIPOS DE LUMINÁRIAS
BALIZADORES
APARENTES EMBUTIDOS
PROJETO LUMINOTÉCNICO
Etapa I - Estudo e análise prévia do tipo e uso do imóvel bem como dos ambientes para que possamos
classificar (por tabela) a quantidade certa de Lumens por cômodo;
Etapa II - Após essa classificação quantificamos as lâmpadas que irão atender cada ambiente;
Nota: É importante o projeto de lay-out de mobiliário a partir desta etapa;
Etapa III - A partir da quantidade de lâmpadas necessárias para determinado ambiente é que determinamos o
tipo de luminária e os recursos e efeitos estéticos adicionais ao ambiente tais como iluminação indireta,
iluminação direcional, balizadores, etc.
Nota:
Iluminação Direta e Indireta: há também a possibilidade de usar luzes diretas e indiretas e até mesmo um
mix de ambas no mesmo ambiente. A iluminação direta é ideal para espaços que precisam de maior
iluminação, como as bancadas da cozinha, mesas de cirurgia, mesas de escritório, etc. Já a luz indireta tende a
deixar o ambiente mais aconchegante e confortável, e é indicada para ambientes que não pedem luz mais
intensa, como sala de estar e sala de TV.
PROJETO LUMINOTÉCNICO
Exemplo: Realizar um projeto luminotécnico básico do apartamento ao
lado:
4W
15,6W
30W
Nota:
Para as fitas LED estamos considerando um modelo básico que fornece 450 lumens por
24W 6W
m². Mesmo que a quantidade de lumens fornecidas pelas fitas exceda o mínimo de 72,8W
lumens necessários para os ambientes devemos levar em conta que elas estarão
embutidas em sancas de gesso. Esse embutimento, por si só, reduz a quantidade de
lumens para o ambiente.
PROJETO LUMINOTÉCNICO
Etapa III: determinar as luminárias;
Lâmpadas LED
Spot LED
MODELOS DE PROJETOS LUMINOTÉCNICO
CORTINEIROS
Observações:
Neste projeto deu-se maior ênfase ao
projeto luminotécnico.