Aula 4 - Iluminação Residencial

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Parte 4

Residencial, Comercial
& Corporativo

Silvia Bigoni
Arquiteta graduada na FAU/Braz Cubas,
Mestre e doutoranda em tecnologia da arquitetura pela FAU/USP
Com formação em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas/SP.
Docente de pós-graduação "Lighting Design - Iluminação, Tecnologia e Design” no Centro Universitário Belas Artes
Docente de pós-graduação “Arquitetura, Cidade e Sustentabilidade” no Centro Universitário Belas Artes
Docente de pós-graduação "Master em Arquitetura & Iluminação" no IPOG - Instituto de Pós-Graduação.
Docente convidada do curso de pós-graduação ”Design de Interiores: Repertório Projetual”
Atualmente é consultora no segmento de iluminação e marketing. Trabalhou na Osram do Brasil por 10 anos.

Iluminação Residencial
A boa iluminação hoje...

iluminância

controle de
modelagem ofuscamento

BOA
ILUMINAÇÃO
direção distribuição
da luz do brilho

aparência reprodução
de cor da luz de cores

Fonte: IESNA

A concepção do projeto luminotécnico


Para iniciarmos a concepção do nosso projeto temos
que organizar de maneira prática as bases de três premissas:

 O que iluminar

Como iluminar

Com o que iluminar


O que iluminar
• É o momento de decidirmos o partido que vamos adotar no nosso
projeto.

• A melhor forma pensar individualmente em cada ambiente, com as


suas características de arrendamento/ambientação e aí sim, analisar
qual técnica adotará;

• Podemos conceituar usando três diferentes “ layers”, onde cada um


cumprirá uma função;

• Juntos e sobrepostos constituíram um bom projeto de iluminação;

Fonte : Denise Internet


O que iluminar
• Iluminação geral
– É o primeiro “layer” a ser criado, é a base da luz geral, uniforme ,
difusa, envolvente, controlada e ao mesmo tempo flexível, para os
principais ambientes a norma recomenda iluminâncias em torno
de 100 – 150 lx;

Norma NBR 5413 - Iluminância de Interiores


Norma NBR ISSO/CIE 8995-1 – Iluminação em
ambientes de trabalho

Iluminação geral
•A luz poderá criar ambientes
difusos, por meio de fonte difusa ou
reflexão difusa, abajures, claraboias
,lonas tensionadas, reflexão das
superfícies verticais - wall washer
ou reflexão dos tetos – uplighting;
Iluminação geral
•Ambientes cênicos, dramáticos com
fontes pontuais, concentradas, com maior
contraste entre objetos e fundo, textura e
ênfase das superfícies – grazing washer;

O que iluminar
 Iluminação de trabalho

◦ O segundo “layer” é a luz


destinada a prover a iluminação
especifica e necessária para a
realização de tarefas que
necessitam de certa precisão
(ler, escrever, cozinhar, pintar,
etc).
◦ É importante respeitar as
recomendações sugeridas em
norma e evitar contrastes.
O que iluminar
• Iluminação de destaque

– A luz de destaque e acentuação é o último


“layer” e tem a responsabilidade de criar o
clima, o toque criativo dentro do desenho
da luz.

– Sua missão é fundamental para criar um


centro de atração dentro da habitação,.

Fonte: Projeto Luminotécnico - Studio


Serradura

O que iluminar
• Iluminação de destaque

– Deverá ser o primeiro “olhar” do


visitante. A escolha do deverá
ser seletiva e cuidadosa.

– Muitos elementos destacados


com as mesmas intensidades e
efeitos similares produziram
ambientes carentes de sentido
estético;
Como iluminar
É o momento de analisamos os espaços separadamente e a
melhor forma de iluminá-los.
Os aspectos técnicos serão extremamente relevantes nesta hora,
para não cometermos erros difíceis de serem corrigidos depois.
São eles:
1.Os níveis de iluminâncias;
2.Os critérios de ofuscamento (comentado anteriormente);
3.A aparência de cor das fontes (comentado anteriormente);
4.O índice de reprodução de cor das fontes; (comentado anteriormente);
5.E o conforto visual (comentads anteriormente);

Os níveis de iluminâncias

 A escolha dos níveis de iluminâncias necessários para uma


boa visão dependem principalmente de três fatores:

1. A idade dos ocupantes;

2. A velocidade e precisão das tarefas;

3. A reflexão do plano de trabalho;


ABNT NBR 5413- Níveis de Iluminâncias médias em serviço

Considerar valores mínimos


* Niveis de iluminâncias obtidos em normas internacionais ou parâmetros de mercado

COMO ILUMINAR
Os aspectos técnicos....
COM O QUE ILUMINAR
O sistema de iluminação geral....

Direta – Praticamente toda a luz converge sobre o plano horizontal.


Luminárias instaladas no teto, emitindo 90% a 100% de seu fluxo para
baixo.
Teto e parede recebem
quantidades reduzidas de luz.

Utiliza-se fontes luminosas mais


pontuais. Provém os ambientes
com contrates, altas
Fonte: Osram do Brasil- DIALUX (Rafael Sanches)
intensidades revelando objetos,
marcando pontos de destaque.

COM O QUE ILUMINAR


O sistema de iluminação geral...direta e dirigida.

Sistema adotado na
iluminação: Luminárias
embutidas com refletor
antiofuscante para
controle de ofuscamento
para lâmpadas
halógenas dicróica
professional (Titan -
Osram / BrilliantLine-
Philips) 50W/12V/36°

Fonte OSRAM / Del Luce


COM O QUE ILUMINAR
O sistema de iluminação geral...direta e dirigida.

Projeto luminotécnico: Studio Iluz


Arquitetura : Bernardes & Jacobsen
Fotos: Andrés Otero

COM O QUE ILUMINAR


O sistema de iluminação geral....

Difusa – Distribui o fluxo luminoso uniformemente. Este tipo de iluminação


minimiza sombras e provém os ambientes com homogeneidade, causando
uma sensação de relaxamento (principalmente com temperatura de cor de
2.700 a 3.000K)

É obtida através de luminárias


com difusores em acrílico, tecido,
ou vidro opalino.
Fonte: ERCO
COM O QUE ILUMINAR
O sistema de iluminação geral... difusa.

Sistema adotado na iluminação :


Projeto luminotécnico: Stuchi&Leite Projetos Luminária: BRUNA / INTELLIGENCE
Arquitetura : Fabiana Terenzi Stuchi. 4 x Lâmpadas fluorescentes tubulares T8 16W/830
Fotos: Alain Jacques Sistema de gerenciamento da iluminação: DALI

COM O QUE ILUMINAR


O sistema de iluminação geral...difusa.

Fonte OSRAM / Del Luce


COM O QUE ILUMINAR
O sistema de iluminação geral....
Indireta - Maior controle do ofuscamento, pois a fonte de luz fica totalmente
oculta, o que possibilita um conforto visual perfeito. Nesse tipo de luz não
há problemas com o calor térmico, pois 90 a 100% do fluxo da luminária
são direcionados para cima, em uma superfície refletora como o teto.

Fonte: ERCO

COM O QUE ILUMINAR


O sistema de iluminação geral....indireta..
Sistema adotado :
Luminária: StudioLuce
3 x Lâmpadas halógenas 100W

Sistema adotado
Luminária Lumini Carlotta
1 x Lâmpada Halógena CLASSIC A ENERGY
SAVER 70W
Fonte: Rafael Leão /Conforto Visual

Projeto luminotécnico: Foco Luz & Desenho


Arquitetura e Interiores: Paula Mattar Arquitetos Associados
Fotos: Nelson Kon
COM O QUE ILUMINAR
O sistema de iluminação geral....

A luz direta e indireta é uma combinação destes dois sistemas,


iluminando o plano horizontal por meio de luz rebatida no teto e luz
direta.

Fonte: Osram do Brasil- DIALUX (Rafael Sanches)

COM O QUE ILUMINAR


O sistema de iluminação geral....direta e indireta

Sistema adotado na iluminação:


Luminária: Sospesa / FABBIAN
12 x Lâmpadas halógenas bipino 20W/12V
Transformador eletrônico ou toroidal
COM O QUE ILUMINAR
O sistema de iluminação de destaque....

COM O QUE ILUMINAR


O sistema de iluminação de destaque....

Fator de destaque 1:1 não existe diferença entre o


1:1 objeto e o entorno.

O fator de destaque de 1:5 permite a criação de


um contraste mínimo entre a iluminação primária
e secundária.
1:5

Com um fator de destaque de 1:10 a diferença é


visualizada de forma mais marcante.

1:10
A modelagem da luz

Se refere ao equilíbrio entre a luz difusa e direcional. A aparência geral de


um ambiente interno é realçada quando sua estrutura, as pessoas e objetos
inseridos nele são iluminados de tal forma que as texturas são reveladas de
forma clara e agradável. Isto ocorre quando a luz vem notadamente de uma
direção; as sombras formadas são essenciais para uma boa modelagem e
são formadas sem confusão.

A modelagem da luz

Com a luz difusa Com uma luz orientada se Para obter um contraste
criamos sobre o consegue boa modelação sobre a equilibrado e elevar a
objeto uma atmosfera escultura. plástica sobre a
calma e livre de O uso de somente um spot cria escultura o ideal é o uso
sombreamentos. contraste marcante, mas sem de um segundo spot
uniformidade. oposto ao primeiro.
Modelagem x ângulo de abertura da fonte luminosa

Ângulo de Ângulo de distribuição Ângulo de distribuição Ângulo de distribuição


distribuição entre 10°e 20° entre 25°e 35° entre > 45°
< 10°

• Para acentuar • Característica • Para acentuar • Para a


pequenos objetos standard para de modo iluminação
com elevada iluminação de eficiente flexível e difusa
iluminância. acentuação de objetos da superfície e
• E grandes objetos grandes; entorno do
distâncias entre a distintos. • Para ressaltar ambiente;
fonte e o objeto • Uso para parte do • Para ressaltar
iluminado modelação de ambiente. principalmente
formas objetos e
tridimensionais mercadorias

COM O QUE ILUMINAR


O sistema de iluminação de destaque....

Dirigida/Valorização - A iluminação de destaque acentua, enfatiza certos objetos,


superfície ou elementos arquitetônicos. Geralmente o efeito é obtido com o uso
de fontes luminosas criando uma diferença de iluminância de 3 x a 5 x a luz geral
do entorno/ambiente.
Fonte: Osram do Brasil- DIALUX (Rafael Sanches)
COM O QUE ILUMINAR
O sistema de iluminação de destaque...requadro.

A Iluminação de requadro é o ideal para destacar telas com pinturas escuras, elementos
onde o entorno ficará escuro e o objeto receberá uma pequena quantidade de luz ,
garantindo um grande efeito.
Sistemas que recebem lentes com facho de luz extremamente concentrado e limitador de
saída de luz.

Olho de Moscou
Sobrepor ou embutir
(www.olhodemoscou.com.br)

Fonte: ALTENA DO BRASIL


Linha DINO com REQUADRO

Fonte: ERCO

COM O QUE ILUMINAR


O sistema de iluminação de destaque....

Fonte: ERCO (www.erco.com)

Fonte: ERCO (www.erco.com)


COM O QUE ILUMINAR
O sistema de iluminação de destaque....

Acentua, enfatiza os objetos, superfícies ou elementos arquitetônicos. O efeito

geralmente é obtido por meio de luminárias de sobrepor ou embutidas

simétricas e orientáveis.

Iluminação de objetos através


fachos mais concentrados e
sem o uso de filtros foscos e
difusores.

Maior intensidade luminosa,


luz mais dura.

Fonte: ERCO (www.erco.com)


COM O QUE ILUMINAR
O sistema de iluminação de destaque...dirigida .

Iluminação de objetos através de embutidos ou spots com fachos mais abertos


ou sistemas retangulares, o uso dos filtros difusores permitem uma luz mais
suave e homogênea.

Fonte: ERCO (www.erco.com)

COM O QUE ILUMINAR


O sistema de iluminação de destaque...valorização de objetos no plano vertical.

Parâmetros de distância
da luminária em relação a parede :
Distância = [ H pé direito total – H olhos] x tang. 30°
COM O QUE ILUMINAR
O sistema de iluminação de destaque...posicionamento ideal da fonte.

Distância do eixo da luminária até a parede


D= [H pé direito total – H olhos ] x tangente de 30°
D = (3,00 – 1,60 ) x 0,577 = 0 ,80
0,80m

60°

30°
1,40

v v
3,00 m

1,60

COM O QUE ILUMINAR


Lei do inverso dos quadrados ... A iluminação é inversamente
proporcional ao quadrado da distância existente entre a fonte de luz
e a superfície iluminada
COM O QUE ILUMINAR

Lâmpada LED PAR 20 DIM 8W 100-240V 25°


I (intensidade luminosa) = 2.000 cd E = I

0,80m

EPv = 2.000
60°

(1,60)²
30°

1,40

0m
1 ,6
EPv= 781 lux vE v
3,00 m
Pv
1,60

Projeto luminotécnico: LD Studio


Sistemas de Iluminação
Vertical Assimétrica

Arquiteto
Ken Shuttleworth, London
Projeto luminotécnico:
Claude Engle, Chevy Chase (CL)

Projeto luminotécnico: LD Studio


Arquitetura e Interiores: Progetta Arquitetura e Interiores
Fotos: André Nazareth
Sanca invertida
Fonte: Projeto Lighrting Design SCENE – DAVIS PARO e TALITA SCURO

Perfis customizados para sancas e detalhes


Iluminação difusa por reflexão da luz no teto (posicionamento do perfil a 45°)

x a b(mín) c
a b
até 150 12-20 15
mín.15 8
150-250 20-30 15 medida necessária 20 11
250-300 30-40 20 para esconder os
equipamentos 25 14

>300 mín.40 25

Fonte: Lumini – Extraído do Manual de aplicação LEDLine


Banheiros

Este tipo de ambiente requer uma combinação entre o conforto e a qualidade


da luz.

Espelhos - É fundamental que se ilumine


a região do rosto com uma luz mais branca
ressaltando as cores na região mais
próxima aos espelhos. Iluminação com sombras

Deve-se evitar a luz para baixo (downlighting)


muito forte, o efeito “grazing” que realça as
texturas (rugas, marcas, etc..) e as sombras.

Iluminação homogênea

Banheiros Conforto visual - Uma


boa iluminação de
espelho deve ser
absolutamente livre de
ofuscamento. O
posicionamento das
luminárias deve ser
preferencialmente feito
na parte superior ou nas
laterais do espelhos
evitando assim sombras
nas áreas do queixo,
nariz e dos olhos.
Fonte : LD Rafael Serradura
* itens importantes para segurança
Locais contendo banheiras e chuveiros

Norma NBR 5410 – Instalações Elétricas


Baixa Tensão
Os componentes da instalação elétrica devem possuir pelo
menos os seguintes graus de proteção:
a) no volume 0: IPX7;
b) no volume 1: IPX4;
c) no volume 2: IP X3
d) no volume 3: IP X1

Obs: No volume 0 admite-se somente uso SELV extrabaixa


tensão 12V.

As situações especiais delimitam as áreas onde podem haver aparelhos


elétricos.
Estes aparelhos são proibidos nos volumes 0,1 e 2.
Somente a partir do volume 3 que poderão haver aparelhos elétricos,
luminárias, tomadas, interruptores......
Fonte : NBR 5410 –ITEM 9.1

Iluminação Comercial

Iluminação
Comercial
INTRODUÇÃO
Por que falar sobre Iluminação Comercial?

- Iluminação comercial representa a maior demanda por projetos no


mercado;

- Projetos comerciais são rentáveis;

- Clientes são passíveis de fidelização para atendimento de redes


inteiras.

INTRODUÇÃO
O que engloba a Iluminação Comercial?

- SERVIÇOS Comercialização de atividades e produtos relacionados.


Ex.: Bares, Restaurantes, Salões de Beleza, Clínicas.

- TRABALHO Desempenho de atividades laborativas administrativas.


Ex.: Escritórios em geral, áreas de atendimento ao público.

- VENDAS Comercialização de produtos.


Ex.: Lojas, Shoppings.
SERVIÇOS
tipos básicos e o papel da luz no negócio

lazer e estar cuidados pessoais


bares restaurantes salões de beleza clínicas

ALTO PADRÃO ALTO PADRÃO


receber conferir alta qualidade visual
acolher Acolher
manter o cliente consumindo gerar estímulo

POPULAR POPULAR
•conferir dinamismo •conferir alta qualidade visual
•garantir giro •garantir giro
•gerar estímulo

SERVIÇOS - RESTAURANTES
iluminâncias médias, ofuscamento e IRC

Fonte: NBR ISO 8995-1 - Iluminação de ambientes internos de trabalho


SERVIÇOS - RESTAURANTES
recomendações e cuidados especiais

Le Jules Verne, Hervé Descottes, Torre Eiffel – Paris – França


Fonte: L´Observatoire International

Iluminação deve conversar com a arquitetura

SERVIÇOS - RESTAURANTES
recomendações e cuidados especiais

Restaurante do Hotel Sheraton, Salvador, Franco&Fortes Mix Restaurant New York, Hervé Descottes

Temperaturas de cor acima de 4000K garantem atmosfera estimulante ao passo que 3000K
proporciona atmosfera relaxante.
SERVIÇOS - RESTAURANTES
recomendações e cuidados especiais

Praça de alimentação típica Restaurante Popular em Belo Horizonte


Fonte: Google Images Fonte: Google Images

Para locais populares e com grande volume de pessoas, o ideal é que haja uniformidade, sem
grandes estímulos.
Em situações de alto padrão, com espaços mais confinados e volume menor de pessoas, o
contraste ajuda a construir a ambiência.

SERVIÇOS - RESTAURANTES
recomendações e cuidados especiais

Beige - Alain Ducasse, Tóquio – Hervés Descottes Bistrô Charlô, São Paulo – Rosane Haron

Para locais populares e com grande volume de pessoas, o ideal é que haja uniformidade,
sem grandes estímulos.
Em situações de alto padrão, com espaços mais confinados e volume menor de pessoas, o
contraste ajuda a construir a ambiência.
SERVIÇOS - RESTAURANTES
recomendações e cuidados especiais

Na cozinha, iluminâncias devem ser altas (500lux) e uniformidade satisfatória. Deve-se


cuidar para que não haja ofuscamento. Luminárias nesta área devem ter no mínimo IP54.

SERVIÇOS - BARES
recomendações e cuidados especiais

Drakes Bar, São Paulo, Studio IX

Iluminação depende do tipo de público a ser atraído: Um espaço para público mais jovem
demanda maior estímulo visual, ao passo que, para um público mais conservador, a
ambiência deve ser preferencialmente mais relaxante.
SERVIÇOS - BARES
recomendações e cuidados especiais

Bar Escape, São Paulo, Franco&Fortes

Iluminação depende do tipo de público a ser atraído: Um espaço para público mais jovem
demanda maior estímulo visual, ao passo que, para um público mais conservador, a ambiência
deve ser preferencialmente mais relaxante.

SERVIÇOS – SALÕES DE BELEZA, CLÍNICAS E ACADEMIAS


recomendações e cuidados especiais
Salões de Beleza e Clínicas
Iluminação deve ser uniforme e livre de ofuscamento;
Iluminâncias nas áreas de corte / procedimentos devem ser altas;
A área de espera deve ser agradável e aconchegante;
IRC deve ser no mínimo >80 para áreas gerais e >90 para locais com decisão de cores

Academias
Iluminâncias por volta de 300lux para áreas de fitness e 160lux para vestiários;
Layout de iluminação deve seguir disposição de aparatos para exercícios;
Concentração de equipamentos que exijam face voltada para o teto devem se concentrar na
mesma área, que deve receber iluminação indireta ou de fluxo assimétrico, para que assim se
evite o ofustamento do usuário;
Temperaturas de cor elevadas garantirão atmosfera estimulante. Em algumas salas, a
temperatura de cor poderá ser mais baixa, para alguma atividade mais relaxante.
SERVIÇOS – SALÕES DE BELEZA E CLÍNICAS
Case clássico – Consultório em St-Niklaas – Modular Lighting Instruments

SERVIÇOS – SALÕES DE BELEZA E CLÍNICAS


Case clássico – Coiffure Claus & Carl, Basiléia, Suíça - iGuzzini
SERVIÇOS – SALÕES DE BELEZA E CLÍNICAS
Case clássico – Steenbergen, Clara & Roxane – Modular Lighting Instruments

SERVIÇOS – SALÕES DE BELEZA E CLÍNICAS


Entretanto...
SERVIÇOS – ACADEMIAS
Case clássico – Body Tech – Maneco Quinderé

SERVIÇOS – ACADEMIAS
Case clássico – Body Tech – Maneco Quinderé
SERVIÇOS – ACADEMIAS
Case clássico – Body Tech – Maneco Quinderé

SERVIÇOS – ACADEMIAS
Case clássico – Bio Ritmo – Plínio Godoy Associados
SERVIÇOS – ACADEMIAS
No entanto...

LOJAS
A Luz como identidade

 A imagem da marca é fortemente influenciada pela experiência do


cliente na área de venda / momento da compra;

 Associação entre ambiência da loja e marca;

 Desenho das luminárias influencia a leitura e posicionamento da marca;

 A dramaturgia do espaço de vendas é desenvolvida para manter foco do


cliente na marca e na compra;

 A luz marca a entrada, a vitrine, e o logo; determina hierarquia entre


produtos, promove bem-estar ao cliente.
LOJAS
A Luz e seus objetivos no ambiente de compras

 Chamar a atenção do cliente;

 Gerar interesse;

 Mostrar o produto adequadamente;

 Criar uma atmosfera agradável;

 Integrar-se à arquitetura e a identidade da loja;

 Ser flexível.

LOJAS
O que o lojista espera?

 Ambiente e projeto atrativos;

 Objetos com aparência natural;

 Níveis de iluminação adequados;

 Contraste adequado;

 Confiabilidade;

 Conforto pessoal;

 Baixo custo.
LOJAS
A iluminação geral no espaço do varejo e sua relação com a Arquitetura

Boulevard Berlin Shopping Center, Licht Kunst Licht

LOJAS
A iluminação geral no espaço do varejo e sua relação com a Arquitetura

Huis Clos, São Paulo, Franco & Fortes


LOJAS
A iluminação geral no espaço do varejo e sua relação com a Arquitetura

Roberto Cavalli - Rosane Haron e Altimar Cypriano

LOJAS
Cuidado para onde chamamos a atenção do cliente...

... Devemos evitar a poluição visual


excessiva no teto.
LOJAS
A iluminação de destaque no espaço do varejo e sua relação com a exposição

Duvetica, Milão, Tadao Ando, Erco

LOJAS
A iluminação setorizada

Francesca Romana Diana, São Paulo, Franco&Fortes

Zefferino Store, São Paulo, Franco&Fortes


LOJAS
A iluminação decorativa no espaço de vendas

Camper Shop, Nova Iorque – Ingo Maurer

LOJAS
A iluminação decorativa no espaço de vendas

Foto: Rafael Leão


LOJAS
Níveis de iluminância

LOJAS
A boa iluminação... para vendas!

iluminância

controle de
modelagem
ofuscamento

BOA
ILUMINAÇÃO
direção distribuição
da luz do brilho

aparência reprodução
de cor da luz de cores

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht /


LOJAS
Filosofia dos 4 Cantos

Características para o desenvolvimento de um projeto de um ponto de


vendas:

Preço das mercadorias


Projeto de interiores
Linha de produtos
Estilo da Loja

A relação entre o tipo de loja em questão, seu estilo, características e a


iluminação determina a identidade da loja e o grupo de consumidores a
que se destina. Esta identidade deve estar claramente definida.

LOJAS
Filosofia dos 4 Cantos

A.
Compra semanal.
Grande variedade de produtos.
Preços baixos.
Estilo de vendas impessoal.

B.
Compras diárias.
Pouca variedade de produtos.
Preços baixos.
Estilo de vendas pessoal.

C.
Compra de impulso.
Grande variedade de produtos.
Preços mais caros.
Estilo de vendas impessoal.

D. Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht


Compra determinada.
Linha exclusiva de produtos.
Preços caros.
Estilo de vendas pessoal.
LOJAS
Filosofia dos 4 Cantos

1. Lojas populares, de desconto

2. Supermercados

3. Lojas de departamento

4. Autoatendimento / home centers

5. Moda

6. Áudio e vídeo

7. Loja exclusiva e especializada

8. Pequeno varejo

9. Decoração de interiores
Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht

LOJAS
Filosofia dos 4 Cantos

POSICIONAMENTO DAS
LOJAS DENTRO DA MATRIZ

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht


LOJAS
Filosofia dos 4 Cantos

NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA NO
PLANO HORIZONTAL

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht

LOJAS
Filosofia dos 4 Cantos

TEMPERATURA DE COR
CORRELATA

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht


LOJAS
Filosofia dos 4 Cantos

ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE
COR (IRC / RA)

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht

LOJAS
Filosofia dos 4 Cantos

NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA NO
PLANO VERTICAL

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht


LOJAS
Filosofia dos 4 Cantos

FATOR DE DESTAQUE

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht

LOJAS
Filosofia dos 4 Cantos

NÚMERO DE DESTAQUE

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht


LOJAS
Filosofia dos 4 Cantos

% DE LUMINÁRIAS
DECORATIVAS OU
ILUMINAÇÃO
ARQUITETÔNICA

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht

LOJAS
Estratégias de projeto – iluminação de vitrines

α
LOJAS
Estratégias de projeto – iluminação de vitrines

LOJAS
Estratégias de projeto – iluminação de vitrines

α
LOJAS
Estratégias de projeto – iluminação de vitrines

Fotos: Rafael Leão

LOJAS
Estratégias de projeto – iluminação de provadores

Loja Fause Haten Oscar Freire - Franco & Fortes Lighting Design
LOJAS
Estratégias de projeto – iluminação de provadores

LOJAS
Estratégias de projeto – iluminação de provadores
LOJAS
Estratégias de projeto – iluminação de provadores

LOJAS
Estratégias de projeto – iluminação geral indireta

Joalheria Antonio Bernardo, São Paulo, Carlos Fortes


LOJAS
Tipos de áreas comerciais – Produtos sofisticados

Hoya Crystal, Tóquio - Hiroshi Nakamura e NAP Architects

LOJAS
Tipos de áreas comerciais – Supermercados

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht


LOJAS
Tipos de áreas comerciais – Supermercados

Rexe, Hohenlimburg, Erco

Iluminação Comercial

Iluminação
Corporativa
ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
o papel da luz no negócio

 Proporcionar alta performance;

 Conferir flexibilidade ao uso do espaço;

 Possibilitar economia (baixo Total Cost of Ownership –


TCO);

 Garantir conforto visual aos usuários.

ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
A boa iluminação... para o trabalho.

iluminância

controle de
modelagem
ofuscamento

BOA
ILUMINAÇÃO
direção distribuição
da luz do brilho

aparência reprodução
de cor da luz de cores

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht /


ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
Iluminâncias mantidas

Fonte: NBR ISO/CIE 8995-1

ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
tipologias de iluminação para um escritório

Fonte: Rafael Sanches - DIALUX


ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
tipologias de iluminação para um escritório

Fonte: Rafael Sanches - DIALUX

ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
tipologias de iluminação para um escritório

Alexander Bürkler GMBH & CO, Freiburg, Zumtobel


ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
tipologias de iluminação para um escritório

Fonte: Rafael Sanches - DIALUX

ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
tipologias de iluminação para um escritório

Fonte: Rafael Sanches - DIALUX


ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
tipologias de iluminação para um escritório

Academia Cultural de Arquitetura, Hamburgo, iGuzzini

ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
tipologias de iluminação para um escritório

Fonte: Rafael Sanches - DIALUX


ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
tipos principais de luminárias para escritórios

Nickelson, Breda, Modular Lighting Instruments

Sede Coca Cola / Rio de Janeiro (2015)


Projeto arquitetura e interiores : Acrópoles
Projeto Luminotécnico:Studio Serradura
Sede Coca Cola / Rio de Janeiro (2015)
Projeto arquitetura e interiores : Acrópoles
Projeto Luminotécnico:Studio Serradura

Sede Yahoo
Projeto arquitetura e interiores : Dante Della Manna
Projeto Luminotécnico:Studio Serradura
Sede ACE Seguros (2015)
Projeto arquitetura e interiores : Dante Della Manna
Projeto Luminotécnico:Studio Serradura

Sede Linkedin
Projeto arquitetura e interiores : Dante Della Manna
Projeto Luminotécnico:Studio Serradura
Sede Linkedin
Projeto arquitetura e interiores : Dante Della Manna
Projeto Luminotécnico:Studio Serradura

ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
Case clássico – Banco BTG Pactual – FOCO LD
ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
Case clássico – Banco BTG Pactual – FOCO LD

ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
Case clássico – Banco BTG Pactual – FOCO LD
ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
Case clássico – Banco BTG Pactual – FOCO LD

ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
Case clássico – Banco BTG Pactual – FOCO LD
ILUMINAÇÃO CORPORATIVA
Case clássico – Banco BTG Pactual – FOCO LD

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