Cópia de Lighting Design Residencial
Cópia de Lighting Design Residencial
Cópia de Lighting Design Residencial
Instagram E-mail
@renatacatanio [email protected]
Introdução
Com o mercado da arquitetura cada vez mais competitivo
e o aumento de propostas nos projetos, os profissionais
estão buscando aprimorar a captação da essência de
quem solicita, dando vida aos anseios de seus clientes,
não projetando mais para si, mas sim visando as
expectativas e funcionalidades do usuário e seu
cotidiano, obtendo assim o desempenho de projetos mais
assertivos.
4
Através da luz conseguimos organizar nossos ritmos
biológicos, regular nossa fisiologia visando novas
estratégias principalmente na relação luz percepção e
saúde, ou seja, a idealização da luz sendo um elemento
capaz de integrar os aspectos relacionados aos efeitos
visuais, emocionais e biológicos, mais conhecida como
luz integrativa.
5
O que é a luz e
1 seus princípios
Luz é uma energia visível resultante da radiação. Além da luz
existem outros tipos de energias vindas da radiação, porém
não visíveis como, ondas de calor, rádio, TV, raio-X, micro-
ondas, e entre outros. A luz visível está num intervalo de
ondas eletromagnéticas compreendidas entre 380 a 780
nanômetros e abrindo esse espectro há o vermelho, laranja,
amarelo, verde, ciano, azul e o violeta e a junção dessas
cores chega aos nossos olhos como a luz branca.
9
b) Intensidade Luminosa:
É o fluxo luminoso direcionado de uma lâmpada, ou seja, ela
tem uma lente interna que concentra luz em uma direção
formando os fachos de luz. Seu símbolo é o I e unidade
candela (cd). Só se encontrará intensidade luminosa em
lâmpadas como dicroicas, pares, Ars ou led integrados em
luminárias com ângulos que formam os mais usados fachos
de luz nos ambientes.
Dica Iluminada
As aberturas de facho variam de acordo com a lâmpada ou
luminária, o ângulo a ser escolhido deve até onde deseja
alcançar esse efeito de luz, quanto maior o ângulo de luz
menor será o alcance e quanto menor o ângulo maior será
o alcance da luz!
10
Figura 3 – A mesma luminária, sendo uma com abertura de facho de
30º e a outra com abertura de facho de 5º
c) Iluminância:
É a luz que irradia sobre uma determinada superfície, sua
unidade é o Lux (lx) e sua medição é feita através do
aparelho luxímetro. Com o aparelho considera a iluminância
média da área necessários para a função a ser executada.
Figura 4 – Modelo de um
aparelho luxímetro
11
Dica Iluminada
Não se precisa medir quantidade de Lux em iluminação
residencial, apenas em locais onde se exige a regência da
Norma ABNT ISO/CIE 8995-1:2013, que regulamenta a
iluminação industrial e ambientes de trabalho em geral. O
objetivo dessa norma é oferecer segurança, conforto e
eficiência aos trabalhadores.
d) Luminância:
É a intensidade luminosa produzida ou refletida por uma
superfície. É através da luminância que o homem enxerga, já
que os raios luminosos não são visíveis e a sensação de
luminosidade é decorrente da reflexão destes em uma
superfície. Sua unidade de medida é candela por metro
quadrado (cd/m2).
12
As luminâncias de todas as superfícies são importantes e
determinadas pela reflexão de luz nos ambientes, as faixas
de refletâncias úteis para as superfícies internas mais
indicadas são:
Dica Iluminada
Deve-se ter cuidado com a quantidade de luminância nos
ambientes, pois quando muito altas pode causar
ofuscamentos e fadiga visual, e quando muito baixa a
luminância ocorrem as distrações, baixo estímulo e cansaço.
e) Eficiência Luminosa:
É o fluxo luminoso que cada
lâmpada emite em relação a
potência que ela consome
(lúmen/watt). A unidade é o
lúmen/watt (lm/w). É calculada
pela divisão do fluxo luminoso
de uma lâmpada divido pela sua
quantidade de watts.
13
f) Temperatura de cor:
É o termo utilizado para descrever a cor ou tonalidade de cor
de uma fonte de luz. Sua unidade é o Kelvin (K). É importante
esclarecer que a cor da luz não interfere na potência da
lâmpada, mais a aparência da cor muda nossa percepção
quanto ao espaço remetendo a sensações de acordo com a
temperatura de cor da luz.
14
g) Índice de Reprodução de Cor (IRC):
É o índice que indica as propriedades de reprodução de
cores de uma fonte de luz. Foi introduzido o índice geral de
reprodução de cor Ra, onde o valor máximo de Ra é 100. Este
valor diminuindo é sinal que a qualidade de cores vai
baixando e o ideal é não ser menos que 80 em todos os
projetos.
→ Curiosidade
A empresa de iluminação inovadora Everlight além da
aplicação do alto IRC em seus módulos de led também faz
uso de outra tecnologia chamada TM-30-12.
15
Esse novo modelo avalia 2 métricas, tendo como base uma
escala de 99 cores que leva em consideração a fidelidade de
cores (RF) e a avaliação da gama de cores (Rg), relacionada
ao aumento ou diminuição da saturação.
16
1.2 Aspectos imutáveis da luz
Existem duas visões principais acerca da luz:
Dica Iluminada
Projetos que elegem e se utilizam apenas da visão objetiva
são tecnicamente corretos, porém nem sempre são
interessantes ou atraentes.
17
Iniciando um
2 projeto residencial
Inicie conversando com os moradores da
residência
A diversidade de iluminação irá variar de acordo com a idade,
atividades realizadas e anseios dos usuários. Alguns fatores
devem ser levados em consideração para determinar o nível
de luz para cada situação específica:
19
Para dar início ao projeto luminotécnico, é preciso antes que
o projeto estrutural, arquitetônico e os complementares,
como elétrico e hidráulico, estejam prontos, além de já ter
definido o layout de todos ambientes.
Memorial Descritivo
O memorial descritivo deve separar as luminárias por
ambiente e seguir as seguintes informações:
21
Técnicas
3 de iluminação
a) Iluminação geral
A iluminação geral previne um efeito descontínuo e mantém
os níveis de iluminância recomendados para o campo de
visão, fornecendo luz mais segura para atividades
domésticas por todo interior da residência. A luz geral
também previne diferenças excessivas de iluminação entre
os ambientes. Em espaços como lavanderias e despensas ela
manda a luz necessária para atividades visuais.
b) Iluminação direta
Esse método de iluminação faz com que predomine a luz em
uma determinada direção.
26
Na iluminação direta, praticamente toda a luz converge
diretamente sobre o plano horizontal e as luminárias
aplicadas contra o teto emitindo seu maior fluxo para baixo.
Sendo assim o teto e as paredes recebem menos luz e a
variação das intensidades luminosas seguirão de acordo com
as aberturas dos ângulos no projeto.
c) Iluminação indireta
A luz indireta é a mais suave, difusa e uniforme, ela consegue
distribuir uniformemente todas as superfícies verticais e
horizontais. Permite maior controle de ofuscamento pela
fonte ficar oculta auxiliando no conforto visual. Tenha
atenção no controle de reflexão inadequado da luz no teto e
também cautela quanto a cor do teto pois se não houver uma
reflexão clara a luz não exala para o ambiente.
27
Figura 15 – Iluminação indireta aplicada dentro da sanca de
gesso em um quarto de casal / Foto: Jefferson Ohara
Projeto: Ophicina Arquitetura
d) Iluminação de destaque
O nome que já diz tudo, a
iluminação de destaque acentua,
enfatiza objetos e superfícies
guiando a atenção do observador
para os elementos arquitetônicos.
Com uso de spots, embutidos,
trilhos e sobrepor, cria-se uma
diferença de iluminância maior
que todas luzes nos ambientes. A
luz pontual aplicada próximas das
superfícies e paredes resultará
em revestimentos e cortinas
iluminadas.
28
e) Iluminação wall washer
Esse efeito se caracteriza por um banho de luz sobre uma
superfície vertical para valorizar elementos arquitetônicos e
decorativos. A formação de um plano iluminado de modo
uniforme dá a sensação de amplitude a partir de uma luz
suave, com contraste por meio da silhueta. A visão do
espectador se torna mais agradável quando comparada a luz
de destaque.
29
f) Iluminação de orientação
Esse tipo de iluminação é possível com uso de luminárias de
balizamento ou sinalização instaladas no rodapé, em fila ou
formando caminho. Além da estética, ela traz segurança e
evita perda de direcionamento da luz. Podem valorizar
revestimentos e cores e consegue esse efeito é conquistado
através de uma fonte de luz bem concentrada.
30
g) Controles de ofuscamentos
Reduzir a quantidade de luz da fonte quando necessário
através do controle de automações e dimerização;
31
Classificação de tipo
4 de fonte de luz artificial
a) Família das lâmpadas “dicróicas”
São lâmpadas de led com variados ângulos, temperaturas de
cor e potências, muito utilizada em projetos por seu modelo
pequeno que se encaixa com facilidade e efeitos de fachos
levando para muitos projetos sensações intimistas e cênicas.
Seu nome mercadológico é dicróico, fazendo um retrofit das
lâmpadas halógenas dicróicas MR16 e MR11 com soquete
gu10. Elas atualmente se diferenciam em dois tamanhos.
g) Fitas de led
São fitas de led flexíveis ou rígidas de 12V ou bivolt com
proteção emborrachada ou sem para uso em projetos de
perfis, sancas ou mobiliários. Tem variadas temperaturas de
cor e alguns formatos necessitam do driver, fonte ou plugs
para sua ligação.
37
Conclusão
Finalizamos essa jornada com vontade de querer saber
mais sobre esse mundo iluminado. Esse foi só o início,
mais um grande passo dado sobre a iluminação nos
espaços e residências de uma forma mais coerente e
assertiva. Me acompanhe para dar continuidade nas
aplicações de luz e entender mais acerca da
neuroiluminação nos ambientes residenciais, com mais
informações técnicas sobre tipos de luminárias e
novidades no mercado mundial e também sobre estudos
da neurociência sobre a iluminação integrativa nos
ambientes, principalmente nos projetos comerciais - que
serão abordados em módulos futuros.
42
REFERÊNCIAS
43