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DUAL GOLD

Bula Completa – 25/09/2023

DUAL GOLD
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 08499.

COMPOSIÇÃO:
mixture of 80-100% 2-chloro-6′-ethyl-N-[(1S)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide and
20-0% 2-chloro-6′-ethyl-N-[(1R)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide
(S-METOLACLORO).................................................................................... ..960 g/L (96% m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom.
(NAFTA DE PETRÓLEO). ........................................................................ ..46,2 g/L (4,62% m/v)
Outros Ingredientes .......................................................................................... ..150 g/L (15% m/v)
GRUPO K3 HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO


CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE PRÉ-EMERGÊNCIA
GRUPO QUÍMICO: S-METOLACLORO: CLOROACETANILIDA e NAFTA DE PETRÓLEO
(SOLVENTE AROMÁTICO): UVCB (SUBSTÂNCIAS DE COMPOSIÇÃO DESCONHECIDA OU
VARIÁVEL, PRODUTOS DE REAÇÕES COMPLEXAS OU MATERIAIS BIOLÓGICOS).
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):


Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:


S-METOLACLORO TÉCNICO NOVARTIS – Registro MAPA nº 07199:
CABB AG – Düngerstrasse 81, P.O. BOX 1964 - CH-4133 Pratteln - Suíça

S-METOLACLORO TÉCNICO CROPCHEM – Registro MAPA n° TC02620:


Shandong Binnong Technology Co. Ltd. - Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou
256600, Shandong China.

S-METOLACLORO TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 34719:


Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - No 9, Weijiu Rd. Hangzhou Bay, Shangyu Economic and
Technological Development Area, Zhejiang, 312369 – China.
Hangzhou Nutrichem Co., Ltd. - N° 9777, Hong-Shiwu Road, Linjiang Industrial Park, Xiaoshan
District, Hangzhou City, Zhejiang, 311228 - China.

S-METOLACHLOR TÉCNICO BINNONG – Registro MAPA nº TC16021:


Shandong Binnong Technology Co. Ltd. - Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou
256600, Shandong China.

S-METOLACLORO TECNICO ADAMA BRASIL – Registro MAPA n° TC03120:


Shandong Binnong Technology Co. Ltd. - Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou
256600, Shandong China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – CNPJ: 60.744.463/0010-80
– Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas – Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP:
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18087-170 - Sorocaba/SP – CNPJ: 61.142.550/0001 30 – Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 8.


Ouro Fino Química S.A. – Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. – Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-
79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda. – Av. Roberto Simonsen,
1459 – Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Production France S.A.S - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives- France.
Chemark ZRT - 06/75 hrsz., H-8182 Berhida, Peremarton Gyártelep, Hungary.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 – Cartagena – Colômbia
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR - CEP:
86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Kubix Agroindustrial Ltda - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP: 13348-790,
Indaiatuba/SP – CNPJ: 47.754.052/0001-17 - Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 4381.

“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA


AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
conforme previsto no Art. 4° do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO


CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C

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INSTRUÇÕES DE USO:

IMPORTANTE: Leia com atenção e na íntegra as Instruções de uso a seguir descritas, de modo a obter
todos os esclarecimentos necessários para o seu uso correto que resultará na máxima eficiência biológica
e econômica do produto no controle químico das plantas infestantes com o DUAL GOLD. UTILIZE OS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) MENCIONADOS NESTA BULA.

DUAL GOLD é um herbicida seletivo, indicado para o controle pré-emergente de plantas


infestantes, em diferentes momentos de aplicação nas culturas, de acordo com as recomendações
dos seguintes quadros.

Modo de Ação:
DUAL GOLD caracteriza-se pela ação sobre monocotiledôneas acentuada, notadamente sobre
as espécies anuais, com forte ação sobre a Trapoeraba e algumas espécies de dicotiledôneas.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas
e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos
tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas, e nas dicotiledôneas observa-se
a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir à superfície
do solo.

Área de Utilização/Objetivos dos Tratamentos:


DUAL GOLD poderá ser recomendado para aplicação no controle pré-emergente das plantas
infestantes nas seguintes situações:
• Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
• Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de
dicotiledôneas sensíveis ao produto;
• No cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho
e trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é
favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
• Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão, aveia, cevada, centeio,
tabaco, trigo e triticale.

1. Aplicação em pré-emergência das plantas infestantes e das culturas:


ÉPOCA E VOLUME
DOSE NÚMERO DE
CULTURA PLANTA DANINHA INTERVALO DE DE CALDA
(L/ha) APLICAÇÃO
APLICAÇÃO (L/ha)
Capim-marmelada, capim-papuã,
marmelada
(Brachiaria plantaginea)
Capim-carrapicho, timbête
(Cenchrus echinatus)
Terrestre:
Capim-colchão, milhã Aplicação na pré-
Realizar uma (1) 150 a 300
(Digitaria horizontalis) emergência das
ALGODÃO 2,8 aplicação por
Capim-pé-de-galinha¹ plantas infestantes
1,25– 1,50 ciclo Aérea:
(Eleusine indica) e das culturas
20 a 40
Trapoeraba¹
(Commelina benghalensis)
Caruru-roxo, caruru-branco
(Amaranthus hybridus)

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ÉPOCA E VOLUME
DOSE NÚMERO DE
CULTURA PLANTA DANINHA INTERVALO DE DE CALDA
(L/ha) APLICAÇÃO
APLICAÇÃO (L/ha)

Capim-colchão, milhã
(Digitaria horizontalis)

Capim-marmelada, capim-papuã,
marmelada
(Brachiaria plantaginea)

Capim-pé-de-galinha¹
AMENDOIM 8
(Eleusine indica)
ERVILHA 8
Terrestre:
FEIJÃO 2,3,8 Aplicação na pré-
Realizar uma (1) 150 a 300
FEIJÃO-CAUPI 8 Capim-arroz, capim-canevão¹ emergência das
1,25 aplicação por
FEIJÃO-FAVA 8 (Echinochloa crusgalli) plantas infestantes
ciclo Aérea:
GRÃO-DE-BICO 8 e das culturas
20 a 40
LENTILHA8
Caruru-de-mancha, caruru
(Amaranthus viridis)

Caruru-roxo, caruru
(Amaranthus hybridus)

Trapoeraba¹
(Commelina benghalensis)

Aplicação na pré-
AVEIA Terrestre:
emergência das
CEVADA Realizar uma (1) 100 a 200
Azevém plantas infestantes
CENTEIO 0,5 – 1,0 aplicação por
(Lolium multiflorum) no sistema de
TRIGO ciclo Aérea:
plante-aplique das
TRITICALE 20 a 40
culturas

Picão-branco
1,0 – 2,0
(Galinsoga parviflora)
Terrestre:
Aplicação na pré-
Capim-colchão, Milhã Realizar uma (1) 100-300
BATATA 1,5 – 2,0 emergência das
(Digitaria horizontalis) aplicação por
plantas infestantes
ciclo Aérea:
e da cultura
Caruru-roxo, Caruru-branco 20-40
2,0
(Amaranthus hybridus)

Trapoeraba
(Commelina benghalensis)

Caruru-de-mancha, caruru
(Amaranthus viridis) 1,5 – 1,75
Caruru-roxo, caruru-branco
(Amaranthus hybridus)
CAJU Beldroega
CAQUI (Portulaca oleracea)
CARAMBOLA Capim colchão, milhã Aplicação na pré-
FIGO Realizar uma (1)
(Digitaria horizontalis) emergência das
GOIABA aplicação por Terrestre: 200
plantas infestantes
MANGABA Capim-pé-de-galinha ciclo
e das culturas
UVA4 (Eleusine indica)
UVA-DE-MESA Capim-braquiária, braquiária
(Brachiaria decumbens)
Capim-marmelada, 1,5 – 2,0
Capim--papuã, Marmelada
(Brachiaria plantaginea)

Fazendeiro, Picão-branco
(Galinsoga parviflora)

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ÉPOCA E VOLUME
DOSE NÚMERO DE
CULTURA PLANTA DANINHA INTERVALO DE DE CALDA
(L/ha) APLICAÇÃO
APLICAÇÃO (L/ha)
Capim colchão, milhã
(Digitaria horizontalis)
Capim-pé-de-galinha¹
(Eleusine indica)
Trapoeraba¹
(Commelina benghalensis)
1,50– 1,75
Caruru-de-mancha, caruru
(Amaranthus viridis)
Caruru-roxo, caruru-branco
(Amaranthus hybridus)
Beldroega Terrestre:
(Portulaca oleracea) Aplicação na pré-
Realizar uma (1) 150 a 300
CANA-DE- emergência das
aplicação por
AÇÚCAR Capim-braquiária, braquiária¹ plantas infestantes
ciclo Aérea:
(Brachiaria decumbens) e das culturas
20 a 40
Capim-marmelada, capim-papuã,
marmelada 1,50 - 2,0
(Brachiaria plantaginea)
Fazendeiro, picão-branco
(Galinsoga parviflora)
Capim-carrapicho
(Cenchrus echinatus)
2,50 - 3,0
Capim-colonião
(Panicum maximum)
Caruru-rasteiro, caruru
(Amaranthus deflexus)
Não aplicar em solo arenoso

Capim-marmelada, capim-papuã,
marmelada 1,0
8
(Brachiaria plantaginea) Não aplicar Terrestre:
CANOLA em solo Aplicação na pré-
Realizar uma (1) 150 a 300
GIRASSOL 8 Capim-colchão, milhã arenoso emergência das
aplicação por
(Digitaria horizontalis) plantas infestantes
ciclo Aérea:
e das culturas
20 a 40
Capim-pé-de-galinha
(Eleusine indica)

Erva-de-coração, Fedegoso
1,25
(Chamaecrista rotundifolia)

Trapoeraba
(Commelina benghalensis)
Caruru-de-mancha, caruru
(Amaranthus viridis)
1,5 – 1,75
Caruru-roxo, caruru-branco
(Amaranthus hybridus)

Beldroega
(Portulaca oleracea)

Capim colchão, milhã Terrestre:


Aplicação na pré-
(Digitaria horizontalis) Realizar uma (1) 200
emergência das
MANDIOCA4 aplicação por
plantas infestantes
ciclo Aérea:
Capim-pé-de-galinha e da cultura
20 a 40
(Eleusine indica)

Capim-braquiária, braquiária
(Brachiaria decumbens) 1,5 – 2,0

Capim-marmelada, capim-papuã,
marmelada
(Brachiaria plantaginea)

Fazendeiro, picão-branco
(Galinsoga parviflora)

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ÉPOCA E VOLUME
DOSE NÚMERO DE
CULTURA PLANTA DANINHA INTERVALO DE DE CALDA
(L/ha) APLICAÇÃO
APLICAÇÃO (L/ha)

Capim-colchão, milhã
1,25 – 1,75
(Digitaria horizontalis)

Capim-marmelada, capim-papuã,
marmelada
(Brachiaria plantaginea)

Capim-braquiária, braquiária¹
(Brachiaria decumbens)

Capim-carrapicho, timbête¹
(Cenchrus echinatus)

Capim-pé-de-galinha¹
(Eleusine indica)

Capim-custódio, capim-oferecido¹
(Pennisetum setosum)

Trapoeraba¹ 1,50 – 1,75


(Commelina benghalensis) Terrestre:
Aplicação na pré-
Realizar uma (1) 150 a 300
emergência das
MILHO aplicação por
plantas infestantes
ciclo Aérea:
Caruru-de-mancha, caruru e da cultura
20 a 40
(Amaranthus viridis)

Beldroega
(Portulaca oleracea)

Joá-de-capote¹
(Nicandra physaloides)

Maria-pretinha¹
(Solanum americanum)

Caruru-roxo, caruru-branco
(Amaranthus hybridus)

Fazendeiro, picão-branco
(Galinsoga parviflora)

1,75

Erva-quente
(Spermacoce latifólia)

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ÉPOCA E VOLUME
DOSE NÚMERO DE
CULTURA PLANTA DANINHA INTERVALO DE DE CALDA
(L/ha) APLICAÇÃO
APLICAÇÃO (L/ha)

Caruru-rasteiro, caruru 8
1,0
(Amaranthus deflexus)

Capim-marmelada
(Brachiaria plantaginea)

Capim-colchão
1,0 – 2,0
(Digitaria horizontalis)

Capim-pé-de-galinha
(Eleusine indica)

Erva-de-coração, Fedegoso 8
1,25
(Chamaecrista rotundifolia)

Caruru-roxo, caruru-branco
(Amaranthus hybridus)
1,25 – 1,75
Capim-arroz, capim-canevão
(Echinochloa crusgalli)

Caruru-de-mancha, caruru
(Amaranthus viridis)
1,25 – 2,0
Terrestre:
PLANTAS Trapoeraba Aplicação na pré- 150 a 300
(Commelina benghalensis) Realizar uma (1)
ORNAMENTAIS6 emergência das
aplicação por
plantas infestantes (aplicação
ciclo
e das culturas costal e
Capim-amargoso 8
1,25 – 2,0 tratorizada)
(Digitaria insularis)

Capim-carrapicho
1,25 – 2,0
(Cenchrus echinatus)

Capim-braquiária, braquiária
(Brachiaria decumbens)

Fazendeiro, Picão-branco
(Galinsoga parviflora)

Joá-de-capote
(Nicandra physaloides) 1,5 – 2,0

Maria-pretinha
(Solanum americanum)

Capim-custódio,
capim-oferecido
(Pennisetum setosum)

Beldroega
1,5 - 1,75
(Portulaca oleraceae)

Poaia-branca
(Richardia brasiliensis)
1,75 – 2,0
Erva-quente
(Spermacoce latifolia)

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ÉPOCA E VOLUME
DOSE NÚMERO DE
CULTURA PLANTA DANINHA INTERVALO DE DE CALDA
(L/ha) APLICAÇÃO
APLICAÇÃO (L/ha)
Capim-arroz, capim-canevão¹
(Echinochloa crusgalli)
1,5 - 1,75
Capim-pé-de-galinha¹
(Eleusine indica)

Trapoeraba¹
(Commelina benghalensis)

Capim-colchão, milhã
(Digitaria horizontalis)
1,5 - 2,0
Caruru-de-mancha, caruru
(Amaranthus viridis)

Caruru-roxo, caruru-branco
(Amaranthus hybridus)

Capim-marmelada, capim-papuã,
marmelada
(Brachiaria plantaginea)
Terrestre:
Aplicação na pré-
Capim-carrapicho, timbête¹ Realizar uma (1) 150 a 300
emergência das
SOJA (Cenchrus echinatus) aplicação por
plantas infestantes
ciclo Aérea:
e da cultura
Capim-braquiária, braquiária¹ 20 a 40
(Brachiaria decumbens)

Capim-custódio, capim-oferecido¹
(Pennisetum setosum)
1,75 - 2,0
Joá-de-capote¹
(Nicandra physaloides)

Maria-pretinha¹
(Solanum americanum)

Fazendeiro, picão-Branco
(Galinsoga parviflora)

Poaia, poaia-branca
(Richardia brasiliensis)
Erva-quente
(Spermacoce latifolia)
Capim-amargoso 8
1,25 – 2,0
(Digitaria insularis)
4,5
SORGO
Utilizar no plantio Caruru-roxo,
somente sementes Caruru-branco
previamente tratadas (Amaranthus hybridus) Terrestre:
com protetor / adjuvante Aplicação na pré-
Realizar uma (1) 150 a 200
que aumente a tolerância emergência das
1,0 – 1,5 aplicação por
da cultura ao Dual Gold. plantas infestantes
A Syngenta recomenda o
ciclo Aérea:
e da cultura
uso do protetor / Capim-colchão, Milhã 20 a 40
3Benefic (40 mL de (Digitaria horizontalis)
produto/100 kg de
sementes)
OBSERVAÇÕES:
1
Não recomendado para o sistema de plantio direto.
2
O tratamento pode ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação de plantas infestantes.
³ Na cultura do Feijão, DUAL GOLD é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR-14, Minuano, Itaporé.
4
Para as culturas de uva, mandioca e sorgo, utilizar as maiores doses recomendadas para solos com maiores teores de argila ou matéria orgânica.
5
Para a cultura do sorgo é necessário utilizar protetor/safener nas sementes, conforme recomendação especificada no quadro.
6
De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas ornamentais todos os vegetais não-comestíveis,
cultivados com finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas, arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente
para ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo (ação protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019).
7
Aplicação aérea permitida e recomendada para posicionamento em pré-transplantio das mudas
8
Não aplicar em solo arenoso
Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.

8
DUAL GOLD
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2. Aplicação na pré-emergência das plantas daninhas e pós-emergência das culturas


ÉPOCA E VOLUME
DOSE INTERVALO DE NÚMERO DE DE
CULTURA PLANTAS DANINHA
(L/ha) APLICAÇÃO APLICAÇÃO CALDA
(L/ha)

CENOURA
BATATA-DOCE
Terrestre:
BATATA-YACON Pré-emergência das
Realizar uma (1) 100 – 300
CARÁ Picão-branco plantas infestantes e
1,0 aplicação por
GENGIBRE (Galinsoga parviflora) em pós-inicial das
ciclo Aérea:
INHAME culturas
20 - 40
MANDIOQUINHA-
SALSA

Capim-amargoso
1,0 – 1,25
(Digitaria insularis)
Terrestre:
Caruru-roxo, Caruru- Realizar a aplicação Realizar uma (1) 100 - 200
SOJA branco após a abertura do 1° aplicação por
(Amaranthus hybridus) trifólio da soja ciclo Aérea:
1,0 – 2,0 20 - 40
Capim-colchão, Milhã
(Digitaria horizontalis)

Aplicação na pré-
AVEIA emergência das
Terrestre:
CEVADA plantas infestantes.
Realizar uma (1) 100 - 200
CENTEIO Azevém 0,5 – 1,0 Realizar a aplicação
aplicação por
TRIGO (Lolium multiflorum) na pós-emergência
ciclo Aérea:
TRITICALE das culturas (cultura
20 - 40
com 1 a 2 folhas
verdadeiras)
Observações:
a) Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em
solos arenosos e em menores infestações
b) Aplicação efetuada sempre com as plantas daninhas em pré-emergência.
c) A semeadura das culturas da Aveia, Cevada, Centeio, Trigo e Triticale deve ser realizada com boa cobertura da semente pelo solo, a uma
profundidade mínima de 3 cm.

3. Aplicação sequencial, com aplicação em pré-emergência da cultura, seguida por uma


aplicação em pós-emergência, com as plantas infestantes sempre em pré-emergência
ÉPOCA E VOLUME
DOSE (L/ha) INTERVALO NÚMERO DE
CULTURA PLANTA DANINHA PRÉ- PÓS- DE APLICAÇÃO DE CALDA
EMERGÊNCIA EMERGÊNCIA APLICAÇÃO (L/ha)
Aplicação sempre
na pré-emergência
Capim-colchão, milhã das plantas
(Digitaria horizontalis) infestantes. Terrestre:
Realizar primeira 150 a
Realizar até duas 300
aplicação na pré-
ALGODÃO 0,6 1,0 – 1,25 (2) aplicações por
emergência da
ciclo Aérea:
Trapoeraba cultura, seguida da
(Commelina aplicação em pós- 20 – 40
benghalensis) emergência inicial
da cultura (1 a 2
folhas verdadeiras)
Aplicação sempre
na pré-emergência
das plantas
AVEIA infestantes.
Terrestre:
CEVADA Realizar primeira
Realizar até duas 100 - 200
CENTEIO Azevém 0,375 – 0,750 aplicação na pré-
(2) aplicações por
TRIGO (Lolium multiflorum) emergência da
ciclo Aérea:
TRITICALE cultura, seguida da
20 - 40
aplicação em pós-
emergência inicial
da cultura (1 a 2
folhas verdadeiras)
Observações:
a) Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
9
DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

4. Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes, na entrelinha da cultura:


VOLUME
ÉPOCA E
DOSE NÚMERO DE DE
CULTURAS PLANTA DANINHA INTERVALO DE
(L/ha) APLICAÇÃO CALDA
APLICAÇÃO
(L/ha)
Aplicação em pré-
emergência das
Realizar uma
plantas infestantes
Capim-braquiária (1) aplicação Terrestre:
CAFÉ 2,0 – 3,0 na entrelinha da
(Brachiaria decumbens) por ciclo da 100 - 200
cultura, em jato cultura
dirigido.
Observações:
a) Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos
arenosos e em menores infestações.
b) Aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência.

5. Aplicação na pré-emergência das plantas infestantes, na pré ou pós emergência da


cultura:
ÉPOCA E VOLUME
DOSE INTERVALO NÚMERO DE DE
CULTURA PLANTA DANINHA
(L/ha) DE APLICAÇÃO CALDA
APLICAÇÃO (L/ha)
ARROZ IRRIGADO ¹ Tiririca do brejo;
Utilizar no plantio somente Junquinho 0,4 – 1,0 Terrestre:
sementes previamente (Cyperus iria) Aplicação por
100 – 200
tratadas com ciclo da Realizar uma
protetor/safener que cultura, (1) aplicação
aumente a tolerância da Capim-arroz quando a por ciclo da
0,6 – 1,0
cultura ao Dual Gold. A (Echinochloa crusgalli) cultura estiver cultura
Aérea:
Syngenta recomenda o em S3-V1
mínimo 20
uso do protetor/safener Arroz vermelho
Benefic 0,8 – 1,0
(Oryza sativa)
¹ Cultura do Arroz irrigado: Deve-se evitar a deposição de sementes na superfície do solo, respeitando, no mínimo, 2 cm de profundidade, para que não
ocorra o contato direto do produto com as sementes; Respeitar, no mínimo, 15 dias após a aplicação de Dual Gold, para a entrada da água na lavoura.
Utilizar no plantio somente sementes previamente tratadas com protetor/safener que aumente a tolerância da cultura ao Dual Gold.
² Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos
arenosos e em menores infestações

6. Aplicação na pré-emergência das plantas infestantes, no pré e/ou pós-transplantio das culturas:
MOMENTO ÉPOCA E Volume
DOSE ¹ NÚMERO DE
CULTURA DE PLANTA DANINHA INTERVALO DE de calda
(L/ha) APLICAÇÃO
APLICAÇÃO APLICAÇÃO (L/ha)
Picão-branco Aplicação na pré-
(Galinsoga parviflora) emergência das
Pré- plantas infestantes.
Caruru-rasteiro transplantio: Realizar primeira Terrestre:
Realizar até
Pré e Pós- (Amaranthus deflexus) 1,25 - 1,5 aplicação no pré- 100 - 300
duas (2)
TABACO transplantio da transplantio da
aplicações por
cultura Caruru-roxo Pós- cultura, seguida da Aérea²:
ciclo
(Amaranthus hybridus) transplantio: aplicação no pós- 20 - 40
1,0 - 1,5 transplantio, na
Caruru-de-mancha entrelinha da
(Amaranthus viridis) cultura.
¹ Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
²
Aplicação aérea permitida somente na modalidade de pré-transplantio da cultura.
Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações

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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

Plantas infestantes controladas, doses e época de aplicação:

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

DUAL GOLD deve ser aplicado logo após o plantio, na pré-emergência das culturas indicadas e
das plantas infestantes.

Culturas de Algodão, Amendoim, Canola, Ervilha, feijão, Feijão-caupi, Feijão-fava, Grão-de-


bico, Girassol e Lentilha: Deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois,
sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a
assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto.
Obs: Na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a
cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato-dirigido, como tratamento
complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-
emergência.

Cultura do Algodão - Aplicação sequencial: DUAL GOLD também pode ser aplicado em
esquema de aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão, em área total, que
consiste numa aplicação em pré-emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pós-
emergência inicial (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em
pré-emergência.

Cultura do arroz irrigado: Aplicação em pré-emergência das plantas, em pré ou pós-emergência


da cultura (S3-V1). O produto Dual Gold deve ser utilizado somente quando as sementes de arroz
irrigado forem previamente tratadas com o protetor/safener que aumente a tolerância da cultura
ao produto. A Syngenta recomenda o uso do protetor/safener Benefic. Após a aplicação,
respeitar pelo menos 15 dias para a entrada da água na lavoura.

• Pré-emergência da cultura (estádio S3): a aplicação deve ser realizada em área total,
quando, pelo menos, 90% da cultura se encontrar no estádio S3 de crescimento, sempre
na pré-emergência das plantas daninhas. O intervalo de dose, nesse momento, varia de
0,4 a 1,0 L/ha, conforme recomendado no quadro acima;
• Pós-emergência da cultura (estádio V1): a aplicação deve ser realizada em área total,
quando a cultura se encontrar no estádio V1 de crescimento, sempre na pré-emergência
das plantas daninhas. O intervalo de dose, nesse momento, varia de 0,4 a 1,0 L/ha,
conforme recomendado no quadro acima.

Entende-se por estádio S3, ou “ponto de agulha”, o estádio de desenvolvimento da plântula, com
a emergência da primeira folha do coleóptilo. O estádio V1, encontra-se dentro do estádio de
desenvolvimento vegetativo, com o colar formado na primeira folha do colmo principal.

A escolha da dose depende da infestação e do tipo de solo. As maiores doses devem ser utilizadas
para o controle de áreas sujeitas a altas infestações e a menor para baixas infestações. Utilizar
sempre a maior dose em solos argilosos, e a menor dose em solos arenosos.

Cultura da Aveia, Cevada, Centeio, Trigo e Triticale: pode ser utilizado em aplicação única ou
sequencial, sempre em pré-emergência das plantas infestantes.
• Aplicação única (em pré ou pós-emergência da cultura):
o realizar (1) uma aplicação em área total de DUAL GOLD em pré-emergência das
culturas e das plantas daninhas no sistema plante aplique.
o realizar (1) uma aplicação em área total de DUAL GOLD em pós-emergência das
culturas (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras) desde que observada a condição de
pré-emergência das plantas daninhas no momento da aplicação.
• Aplicação sequencial:
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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

o realizar aplicação sequencial de DUAL GOLD. A 1ª aplicação em pré-emergência das


culturas e a 2ª aplicação em pós emergência das culturas (cultura com 1 a 2 folhas
verdadeiras), sempre com as plantas daninhas em pré emergência.

Cultura da Batata: Aplicar na pré-emergência das plantas daninhas e logo após o plantio da
cultura, podendo se estender a aplicação após o plantio, porém sempre antes da emergência da
cultura e das plantas daninhas.

Culturas da Batata-doce, Batata-yacon, Cará, Cenoura, Gengibre, Inhame, Mandioquinha-


salsa: Recomenda-se 1 (uma) aplicação em área total em pré-emergência das plantas daninhas
e em pós iniciais das culturas. Aplicar quando as culturas apresentarem 2 folhas verdadeiras.
Evitar irrigação intensa após a aplicação.

Cultura do Café: Aplicação em pré-emergência das plantas infestantes na entrelinha da cultura,


em jato dirigido.

Culturas do Caju, Caqui, Carambola, Figo, Goiaba e Mangaba: A aplicação deve ocorrer na
pré-emergência das plantas daninhas objetivando-se uma cobertura uniforme do solo, tanto nas
entrelinhas quanto nas linhas de plantio. No caso de pomares recém implantados evitar o contato
do produto com as folhas da cultura.

Cultura da Cana-de-Açúcar: Aplicar na pré-emergência das plantas infestantes através de


tratamento em área total, na cana-planta logo após o plantio dos toletes, e na cana-soca após o
corte da cana.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de
pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.

Cultura da Mandioca: Aplicar na pré-emergência das plantas infestantes e da cultura, através de


tratamento em área total, após o plantio das manivas e antes da sua emergência.

Cultura do Milho: Poderá ser aplicado até na fase de charuto, com as plantas infestantes sempre
na pré-emergência.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm,
ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou
com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única
operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas
entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes
em aplicação dirigida.

Cultura das Plantas Ornamentais: Aplicar na pré-emergência das plantas infestantes e da


cultura, através de tratamento em área total.

Cultura da Soja: Pode ser utilizado em pré ou pós-emergência da cultura.


• Pré-emergência da cultura: aplicar na pré-emergência das plantas infestantes e da cultura,
através de tratamento em área total.
• Pós-emergência da cultura: aplicar na pós-emergência da soja, em área total. Nessa
modalidade, recomenda-se 1 (uma) aplicação após a abertura do 1º trifolio da soja, sempre
com as plantas infestantes em pré-emergência. Poderá ser aplicado até o estádio de palito
de fósforo (com cotilédones fechados).

Cultura do Sorgo: Aplicar logo após a semeadura, no máximo 1 dia depois, em área total, em
aplicação única, na pré-emergência da cultura do sorgo assim como das plantas infestantes e em
condições ideais de umidade do solo.

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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

Cultura do Tabaco: Aplicação em pré-emergência das plantas infestantes e em pré e pós-


transplantio da cultura.
• Pré-transplantio da cultura: a aplicação pode ser realizada em faixa sobre o camalhão
recém formado, sobre as faixas de 50 cm de largura ou em área total, antes do transplante
das mudas.
• Pós-transplantio da cultura: aplicação na entrelinha, através de jato dirigido, 30-40 dias
após o transplante.
A escolha da dose depende da infestação e do tipo de solo. As maiores doses devem ser
utilizadas para o controle de áreas sujeitas a altas infestações e a menor para baixas
infestações. Utilizar sempre a maior dose em solos argilosos, e a menor dose em solos
arenosos.

Cultura da Uva e Uva-de-mesa: A aplicação deve ocorrer sob a copa das videiras, na pré-
emergência das plantas daninhas, objetivando-se uma cobertura uniforme do solo, tanto nas
entrelinhas quanto nas linhas de plantio. No caso de parreirais recém implantados, evitar o contato
do produto com as folhas da cultura.

Número de Aplicações:
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros
recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades das
culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba,
cujas espécies germinam em diferentes fluxos, o tratamento pré-emergência poderá
eventualmente necessitar de complemento com um herbicida de aplicação em pós- emergência
Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de Algodão, Amendoim, Ervilha, Feijão,
Feijão-caupi, Feijão-fava, Grão-de-bico e Lentilha em que se aplicam doses menores do
produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do Algodão, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para
se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Para a cultura da Batata, na modalidade de aplicação de pré-emergência da cultura em área
total, recomenda-se 1 (uma) aplicação na pré-emergência das plantas daninhas e logo após o
plantio da cultura, podendo se estender a aplicação após o plantio, porém sempre antes da
emergência da cultura e das plantas daninhas.
Para a cultura da Soja, na modalidade de aplicação de pós-emergência da cultura em área
total, recomenda-se 1 (uma) aplicação após a abertura do 1º trifolio da soja, sempre com as
plantas infestantes em pré-emergência.

MODO DE APLICAÇÃO:
DUAL GOLD deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas
registradas. A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
fundamental para o sucesso de controle das plantas daninhas, independente do equipamento
utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida,
devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
I. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem;
II. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade
da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então
adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em seguida adicionar o adjuvante
recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e
completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a
preparação e aplicação do produto;

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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

III. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo
após a sua preparação;
IV. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a
formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda
antes de reiniciar a operação.

APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda conforme recomendação no quadro acima e


pontas de pulverização que proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as
folhas das plantas daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura,
de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costais (manuais ou
motorizados) ou tratorizados. Os modelos de pontas podem ser de jato plano (leque), que
proporcionem um tamanho de gota média ou maiores. A velocidade do pulverizador deverá ser
de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as
recomendações do fabricante da ponta utilizada para formação de gotas médias ou maiores.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e
ventos de 3 a 10 km/hora.

Orientações específicas para redução de deriva:


• O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo,
devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
• NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem
fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas de
cultivo ou pastagens;
• NÃO aplique com gotas finas.
• NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
• NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas
em bula;
• NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas,
onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou
por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.

APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura
foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar volume de calda mínimo de 20 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse
tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo, largura de
faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade
relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não
aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os


conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a
utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

APLICAÇÃO VIA AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (ARP) / DRONE: O produto pode


ser aplicado através de ARP em todas as culturas recomendadas, devendo estes serem
adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão
de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem volume de aplicação adequado para se
obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas
condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e
normativas do MAPA e ANAC.
A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de
2 metros acima do topo da planta ou menor, quando possível. A largura da faixa de deposição
efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta
deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados
na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de
aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação
civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária
(MAPA).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:


• Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
• Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
• Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
• Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Somente realizar a aplicação via drone na presença de profissionais habilitados.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os
conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a
utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência:


Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante
que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:

A. Preparo do solo:
A.1. Sistema de plantio convencional:
1. Culturas de Algodão, Amendoim, Cana-de-açúcar (cana-planta), Canola, Ervilha,
Feijão, Feijão-caupi, Feijão-fava, Girassol, Grão-de-bico, Lentilha, Mandioca, Milho,
Plantas Ornamentais, Soja e Sorgo:

O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento
superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais
apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas, como
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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

o capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), capim-


braquiária (Brachiaria decumbens) e trapoeraba (Commelina benghalensis), a última gradeação
que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos
herbicidas.
2. Cana-soca: As operações de preparo de solo para aplicação do herbicida consistem no
enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira, efetuados após o corte da cana.

A.2. Sistema de Plantio-Direto:


Culturas de Soja e Milho: As operações de preparo de solo consistem no manejo e dessecação
das plantas infestantes ou das culturas.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas na área destinada ao
cultivo no momento da semeadura e da aplicação.

A.3. Sistema de Cultivo Mínimo:


Sistema de cultivo recomendado nas altas infestações de monocotiledôneas:
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do
primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo
início de perfilhamento). Em seguida efetuar o plantio e 24 horas após aplicar o DUAL GOLD
associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos
produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para
plantar e aplicar o herbicida.

B. Umidade do solo:
• O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
• Não aplicar com o solo seco.
A ação da umidade é fundamental para a ativação do herbicida através da incorporação e
distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento,
proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes
profundidades no solo (0 - 12 cm).

C. Densidade de infestação das plantas infestantes:


Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores
como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá
necessitar de tratamento complementar.

D. Ocorrência de chuvas:
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o DUAL GOLD são benéficas
por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação.
Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo,
favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida
lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução do efeito residual e, consequente
reinfestação antecipada da área tratada.

E. Ocorrência de veranico:
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo, acarretando:

1. Controle deficiente e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais


profundas: Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), Trapoeraba (Commelina benghalensis).
2. Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando após a aplicação de Dual
Gold, ocorrer condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, causando redução da atividade
biológica.
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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

F. Ventos:
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.

G. Tratamento de sementes com protetor:


Para a cultura do arroz irrigado e do sorgo, Dual Gold deve ser utilizado somente quando as
sementes de sorgo forem previamente tratadas com o protetor de sementes/adjuvante. A
Syngenta recomenda o uso do protetor de sementes/safener Benefic (fluxofenim) na dose de 40
mL de produto por 100 kg de sementes.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
Algodão (1)
Amendoim (1)
Arroz Irrigado 120
Aveia (1)
Aveia
80
(pós-emergência)
Batata (1)
Batata-doce (1)
Batata-Yacon (1)
Café 65
Caju 7
Cana-de-açúcar (1)
Canola (1)
Caqui 7
Cará (1)
Carambola 7
Cenoura (1)
Centeio (1)
Centeio
80
(pós-emergência)
Cevada (1)
Cevada
80
(pós-emergência)
Ervilha (1)
Feijão (1)
Feijão-caupi (1)
Feijão-fava (1)
Figo 7
Gengibre (1)
Girassol (1)
Goiaba 7
Grão-de-bico (1)
Inhame (1)
Lentilha (1)
Mangaba 7
Mandioca (1)
Mandioquinha-
(1)
salsa
Milho (1)
Plantas UNA
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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

Ornamentais
Soja (1)
Soja
70
(pós-emergência)
Sorgo (1)
Tabaco UNA
Trigo (1)
Trigo
80
(pós-emergência)
Triticale (1)
Triticale
80
(pós-emergência)
Uva 7
Uva-de-mesa 7
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
UNA = Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:


Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área


de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.

Não aplicar DUAL GOLD quando o solo estiver em condições de baixa umidade, pois o seu
funcionamento poderá vir a ser comprometido.
O produto DUAL GOLD é indicado nas culturas de soja e milho nos sistemas de plantio direto
ou convencional.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:


O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições
recomendadas. Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de culturas que
podem vir a ser afetadas pelas plantas infestantes indicadas nesta bula, recomenda-se que o
USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência
de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.

Os efeitos de fitotoxicidade são pouco frequentes e acontecem em situações que


favoreçam sua ocorrência, tais como: chuvas fortes, plantios rasos, dentre outros.
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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

Ressalta-se, porém, que os efeitos abaixo mencionados são temporários e as plantas


retomam o seu crescimento normal sem causar prejuízos na produtividade final.
Na cultura do arroz irrigado e do sorgo, ressalta-se que, a ausência do protetor/safener no
tratamento de sementes, poderá acarretar fitointoxicação em níveis inaceitáveis.

Sintomas dos efeitos do DUAL GOLD:


• Na cultura de milho estes sintomas se manifestam pelo enrolamento das plântulas, por
vezes forte enrugamento e inibição no crescimento.
• Nas culturas de Algodão, Amendoim, Canola, Ervilha, Feijão, Feijão-caupi, Feijão-fava,
Girassol, Grão-de-bico e Lentilha estes sintomas se manifestam através da clorose,
necrose das folhas cotiledonares, encarquilhamento das folhas e inibição temporária no
crescimento.
• Na cultura da soja a fitotoxicidade somente ocorre em situações drásticas, altas doses
aliadas à alta pluviosidade, e nestes casos manifesta-se pelo encarquilhamento das folhas
e inibição temporária no crescimento, com posterior recuperação, não causando
diminuição da produtividade.
• Na cultura da cana-de-açúcar a eventual fitotoxicidade se manifesta somente se aplicado
sobre a cana germinada, e nestas circunstâncias através da necrose das pontas das folhas
presentes durante a aplicação.
• Na cultura do sorgo, os sintomas são de enrolamento das folhas, amarelecimento e inibição
no crescimento.
• Na cultura da Aveia, Cevada, Centeio, Trigo e Triticale a fitotoxicidade somente ocorre em
situações drásticas, altas doses aliadas à alta pluviosidade em solos mais arenosos, e
nestes casos manifesta-se pela descoloração das folhas das culturas, com posterior
recuperação, não causando diminuição da produtividade.

Outras restrições a serem observadas:


• Não aplicar o DUAL GOLD em solos mal preparados, com torrões ou em solos secos.
No sistema de plantio direto, não aplicar nas áreas mal dessecadas ou nas áreas com
reinfestações de plantas infestantes. Deve-se efetuar aplicação com operação de manejo.
• Nas culturas de Amendoim, Canola, Ervilha, Feijão, Feijão-caupi, Feijão-fava, Girassol,
Grão-de-bico e Lentilha, não ultrapassar a dose do DUAL GOLD a 1,25 litros/ha.
• Nas culturas de Amendoim, Ervilha, Feijão, Feijão-caupi, Feijão-fava, Grão-de-bico e
Lentilha efetuar testes prévios de seletividade antes da aplicação.
• DUAL GOLD não é recomendado nos campos de produção de sementes de milho, devido
à maior sensibilidade deste material (híbrido simples, linhagens). Sua utilização será viável
somente através de testes prévios.
• Nas altas densidades de infestação de algumas monocotiledôneas que germinam em
diferentes fluxos (Capim-marmelada, Capim-carrapicho, Capim-braquiária), os tratamentos
pré-emergentes com DUAL GOLD poderão vir a requerer um complemento com pós-
emergente, dependendo das condições climáticas após aplicação.
• Na cultura do arroz irrigado e do sorgo não aplicar Dual Gold se as sementes não forem
tratadas com o protetor/safener.
• Em Plantas Ornamentais efetuar testes prévios de seletividade antes da aplicação.

DUAL GOLD é fortemente adsorvido pelos coloides de matéria orgânica, portanto, nos
solos com alto teor de matéria orgânica deve-se aplicar doses maiores. Nos solos com altos teores
de matéria orgânica não usar o produto.
TOLERÂNCIA DA CULTURA/SELETIVIDADE:
DUAL GOLD mostra-se bastante seletivo às culturas indicadas, nas respectivas doses e
sistemas de cultivo recomendados.
Deve-se atentar, entretanto, para os aspectos relacionados com a profundidade de plantio
das culturas. Eventualmente falha na seletividade poderá ocorrer como consequência de plantios

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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

rasos (superficiais). Atentar também para as variedades indicadas e o tipo de solo, de forma a
assegurar a seletividade do produto.
Nas culturas de Algodão, Amendoim, Ervilha, Feijão, Feijão-caupi, Feijão-fava, Grão-de-bico e
Lentilha deve-se aplicar DUAL GOLD logo após a semeadura, ou no máximo 1 dia depois, com o
que se obtém maior segurança na sua utilização. Ainda no caso da cultura de algodão, a aplicação
pode ser feita em pré-emergência da cultura ou no esquema sequencial.
A planta de milho é tolerante ao produto até a fase de charuto, e a soja até o estádio de palito de
fósforo (com os cotilédones fechados).
A planta da cana-de-açúcar, todavia, apresenta boa tolerância mesmo após germinada em
qualquer estádio de desenvolvimento.
Para a cultura da Aveia, Cevada, Centeio, Trigo e Triticale recomenda-se a semeadura com boa
cobertura da semente pelo solo, a uma profundidade mínima de 3 cm. Deve-se avaliar a tolerância
de novas variedades das culturas acima antes de aplicar o herbicida Dual Gold.
Para a cultura da Batata recomenda-se a semeadura com boa cobertura da semente pelo solo.
Para as culturas da batata-doce, batata-Yacon, cará, cenoura, gengibre, inhame e mandioquinha-
salsa recomenda-se a semeadura com boa cobertura da semente pelo solo.

Deve-se determinar a tolerância de novas variedades das culturas acima antes de aplicar o
herbicida Dual Gold.

Para as culturas Batata-doce, Batata-Yacon, Cará, Cenoura, Gengibre, Inhame e


Mandioquinha-salsa, antes de realizar a aplicação, recomenda-se aplicar o produto
previamente, em uma pequena área, para confirmação de seletividade sobre as variedades.

Para a modalidade de aplicação em pós-emergência da cultura da soja recomanda-se aplicações


após o 1º trifolio da cultura. Além disso, recomenda-se não utilizar óleo ou adjuvante.

DUAL GOLD não pode ser aplicado sobre plantas germinadas de feijão, girassol, canola e
algodão (exceto no caso da aplicação sequencial), devido à maior sensibilidade destas
espécies, principalmente na fase inicial de emergência.
A cultura do arroz irrigado e do sorgo é tolerante ao Dual Gold somente quando as sementes
são tratadas com o protetor/safener. O produto deve ser aplicado logo após a semeadura,
em pré- emergência, no máximo 1 dia após, em área total e em aplicação única.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM


UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU


TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,


TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE


PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:


O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento
de população de plantas infestantes a ele resistentes.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes, deverão ser aplicados herbicidas com
diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos
alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes
mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de
ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo K3 para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas Agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas
(HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO K3 HERBICIDA

O produto herbicida DUAL GOLD é composto por s-metolacloro, que apresenta mecanismo de ação
de inibição de divisão celular, (ou inibição de VLCFA - ácidos graxos de cadeia muito
longa),pertencente ao Grupo K3, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Herbicidas).

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos, ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um
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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão, botas, avental, equipamento de proteção respiratória, viseira
facial, touca árabe e luvas de nitrila.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:


• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; avental impermeável, equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P2/PFF2; viseira facial; touca árabe e
luvas com proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:


• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória
com filtro mecânico classe P2/PFF2; viseira facial; touca árabe e luvas com proteção para
produtos químicos.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:


• Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, avental, botas, macacão, luvas, equipamento
de proteção respiratória.
• A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

Pode ser nocivo se ingerido


Nocivo se inalado
ATENÇÃO Provoca irritação ocular grave
Pode provocar reações alérgicas na
pele

PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando


a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.

Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de


contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a
roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental


impermeáveis, por exemplo.

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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

INTOXICAÇÕES POR DUAL GOLD


INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico S-metolacloro: Cloroacetanilida


Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de
composição desconhecida ou variável, produtos de reações
complexas ou materiais biológicos).

Classe
Categoria 4: Produto pouco tóxico.
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica
são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética S-metolacloro: Após administração oral da substância a animais de
experimentação, o S-metolacloro foi absorvido rapidamente quase
por completo pelo trato gastrointestinal. Os níveis mais altos foram
detectados no sangue e órgãos altamente perfundidos, como
coração, rins, fígado, pulmões e baço. A metabolização do S-
metolacloro procede por duas vias de biotransformação: as reações
de oxidação mediadas pela família de enzimas do citocromo P450
(clivagem do éter metílico, oxidação do álcool resultante ao ácido
correspondente, oxidação dos grupos aril, metil e/ou etil, e
substituição do átomo de cloro), correspondendo a aproximadamente
80% do processo de biotransformação, e as reações de conjugação
pela via da glutationa, em menor proporção. A excreção do S-
metolacloro foi moderadamente rápida. Após sua administração oral,
cerca de 80% da dose foi excretada pela bile (fezes) em 48 horas,
sendo esta a principal via de excreção em machos, e uma média de
97% da dose foi excretada em sete dias; em fêmeas,
aproximadamente 50% da dose foi excretada pela urina e 50% pelas
fezes A circulação entero-hepática desempenha papel significativo
no seu processo de eliminação.
Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de
toxicocinética sobre este solvente propriamente dito, no entanto,
estudos com os constituintes da gasolina podem ser utilizados para
a compreensão da toxicocinética do nafta. Em roedores, a principal
via de exposição utilizada é a inalatória; por ela, os constituintes de
maior peso molecular são mais eficientemente absorvidos. Após
administração oral, é possível supor que aproximadamente 100% do
nafta de petróleo ingerido seria absorvido devido à alta absorção da
maioria de seus constituintes pelo trato gastrointestinal.
Independentemente da via de absorção, os constituintes são
rapidamente metabolizados e eliminados. Por ser hidrofóbico, o nafta
possui maior afinidade pelo tecido adiposo, no entanto, nenhum dos
componentes apresenta potencial de bioacumulação. Os
constituintes de baixo peso molecular do nafta são excretados,
principalmente, pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina,
com meia-vida na ordem de, aproximadamente, 3-12 horas. A
excreção pela urina é mais expressiva para os constituintes de alto
peso molecular.

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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

Toxicodinâmica S-metolacloro: Herbicida com mecanismo de ação não conhecido


em humanos e pouco conhecido nas plantas. Parece inibir
biossíntese de ácidos graxos de cadeias muito longas (VLCFA) pela
interferência no metabolismo da coenzima A (CoA), podendo levar à
perda da integridade da membrana plasmática e morte da célula.
Também está associado à inibição da síntese de proteínas no
meristema apical e raízes das plantas, acarretando em paralisação
da divisão celular. Modo de ação parcialmente relevante para seres
humanos, uma vez que os meristemas responsáveis pelo
alongamento da planta são específicos dos vegetais; já os VLCFA
são encontrados de forma onipresente em todo o organismo.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): A narcose (tontura,


sonolência e depressão do sistema nervoso central), induzida por
exposição aguda a solventes orgânicos, como o nafta de petróleo,
sugere mecanismo comum de interação entre os seus constituintes
e as células sensíveis do sistema nervoso de humanos. A nível
celular, os efeitos narcóticos são associados à redução na
excitabilidade neuronal causada por mudanças na estrutura e função
da membrana. No entanto, o exato mecanismo de ação associado a
este efeito ainda é amplamente desconhecido.
Sintomas e sinais S-metolacloro: Não há informações sobre intoxicações por S-
clínicos metolacloro em humanos no banco de dados da Syngenta.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de


hidrocarbonetos pode provocar efeitos no sistema nervoso central
(cefaleia, tontura, sonolência, falta de concentração, náuseas e
vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A inalação desses
compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou excitação
transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação
ocular leve a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após
contato com a maioria dos hidrocarbonetos.

As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos


com animais de experimentação tratados com a formulação à base
de S-metolacloro, DUAL GOLD®:

Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral, os ratos foram


tratados com as doses de 2500, 4000 e 5050 mg/kg p.c. (machos e
fêmeas), bem como 1500 e 2000 mg/kg p.c. (fêmeas). Não ocorreu
mortalidade apenas entre as fêmeas tratadas a 1500 mg/kg p.c. Os
sinais clínicos de toxicidade incluíram piloereção, salivação, ptose,
hipoatividade, diarreia, ruídos respiratórios, respiração ofegante,
coloração dos pelos do focinho e dos olhos, secreção nasal, crosta
ao redor dos olhos e nariz e poliúria; tremores corporais, convulsões,
respiração rápida e decúbito lateral foram observados apenas nos
animais moribundos. Os animais sobreviventes ao término do estudo
foram assintomáticos a partir do dia 7, com exceção de uma fêmea
no nível de dose de 1500 mg/kg p.c. que exibiu piloereção, ptose e

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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

respiração ofegante após ser assintomática do dia 4 ao dia 8 e uma


fêmea a 2500 mg/kg p.c. que exibiu ruídos respiratórios anormais até
o dia 14.

Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em


ratos tratados com as concentrações de 3,15; 3,60 e 3,79 mg/L, não
foi observada mortalidade apenas entre os animais expostos a 3,15
mg/L. Os sinais clínicos observados incluíram hipoatividade, crosta
ao redor dos olhos e nariz, diarreia, respiração ofegante, secreção
nasal, ruídos respiratórios anormais, piloereção, ptose e salivação.
Exceto por três animais tratados com a concentração de 3,60 mg/L,
os sinais não foram mais evidentes até o dia 14 para os animais
sobreviventes.

Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda cutânea com


coelhos tratados a 2020 mg/kg p.c., os sinais clínicos incluíram
diarreia e fezes pequenas, reversíveis até o dia 14. Não houve
mortalidade. Em estudo de irritação cutânea em coelhos sob
condições semi-oclusivas, a substância teste induziu eritema muito
leve a bem definido e reações de edema muito leve a leve.
Descamação também foi observada em um local de teste. Todos os
sinais de irritação foram reversíveis até o dia 7. O produto não foi
considerado irritante para a pele de coelhos. O produto foi
considerado sensibilizante cutâneo para cobaias pelo teste de
Maximização.

Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular em coelhos, 3/6


animais apresentaram opacidade de córnea com scores variando
entre 1 e 1,33 e reversão total em até 11 dias. Todos os animais
apresentaram quemose na conjuntiva com scores variando de 0,33
a 1,66 com reversão até o sétimo dia. Pelo menos 4/6 animais
apresentaram vermelhidão na conjuntiva com score ≥ 2 e reversão
em até 11 dias. Nenhum animal apresentou irite. O produto foi
considerado irritante para os olhos de coelhos.

Exposição crônica: O ingrediente ativo não foi considerado


mutagênico, teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À
luz dos conhecimentos atuais, não é considerado desregulador
endócrino e não interfere com a reprodução. Vide item “efeitos
crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo
com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção
Tratamento especial deve ser dada ao suporte respiratório.

Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão


sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e
temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção

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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias


cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para


limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g
em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos
em água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de
água. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após
a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na
maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de
consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se
necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a
vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve
ser encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo
15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação,
dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente
para tratamento específico.

Antídoto: Não há antídoto específico.

Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR


aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação
manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como
luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.

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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de


Contraindicações aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito
espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração
do conteúdo gástrico.

Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para o S-


interações metolacloro e nafta de petróleo em humanos.
químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: [email protected]

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:


Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 2149 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em coelhos: > 2020 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 3,8 mg/L (Intervalo de Confiança 95%: 3,50 - 4,12 mg/L).

Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea em coelhos sob condições semi-


oclusivas, a substância teste induziu eritema muito leve a bem definido e reações de edema muito
leve a leve. Descamação também foi observada em um local de teste. Todos os sinais de irritação
foram reversíveis até o dia 7. O produto não foi considerado irritante para a pele de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular em coelhos, 3/6 animais
apresentaram opacidade de córnea com scores variando entre 1 e 1,33 e reversão total em até
11 dias. Todos os animais apresentaram quemose na conjuntiva com scores variando de 0,33 a
1,66 com reversão até o sétimo dia. Pelo menos 4/6 animais apresentaram vermelhidão na
conjuntiva com score ≥ 2 e reversão em até 11 dias. Nenhum animal apresentou irite. O produto
foi considerado irritante para os olhos de coelhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto foi considerado sensibilizante cutâneo para
cobaias pelo teste de Maximização.

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DUAL GOLD
Bula Completa – 25/09/2023

Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:

S-metolacloro: Os ensaios de carcinogenicidade em ratos e camundongos tratados com


metolacloro (toxicologicamente equivalente ao S-metolacloro) resultaram em diminuição no
ganho de peso corpóreo de machos e fêmeas nas maiores doses (139 e 178 mg/kg p.c. para
ratos machos e fêmeas, respectivamente, e 571 e 733 mg/kg p.c. para camundongos machos
e fêmeas, respectivamente). Em ratos, nessa mesma dose, também se observou alterações
hepáticas em ambos os sexos, e em fêmeas, aumento significativo da incidência de adenomas
hepatocelulares. No entanto, estudos mecanísticos fornecem evidências de que o S-
metolacloro não é hepatocarcinogênico para humanos devido à falta de relevância de seu modo
de ação (NOAEL ratos, 14 mg/kg p.c. e camundongos, 171 mg/kg p.c.). Adicionalmente, não é
mutagênico em ensaios in vivo e in vitro. No estudo de toxicidade de duas gerações, os ratos
foram tratados pela dieta com metolacloro e não foi observada toxicidade parental ou qualquer
efeito adverso na reprodução nas doses testadas, sendo estabelecido NOAEL materno e fetal
de 76 e 24 mg/kg p.c., respectivamente. A toxicidade no desenvolvimento foi investigada por
estudos em ratos e coelhos tratados com metolacloro e S-metolacloro e, para ambos, houve
toxicidade materna nas maiores doses (ratos: metolacloro, ≥ 300 mg/kg/dia e S-metolacloro, ≥
500 mg/kg/dia; coelhos: metolacloro, ≥ 120 mg/kg/dia e S-metolacloro, 500 mg/kg/dia), com
NOAEL materno para ratos de 100 mg/kg/dia (metolacloro) e 50 mg/kg/dia (S-metolacloro); para
coelhos o NOAEL estabelecido foi de 36 mg/kg/dia (metolacloro) e 100 mg/kg/dia (S-
metolacloro). Não houve toxicidade fetal nos estudos com ratos tratados com S-metolacloro e
coelhos tratados com ambos; o tratamento com metolacloro em ratos resultou em redução dos
pesos corpóreos e ossificação tardia apenas na maior dose (ratos: NOAEL fetal metolacloro,
300 mg/kg/dia, S-metolacloro, 1000 mg/kg/dia; coelhos: metolacloro, 360 mg/kg/dia e S-
metolacloro, 500 mg/kg/dia). Ambos não demonstraram efeitos teratogênicos. Também não
foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade


indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo
pode produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u-
globulina e tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de
desequilíbrio hormonal (NOAEL 10.000 mg/m3). Devido a não-relevância dos mecanismos de
ação associados à formação de tumores para humanos, os componentes do nafta petróleo
não são considerados carcinogênicos para o homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in
vitro apontam que seus constituintes também não apresentam potencial mutagênico ou
genotóxico. Em estudos da reprodução de duas gerações em ratos, por via inalatória, e do
desenvolvimento, por via dérmica, parâmetros como fertilidade, desempenho reprodutivo,
frequência de malformações e mortalidade fetal não foram afetados pelo tratamento (NOAEL
toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por via inalatória: > 20000 mg/m 3; NOAEL de
desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, os compostos do nafta
de petróleo não são considerados teratogênicos ou tóxicos para a reprodução em humanos.

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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE


PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.


• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de
deslocamento no solo, podendo atingir, áreas vizinhas ás áreas tratadas, lençóis
freáticos e águas subterrânias.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
• Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal
concernentes às atividades aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO


E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver
embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR
9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
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3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:


• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA. - telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e
botas de PVC, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
• Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante, conforme indicado acima.
• Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicações.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE


E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

- LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

. Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):


Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
− Faça esta operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

. Lavagem sob pressão:


Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
− Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;

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− Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes


procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
− Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

. TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL


- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

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- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo
de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM FLEXÍVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


- O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.

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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)


ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:


A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM


VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA


EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO


FEDERAL OU DO MUNICIPAL:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).

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